22 de dez. de 2016

VADER – The Empire (CD)


2016 
Nacional

Tracklist:

1. Angels of Steel
2. Tempest
3. Prayer to the God of War
4. Iron Reign
5. No Gravity
6. Genocidius
7. The Army-Geddon
8. Feel My Pain
9. Parabellum
10. Send Me Back to Hell
11. Parabellum
12. Prayer to the God of War
13. Pięść I Stal
14. Overkill


Banda:



Peter - Vocais, guitarras
Spider - Guitarras
Hal - Baixo
James Stewart - Bateria


Contatos:



Nota:

Originalidade: 10
Composição: 10
Produção: 9

10/10


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Muitas vezes. Costuma-se dizer nas rodas de brincadeiras infantis: quem não aguenta com a brincadeira, melhor pedir para sair. E é o mesmo sentimento quando algumas bandas sem muito que expressar devem sentir quando encontram titãs com estilo consolidado e que estão muito bem.

Acho que é isso que muitas bandas sentem ao darem de cara com o VADER, quarteto polonês mais que conhecido no cenário extremo. Ainda mais que a banda acaba de ter lançamento nacional de seu mais recente álbum, “The Empire”, que a parceria da Shinigami Records com a Nuclear Blast Brasil nos proporcionou.

Seguindo a mesma linha de seu antecessor, “Tibi et Igni” (já que “Future of the Past II - Hell in the East” é um disco de covers), vemos em “The Empire” o quarteto indo fundo em uma mistura de seu estilo tradicional de fazer Death Metal com boa técnica e agressividade com nuances de Thrash Metal, e algumas melodias surgindo nos solos de guitarras. Se o impacto brutal de alguns anos atrás foi perdido, a banda continua tão agressiva quanto antes, apenas mantendo um nível de qualidade técnica maior, e com música inspiradas e muita, mas muita energia!

Tremei, clones, pois o destruidor está de volta!

Mais uma vez produzido, mixado e masterizado pelos irmãos Wojtek e Sławek Wiesławski, eles acertaram a mão na qualidade sonora do disco. Soando mais seco e direto, o quarteto se faz ouvir perfeitamente, e ganhou assim maior clareza, nos permitindo assimilar melhor o que eles estão fazendo. 

A arte da capa é do mais que conhecido Joe Petagno, que ficou excelente nessa simplicidade de contrastes de tons de azul, preto e cinza, em uma gravura que deixa claro o que o quarteto promove: carnificina sonora!

Sim, pois o VADER poder não estar mais com aquela sonoridade brutal e opressiva que ouvimos em clássicos como “Impressions in Blood”, pois optaram por uma sonoridade mais seca e clara, para deixar suas influências Thrash Metal mais claras. Mas o grupo não abriu a mão de sua agressividade rasgada, de seus arranjos bem cuidados ou do genocídio que são capazes de desencadear com suas canções. Isso não mudou, e não parece que irão mudar.

Musicalmente, “The Empire” é mais uma pérola agressiva na coroa de conquistas do quarteto, cada música tendo sua própria expressividade. Mas podem assinalar como as obrigatórias nas primeiras audições as seguintes: o assalto brutal e técnico da raivosa “Angels of Steel” (como baixo e bateria estão de primeira, trazendo uma diversidade rítmica ótima à música), o inferno sonoro desencadeado pelas guitarras chamado “Tempest” (solos com algumas melodias, e o impacto brutal de outrora aparecem), a pegada Death/Thrash Metal total em “Prayer to the God of War”, o peso absurdamente cavalar da técnica “Iron Reign” (momentos cadenciados empolgantes, muitas mudanças de ritmo e uma energia absurda, além de mais solos bem feitos e com boas doses de melodias), o ataque furioso das guitarras em “No Gravity”, o hino irrepreensível chamado “The Army-Geddon” (essa vai triturar pescoços, pois apesar da banda inteira estar muito bem, o trabalho dos vocais está ótimo), a brutalidade serrada e opressora de “Feel My Pain” e de “Parabellum” (os duelos de solos é insano), e a cadenciada e variada “Send Me Back to Hell”.

