6 de jun. de 2012

Drace XII - trabalhos de produção do Debut álbum começam oficialmente


A banda paulista de J-Rock Drace XII começou oficialmente no último dia 09 de maio (quarta-feira), o processo de gravação do seu debut álbum ao lado do produtor Edu Falaschi (Age of Artemis, Still Alive, Almah).
A Drace XII, juntamente com seu produtor, encontram-se em pleno processo de produção do citado trabalho nos estúdios Norcal e TF Produções, ambos em São Paulo. O material, que ainda não possui título definido, tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2012 no Brasil.
Para mais informações sobre as atividades da banda Drace XII e demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.

Santuarium - Concorrendo a uma vaga no Mada Festival 2012


A banda carioca Santuarium, que se encontra em pleno processo de gravação do seu debut álbum Inception, participou no último dia 15 de maio da seletiva do festival anual MADA.
O festival Mada nasceu em 1998 com objetivo de lançar novos artistas e bandas sempre trazendo atrações de porte nacional como âncoras para dar visibilidade e atrair grande público.
Já passaram pelo festival artistas como Natiruts, Marcelo D2, Planet Hemp, Pitty, Ana Cañas, O Rappa, Lobão, Pato Fu, Seu Jorge, Skank, Paralamas do Sucesso, Detonautas, Cachorro Grande, Nando Reis, Biquini Cavadão, Barão Vermelho, Sepultura, entre muitos outros.
As Seletivas Mada 2012, promovidas pelo Laboratório Pop. O voto do público no local vale quatro votos, e a votação se completa com a avaliação dos jurados, representantes de gravadoras, produtores, músicos e artistas.
A edição 2012 do Mada Festival acontecerá no segundo semestre do corrente ano, no Rio de Janeiro.
Para mais informações sobre as atividades da banda Santuarium e demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.

Mork - Grupo relança seu site com design voltado para novo álbum


A banda brasiliense Mork relançou recentemente o novo layout do seu site oficial, com o tema voltado para o seu Debut álbum, intitulado Exemption
O material foi produzido pelo designer da MS Metal Press, João Duarte, que já desenvolveu trabalhos similares para bandas como Angra, Korzus, Circle II Circle, Hangar, Torture Squad, dentre outras.
Para mais informações sobre as atividades da banda Mork e demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.


Aclla - Bruno Ladislau registrando novo álbum de Andre Matos


O baixista a banda Aclla, Bruno Ladislau, se encontra em São Paulo registrando o novo álbum solo do vocalista Andre Matos, sucessor de Mentalize.
O material está sendo registrado no Norcal Studios, sob a condução de Andre Matos, Brendan Duffey e Adriano Daga. A previsão de lançamento do terceiro disco do citado cantor é para o segundo semestre de 2012. 
Para mais informações sobre as atividades da banda Aclla, do baixista Bruno Ladislau e demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.

Sinnsy - Guitarrista do grupo envolvido em projeto Thrash Metal


O guitarrista da banda Sinnsyk, Marcos Cupertino, confirmou recentemente sua adição na line up do grupo de Thrash Metal Hextor.
Marcos Cupertino já se encontra integrado ao grupo, na função de baixista, realizando diversos shows no estado da Bahia. “Essa é uma forma que encontrei para por em prática outras influências que tenho e que, por questões estéticas, não posso usar na Sinnsyk”, declara Marcos. “O som da Hextor é aquele ‘trashão’ clássico e me divirto bastante tocando com eles”, finaliza.
Confira através do link ao lado, um vídeo contendo a participação de Marcos Cupertino executando a música Strike Force: Hextor


Para mais informações sobre as atividades da banda Sinnsyk e dos demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.


Hope - Disponibilizado tracklist oficial do debut álbum do grupo


A banda paulista Hope disponibilizou o tracklist oficial do seu debut álbum de inéditas, intitulado First Impressions.
O material contou com a produção de Marcell Cardoso e Chico Dehira, no Fábrica de Som Studios em São Paulo. O trabalho gráfico foi conduzido por Antônio Cesar, experiente designer que já realizou trabalhos para as bandas: Angra, Aquaria, Amanda Somerville, entre outras.

Tracklist:

01. Still There's A Hope 
02. California
03. Church of Everybody
04. My Hope
05. Oliver
06. Who's Guilty Anyway??
07. Just 4 Me And U
08. Wishing' Upon A Star
09. Need
10. Still On The Runnin’ 
11. Three Dots (...)
12. July 2K7

First Impressions será lançado no Brasil no mês de maio através da Alternative Music Records.
Para mais informações sobre as atividades da banda HOPE e dos demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.

Acht - Projeto de Marco Tornnelly lança página no Facebook


O projeto ACHT, capitaneado pelo guitarrista paulista Marco Tornnelly, lançou recentemente sua página oficial no Facebook. Nela, os fãs poderão ter maior contato com o grupo, além de se informarem em primeira mão sobre todos os temas relacionados à carreira do citado músico.

Em paralelo, a banda ACHT já se encontra em estúdio registrando o seu primeiro single da carreira, intitulado Engel.

Para mais informações sobre as atividades da banda ACHT e demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.


