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Foto Gandhi Guimarães |
Com a exposição de “Prayers In Doomsday” (2012) pela Europa, a DARKSIDE foi procurada por uma banda austríaca de mesmo nome que reivindicou a propriedade da marca, isso ocasionou uma ligeira alteração na nomenclatura da banda brasileira que passou a se chamar Dark Syde, como em “The Apocalypse Bell Part II: Legacy Of Shadows” (2015). “Estávamos próximo do lançamento do ‘Legacy’ quando caiu essa bomba em meu e-mail –, logicamente não queríamos iniciar uma batalha judicial internacional naquele momento, então resolvemos fazer essa alteração na escrita do nosso nome”, explica Tales Groo (guitarrista).
Durante a turnê de promoção, alguns membros foram saindo, como o vocalista Marcelo Falcão que se dedicou aos estudos de direito e o guitarrista Anderson Meneses que se enveredou num novo projeto musical chamado 4Banned. Isso fez Tales cumprir algumas datas com músicos convidados, mas a partir de novembro de 2016 a formação que gravou o último álbum se reuniu e, com o nome tradicional resgatado, retiraram do forno o primeiro álbum ao vivo, “Live At The Siará Hall”. “Foi gravado em sistema multipista no Siará Hall em outubro de 2015, quando fizemos a abertura para o show do Blind Guardian”, disse Tales.
A banda participou também do “Tributo Ao Harppia – Flight Without Back” lançado pelo selo português Metal Soldiers, tocando a música “Sete”. “Foi um convite do Aldair Junior (Repulsão Explícita) representando o selo Metal Soldier Records. Rapidamente fizemos os arranjos, a pré-produção, alguns ensaios e a gravamos. O resultado ficou bastante interessante”, revela.
Para fechar a fase produtiva, o grupo encontra-se em estúdio para entregar em 2017 um novo álbum que se chamará “Gates Of Time... And Fragments Of Madness”. Este CD oficializará canções das demos “Fragments Of Time” (1991) e “Gates To Madness” (1993). “Tive essa ideia há alguns anos em meio a jams com ex-membros. Comecei a relembrar, rearranjar e registrar músicas que não eram tocadas há décadas como “Suicide”, “Inferno”, “The Guardian” e as outras. A intenção inicial era chamar toda a formação possível da época para gravar, mas isso se mostrou impossível. Mas ainda assim contaremos com algumas participações especiais”, finaliza.
Em 2016 a DARKSIDE comemora 25 anos de carreira e todos esses projetos foram iniciados com intuito de comemorar essa marca. O quinteto que ainda conta com Kaio Castelo no baixo e Bosco Lacerda na bateria confirma a sua estabilidade e abre a agenda para mais eventos em 2017, quando iniciará a nova turnê.
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