Acabou?

Nada disso, pois a versão nacional de “The Empire” tem quatro bônus, vindas do EP “Iron Times”, com “Parabellum” e “Prayer to the God of War” (que já estão no CD), mais as versões destruidoras para “Pięść I Stal” do PANZER X (banda de Metal tradicional de onde veio o guitarrista Spider, e que tinha Peter também nas guitarras, mas esta faixa não se encontra no EP “Still Fist”, único lançamento da banda), e “Overkill”, em uma homenagem ao MOTÖRHEAD (que ganhou uma roupagem mais brutal e agressiva, e que mostra como o finado Lemmy e sua gangue realmente são a raiz do Metal extremo, se alguém ainda tiver dúvidas disso).

Isso é Death Metal bem feito e brutal, e isso, meus caros, é uma especialidade do VADER!




DEE SNIDER - We Are the Ones (CD)


2016
Shinigami Records
Nacional


Tracklist:

1. We Are the Ones
2. Over Again
3. Close to You
4. Rule the World
5. We’re Not Gonna Take It (acoustic)
6. Crazy for Nothing
7. Believe
8. Head Like a Hole (Nine Inch Nails cover) 
9. Superhero
10. So What


Banda:


Dee Snider - Vocais


Contatos:



Nota:

Originalidade: 8
Composição: 7
Produção: 8

8/10

Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia

Talvez as pessoas não entendam os motivos de um músico lançar trabalhos solo. A verdade é que uma banda possui uma expressividade já definida, e falta ao músico em questão um espaço para que possa se expressar musicalmente com aquelas famosas idéias diferentes que a banda na qual ele está inserido. E é um desafio para muitos fãs entender isso.

E para quem não conhece bem, DEE SNIDER, eterno vocalista do TWISTED SISTER, e que já teve trabalhos como DESPERADO e WIDOWMAKER, chega com seu mais novo disco solo, “We Are the Ones”. E nós no Brasil recebemos de presente a versão nacional, pois a Shinigami Records fez questão de lançar e pôr o disco nas lojas.

Mas o que esperar do CD?

Antes de tudo, é preciso limpar a mente de qualquer referência a seus trabalhos com suas bandas anteriores. Não, aqui a musicalidade é bem diferente, mais acessível a um público maior, e o nível de ameaça de bronca dos pais (ativado cada vez em que um disco do TWISTED SISTER tocava na casa) é baixo. Óbvio que Dee está flertando com coisas mais adocicadas que alguns fãs estão acostumados, pois a aura Pop Rock do disco é evidente. Mas óbvio que isso não chega a comprometer o que “We Are the Ones” é: um disco muito bom, que nos apresenta uma forma diferente de se fazer música vinda do maior “Sick Mother Fucker” de todos.

Produzido por Damon Ranger (que tem prêmios como Grammy e Emmy Awards no currículo), mixado por Johnny K e masterizado por Ted Jensen, “We Are the Ones” possui uma sonoridade cristalina, firme e pujante. Óbvio que há suas doses de peso, mas não é o foco do disco. Mas está ótima a produção.

A arte gráfica já busca mostrar o que o disco é: algo diferente do que estamos acostumados a ouvir de DEE SNIDER. Mas conforme ele mesmo já havia advertido em entrevistas, o disco não possui ligação com o passado dele de forma alguma.

Mas mesmo estando distante de tudo que ele já fez, não dá para negar a qualidade do disco, de cada um dos convidados (que são muitos, logo, não é possível nominar todos nesta resenha) dando um toque de qualidade diferenciado. E é ótimo poder ouvir esta música que representa algo diferente vindo de Dee.