Vociferatus - Confirmado no Metal Pro Festival 2012


A banda carioca Vociferatus, que se encontra atualmente em processo de divulgação do seu EP Blessed By The Hands Of Flames, foi confirmada como uma das atrações da edição 2012 do Metal Pro Festival.
O evento acontecerá na cidade do Rio de Janeiro no dia 08 de junho (sexta-feira), em pleno Planet Music Rock Bar, e contará com as participações das bandas: Ágona, Priest of Death, Left Hand e Severe Disgrace.


Blessed by the Hands of Flames


Serviço:

Vociferatus – Metal Pro Festival

Data: 08 de junho (sexta-feira)
Local: Planet Music Rock Bar
Endereço:Av. Ernani Cardoso, 66, Cascadura
Horário: 21h00
Cidade: Rio de Janeiro/RJ
Ingressos: R$10,00 
Informações: metal.pro.rj@gmail.com

Para mais informações sobre as atividades da banda VOCIFERATUS e demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.


Fonte: http://www.msmetalpress.com  

Psychotic Eyes – Metal Cabeça para todos os gostos (entrevista)




Por Marcos Garcia


A banda Psychotic Eyes já está na estrada desde 1999, e somente agora, depois de seu segundo CD, I Only Smile Behind the Mask, o trio tem ganho mais exposição na mídia e mais reconhecimento dos fãs da cena Death Metal, justamente porque o trio aposta em composições com estruturas harmônicas não convencionais, bem como letras bem feitas que levam o fã a reflexão.




Aproveitando o bom momento, fomos bater um papo com Dimitri Brandi, vocalista/guitarrista da banda, e saber um pouco mais do passado, presente e futuro da banda.

Metal Samsara – Primeiramente, gostaríamos que pudesse contar aos fãs um pouco da história da banda, já que uma boa parcela dos fãs ainda não conhece a batalha de vocês.

Dimitri Brandi - É verdade, somos “total underground”, ninguém nos conhece (risos)! Isso mostra a dificuldade de divulgação do Metal no Brasil, pois estamos na cena há mais de dez anos! Formamos a banda em 1999. Vi um anúncio no site da Rock Brigade, uma banda com influências de Death, Kreator e Slayer procurava guitarrista e vocalista. Eu tocava guitarra e estava iniciando nos vocais e adorava as três bandas. Respondendo ao anúncio conheci o Alexandre (Tamarossi, baterista) e estamos juntos até hoje. Vários outros músicos já passaram pela banda, outros guitarristas e baixistas. Hoje estamos com a melhor formação da história do Psychotic Eyes, em formato power-trio, com o Douglas Gatuso tocando baixo. Não me canso de elogiar e de me impressionar com a performance dele ao vivo, tocando as linhas do disco novo. Nesse tempo lançamos duas demos e dois álbuns. O primeiro, auto intitulado, saiu em CD independente em 2007. O segundo é o I Only Smile Behind the Mask, por enquanto só disponível para download, lançado em 2011.

Metal Samsara – Falando do passado, você pode ver que houve alguma evolução na musicalidade da banda desde o início, passando pelo primeiro CD (Psychotic Eyes) até chegar no I Only Smile Behind the Mask? Poderíamos assumir que as mudanças de formação chegaram a ser um motivo dessa evolução? E quais seriam as diferenças mais marcantes entre os dois trabalhos?

Dimitri - As mudanças de formação foram importantes, mas não foram determinantes dessa mudança de sonoridade. O principal é que eu e o Alexandre crescemos muito como músicos nestes anos todos. Nunca paramos de estudar música nem deixamos de buscar novas sonoridades e influências. Não somos como a maioria dos músicos, que uma certa hora para de buscar novos sons e fica ouvindo sempre as mesmas coisas que o influenciaram. Nós gostamos de descobrir bandas novas, adoro acompanhar os lançamentos e aproveitar novas sonoridades. Com isso acabamos acrescentando muitos elementos diferentes ao som do Psychotic Eyes. A diferença principal entre os dois álbuns é a sonoridade voltada para uma guitarra só, e o acréscimo de, digamos, alguns elementos musicais bem esquisitos para uma banda de Death Metal.

Metal Samsara – A sonoridade da banda foge do convencional do estilo, sendo mais variada e contendo toques de Jazz e mesmo de MPB aqui e ali. Isso é intencional ou vem do background musical de vocês? Ainda há muito preconceito em relação ao uso de estilos musicais de fora dentro dos subestilos de Metal, logo, isso não seria um motivo para muitos fãs torcerem o nariz ao seu trabalho?

Dimitri - Essa mistura de estilos é intencional sim, mas não haveria como fugir disso, pois essas sonoridades estão nas nossas influências. Todos do Psychotic Eyes somos muito fãs de Rock Progressivo, principalmente do Rush e do Yes, que são uma referência constante no nosso trabalho de composição, junto com o Death, Iron Maiden, Rage, Van Halen, Slayer, Kreator, Exodus e outras bandas de Thrash Metal. No último álbum deixamos as influências de Progressivo e Hard Rock aparecerem mais, e fizemos questão de acrescentar elementos de música brasileira. Há preconceito, mas o fã de Metal em geral tem cabeça aberta, pois sabe como é sentir preconceito, já que a sociedade torce o nariz para o Metal. Acho que a resistência maior vem quando uma banda deforma o próprio som só para parecer brasileiro. Isso soa muito falso, e não foi isso que fizemos. Não usamos berimbau nem lata de água. O que fizemos foi estudar elementos da música brasileira, como acordes com dissonâncias e ritmos brasileiros e acrescentar isso no nosso som, sempre num contexto de Metal extremo. O Alexandre pode tocar um fraseado de ritmo brasileiro na caixa enquanto faz um blasting beat ou uma levada rápida com bumbo duplo. Continua sendo Metal extremo mas soa diferente.

