A LOSNA está apresentando seu novo modelo de camiseta, desta vez focada na arte de seu novo álbum, ‘Another Ophidian Extravaganza’.
A camiseta, assim como todo o merchandise da banda já está à venda diretamente com o grupo por e-mail ou pelo Facebook.
A banda segue divulgando o recém-lançado ‘Another Ophidian Extravaganza’ foi lançado em parceria com a empresa UGK Disccos.
O trabalho foi gravado em Porto Alegre, no Estúdio 1000, junto com o renomado produtor Fabio Lentino (Nephasth e The Ordher). A arte da capa novamente ficou por conta de Tiago Medeiros, também responsável pela capa do álbum anterior, ‘Distilling Spirits’.
Uma música retirada do álbum foi disponibilizada, confira:
Astafix: confira mais vídeos das gravações de ‘Internal Saboteur’
Com quase tudo pronto para o lançamento do aguardado segundo álbum de sua carreira, o ASTAFIX disponibiliza mais dois vídeos mostrando o processo de gravação de ‘Internal Saboteur’.
Estas são, respectivamente, as partes três e quatro da série de vídeos, assista:
Batizado de ‘Internal Saboteur’, o novo álbum do ASTAFIX é o sucessor do aclamado ‘End Ever’ e será lançado novamente pela Voice Music.
Contando com treze músicas, o material foi gravado no estúdio Norcal com produção de Brendan Duffey. Já a capa ficou nas mãos do artista Marcelo Vasco, responsável por capas de bandas como Slayer, Machine Head, Soulfly, Distraught, entre outras.
Também foi anunciado que ‘Internal Saboteur’ contará com algumas composições do guitarrista Paulo Schroeber, falecido no ano passado.
O LASCIA não está poupando esforços para tirar o melhor de seu novo single, ainda sem o título revelado, e vai até a Suécia para finalizar o trabalho.
Conforme noticiado, a gravação foi feita no Brasil no estúdio Sunshine, na cidade de Santos. A produção deste lado do Oceano ficou a cargo dos integrantes Diego Franco e Débora Nunes.
Já no Velho Continente o renomado produtor sueco Jakob Herrmann (Europe, Machine Head, Evergrey) em seu Top Floor Studio vai coproduzir, mixar e masterizar o trabalho.
Sucessor do amplamente bem recebido EP ‘Nightmare’, de 2014, o trabalho será um single e está previsto para ser lançado em agosto deste ano.
Ainda jovem, a banda LASCIA vem chamando a atenção por sua música que tem como característica a excelente mistura de Heavy e Modern Metal em um híbrido de riffs pesados e letras sombrias que abordam temas voltados para o terror e horror.
“Habemus Batera!”. Foi com esta citação que o jovem grupo osasquense anunciou em sua fanpage oficial que o NOWRONG está novamente completo e que pode comemorar e enfim preparar o novo – e aguardado – trabalho.
Para gerenciar as baquetas do grupo foi recrutado o talentoso músico Victor Oliveira, ex-baterista da banda Rider, foi também cofundador e baterista até 2004 do grupo Darkness In Flames, que atuou muito em Osasco e região no final dos anos 90 e começo de 2000. Victor já vem ensaiando com o NOWRONG.
Novamente completo, o grupo segue nos preparativos do sucessor de ‘Prognostic Of A Great Disaster’, debut lançado pela Shinigami Records e que rendeu ao grupo notas máximas e citações de um dos melhores álbuns do ano.
Do álbum foi retirado um clipe para a música ‘End Of Question’, assista:
Oriunda de Brasília/DF, a banda de Symphonic Metal PERPETUAL LEGACY teve início em 2014, quando Matheus (B) e Michelle (V) tocavam juntos em uma banda de metal extremo e compartilhavam a ideia de realizar um projeto voltando ao Metal Sinfônico.