Musicalmente, é um disco fácil de gostar, se você não estiver procurando algo mais agressivo e duro, pois não é este o enfoque do disco. Mas se você for mais eclético e com bom gosto, canções as fortes e pegajosas “We Are the Ones” (ótimo refrão, backing vocals bem Pop e riffs de primeira) e “Over Again” (um típico Rock’n’Roll Pop adocicado e apresentando distorções longe de serem agressivas, mas com um refrão grudento demais), a amena “Rule the World”, a óbvia versão acústica para “We’re Not Gonna Take It” (já conhecida pelo vídeo que veiculou pela internet há alguns meses, e ouve-se uma exibição de gala dos vocais, o que já era esperado, fora o piano muito bem postado), e o improvável Rock Industrial de “Head Like a Hole” (um cover do NINE INCH NAILS, que ficou de primeira, com ótimos arranjos eletrônicos).

“We Are the Ones” é um disco ótimo, mas reforço: esse disco não tem nada com o passado de DEE SNIDER, então, ouça com cuidado. Agora, se você quer um disco com boa música, vai fundo e sem medos.



NOTURNALL: Junior Carelli participa de evento de guitarra em Salvador


O tecladista das bandas Noturnall e ANIE participa de um evento em Salvador, na Bahia, dedicado aos guitarristas. Será realizado em Salvador, no dia 7 de janeiro de 2017, o evento “Brasil Guitarras”, que levará ao palco montado no Farol da Barra dez dos melhores guitarristas brasileiros. A apresentação gratuita contará com Armandinho Macedo, Robertinho de Recife (Yahoo), Edgar Scandurra (Ira!), Frank Solari, Davi Moraes, Kiko Loureiro (Megadeth/Angra), Luiz Carlini (Tutti-Frutti), Marcelo Barbosa (Angra), Toninho Horta e Andreas Kisser (Sepultura).

Programado para começar às 18h, os guitarristas se revezarão em apresentações em duos, acompanhados de músicos arregimentados por eles. Fechando o show, todos se reunirão no palco para uma apresentação de “Aquarela do Brasil” e do “Hino Nacional”.

“Será uma honra participar de um evento desta magnitude com tantos guitarristas excelentes. Sou amigo da maioria deles e mal vejo a hora de estar neste evento com eles”, disse o tecladista Junior Carelli.

Confira abaixo a programação do show do “Brasil Guitarras” em Salvador:

18h00 às 18h30 – Davi Moraes e Toninho Horta
18h40 às 19h10 – Marcelo Barbosa e Frank Solari
19h20 às 19h50 – Edgard Scandurra e Luiz Carlini
20h00 às 20h30 – Andreas Kisser e Kiko Loureiro
20h40 – às 21h10 – Armandinho e Robertinho de Recife
21h20 – Todos os guitarristas juntos
22h – Encerramento do evento

Fonte: TRM Press

BEYOND THE BLACK: Hellion Records lança álbum “Lost In Forever” em janeiro no Brasil


A gravadora brasileira Hellion Records tem orgulho em anunciar que irá lançar o novo álbum da banda “Beyond The Black”, a mais nova sensação do Symphonic Metal mundial. O trabalho se chama “Lost In Forever” e tem previsão de lançamento para meados de janeiro no Brasil. O álbum será lançado mundialmente no dia 13 de janeiro com nova capa e mais 4 musicas novas – “The Other Side”, “Dim The Spotlight”, “Our Little Time” e “Rage Before The Storm”.

A banda é formada por Jennifer Haben (vocal), Christian Hermsdörfer (guitarras e vocais), Tobias Lodes (guitarra e backing vocal), Jonas Roßner (teclados), Stefan Kerkenhoff (baixo) e Kai Tschierschky (bateria). Este sexteto imediatamente colocou o público do Metal em euforia na turnê headliner do álbum “Lost In Forever” em novembro passado, assim como na turnê de apoio da banda Scorpions durante o mesmo mês na Alemanha e França.

Outras aventuras na estrada virão para a banda quando o BEYOND THE BLACK juntar forças com Powerwolf & Epica em janeiro e fevereiro de 2017, além de alguns shows como convidados especiais nos EUA na Primavera de 2017.