Metal SamsaraI Only Smile Behind the Mask teve a mixagem e masterização feitas por Jean François Dagenais (nota: guitarrista do Kataklysm). Como foi trabalhar com ele? O resultado foi satisfatório em termos de produção? Ele chegou a interferir em algo no tocante às músicas?

Dimitri - Foi uma experiência fantástica! Desde a primeira vez que ouvi uma produção dele, do álbum Epic do Kataklysm, eu imaginava como soaria o Psychotic Eyes com aquela sonoridade, pesada e extrema, mas sempre límpida, em que você ouve todos os instrumentos. Quando começamos a preparar o material do I Only Smile Behind the Mask, entrei em contato com ele, que pediu para eu enviar nosso primeiro CD. Ele gostou e se interessou em trabalhar conosco. O curioso é que foi feito tudo à distância. Ele me mandou instruções de como fazer a gravação. Gravamos a bateria no estúdio HBC, em Guarulhos/SP. Gravei as guitarras e vocais na minha casa em Campinas/SP, e o baixo foi registrado pelo Rodrigo Nunes no Drowned Estúdios, do Marcos Amorim da banda Drowned, lá em Belo Horizonte/MG. Depois disso enviei os arquivos pro Dagenais fazer a mixagem e masterização no estúdio dele em Montreal, no Canadá. Foi um disco gravado em três cidades do Brasil e mixado no Canadá, mais internacional impossível (risos)! Ele não interferiu nas músicas nem nos arranjos, mas muitos detalhes da mixagem mudaram nossa forma de pensar as músicas. A sonoridade que ele conseguiu ficou fantástica e nos orgulha muito, eu adoro ouvir o disco e fico até emocionado com o som da minha guitarra depois da timbragem que o Dagenais conseguiu.






Metal Samsara – Fora uma musicalidade não convencional, o CD brinda o ouvinte com conceitos bem diferentes dos chavões vistos no Death Metal, inclusive pelo próprio título. Fale um pouco sobre elas e sobre como elas foram surgindo.

Dimitri - Quando comecei a ouvir Metal, eu não dava a menor bola para as letras. Acho que é normal, em relação aos fãs de Heavy Metal em geral, encarar o vocal como mais um instrumento. Tem também a dificuldade, ou barreira, que é o idioma inglês. A maioria do público não é fluente em língua estrangeira, então ouvir bandas cantando em outros idiomas sempre é uma dificuldade. Sabe quando sua mãe diz "a música é legal, mas eu não entendo nada do que ele fala?". No nosso país, então, a música é muito conectada à letra, pois a MPB sempre foi bem alimentada por bons poetas, como Vinicius de Moraes, Noel Rosa e Chico Buarque. Somos um povo que valoriza as palavras na música. Só muito mais tarde, quando meu estudo de inglês evoluiu, é que fui prestar atenção nas letras das minhas músicas favoritas. E foi uma grata surpresa, encontrar verdadeiras obras de arte da poesia transformadas em letra de Heavy Metal. No Metal existem alguns gênios na arte de escrever letras, como Geoff Tate (Queensryche), David Mustaine (Megadeth), Blaze Bailey e Warrell Dane (Nevermore). Outros letristas que estão entre as minhas influências são Neal Peart (Rush), Jon Anderson (Yes) e o Paul McCartney. Quando sentei para escrever as letras desse disco, eu queria que elas tocassem e sensibilizassem quem as lesse. No primeiro álbum colocamos as letras traduzidas, mas ninguém comentou muito. Elogiavam a iniciativa mas não houve quem comentasse o conteúdo das letras. Acho que é porque não fugimos do padrão, falamos de guerra, filmes, invasões alienígenas, tragédias, crimes, coisas típicas do Death Metal. Então eu sabia que seriam poucos os fãs do Psychotic Eyes que iriam atrás das letras, mas eu queria fazer esse trabalho por mim mesmo. Acho que foi por causa disso que me abri tanto no disco, escrevendo sobre amor, separação, sobre a morte do meu pai, sobre os sentimentos de culpa, etc.

Metal Samsara – O disco foi disponibilizado para download, e nem mesmo chegou a ter cópias físicas, certo? Fora a economia, isso seria uma estratégia não só para alcançar um público maior, bem como para atingir fãs de fora do Brasil? 

Dimitri - O nosso primeiro álbum foi prensado e lançado de maneira independente. Mas não conseguimos atingir um grande público, pois a distribuição é muito difícil. As lojas não compram o seu disco, então temos que vender o CD pelo correio, o que encarece e dificulta, pois o fã não vê o CD na loja. Além disso, a venda de CDs de bandas brasileiras, hoje, é quase inexistente. Infelizmente o fã de Metal no Brasil não compra discos de bandas brasileiras. Por isso, optamos por lançar o disco como download, gratuito ou pago. Além da facilidade de divulgação, pois assim conseguimos divulgar nossa música no mundo inteiro com facilidade, fica a opção para o fã pagar ou não pela música. O lado financeiro nem é tão importante assim, pois somos uma banda independente, nunca tivemos lucro com o Psychotic Eyes, até porque é impossível viver de Metal no Brasil hoje. Estamos muito felizes com a opção, pois I Only Smile Behind the Mask tem sido muito baixado, o que mostra que está atingindo mais gente do que se fosse um CD físico. Isso é o mais importante, eu quero que nossa música se espalhe e seja ouvida pelo maior número de pessoas possível.