A partir daí, a banda trabalhou arduamente em cima de composições e estudos, para dar vida ao primeiro full álbum intitulado "A New Symphony for Him", com 11 faixas bem construídas, cada qual trazendo suas peculiaridades sonoras.
Apesar de influências de bandas do gênero como Epica, Nigthwish, After Forever, a PERPETUAL LEGACY procura construir uma identidade própria, sendo o mais original possível dentro do estilo mesclando peso e melodia em cada canção além de elementos vindos do Heavy/Power metal com bastante orquestração e elementos Folk.
Agora em parceria com a Lex Metalis Assessoria e Agenciamento, o grupo espera alcançar novos territórios e angariar mais admiradores.
O power trio brasileiro embarca em Outubro pra sua primeira turnê internacional. Estão confirmados shows na Inglaterra, Suíça, Alemanha e Holanda
"Um dos melhores álbuns de Hard/Heavy dos últimos anos." (Roadie Crew); "O Pop Javali veio para marcar seu nome na história do rock brasileiro." (Dossiê do Rock);
"A qualidade da banda está praticamente em tudo." (Arte Metal); "Recomendadíssimo!" (HeavynRoll). Declarações como essa estão reverberando para além das fronteiras brasileiras. Se não bastasse a ótima recepção que o power trio paulista POP JAVALI vem recebendo no Brasil, seja da crítica como do público, o grupo agora também está caindo no gosto do mercado europeu.
Prova dessa boa aceitação em terras estrangeiras é a turnê que o POP JAVALI realiza em Outubro por quatro países da Europa. Marcelo Frizzo (baixo/vocal), Jaéder Menossi (guitarra) e Loks Rasmussen (bateria) embarcarão para o velho mundo para realizar uma viagem de 15 dias e nove shows. Entre as datas já confirmadas, estão: 09/10 no Downi em Worblaufen na Suíça, 10/10 no Cart And Horses em Londres na Inglaterra, 14/10 no Marias Ballroom em Hamburgo na Alemanha, 17/10 no Festival Razorblade em Datteln na Alemanha e 18/10 no Rockcafé Crossroads em Drachten na Holanda.
Essa primeira turnê européia do POP JAVALI acentua não só o bom momento vivido pelo grupo, mas conclui uma etapa de mais de 20 anos de trabalho.
"É com grande orgulho que anunciamos essa turnê européia", comemora o guitarrista Jaéder Menossi. "Para nós significa uma conquista muito importante, representa o alcance de uma meta que esboçamos desde o início de nossa trajetória. Mal posso acreditar que iremos tocar no Cart & Horses na Inglaterra, mesmo pub onde o Iron Maiden foi formado em 1976, e no Festival Razorblade na Alemanha, onde já passaram grandes nomes do metal mundial, inclusive nossos conterrâneos brasileiros do Uganga e Hellish War. Certamente será uma experiência formidável que acrescentará muito à nossa carreira".
Mesmo que o grupo já esteja com as malas quase prontas para viajar, o POP JAVALI tem um show marcado para o próximo dia 08 de Agosto no Sebastian Bar, em Campinas, ocasião em que prometem oferecer ao público uma noite muito mais do que especial.
"Para o dia 08 estaremos apresentando o mesmo setlist que iremos tocar na Europa", revela o baterista Loks Rasmussen. "Vai ser muito legal contar com os amigos e fãs de nosso estilo. Provavelmente um dos poucos shows que realizaremos na região esse ano."
No Brasil, o POP JAVALI ficou conhecido por ter sido a banda de abertura dos shows do Deep Purple, Uriah Heep e, mais recentemente, do Ugly Kid Joe. Seu novo álbum, "The Game Of Fate" foi produzido pelos irmãos Andria e Ivan Busic do Dr. Sin. O disco rendeu ao POP JAVALI três indicações entre os Melhores de 2014 na votação realizada entre os leitores da revista Roadie Crew: Melhor Álbum, Melhor Baixista e Melhor Baterista.