Em 13 de fevereiro de 2015 a banda lançou seu álbum de estreia, “Songs of Love and Death”, que atingiu as 20 maiores paradas de álbuns alemães, e que foi produzido pelo maestro de metal melódico Sascha Paeth (Avantasia, Edguy, Epica, Kamelot e Rhapsody). Você provavelmente já adivinhou que o álbum foi grandemente recebido em toda a Europa, com Haben estabelecendo-se como uma das principais vozes em hard rock e metal.

BEYOND THE BLACK continuou a conquistar o mundo com turnês. Eles tocaram sua própria turnê de headliner na primavera e no outono de 2015, e apareceram em vários dos maiores festivais de rock e metal da Alemanha. Beyond The Black tocou com o Queensryche na Holanda e Within Temptation na Suíça, e sua ascensão incrível culminou com eles recebendo o “Melhor álbum de estréia 2015″ no Metal Hammer Award.

O suficiente para o ano? Dificilmente. Porque entre todas essas coisas, eles estavam trabalhando em seu segundo álbum completo “Lost in Forever”, que foi lançado em fevereiro de 2016. Logo de cara a banda entrou nas paradas alemãs em quarto lugar e conquistou novamente a Europa.

Fortificado ainda mais com energia fresca, BEYOND THE BLACK foi em sua maior turnê até agora na primavera de 2016, como um convidado especial na The Scorpions 50th Anniversary World Tour. “Foi uma grande honra para nós estar em um palco com tão grande com estes ícones do Rock N Roll “, disse Harben. “Estamos muito gratos por estar comemorando 50 anos de Scorpions com eles”, finalizou a vocalista.

Em 30 e 31 de maio de 2016, eles tocaram com o Korn em algumas das datas europeias da turnê mundial de 2016. A banda BEYOND THE BLACK também se apresentou em grandes festivais como Full Force, Wacken Open Air, Bloodstock Open Air e Summerbreeze Open Air.


Beyond The Black – “Lost In Forever”:

Tracklist:

1. Lost In Forever
2. Beautiful Lies
3. Written In Blood
4. Against The World
5. Beyond The Mirror
6. Halo Of The Dark
7. Dies Irae
8. Forget My Name
9. Burning In Flames
10. Nevermore
11. Shine And Shade
12. Heaven In Hell
13. Love’s A Burden
14. The Other Side (Bônus Track)
15. Dim The Spotlight (Bônus Track)
16. Our Little Time (Bônus Track)
17. Rage Before The Storm (Bônus Track)


Assista o videoclipe de Lost in Forever:


Mais informações:


Fonte: TRM Press

PAIN OF SALVATION: Hellion Records lançará novo álbum “In the Passing Light of Day” em digipack de luxo exclusivo para o Brasil



A lendária banda sueca de metal progressivo PAIN OF SALVATION está se preparando para lançar seu novo e aguardado álbum “In the Passing Light of Day” no dia 13 de janeiro de 2017. O álbum será lançado no Brasil pela Hellion Records em versão digipack exclusiva e com tiragem limitada a 1000 cópias, numa demonstração de respeito da gravadora e da banda para com os fãs brasileiros.

Retornando para o seu elogiado som mais pesado e progressivo, o PAIN OF SALVATION mais uma vez está pronto para abalar o mundo do progressivo com ritmos sincopados, melodias gloriosas e temas intensamente pessoais. Certamente, a questão na mente de milhares de fãs agora é se o PAIN OF SALVATION pode continuar a defender sua reputação como inovadores e pioneiros em algumas das músicas mais originais já compostas em toda a história.

A banda PAIN OF SALVATION tem sido diferente dos outros grupos desde sua origem. “Eu queria um nome que significasse algo, um nome que fosse mais que uma expressão legal. Para mim, PAIN OF SALVATION tem o significado de equilíbrio. “As palavras de Daniel Gildenlöw são verdadeiras para mais do que apenas o nome desta renomada banda de metal progressivo.