Metal Samsara – As críticas na mídia especializada em Metal foram bastante diversas, com alguns críticos baixando o porrete, e outros exaltando a banda. Como vocês encaram isso? 

Dimitri - Natural, não dá para agradar a todos. Mas mesmo os críticos que não gostaram do disco deram notas altas, o que achei curioso, e destacaram elementos positivos. Levo numa boa as críticas negativas, até porque sempre temos muito a aprender com elas. E, convenhamos, Death Metal extremo com elementos de Rock Progressivo, Hard Rock, Jazz e música brasileira não é um som fácil de ouvir. Não tínhamos ilusão de que iriámos agradar a todos. Mas a maioria das críticas tem sido extremamente positivas, e isso nos deixa muito felizes e gratificados. O público também tem reagido muito bem, chegam vários elogios pelas redes sociais. Estamos muito orgulhosos do álbum e da repercussão que ele tem gerado. Para você ter uma ideia, nunca imaginei sequer ser indicado entre os melhores guitarristas do Brasil na votação da Roadie Crew! Fiquei de cara quando vi meu nome lá (risos), ao lado de nomes tradicionais do instrumento, professores de guitarra sempre lembrados pela técnica. Esse tipo de surpresa não tem preço! Só lamento que o Alexandre não tenha aparecido na votação, também. Ele é o melhor baterista que eu conheço!






Metal Samsara – Falando um pouco do futuro, já há planos para o sucessor do CD? Algo pronto em termos de composição ou letras?

Dimitri - Já estamos pensando nisso. Não temos nenhuma música pronta nem letras escritas. Mas as ideias estão surgindo e, adianto, queremos fazer um disco melhor que I Only Smile Behind the Mask. Falam do drama que é uma banda lançar o segundo disco, pois ela tem a vida toda para preparar o primeiro. Mas eu acho responsabilidade mesmo é o terceiro disco, pois é nesse trabalho que a banda tem que mostrar se é realmente diferente e tem personalidade. Penso no Master of Puppets ou no The Number of the Beast, e isso me dá ideia da responsabilidade que é lançar o terceiro álbum. Quanto às letras, pretendo manter a linha que usamos no I Only Smile Behind the Mask, tratando de temas humanos mais profundos, tentando fugir dos clichês habituais do Metal, como guerras, histórias de terror e matanças. Talvez façamos algo inspirado no filme Man from Earth, que foi uma obra indicada pelo Douglas, mas que virou minha cabeça. O filme traz uma discussão muito interessante sobre os limites da vida humana, está bem relacionado com o que abordamos na The Humachine, faixa inspirada no livro do David Gerrold O diabólico Cérebro Eletrônico, e que contou com a participação do Edgar Franco, professor universitário e artista multimídia. 

Metal Samsara – E shows? A banda anda tendo um bom número de convites para tocar? Poderia nos dizer quais são os próximos?

Dimitri - A cena de shows underground no Brasil está muito ruim. Temos feito poucos shows e há pouca coisa agendada. Felizmente, todos os eventos em que tocamos foram fantásticos, muito bem organizados, fomos muito bem recebidos pelo público e não temos do que reclamar da organização. Mas eles são uma exceção cada vez mais rara, há pouquíssimos eventos underground acontecendo. Não sei o que houve, mas o espaço para bandas que fazem as próprias músicas está desaparecendo. Não sei se é falta de público, que talvez não queira ouvir o Metal que produzimos aqui, sei lá. Mas apostaria mais na falta de visão dos produtores, que só abrem espaço para bandas covers ou preferem organizar eventos internacionais. Essas pessoas não percebem que a cena Metal da Europa e dos EUA começou com a valorização das bandas locais, e com isso foi crescendo e formando um público próprio. O Wacken não começou do tamanho que é hoje, no começo era quase uma festa de amigos com bandas da região. Depois cresceu e virou fonte de lucros. Esse negócio de só abrirem espaço para banda covers pode ser bom pro bar fazer bilheteria, mas o que as pessoas vão ouvir daqui a vinte anos? Vão ser as mesmas músicas de Classic Rock que ouvem hoje? Eu nunca parei de procurar novos sons, de querer descobrir bandas novas, gosto muito disso e adoro o metal por causa disso. Não acredito que o fã de Metal vá se contentar em ouvir as mesmas coisas da década de 1980. 

Metal Samsara – Agradecemos pela atenção, e deixamos o espaço para suas considerações finais e mensagem aos fãs.