Dez artistas da música brasileira, entre grandes nomes e novos talentos, participam do show
Rio de Janeiro, 14 de julho de 2015 - A edição que comemora os 30 anos do Rock in Rio traz mais uma surpresa para o público: no dia 18 de setembro — o que abre a 16ª edição do evento — o encerramento do Palco Sunset fará uma homenagem à Cássia Eller. O show, preparado especialmente para o festival, terá a participação de Nando Reis, Arnaldo Antunes, Zélia Duncan, Mart’nália, Emanuelle Araújo, Xis, Julia Vargas, Filipe Catto, Tacy, Fabão e Márcio Mello. Para este momento, Zé Ricardo, diretor artístico do Palco Sunset, contou com a ajuda de Chicão, filho da cantora, que se envolveu na escolha dos músicos e na montagem do roteiro do show, ao lado de Fernando Nunes, baixista da banda original de Cássia. Com este anúncio, a data está completa, com todo o line up do Palco Sunset anunciado.
"Cássia foi uma artista muito importante para a música brasileira. Se apresentou no Rock in Rio, em 2001, e fez um show que até hoje está na memória das pessoas. Tenho certeza que o público vai curtir esta apresentação inédita, com grandes nomes da música nacional e novos talentos, todos músicos que, de alguma forma, tem uma ligação com a artista homenageada", afirma Zé Ricardo.
Segundo ele, Nando Reis e Arnaldo Antunes eram os compositores que Cássia mais gravava. Zélia, Mart’nália e Emanuelle eram amigas pessoais da Cássia e parceiras musicais. Já o rapper Xis gravou ‘De esquina’, no DVD da cantora; Fabão e Márcio Mello tocavam com ela; Tacy é a cantora que interpreta a artista no musical ‘Cássia Eller’ e Julia Vargas é uma grande parceira musical de Chicão, filho da artista.
No repertório do show do Palco Sunset, canções como Segundo Sol, Malandragem e Partido Alto vão embalar a plateia. "Vamos relembrar a diversidade da Cássia, uma artista plural que circulava divinamente, através do seu repertório, em praticamente todos os ritmos: samba, hip hop, rock, balada", explica Zé Ricardo.
Será um show pensado nos mínimos detalhes de forma a relembrar a cantora em toda a sua essência — equipe, amigos, parceiros e família. Além dos músicos convidados, a banda que se apresentará será a da formação original, que tocava com a artista. O show terá ainda os mesmos técnicos de som, mesmos holdings e mesmos produtores de Cássia Eller. "Estamos buscando para esta edição, que celebra os 30 anos do Rock in Rio, momentos especiais e que relembrem a história do festival. Cássia, sem dúvida, é um nome que marcou e que está na memória das pessoas. Queremos que todos aproveitem este momento e celebre junto conosco", afirma Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio.
No dia 18, primeiro dia do Rock in Rio, se apresentam ainda no Sunset Lenine + Projeto Carbono; Ira! + Rappin Hood e Tony Tornado; e Dônica + Arthur Verocai. No Palco Mundo, as atrações são Queen + Adam Lambert; OneRepublic; The Script; e show de abertura, homenageando os 30 anos do festival.
Sobre o Rock in Rio
Com 30 anos de história, o Rock in Rio é o maior evento de música e entretenimento do mundo por uma série de razões. Das quinze edições anteriores, cinco ocorreram no Brasil (1985, 1991, 2001, 2011 e 2013), seis em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010, 2012 e 2014), três na Espanha (2008, 2010 e 2012) e uma nos Estados Unidos (2015). Em setembro, a sexta edição no Brasil acontecerá na Cidade do Rock.
Combinando todas as edições já realizadas, mais de 7,7 milhões de pessoas já participaram do evento. Outro número que não para de crescer é o das redes sociais, nas quais o Rock in Rio está quebrando recordes com mais de 11 milhões de seguidores. Em termos de atrações, somando-se as edições brasileiras, portuguesas, espanholas e americana, mais de 1.359 atrações musicais se apresentaram nos palcos do Rock in Rio, com um total de 1.200 horas de música, com transmissão para mais de 1 bilhão de telespectadores em todo o mundo, pela TV e Internet.