PAIN OF SALVATION sempre foi mais do que apenas música; Mais do que apenas o prazer do ritmo e groove. Sua música sempre foi mais sobre experiências humanas cruas, rebitando histórias tumultuosas e sombras do bem e do mal. Essas coisas são encobertas em polirritmos escuros e progressivos e sincopações desafiadoras, teclas brilhantemente escurecidas, músculos percussivos e estruturas de álbuns conceituais. A banda tem um som que é completamente e exclusivamente o seu próprio som; uma receita que é reconhecível desde a primeira nota: uma grande porção de metal enigmático, um lado alternativo, um traço ou dois de rock progressivo e letras que rasgam o coração de seu peito.

Fundada em 1984 pelo único membro original restante, Daniel Gildenlöw (vocal principal, guitarra principal), a banda PAIN OF SALVATION é conhecida como uma das bandas mais importantes no ressurgimento da música progressiva. Com incrível musicalidade, uma grande variedade de influências e uma abordagem poeticamente escura, o PAIN OF SALVATION tem uma reputação de ser imprevisível, fora da caixa, e dispostos a experimentar com estilos, e possivelmente até mesmo os corações dos fãs. Tendo passado por algumas mudanças de line-up ao longo dos anos, nos últimos 4 anos a banda é composta por Ragnar Zolberg (guitarra, vocais), Léo Margarit (bateria, vocais), Daniel Karlsson (teclados, vocais) e Gustaf Hielm (baixo, vocais).


Todo lançamento da banda seguiu a mesma filosofia como seu nome: equilíbrio filosófico e experiência humana. O primeiro álbum de estúdio da banda “Entropia” foi lançado em 1997 e teve grande sucesso, mas o segundo álbum “One Hour by the Concrete Lake” em 1998 foi o disco que realmente atraiu a atenção da comunidade de metal progressivo.

Agora a banda está se preparando para revelar seu próximo álbum “In the Passing Light of Day” para o mundo em janeiro de 2017, e sua criação e atmosfera está inextricavelmente ligada à doença quase fatal que Daniel passou grande parte do primeiro semestre de 2014 em recuperação. Ele comenta: “Eu vim para a recuperação com a primeira neve, e quando eu saí era quase verão. Quando eu saí, eu tinha que aprender a andar escadas. Entendi, no entanto, aprender que preciso para passar mais tempo com minha família. Eu não aprendi que eu deveria gastar menos tempo da minha vida preocupado e estressado. Eu aprendi que a vida é preciosa e cada segundo dela. Não, eu não aprendi essas coisas – simplesmente porque eu já as conhecia de cor. Todos nós fazemos. Nossas prioridades não mudam em face da morte, elas apenas se intensificam. Ficamos lembrados deles. De repente, dolorosamente, honestamente, lembramo-nos de como viver”, conta Daniel.

Como resultado, o novo álbum de estúdio, que foi produzido por Daniel Bergstrand (In Flames, Meshuggah, Devin Townsend) no Dugout Studio e co-produzido por Daniel Gildenlöw e Ragnar Zolberg, é uma jornada completamente mais escura e apaixonada, e certamente uma das coleções mais ferozes de canções que nasceram no PAIN OF SALVATION até hoje. Tomando a cama do hospital como um cubo narrativo, os temas líricos e musicais tocam em todos os sentimentos conflitantes que percorrem a mente de uma pessoa quando apresentado com a perspectiva da morte e do passar da vida.

Daniel continua: “O que começou como uma infecção irritante, em poucas horas, de repente girou para a possibilidade muito real de minha morte real. Isso não quer dizer, entretanto, que todo esse registro apresenta é a escuridão. Este álbum também mostra a beleza da transição, do inevitável. E da esperança de um amanhã, a esperança de mudança, não importa o quão frágil e ingênuo que a esperança pode ser”.

Nos últimos anos desde ‘Road Salt Two’, os fãs esperam por um novo PAIN OF SALVATION, mas sua perseverança, bem como a de Daniel e sua banda, foi recompensada com um dos álbuns mais impressionantes de sua carreira.