Dimitri - Grande Marcos, eu só tenho a te agradecer o espaço e parabenizá-lo pelo excelente trabalho que você faz em prol do Metal! Seu blog é excelente e o sucesso que ele vem atingindo só confirma a minha ideia: com profissionalismo e paixão pelo que fazemos não tem como não dar certo ou não ser reconhecido. E quando digo profissionalismo quero exaltar a competência e a vontade de fazer tudo com dedicação. Pois sabemos que quem entra nessa “pela grana” fica frustrado muito rápido, pois o Metal no Brasil só sobrevive pela paixão, porque acreditamos nele. Espero que os leitores do blog se interessem pelo Psychotic Eyes, baixem nosso álbum (www.psychoticeyes.com) e, de alguma forma, se emocionem com a nossa música.






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Fotos: Eliton Tomasi (Som do Darma)

Slippery - Destaque na mídia e entrevista no Whiplash


Crédito Foto: Divulgação

O Slippery é uma das raríssimas bandas brasileiras que investem no Hard Rock característico da década de 80. Sem medo de ser tachado como datado ou saudosista, o grupo resgata a mesma sonoridade que projetou ao mundo nomes como Def Leppard, Mötley Crüe, Dokken, Bon Jovi e Ratt

First Blow, o disco de estréia da banda que acabou de ser lançado, foi produzido por Átila Ardanuy (Dr. Sin, Anjos Da Noite) e reúne 10 faixas que cobrem toda a carreira de nove anos do quinteto, além de um cover para Night Of The Demon, da banda britânica Demon.
Formado por Fabiano Drudi (vocal), Dragão (guitarra), Kiko Shred (guitarra), Érico Moraes (baixo) e Rod Rodriguez (bateria), o Slippery ficou conhecido a partir do  lançamento do EP Follow Your Dreams em 2007 e pelos shows de abertura para Jimi Jamison (Survivor), Jeff Scott Soto e L.A. Guns.  
O lançamento de First Blow vem agora para consolidar a carreira da banda e projetá-la para todos os cantos do país e do mundo.  
Toda a imprensa nacional tem sido só elogios para o disco. Em resenha para a revista Roadie Crew, o respeitado jornalista Antonio Carlos Monteiro escreveu que o disco reúne "músicas com refrãos grandiosos e vocalizações intensas". Já Henrique Inglez de Souza da revista Guitar Player destacou a dupla de guitarristas da banda ao dizer que o álbum é "surpreendente" e "repleto de riffs diretos e solos brutais". Outra avaliação de destaque foi feita na coluna Combate Rock do Jornal da Tarde escrita por Marcelo Moreira. O jornalista chega a dizer que o álbum traz "guitarras poderosas, músicas bem feitas e um astral para cima". 
O Slippery também já foi destaque através de várias resenhas publicadas por usuários do site Whiplash.net. Agora a banda foi entrevistada por Ben Ami Scopinho. Sob o título "Slippery - Hard Rock com alma, coração e energia" a entrevista está entre as matérias mais lidas do site e pode ser conferida através do link Entrevista no Whiplash (por Ben Ami Scopinho).
Entre outras novidades, no próximo dia 23 de Junho o Slippery será a principal atração do "Live To Rock Festival" que acontece em Sorocaba, interior de São Paulo.



Mais Informações:

Informações para Imprensa:
Eliton Tomasi - SOM DO DARMA
(15) 3211-1621        

Fonte: Som do Darma

Korpiklaani - Turnê pela América do Sul iniciada


Os fãs mineiros, paulistas, paranaenses e rio-grandenses já estão contando as horas para receber novamente de braços abertos os finlandeses do Korpiklaani. O grupo já deu início à sua nova turnê pela América do Sul. A apresentação de estréia aconteceu em Santiago do Chile. Os shows no país acontecem em Belo Horizonte (08/06 - Music Hall), São Paulo (09/06 - Clash Club), Curitiba (10/06 - Music Hall) e Porto Alegre (12/06 - Beco 203). Os ingressos para todas as apresentações continuam à venda. Confira mais informações sobre pontos de venda e ingressos em http://theultimatepress.blogspot.com.
Recentemente, o grupo enviou mensagem convidando o público a prestigiarem suas exibições. Confira o vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=xLq8R_1Hsdo.
Neste momento, o Korpiklaani é formado por Jonne (vocal/guitarra), Cane (guitarra), Jarkko (baixo), Matson (bateria), Juho (acordeom) e Hittavainen (violino) e está em plena turnê de promoção do álbum Ukon Wacka. Confira entrevista em http://bit.ly/KPcaWa.
A banda de abertura em São Paulo e Curitiba, será a Enthring, nova sensação no cenário metal escandinavo. Petteri Eväsoja (guitarra/vocal), Tommi Suutarinen (guitarra/vocal), Henri Kotipelto (baixo) e Toni Paananen (bateria) estão promovendo o álbum The Grim Tales of the Elder. Recentemente, o quarteto concedeu entrevista exclusiva à Rock Brigade. Confira em http://bit.ly/JXij4o. Além disso, eles também enviaram recado aos brasileiros em http://www.youtube.com/watch?v=bdIgWBrdFQI&hd=1.

O Enthring é audição indispensável para os fãs de Dimmu Borgir, Ensiferum, Children Of Bodom e Equilibrium.