Ao longo dos anos, mais de US$ 530 milhões foram investidos na marca. Além disso, mais de US$ 23,2 milhões foram investidos em projetos sociais e ambientais. Mais do que os índices de audiência e de investimentos significativos, o Rock in Rio tem ajudado na economia dos lugares visitados: mais de 148 mil postos de trabalho foram gerados ao longo dos últimos 29 anos. Na Espanha, o festival é top of mind, superando a concorrência da Fórmula 1. Na edição de 2013, 46% da plateia do Rock in Rio era de fora do estado do Rio de Janeiro. O impacto econômico da edição de 2013 na cidade, publicado pela Riotur, foi de R$ 1 bilhão, e as taxas de ocupação de hotéis eram de cerca de 90% no período.
Taake, Patria e Mork são as principais atrações do evento – fotos: divulgação
O Agosto Negro Festival é, com certeza, uma das principais atrações deste segundo semestre para os fãs de black metal no Brasil. Reunindo invejável lineup, o evento está prestes a invadir São Paulo (08/08 – Clash Club) e Rio de Janeiro (09/08 – Teatro Odisseia).
A Cronos Entertainment confirmou, em ambas as cidades, a imperdíveis apresentações do polêmico grupo norueguês Taake e das bandas Patria e Mork, dois dos nomes mais fortes e conceituados do black metal brasileiro no exterior.
Os ingressos para o Agosto Negro Festival, nas duas capitais, continuam à venda principalmente pelo site da Ticket Brasil e pontos autorizados. Mais informações no serviço abaixo.
O Taake, grupo famoso por suas performances controversas, retorna dois anos depois de rápida passagem pelo Brasil. Hoest (vocal), V’gandr (baixo), Aindiachai (guitarra), Gjermund (guitarra) e Brodd (bateria) trazem ao país a turnê promocional do novo álbum “Stridens Hus” (2014).
Já a Patria vem conquistando a atenção do público, logo após bela participação no renomado Inferno Festival, um dos maiores eventos da música extrema mundial. Neste momento, Triumphsword (vocal), Mantus (guitarra), Igniis Inferniis (guitarra), WS Vulkan (baixo) e Abyssius (bateria) estão divulgando o disco “Individualism”.
Com o prestigio de ser considerada uma das últimas revelações do cenário do metal nacional, a banda Mork está na estrada promovendo o elogiado novo álbum “Awake”. Com apenas nove anos de carreira, o grupo liderado por Samhen (guitarra/vocal) e Foizer (guitarra) acaba de unir forças com Maciel (baixo) e Moscardini (bateria – Coral de Espíritos), segue em constante evolução e conquistando cada vez mais espaço. A qualidade do black metal sinfônico executado pelo grupo lhes rendeu a alcunha de “o Dimmu Borgir brasileiro”.
Recentemente, o Mork lançou videoclipe para o single “Infirmita Carnis”. Confira o video em http://youtu.be/3kw7wl8YdjE.
Suecos já começaram nova turnê pela América Latina, que novamente consta com único show no Brasil – foto: divulgação
O OPETH, um dos nomes mais exaltados do atual cenário do heavy/rock/prog mundial, se apresenta, neste domingo (19/07), no Carioca Club, em São Paulo. Este será o único do grupo no Brasil.
Sabendo que este show é um dos mais aguardados do ano, a Agência Sob Controle informa que o merchandising oficial desta nova passagem da banda pela América Latina está à venda antecipadamente pela internet.
Os fãs interessados em garantir uma lembrança desta noite que promete ser histórica, devem acessar o site da Live Shows (http://www.liveshows.com.br/merch/opeth). A camiseta custa R$ 60,00 e deverá retirada no stand de merchandising montado dentro do Carioca Club, mediante apresentação do comprovante da compra. Caso haja disponibilidade, no dia do show, a camiseta custará R$ 50,00.