PAIN OF SALVATION – “In the Passing Light of Day” (71:51)

Tracklisting:

1. On a Tuesday (10:22)
2. Tongue of God (04:53)
3. Meaningless (04:47)
4. Silent Gold (03:23)
5. Full Throttle Tribe (09:05)
6. Reasons (04:45)
7. Angels of Broken Things (06:24)
8. The Taming of a Beast (06:33)
9. If This Is the End (06:03)
10. The Passing Light of Day (15:31)

Line-Up:

Daniel Gildenlöw – Vocal e guitarras
Ragnar Zolberg – Guitarras e vocal
Daniel D2 Karlsson – Teclados e piano
Gustaf Hielm – Baixo e vocal
Léo Margarit – Bateria e backing vocals

Assista o videoclipe de “Meaningless”: 


Mais informações:



Fonte: TRM Press

Melhores de 2016 (Internacional) / BEST OF 2016 (International)


Marcos “Big Daddy” Garcia (Metal Samsara)

OBS.: Não há ordem de preferência (there's no preferential order)


Álbuns (albums):

DARKEND – The Canticle of Shadows



SABATON – The Last Stand



METALLICA – Hardwired... To Self-Destruct



ROTTING CHRIST – Rituals 



BORKNAGAR – The Winter Thrice



ADE – Carthago Delenda Est



WITH THE DEAD - With the Dead



METAL CHURCH – XI



VEKTOR – Terminal Redux 



SUICIDAL ANGELS – Division of Blood



TYGERS OF PAN TANG – Tygers Of Pan Tang



DEATH ANGEL – The Evil Divide



TREAT – Ghost of Graceland



HANSEN & FRIENDS – XXX: Three Decades in Metal



SODOM – Decision Day



SINSAENUM – Echoes of the Tortured



DENNER/SHERMANN – Masters of Evil



TESTAMENT - Brotherhood of the Snake



SOILWORK – Death Resonance



KISSIN’ DYNAMITE – Generation Goodbye



DVD: 

SABATON – Heroes on Tour



Banda revelação: 

EGREGOR com "Karma"



VULCANO – XIV (CD)


2016
Renegados Records
Nacional

Tracklist:

1. Propaganda and Terror
2. The Tides of Melted Metal
3. Thunder Metal
4. Necrophagy
5. Behind the Curtains
6. Thou Shalt Not Kill
7. Paradise on Holocaust
8. The Face of the Abyss
9. To Kill or Die
10. I’m Back Again


Banda:


Luiz Carlos Louzada - Vocais
Zhema Rodero - Guitarras
Gerson Fajardo - Guitarras
Carlos Diaz - Baixo
Arthur "Von Barbarian" - Bateria


Contatos:



Nota:

Originalidade: 9
Composição: 10
Produção: 8

9/10


Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia


Quando se fala no histórico do Metal nacional, alguns nomes são seminais e jamais deveriam ser esquecidos. Gostar é uma premissa individual de cada um, óbvio, mas não se pode negar o quanto algumas bandas são importantes no processo de lançar as bases do cenário brasileiro do Metal. E nada mais justo que citar o nome do quinteto santista VULCANO, que anda por aí destilando veneno em forma de Thrash/Black Metal desde 1980, quando ainda se chamava ASTAROTH, e que lançou discos seminais como “Live!” e “Bloody Vengeance”. E vê-los com a mesma velha garra de sempre, lançando agora seu mais recente disco, “XIV”, é algo realmente excelente.

Mas o que os fãs podem esperar do disco em sim?

O quinteto de Santos continua usando de uma diversidade extrema para criar suas músicas, e embora o estilo seja essencialmente o bom e velho Thrash/Black Metal, há nuances de Death Metal aqui e ali, fora algumas melodias pontuais que deixam clara a influência do Metal tradicional. Ou seja, o grupo não inovou sua forma de fazer/tocar música, mas nem é preciso. Não no caso deles.