A turnê consiste nas seguintes datas:
06/06 - Korpiklaani - Espacio 334 - Santiago, Chile
07/06 - Korpiklaani - Salon Reducci - Buenos Aires, Argentina
07/06 - Enthring + Claustrofobia - Tribal Club - Santos, Brasil
08/06 - Korpiklaani - Music Hall - Belo Horizonte, Brasil
08/06 - Enthring - Bar Barka Madarock, Hortolândia, Brasil
09/06 - Korpiklaani + Enthring - Clash Club - São Paulo, Brasil
10/06 - Korpiklaani + Enthring + Hugin Munin - Music Hall - Curitiba, Brasil
12/06 - Korpiklaani - Beco 203 - Porto Alegre, Brasil
12/06 - Enthring - Blackmore Rock Bar, São Paulo, Brasil
13/06 - Korpiklaani - Buzz Live - Montevidéu, Uruguai

Links relacionados:
http://www.korpiklaani.com
http://www.facebook.com/korpiklaani
http://twitter.com/_korpiklaani
http://www.myspace.com/korpiklaani
http://www.youtube.com/user/korpiklaani
http://www.enthring.com/
https://www.facebook.com/Enthring
http://www.myspace.com/enthring
http://www.youtube.com/enthringband

Serviço São Paulo
CP Management & Metal Music apresentam Korpiklaani
Data: 09/06/2012
Local: Clash Club - www.clashclub.com.br
Endereço: Rua Barra Funda, 969 - Barra Funda - São Paulo
Tel: (11) 3661.1500
Abertura da Casa: 18h30min
Bandas de Abertura: Enthring
Showtime Korpiklaani: 21h (pontualmente)
Ingresso:
1° lote pista R$ 80,00 (meia entrada e promocional)
1° lote camarote: R$ 100,00
Ponto de Venda:
Bilheterias da Clash Club
Galeria do Rock: Consulado do Rock (11) 3221.7933, Die Hard 3331.3978, Paranoid 3221.5297, Mutilation Records 3222.8253, Profecias 3333.2364 - Av. São João, 439
Santo André: Metal CDs - Rua Dona Elisa Flaquer, 184 - Centro - (11) 4994.7565
Venda online: Ticket Brasil - http://www.ticketbrasil.com.br
Imprensa: (13) 9161.6267 - press@theultimatemusic.com
Patrocínio: Rock Brigade e Consulado do Rock

Cartaz São Paulo: http://bit.ly/LXfluX
Cartaz Belo Horizonte: http://bit.ly/Lgt7JQ
Cartaz Curitiba: http://bit.ly/L361Eb
Cartaz Porto Alegre: http://bit.ly/Mc0V9G

Serviço Enthring em SP
Data: 12/06, terça-feira
Horário: 21h
Local: Blackmore Rock Bar
Endereço: Alameda dos Maracatins, 1317, Moema - São Paulo/SP
Fone:             (11) 5041-9340      
Entrada: Pista R$ 20 (Homem/Mulher) / Camarote R$ 40 com o Kit – R$ 80
Cartões de Débito: Rede Shop / Visa Electron / Maestro
Cartões de Crédito: Mastercard / Visa
Reserva de mesas por e-mail: blackmore@blackmore.com.br
Estacionamento: Vallet Service na porta (R$ 15)

Próximas divulgações e suporte The Ultimate Music - Press:
07/06 - Enthring + Claustrofobia - Tribal Club - Santos/SP
08/06 - Enthring - Bar Barka Madarock - Hortolândia/SP
08/06 - Hugin Munin – Jack Music Pub - Bauru/SP
09/06 - Korpiklaani + Enthring – Clash Club - SP/SP
10/06 - Korpiklaani + Hugin Munin + Enthring – Music Hall - Curitiba/PR
12/06 - Enthring - Blackmore Rock Bar - SP/SP
15/06 - Krisiun – Music Hall – Curitiba/PR
16/06 - Confronto – Pós-Graduação – Vila Velha/ES
07/07 - NOFX + Bullet Bane – A Seringueira – SP/SP
13/07 - Shadowside – TBA
14/07 - Shadowside – Araraquara Rock Festival - Araraquara/SP
15/07 - Shadowside – Stonehenge Rock Bar - Belo Horizonte/MG
20/07 - Shadowside – Jack Music Pub - Bauru/SP
21/07 - Shadowside – TBA
21/07 - Confronto + Matanza – República Music Hall, Taubaté/SP
29/07 - At the Gates – Hangar 110 - SP/SP
01/09 - Sepultura – Suzaninho - Suzano/SP


The Ultimate Music - PR, Management & Consultancy
13 9161.6267

Blodhemn - Holmengraa (CD)


Indie Recordings - Importado
Nota 9,5
Por Marcos Garcia  

Pelo que podemos analisar hoje, um dia, a Noruega será citada nos livros de História especializados em Metal como o país que causou uma gigantesca mudança nos paradigmas do Metal extremo mundial, pois apesar da poeira ter assentado um pouco por lá, a velha chama do Black Metal ainda está bem acesa, como no início da década de 90, quando uma verdadeira invasão de bandas com uma sonoridade nova surgiu naquele país, bem como as muitas polêmicas também vieram juntas no pacote.
Ignorando os aspectos polêmicos, ainda surgem boas bandas de Black Metal por lá, e o Blodhemn é o mais novo míssil vindo de lá, chegando com seu primeiro CD, Holmengraa, após um Demo CD e um EP.
Conservando a essência do estilo encontrado na primeira metade da década de 90 por lá, ou seja, a velocidade em excesso nem sempre é a guia deste trabalho soturno feito por Invisus (que fez tudo no estúdio junto com a participação de Aaneland, que fez todos os vocais limpos e toca guitarras em Black Horizons, mas existe uma formação para shows), mas sim aquela atmosfera densa, soturna e climática que bandas lendárias do estilo como Mayhem e Dissection cultivaram em seus tempos áureos, ajudada por uma gravação muito crua, embora não seja tão mal feita como alguns fãs mais puritanos gostariam que fosse, mesmo tendo a ajuda de Bjørnar E. Nilsen e Arve Isdal na gravação e de Herbrand Larsen na masterização.
No que tangencia as músicas, do início ao fim, o trabalho é muito satisfatório, especialmente nas faixas Rettersted, com andamento moderado e vocais no estilo ‘estou-cantando-no-fundo-de-uma-caverna-gelada’, a climática Djevelen i Menneskeform, mais rápida e destroçadora de tímpanos; o arrasa-quarteirão Thingvellir; a ‘muda-toda-hora’ Telehiv, e o ótimo cover Black Horizons, do finado Dissection, fiel à versão original em tudo, e torna este CD quase que item obrigatório dos fãs do estilo, se bem que bom gosto não precisa de rótulos.

Rettersted


Tracklist:

01. Galgebakken
02. Rettersted
03. Djevelen i Menneskeform
04. Thingvellir
05. Nekromani
06. Maanelyst
07. Telehiv
08. Black Horizons



Formação:

Invisus: todos os instrumentos e vocais
Aaneland: todos os vocais limpos e guitarras em Black Horizons


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The Fallen Divine - The Binding Cycle (CD)



Indie Recordings - Importado
Nota 8,5
Por Marcos Garcia

De vez em quando, surgem surpresas no continente Europeu, dignas de louvor, algumas outras nem tanto, mas o saldo em geral é bastante positivo, já que experimentação é a chave para as portas de um futuro não estagnado, onde a vida espera, já que a continuidade é a porta aberta para a extinção.
E mais uma boa banda se junta ao grupo das mais promissoras é, sem sombra de dúvidas, o quinteto norueguês de Oslo (NOR) The Fallen Divine, que chega até nós com seu disco de estréia, The Binding Cycle, via Indie Recordings, que é uma amostra de peso, brutalidade e melodias, mas em uma música pictoricamente complexa e bem arranjada. Musicalmente, é algo que poderíamos classificar como Techno Death Metal melódico (mais um rótulo chato!), mas não se enganem, caros leitores, pois está bem distante do que se vê na escola de Gotemburgo, pois os noruegueses aqui sabem pegar bem bruto e soturno quando é necessário, já que os teclados não são constantes, e os vocais de Magnus Kvist (que também cuida dos teclados) são bem variados do seu urrado bem particular aos momentos mais guturais, as guitarras de Magnus Haugo e Markus Charras sabem tanto ser melodiosas quanto ríspidas quando necessário, sejam nos riffs ou nos solos, e a cozinha do baixista Christoffer Wig e do baterista Alex Stebbing é muito pesada e coesa.
Cada elemento da música da banda é ressaltado pela produção limpa e pesada da dupla formada por Andy LaRocque e Dan Swanö na produção, mixagem e masterização.
Se perguntarem por destaques, ouçam logo o disco todo, mas podem começar pela variada e forte Fire Lights the Night, a climática Northern Lights, onde o vocalista dá uma mostra de seu talento, e The Binding Cycle, onde há mudanças de climas extremos, e outros amenos com vocais rasgados sussurrados, o que torna o trabalho da banda diferenciado.

Shades of Opression



Tracklist:

01. Dissension
02. Shades of Oppression
03. Fire Lights the Night (Self Ignition)
04. Patterns Through Eternity
05. Northern Lights
06. Replenished     
07. The Tormented One
08. The Binding Cycle




Formação:

Magnus Kvist – Vocais, teclados
Markus Charras – Guitarras
Magnus Haugo – Guitarras
Christoffer Wig – Baixo
Alex Stebbing – Bateria


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Mortad - The Myth of Purity (CD)



Metal Hammer – Importado
Nota 10
Por Marcos Garcia

Vozes femininas guturais dentro dos estilos extremados do Heavy Metal estão se tornado mais e mais comuns, e infelizmente, muitas vezes, as moças não conseguem fugir da sombra de mitos como Sabina Classen e Angela Gossow, que criaram modelos novos, mas existem aquelas poucas que conseguem mostrar algo diferente e fazer um bom trabalho.
O quarteto Mortad, vindos da Velha Inglaterra e capitaneados por Somi Arian, vocalista de origem iraniana, é um desses e acaba de soltar o seu primeiro Full Lenght, The Myth of Purity, via Metal Hammer.
O disco em si é um autêntico torpedo, com peso opressivo o tempo inteiro, associados a uma brutalidade absurda, muita técnica e alguma melodia em seus solos de guitarra, sem priorizar a velocidade (embora a usem vez por outra), além de letras para lá de azedas, atirando firme contra o Estabilishment.
Apoiados por uma gravação limpa e inetnsa (já que a produção foi feita pelo experiente Russ Russel, que já trabalhou com nomes como Napalm Death, Dimmu Borgir, entre outros), não poderia deixar de ser um CD ótimo, com riffs e solos de guitarra bem compostos e postados, baixo sempre ali dando peso (e deixando de fazer apenas o feijão com arroz em alguns momentos), bateria bastante técnica, sempre pesada e bem variada, fazendo com que o trabalho da banda não fique enfadonho, e vocalizações insanas e competentes o tempo todo, sem serem apenas urros e gritos sem sentido. A capa não é muito complexa ou trabalhada, mas bem chamativa e expõe bem o conteúdo lírico da banda.
Musicalmente, o Death Metal técnico do quarteto se mantém em um nível alto durante todo o disco, mas há destaques nas faixas All That’s Born Must Be Destroyed, que começa com uma esporreira daquelas, mas logo vira uma música bem trabalhada e contagiante, mesmos elementos encontrados em Waste of my Rage; na cadenciada, técnica e densa Mirage; a agressiva e variada Myth of Purity, com ótimas vocalizações da parte de Somi, que mostra-se mais uma grata revelação do estilo, bem como os ótimos riffs e solo de guitarra (este então mostra forte apelo melodioso), e a bateria mostra bastante técnica; e na avassaladora The Voice, outra pancada instigante, densa, climática e agressiva, com excelente trabalho de guitarras e vocalizações, com trechos cantados em persa e que tem vídeo oficial bem famoso na net, e a música é uma homenagem da banda à Neda Agah Soltan, uma jovem morta em 2009 em protestos pró-democracia e Direitos Humanos básicos no Irã (Uma curiosidade: o nome Neda significa ‘voz’), ou seja, versa contra os abusos de teocracias no nosso mundo.
Uma das grandes revelações do ano, sem dúvida!
Espero que algum selo nacional os lance por aqui, pois a música do quarteto é viciante!

The Voice


Tracklist:

01. All That's Born Must Be Destroyed
02. Waste of My Rage
03. The Heights
04. Mirage
05. Feels Like Suffocation
06. The Myth of Purity
07. I'm Not Interested in Being Interesting
08. By Default
09. The Voice
10. That Which is Humane



 Formação:

Somi Arian – Vocais
Jonathan Hughes – Guitarras
Joseph Perumal – Baixo
Szymek Lawik – Bateria


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Screams of Hate – Corrupted (EP)


Independente – Nacional
Nota 8
Por Marcos Garcia

Fazer Metal no Brasil, usando um termo que corre a internet nos dias de hoje, é para os fortes, já que as dificuldades são sempre enormes, e as compensações, na maioria das vezes, são ínfimas, pois a cena brasileira ainda carece de profissionalismo no tocante às bandas, já que as mesmas raramente recebem retorno financeiro por seus esforços (a famosa questão de tocar de graça, ou em troca de cervejas), e isso quando os fãs daqui não lhes dão as costas, já que continuam com uma mentalidade extremamente colonizada, acreditando que somente o que vem de fora é bom, por mais que o produto seja a reprodução infinita de clichês batidos, onde um exemplo é a New Wave Of Thrash Metal, onde a maioria das bandas carece de musicalidade e personas próprias.
O quinteto Screams of Hate, de Guarulhos, SP, resolveu enfrentar as dificuldades, e chega com seu EP, Corrupted, com 5 faixas de uma mistura de estilos mais extremados de Metal (especificamente Death Metal com Thrash) com toques de Groove bem feita, alternando entre a cadencia e a velocidade em doses iguais, e apesar de não ser algo original, tem personalidade.
Tendo a produção de Henrique Baboom e da própria banda, sendo gravado e mixado nos WSTF Estúdios, em SP, e masterizado Toque Final Estúdio, o que sai dos falantes é uma música forte e vigorosa, com vocais berrados no melhor estilo, guitarras ríspidas e intensas em riffs insanos, baixo e bateria bem pesados e seguros, sabendo dar corpo e peso ao som, e tudo isso com uma qualidade de gravação muito boa, para que aqueles que ouvirem o trabalho do quinteto consigam entendê-lo sem dificuldades, bem como poderão sentir a intensidade de sua música. A arte, feita por Sid Gambarini, é extremamente simples, sem muitos enfeites, mas funcional em relação à proposta da banda.
As cinco faixas do EP (Corrupted, Fight, Narkotic, Revanche, e Your Soul Will Pay) são igualmente muito boas, com cada uma delas apresentando seus próprios atrativos e méritos, com andamentos alternados, bons riffs de guitarra em cada uma delas, momentos intensos e que levam ao pogo com muita facilidade, e nem de longe a música deles é pobre ou simplista, muito pelo contrário: a banda pode ser aquilo que muitos andam buscando por aí.
Uma banda bastante honesta, um trabalho digno de menção, ainda mais porque está disponível para download gratuito na página da banda.

Corrupted



Tracklist:

01. Corrupted
02. Fight
03. Narkotic
04. Revanche
05. Your Soul Will Pay




Formação:

Clayton Bartalo – Vocais
Alexandre Leme – Guitarras
Thiago Fuzaro – Guitarras
Vicente Moreno – Baixo e vocal
Marcelo Tosseli – Bateria


Contatos:

www.screamsofhate.com
www.myspace.com/sohsp 
www.soundcloud.com/screamsofhate
www.youtube.com/screamsofhateband
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EMAIL: screamsofhateband@gmail.com
SHOWS: (11) 3982-6023 / 9475-4795 / Clayton - Vivian