Além disso, há pouquíssimos ingressos à venda para a performance de Mikael Åkerfeldt (voz/guitarra), Fredrik Åkesson (guitarra), Martin Mendez (baixo), Martin Axenrot (bateria) e Joakim Svalberg (teclado) na capital paulista. Os músicos já avisaram que pretendem executar repertório exclusivo. Mais informações no serviço abaixo.
Neste momento, o OPETH está na estrada celebrando seus 25 inigualáveis anos de carreira, além de promover o excelente álbum “Pale Communion”. A “Pale Communion Latin American tour 2015” é a seguinte:
10/07 – El Escena – Monterrey, México
11/07 – Circo Volador – Cidade do México, México
12/07 – Circo Volador – Cidade do México, México
14/07 – Peppers Club – San José, Costa Rica
17/07 – Teatro Capoulican – Santiago, Chile
18/07 – Groove – Buenos Aires, Argentina
19/07 – Carioca Club – São Paulo, Brasil
Enquanto “Heritage” foi um orgulhoso disco longe da padronização digitalizada do metal moderno, “Pale Communion” é uma representação completamente mais nítida e clara de desenvolvimento contínuo do OPETH. Esmagadoramente melódico e ainda sem remorsos de sua diversidade e imprevisibilidade musical, as oito canções deste trabalho são tão potentes e hipnotizantes que impressionam até quem não está familiarizado ao som da banda.
A última passagem do OPETH pelo Brasil, aconteceu em 1 de abril de 2012, no mesmo Carioca Club. O show foi considerado um dos melhores daquele ano. A performance do grupo levou os fãs à loucura ao executarem diversos clássicos da carreira. A estreia do suecos no Brasil aconteceu em 5 de abril de 2009, no Santana Hall, também em São Paulo.
A banda brasileira ALMAH liderada pelo ex-vocalista do Angra, Edu Falaschi, acabou de confirmar um show muito especial em São Paulo que será uma das últimas apresentações da Unfold World Tour.
O show está marcado para o próximo dia 29 de agosto (sábado) às 18h no Manifesto Rock Bar (Rua Iguatemi, 36) e será a primeira apresentação do novo baterista Pedro Tinello na cidade de São Paulo.
Além disso, o show terá um repertório com algumas novidades, como as jamais executadas ao vivo, "In My Sleep" e "Treasures of the Gods", ambas do último álbum, "Unfold" (2013)!
E em clima de celebração dos 25 anos de carreira de Edu Falaschi, a banda também fará alguns clássicos do Angra como "Nova Era" e a inusitada "Angels and Demons", dos álbuns "Rebirth" e "Temple of Shadows".
Segundo o fundador e vocalista do Almah, Edu Falaschi: “É sempre muito bom poder voltar com a banda toda pra SÃO PAULO! A galera é insana! Energia pura! Essa grande metrópole respira rock! A Unfold World Tour passou por várias cidades do Brasil e vários outros países! Já somamos mais de 50 shows onde divulgamos o Unfold, faremos mais alguns shows pra finalizar. Iniciamos essa tour no ROCK IN RIO 2013, fomos pra Europa e agora fecharemos com chave do OURO no festival PROGPOWER nos USA! Estou muito feliz! Fase nova! Novos ares e energia positiva! E ainda tem toda a comemoração dos meus 25 anos de carreira que já teve início na Europa no mês passado! Sou o cara mais feliz do mundo! Poder voltar pra SAMPA e ter os amigos e fãs queridos juntos comigo cantando e celebrando será inesquecível! E em relação ao Almah, já estamos com disco novo no forno!! Logo iremos pra estrada com o novo trabalho pra continuar a escrever nossa história e construir um grande futuro ao lado dos melhores fãs do mundo que são nosso alicerce, nossa base, nossa motivação!”
Quem é rei nunca perde a majestade. E quando falamos de bandas inglesas, realmente, elas parecem ter uma criatividade inesgotável, a ponto de algumas serem pontas de lança em vários estilos. O BLACK SABBATH, junto com DEEP PURPLE e LED ZEPPELIN formaram nos anos 70 a espinha dorsal do gênero, assim como JUDAS e MOTORHEAD seguraram as pontas nos anos duros da invasão Punk inglesa, e IRON MAIDEN, SAXON e DEF LEPPARD se eternizaram como maiores nomes da NWOBHM. Mas findada este último, poucas bandas realmente relevantes e de sucesso apareceram nas terras inglesas. Até que as margens assombradas da velha Inglaterra deram origem a um de seus filhos mais ilustres, e que merece citação honrosa: o sexteto CRADLE OF FILTH, de Ipswich, Suffolk. Desde 1991, a banda anda sempre nos surpreendendo, criando uma música única e pessoal, inimitável, e talentosa. Podemos dizer que o Black Metal não seria o mesmo sem a banda. E como é maravilhoso ouvir “Hammer of the Witches”, novo disco da banda. Sim, se desde “Midian” a banda oscila, lembremos que um disco fraco deles é muito melhor que qualquer clone que exista.
O sexteto mostra-se, antes de tudo, forte e renovado dentro do estilo que os consagrou. A mistura de energia, agressividade e melodia continua forte, mas foi renovada graças ao excelente trabalho de Ashok e Rich Shaw, que formam a melhor dupla que o grupo teve desde dos tempos de “Cruelty and the Beast”, com bases muito fortes, sólidas e que grudam no ouvinte, e muitos solos (o que já é algo novo, pois o grupo pouco os usava antes). Na base rítmica, o baixista Daniel Firth está efetivado na banda, e ao lado do já veterano Marthus na bateria, formam uma das melhores cozinhas do Metal extremo, com peso, diversidade técnica e consistência sonora ao grupo. A canadense Lindsay Schoolcraft consegue preencher bem todos os espaços com seus teclados, e sua voz delicada adiciona um tempero a mais ao trabalho do sexteto. E Dani Filth nem é necessário se falar muito: ele continua sendo o mestre do uso de inúmeros timbres, sendo um excelente intérprete. E como ele compõe quase tudo na banda, podemos aferir a ele o título de Gênio do Metal extremo, ao lado de Shagrath e Silenoz. E sim: “Hammer of the Witches” consegue nos levar de volta aos tempos mais clássicos do grupo, com a força brutal de “Midian”, o requinte de “Cruelty and the Beast” e elegância de “Dusk and Her Embrace”, mas sem imitar os mesmos. É o bom e velho CRADLE OF FILTH reescrevendo as regras do jogo, para desespero dos troos anos 80 e radicalóides em geral.
Com Scott Atkins na produção e masterização, que já trabalha com o sexteto desde “Darkly, Darkly, Venus Aversa”, a sonoridade está de alto nível, com uma clareza que nos permite perceber claramente os detalhes de guitarras e teclados, ao mesmo tempo em que dá impacto e peso às músicas.
A arte de Arthur Berzinsh deixa claro qual o tema que permeia as letras: o infame “Malleus Maleficarum”, conhecido como “martelo das bruxas”, um manual da Idade Média usado pelos tribunais do Santo Ofício (hoje chamado de Congregação para a Doutrina e Fé, de onde saiu o Cardeal Joseph Ratzinger, o ex-Papa Bento XVI) nos tribunais da Santa Inquisição para julgar as mulheres acusadas de bruxaria. Ele se divide em três partes: a primeira para reconhecer uma bruxa, a segunda expunha todos os tipos de malefícios feitos por elas, classificando-os e explicando-os; e a terceira regulamentava as formalidades para agir “legalmente” contra as bruxas. É um manual de morte, podemos dizer assim, que serviu como um dos capítulos mais negros da história das religiões abraâmicas. E tudo isso com aquele inglês formal e poético ao qual Dani está tão acostumado. Ou seja, é como se o próprio Shakespeare voltasse do túmulo e escrevesse uma vez mais.
Formalmente, o CRADLE OF FILTH é uma das bandas de Metal extremo que pode dar a si mesmo o nome de “arte” sem medos. É imbuído de cultura, ensina algo, e tudo isso embalado por uma música de altíssima qualidade, que como dito antes, fundem com maestria elementos musicais díspares e os faz funcionar. E sem falar que os arranjos do grupo são fantásticos, bem encaixados, e a dinâmica das faixas é excelente, não nos deixando ficar entediados. E como a banda consegue ainda ter músicas tão bem feitas, mas que são de fácil assimilação é algo indecifrável.
Vamos lá:
Walpurgis Eve: é uma introdução climática.
Yours Immortally…: Uma faixa mais brutal e de começo rápida (embora existam alternâncias de andamento fantásticas), típica de abertura de um álbum, com arranjos fantásticos nas guitarras, e solos ótimos. Óbvio que os vocais são um show à parte.
Enshrined in Crematoria: começa mais lenta e climática, mas outra que alterna momentos rápidos e violentos com outros mais melodiosos. E mais uma vez, solos muito bons em duetos incríveis.
Deflowering the Maidenhead, Displeasuring the Goddess: faixa do lyric video de divulgação do disco, sendo não tão veloz, mas intensa e brutal, com força nas melodias e certo toque mais depressivo e sinfônico, com belos arranjos de teclados e trabalho ótimo de baixo e bateria (muito técnico, mas pesado de doer os tímpanos). E reparem que a mudança de tons é incrível, chegando ao uso de vocais limpos.
Blackest Magick in Practice: um dos pontos mais altos do disco, com melodias que beiram o Ultraromantismo sonoro, refrão excelente, mesmo com momentos mais brutos, belíssimas variações de ritmo, belíssima interpretação de Dani, e mais uma vez, guitarras insanas.
The Monstrous Sabbat (Summoning the Coven): um interlúdio macabro, focado em um violão e teclados sinistros.
Hammer of the Witches: uma faixa com andamento que alterna entre velocidade mediana e outros momentos mais cadenciados, com alguns vocais femininos perfeitamente encaixados, e a canção tem um impacto sonoro assombroso.
Right Wing of the Garden Triptych: outra faixa para vídeo, só que este é o official. É uma faixa sinistra, intensa, mas com leve toque de acessibilidade em termos de Metal extremo. Mas apesar de ser menos complexa que as anteriores, continua sendo um ponto forte, com baixo e teclados ditando as regras.
The Vampyre at My Side: acordes sinistros dão início à faixa, que vira uma golfada brutal com vocais guturais que aumentam o clima opressivo e intenso. Então, ela ganha mais velocidade (mas existem momentos não tão rápidos), opressiva e intensa, sem abandonar as melodias do grupo, que podem ser vistas nas guitarras.
Onward Christian Soldiers: teclados climáticos introduzem-na. Mas é uma faixa intensa, cheia de arranjos mais complexos e firmes das guitarras, outra aula de vocais extremos, mas os teclados, mesmo não tão evidentes nela, dão um toque de requinte ótimo.
Blooding the Hounds of Hell: outra faixa de teclados, bem sinistra, com alguns acordes de baixo, apenas para encerrar o CD com chave de ouro.
O CD normal fecha aqui, mas a versão deluxe possui duas bônus ótimas em “King of the Woods” e “MIsericord”. Sabemos que o CD está para ser lançado no Brasil, mas não temos maiores detalhes sobre a versão nacional.
CRADLE OF FILTH não decepciona. Quando é mediano, é ótimo, mas quando vem com a carga toda, como em “Hammer of the Witches”, é satisfação garantida.