A produção de “XIV” ficou muito boa, com o veterano Zhema e Ivan Pellicciotti . De um lado sente-se a boa e velha essência da Velha Escola aqui e ali, mas sem deixar de soar claro e pesado. O grupo buscou algo seco e claro, mas sem deixar de soar pesado e agressivo como sempre. E a capa é simples: a Vingadora de Satã, tão conhecida de todos os fãs da banda, está de volta, com seu machado nas mãos. E isso deixa claro: você não vai encontrar nada moderno aqui.

Mas mesmo sendo uma banda da Velha Guarda, o VULCANO nunca soa datado, ou como uma banda que vive de seu passado. De forma alguma, já que a espontaneidade das canções evidencia que o grupo realmente está vivendo uma ótima fase, com a formação coesa. E cada elemento de sua música lapidada por quase 40 anos de muita labuta está perfeitamente apresentável e audível.

E se preparem, porque a banda veio com muita sede de sangue, mostrando o quanto ainda são capazes de criar músicas excelentes, como ouvido na trituradora “Propaganda and Terror” (rápida, com uma presença forte e bem ganchuda das guitarras), a mais trampada e mais cadenciada “The Tides of Melted Metal” (baixo e bateria estão perfeitos, criando uma massa sonora pesada e com boa diversidade para a música evoluir muito bem, sem falar nos solos de guitarra), as retas e puramente anos 80 “Thunder Metal” e “Necrophagy”, a ganchuda e raçuda “Behind the Curtains” (outra que apresenta riffs caóticos de primeira, mas os vocais estão soberbos), a mais cadenciada e azeda “Thou Shalt Not Kill” (que riffs cortantes e solos muito bons em meio à uma técnica de primeira de baixo e bateria), a bateria perfeita de “To Kill or Die” (essa música lembra a estética mais simples e beirando o Death Metal visto em “Bloody Vengeance” em alguns momentos), e o hino com odor de enxofre apresentado em “I’m Back Again”.

Os portais do inferno se abriram mais uma vez, a Vingadora de Satã está de volta, e o VULCANO mostra em “XIV” que quem vive de passado é museu. Eles vivem do presente, e indo para o futuro sem arrependimentos.

MASSACRATION: quinteto ganha prêmio de marketing por campanha do McDonald's


A banda MASSACRATION acaba de ganhar o prêmio de melhor campanha de lançamento de produto ou serviço em parceria com a agência DM9DDB pelo lançamento do Grand Pedido do McDonald's Brasil.

O grupo tocou e cantou no clipe de “O Grand Pedido”, que é o título do famoso jingle do Big Mac. Ele fez parte da campanha anunciando o retorno do sanduíche Grand Big Mac, que usa elementos de rock metal como principal conceito, e por isso recebeu vários prêmios de marketing o que motivou os fãs a pedir a volta do grupo.


Após anunciar retorno de suas atividades e causar reboliço em todas as mídias sociais, o MASSACRATION agradece o apoio dos fãs pela divulgação e propagação da campanha e diz que este fato foi um dos motivos para o retorno da banda, pois eles não esperavam tantos pedidos dos fãs e se surpreenderam com a quantidade de pessoas que ainda gostam do grupo. 

Assista a campanha:



A banda MASSACRATION ficou conhecida depois que surgiu no programa “Hermes e Renato”, sucesso na MTV. O grupo, que ficou em atividade até meados de 2012, retorna agora para uma série de shows com a alcunha da Top Link Music. Além de voltar à ativa para reviver todo aquele clima de festa e brincadeira em cima do palco, o MASSACRATION decidiu homenagear o amigo e companheiro Fausto, que infelizmente não está mais entre nós, mas segue em nossos corações.

Confira o vídeo da campanha acima e curta alguns clássicos do MASSACRATION em vídeo.

"Evil Papagali": 


"The Mummy": 


"Metal is the Law":


Você que é fã do MASSACRATION e sempre aguardou pela volta da banda, a sua hora chegou. Fique ligado que o grupo retorna com várias surpresas para alegria dos fãs.

Mais informações: