5 de set. de 2014

Resenha: In Flames - Siren Charms (CD)

Nota 10,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


Bem, desde que o finado CELTIC FROST lançou tanto o "To Mega Therion" quando o "Into the Pandemonium" (especialmente este último), os fãs de Metal são chamados a seguirem dois caminhos diferentes: ou recrudescem em posturas conservadoras e ficam dando voltas em torno de um mesmo ponto, se recusando a admitir novas possibilidades sonoras, ou então abrem sua mentalidade à novas experiências musicais. Muitas bandas preferem manter a postura mais conservadora e ficam sempre em uma musicalidade apenas (há boas bandas, como MOTORHEAD, AC/DC IMPALED NAZARENE nesta vertente), outras já seguem o caminho que Tom Gabriel "Warrior" deixou e ousar desbravar caminhos ainda virgens. O pior que pode acontecer: nem sempre a banda é aceita, e como no caso do "To Megat Therion", foi aceito meio que de nariz torcido na época (devido aos teclados), e o "Into the Pandemonium" levou anos para ser visto e entendido como o clássico que é. Por este motivo, lidar com discos como "Siren Charms", o novo do quinteto sueco IN FLAMES, é preciso ter cuidado e mente muito aberta.

Antes de tudo, o IN FLAMES nunca foi lá uma banda de ficar sossegada em sua zona de conforto, longe disso. A dinâmica estilística, a vontade de expandir sua música para além das fronteiras impostas, sempre foi a tônica desses sujeitos de Gotemburgo. Mas "Siren Charms" é um desafio enorme para os fãs, pois se em "Sounds of a Playground Fading" a banda já mostrava sinais evidentes que eles não iriam parar de experimentar, este aqui é, sem sombra de dúvidas, seu disco de mais difícil assimilação.

Primeiro, os vocais estão bem limpos em sua maioria, com entonações que vão do Pop ao Gothic Rock sem pudor, mostrando uma nova faceta de Anders Fridén, embora em muitos momentos, urros intensos e agressivos ainda sejam ouvidos aqui e ali (podemos mediar que temos 70% de vocais limpos, e 30% de urros agressivos), as guitarras de Björn Gelotte e Niclas Engelin mostram uma ótima diversidade de timbres, indo de momentos suaves a outros mais agressivos, mas com melodias fortes, e algumas delas remetem diretamente ao IRON MAIDEN antigo (uma das maiores inspirações da banda), a cozinha rítmica de Peter Iwers (baixo) e Daniel Svensson (bateria) mostra-se pesada e firme quando necessário, mais suave quando a música fica amena, mas sempre com boa diversidade técnica; e de quebra, ainda vemos a introdução pontual de alguns efeitos eletrônicos, dando um sabor bem legal ao disco. Podemos dizer que "Siren Charms" mostra uma interessante mistura da musicalidade já característica deles com elementos mais intimistas que ainda não haviam sido explorados. 

In Flames
Roberto Laghi, junto de Daniel Bergstrand e da própria banda, produziram o trabalho, logo, a sonoridade em um disco tão complexo é a melhor possível, sendo limpa e clara em momentos mais amenos, grave e robusta nos mais pesados, mas sempre de alta qualidade. A arte, uma bela ilustração de Blake Armstrong da Space Boy Comics é muito interessante e enigmática, quase que transparecendo o que o fã poderá ouvir no CD.

E realmente, o IN FLAMES realmente caprichou no disco, pois as músicas, amem ou odeiem, são muito bem arranjadas, cada uma delas com uma identidade bem definida, e cativante. O disco poderia se chamar "Sphinx", pois nos desafia a decifrar cada um de seus belíssimos aspectos, ou então de "Diamond", pois foi laboriosamente bem lapidado, e cada uma de suas facetas é intrigante e fascinante.

Em termos de músicas, as 11 faixas são todas ótimas, depois de decifradas, óbvio. "In Plain View", é basicamente meio a meio em termos de elementos novos e antigos, onde os riffs de guitarra são fantásticos e as vocalizações perfeitas. Já "Everything's Gone" é bem viciante, quase uma música antiga, se não fosse a forte presença dos vocais urrados. Em "Paralyzed" já se percebe mais claramente a modernidade no som da banda, com riffs mais quebrados, elementos eletrônicos e uma cozinha rítmica fantástica. "Through Oblivion" é um pouco mais melodiosa e amena, com forte presença de guitarras mais comportadas, vocais limpos e intimistas, mas de extremo bom gosto, com "With Eyes Wide Open" seguindo a mesma linha (embora com belos solos), sendo que ambas possuem uma forte dose de acessibilidade. Um belo trabalho do baixo introduz a intimista e forte "Siren Charms", que fica um pouco mais distorcida e pesada próximo ao refrão (sem quebrar a atmosfera refinada da canção) e durante os solos. A quebrada e dinâmica "When the World Explodes" dá sequência, já mais agressiva e ríspida, mas com melodias muito bem encaixadas nas guitarras e vocais muito ríspidos, embora existam momentos mais amenos, com teclados e vocais femininos (mas é a faixa que mais próxima chega ao trabalho da banda nos CDs anteriores). A conhecida "Rusted Nail" vem depois, outra que lembra bastante o trabalho do CD anterior da banda, com guitarras bem gordurosas, mas com vocais limpos bem próximo ao Gothic Rock e certo toque de Groove (o que faz a bateria e o baixo ganharem mais enfoque), fora alguns os urros extremos. A ousada "Dead Eyes" mostra um possível rumo que a banda venha a seguir mais adiante, com belíssimas melodias, um clima intimista, mas com refrão distorcido e pesado com belas guitarras à lá MAIDEN. Outra em que certo toque de acessibilidade fica mais evidente é "Monsters in the Ballroom", talvez pelo forte toque de Groove e mesmo alguns riffs um pouco Metalcorizados, mas nada que alarme os fãs. E fechando, "Filtered Truth" com mais um belíssimo trabalho de guitarras lembrando em muito suas influências mais melodiosas, usando uma estrutura um pouco mais bem cuidada e vocais mais rasgados (embora alguns mais Goth surjam aqui e ali). E para os aficcionados, existe a versão com duas bônus, que são "The Chase""Become the Sky".

Realmente, um desafio delicioso para os de mente mais aberta, e um inferno sonoro para os mais conservadores.






Tracklist:

01. In Plain View
02. Everything's Gone
03. Paralyzed
04. Through Oblivion
05. With Eyes Wide Open
06. Siren Charms
07. When the World Explodes
08. Rusted Nail
09. Dead Eyes
10. Monsters in the Ballroom
11. Filtered Truth


Banda:

Anders Fridén - Vocais
Björn Gelotte - Guitarras
Niclas Engelin - Guitarras
Peter Iwers - Baixo
Daniel Svensson - Bateria


Contatos:

Facebook (não oficial)

Coalizão Metal Brasil: Amanhã acontece a primeira edição no RJ




Movimento tem o único propósito: A união do Metal Nacional.

Um projeto que visa mudar o metal nacional. A “Coalizão Metal Brasil”, a “CMB”, é uma iniciativa de bandas do eixo Rio-São Paulo, que tem alguns sentimentos em comum: a união e o apreço pela música pesada de qualidade.

Os músicos das bandas Tamuya Thrash Tribe (RJ), Imbyra (SP), Skin Culture (SP), Desgraceira (São José dos Campos/SP) e Kyhary (SP), além de contar com a ajuda de amigos da imprensa, produtores, fãs e entusiastas da boa música, deram início a esse projeto.

E amanhã a C.M.B. terá o pontapé inicial, às 22h, no Heavy Duty Beer Club, no Rio de Janeiro, com as bandas Tamuya Thrash Tribe, Imbyra e Kyhary (veja serviço abaixo)

O objetivo é espalhar a ideia para todos os cantos do Brasil, com o intuito de criar uma grande rede e possibilitar o intercâmbio de artistas por todo o país.

“Acho que isso é o começo de algo inédito no Brasil, uma verdadeira união entre os artistas, o público, produtores, imprensa e os amantes da boa música. Queremos que mais bandas, de diferentes partes do país participem também. Todos serão bem-vindos, desde que tenham a mesma ideologia”, conta Luciano Vassan, vocalista e guitarrista do Tamuya Thrash Tribe.

#CMB #CoalizãoMetalBrasil


Serviço Show:



“Coalizão Metal Brasil 1”
Show com as bandas
- Tamuya Thrash Tribe (RJ)
- Imbyra (SP)
- Kyhary (SP)


Nos intervalos, o DJ Heavy Purista tocando o melhor do Metal Nacional e Internacional.
Local: Heavy Duty Beer Club
Rua Ceará 104, praça da bandeira - Rio de Janeiro/RJ
Data: 06/09/2014
Horário: 22h00
Ingressos: R$20,00



Fonte: Lanciare

Resenha: Paura - Tameless (CD)

Independente
Nota 9,5/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


Um verdadeiro blindado Hardcore invadindo as nossas casas, e destruindo tudo e todos pela frente, furioso, abrasivo e terminantemente sem firulas. É essa a impressão que o quinteto paulista de Hardcore PAURA dá quando ouvimos a pancadaria solta de "Tameless", seu sexto disco e mais recente trabalho.

Cheio de influência novaiorquinas, além de muitos toques de BeatDown, o PAURA não chega a abusar de uma velocidade exagerada, mas prefere centrar suas forças em músicas mais pesadas, bem densas e com arranjos bem acabados, o que os faz ganhar peso e cruzar a barreira do Crossover e aglutinar influências do Thrash Metal dos anos 90. Mas é preciso lidar com cuidado, pois o PAURA sempre foi agressivo, mas em "Tameless", ela está realmente desmedida!

Vocais insanos e claros, riffs de guitarra agressivos e bem criativos, baixo vibrante e pesado, e bateria extremamente técnica e muito pesada (mas quem já conhece o trabalho de Fernando Schaefer, isso não chega a ser algo surpreendente).

A produção sonora que a banda teve foi bem cuidada, pois a sonoridade mistura o impacto, peso e intensidade de sempre com uma clareza instrumental bem grande. Cada instrumento está claro aos ouvidos, bem audível, sem nenhum problema de audição em seus acordes. A capa, uma clara alusão aos manifestos populares que estão acontecendo no Brasil desde 2013, mostra uma banda antenada com a realidade de nosso país, mas sem ser panfletária, ou como este que vos escreve gosta de dizer, não é "rebeldia universitária". O PAURA é rebelde e agressivo por suas vidas em uma realidade opressiva e decadente que cerca as classes média e baixa da população de nosso país.

Paura
Um dos fatores mais interessantes de "Tameless" é justamente a evoluída que a banda deu ao aglutinar mais algumas influências musicais, mas ao mesmo tempo, sua sonoridade já bem conhecida não chega a mudar. Os arranjos estão bem cuidados, preenchendo as músicas, sem deixar espaços, mas ao mesmo tempo com uma dinâmica bem favorável e que não cansa o ouvinte. Mesmo porque a banda não usa músicas extremamente longas. Nada aqui excedeu os 5 minutos de duração, e quase todas as faixas são introduzidas por frases retiradas de filmes, deixando claro o conteúdo anarquista de suas letras ácidas. 

Melhores murros na cara: a abrasiva "Truth Hits Hard" (ótimo trabalho das guitarras, em riffs realmente gordurosos e cheios, e isso em uma música com boa diversidade de andamentos), a dura e bruta "Working Class Uprising" (o trabalho de baixo e bateria chega a saltar os olhos, dando uma dinâmica explosiva à canção), a empolgante "Education" (com muita referência ao BeatDown HC, e belo trabalho dos vocais), a rápida e furiosa "Wolfpack" (bateria e riffs impressionantes, em uma música com um impacto bem bruto), "Mothers of Justice" (outra que alterna momentos bem rápidos e outros mais lentos, com vocais vociferados com boa dicção e sem perder a força), e a totalmente bruta e bem cadenciada "Gas Diplomacy", e a raçuda e dura "The Privilege". Mas o disco inteiro é muito bom, coeso, e aporrinhação certa para ouvidos não iniciados.

O PAURA mostra mais uma vez sua força, e aproveitem que "Tameless" está disponível para a audição no Bandcamp deles.

Ah, sim: Bruno Viana (LEAD THE FIGHT), Fernando Viruz (SANTA MORTE), Flip (ZERO REAL MARGINAL/FIM DO SILÊNCIO), Helio Simões (INSTITUTION), King Rick (CLEARVIEW), Milton Aguiar (BAYSIDE KINGS), Rafael Camelo (INFECÇÃO RAIVOSA), Ricardo/Vinão (DO PROTESTO À RESISTÊNCIA), Rodolfo Araujo (MARCA DE HONRA), Rodrigo (OPONENTE), Thiago Monstrinho (WORST), Vitor Mercês (SÉTIMO ROUNDparticipam no vídeo de "The Privilege", embora não no CD. Uma turma da pesada do HxCxSxP.

"A Revolução começou... Mantenha as crianças a salvo"



Tracklist:

01. Truth Hits Hard
02. Working Class Uprising
03. Education  
04. N.W.A. (Never Walk Alone)
05. Wolfpack 
06. Do the Knowledge
07. Mothers of Justice
08. Gas Diplomacy 
09. Too Old to Die Young
10. The Privilege


Banda:

Fábio Prandini - Vocais
Rogério FR - Guitarras
Claudinei Ferreira - Guitarras
Paulo Demutti - Baixo
Fernando Schaefer - Bateria


Contatos:

Loja
The Ultimate Music - PR (Assessoria de Imprensa)

Miasthenia: banda lança vídeo para "13 Ahau Katún"




A banda de Black Metal MIASTHENIA, vinda do Distrito Federal, acaba de lançar o videoclipe oficial da música "13 Ahau Katún".

Assista:


 "13 Ahau Katún" é uma das do álbum "Legados do Inframundo", lançado em 2014 pela Misanthropic Records. 


O vídeo foi produzido e dirigido por Caio Duarte, do BroadBand Studio.

Atualmente, o grupo é formado por: 

Hécate - Vocais e teclados
Thormianak - Guitarras e baixo

V. Digger - Bateria

Mais notícias da banda e sua atual tour de divulgação de "Legado do Inframundo" podem ser conseguidas na página oficial da banda no Facebook.



Fonte: Miasthenia

Toxic Holocaust: Ingressos já estão à venda!




Pela primeira vez no Rio Grande do Sul um dos grandes nomes do Thrash Metal mundial, os americanos do TOXIC HOLOCAUST.

Graças a MAKBO Produções e Storm Festival teremos mais um grande show inédito no RS e na região do Vale dos Sinos, pois o evento será novamente na cidade de São Leopoldo/RS.

Fundado em 1999 pelo vocalista/guitarrista Joel Grind o TOXIC HOLOCAUST vem trilhando seu caminho sem se preocupar com modismos, mesmo tendo seu som calcado no Thrash, influências de Punk, Heavy Tradicional e até mesmo Black Metal são encontradas em sua sonoridade.

Nesses mais de quinze anos de história o grupo possuí cinco discos oficiais lançados, tirando os diversos EP’s, Demos e Splits.

E em 2013 o TOXIC HOLOCAUST lançou seu novo disco o poderoso “Chemistry of Consciousness” que gerou sua nova tour mundial, no qual teremos o prazer de ver no dia 08/10 em São Leopoldo na Sociedade Orpheu.

Os ingressos já estão disponíveis, e conta com uma promoção, além do valor estar super acessível, os 40 primeiros que postarem foto do ingresso na página do Storm Festival (fb.com/StormFestivalRS) ganharão uma T-shirt exclusiva da MAKBO (sendo uma camiseta por pessoa).

Saiba todas as informações do evento agora:



Pela primeira vez no RS TOXIC HOLOCAUST (EUA)


Bandas de abertura:

Decimator (POA)
Finally Doomsday (POA)

Local: Sociedade Orpheu (Rua Brasil, 506, São Leopoldo/RS)
Dia: 08/10/2014

19h - Abertura da casa
19:30h - Decimator
20:00h - Finally Doomsday
20:45h - Toxic Holocaust

Ingressos (À VENDA)

Pista (Estudante): R$ 20,00 - LIMITADOS
Pista (Inteira): R$ 40,00


Pontos de venda:



São Leopoldo:

INFLUX ENGLISH SCHOOL
São Joaquim, 323, Centro - Fone: 51 3037 5366 - Horário de atendimento: Segunda das 09:00 às 20:30h / Terça a Quinta das 09:00 às 22:00h / Sábado até às 15:00h.
Multisom Bourbon Shopping São Leopoldo


Porto Alegre:

Porto Alegre Muiltisom Praia de Belas
Porto Alegre Multisom (Barra Shopping Sul)
Porto Alegre Multisom (Shopping Iguatemi POA)
Porto Alegre Multisom (Bourbon Shopping Ipiranga)
Porto Alegre Multisom Palacio (Filial 12)
Aplace Artigos de Rock (Filial 1 Rua Voluntários da Pátria,294 loja 150 CENTRO SHOPPING)


Novo Hamburgo:

Multisom Bourbon Shopping
Multisom Novo hamburgo


Caxias do Sul:
Multisom (Centro Julio 1773)
Multisom (Dsitr. Industrial Loja - Shopping Igua temi - 333/334)
Multisom (São Pelegrino)


Gramado:
Multisom Gramado


* Sobre a venda na Multisom: Em muitos shows percebemos dificuldade do público para a compra, devido aos atendentes não conhecerem o artista ou evento. Então leve as informações e insista para que os mesmos procurem na maquina de vendas.



Die Young/Confronto - 7" Split (Split)

Nota 10,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


É interesssante ver que os Splits ainda existem. Splits são LPs, CDs, EPs e outros em que duas bandas dividem espaço igual (no caso de vinil, uma banda em casa lado), com composições próprias. E mais prazeroso ainda ouvir e poder resenhar um Split contendo duas bandas tão boas, os norte-americanos do DIE YOUNG e os brasileiros do CONFRONTO.

O DIE YOUNG, de Houston, Texas, é uma banda de Hardcore que quase atravessa os limites do Crossover (algo visto com frequência pela escola HC americana da Costa Leste), com um som denso, pesado, rápido e muito agressivo (e pelo que se diz na página da banda no Facebook, já foram banidos do Canadá, negaram sua entrada na Romênia e mantidos sob suspeita na Malásia). Já o CONFRONTO é uma banda de transita ente o Hardcore Beatdown e uma pegada Crossover extremamente metalizada, e igualmente agressivo e raivoso, ora um pouco mais rápido, ora mais cadenciado e muito pesado. Unindo ambas em um Split, é pedir para a confusão acontecer, mas ao mesmo tempo, permite ver a amplitude musical de ambas, em uma comparação direta (mas sem que isso venha a diminuir o trabalho de uma em relação a outra, por favor). 

Produção muito boa para ambos os grupos, e a sonoridade com ótima qualidade e ficou bem limpa, clara e deixando tudo em seus devidos lugares, embora o DIE YOUNG prefira algo mais seco e direto, enquanto o CONFRONTO prefere algo mais intenso e com uma sonoridade mais cheia e bem acabada. Mas se preparem para terem os ouvidos dando sinal de ocupado por horas, pois é bem pesado e bruto!

Die Young
O DIE YOUNG entre com três pauladas: "Scum", a curta e tradicional "Alive with Madness" e "Drawn in Quarters", mostrando um poder de fogo absurdo, rápido e intenso. Em nada se vê as melodias da escola californiana de HC, mas muita agressividade seca, algo ríspido, com enorme força nas guitarras, baixo bem presente e com timbres mais graves (outra diferença da escola tradicional do HC), bateria com boa técnica e pegada muito pesada, e vocais vociferados com a típica fúria norte-americana. Óbvio que a banda tem seus momentos mais cadenciados, onde os bumbos duplos aparecem bastante e os riffs ganham um peso fantástico. E as letras são murros no mundo selvagem em que vivemos, por causa da ambição e corrupção que envolve e invade a todos, e em todos os dias.





Confronto
Já o CONFRONTO nos surpreende mais uma vez, já que "Immortal" e "My Hell" são versões em inglês de "Imortal" e "Meu Inferno", de seu último CD. A troca de idioma de forma alguma mutilou ambas as músicas, mas leva a banda a outro nível, fazendo sua mensagem azeda ser mais compreendida pelos ouvintes estrangeiros, levando a realidade caótica de nosso povo e nosso país a eles, mostrando que o panfletarismo de todas as instâncias dos governos no Brasil mentem descaradamente, e onde o povo passa necessidade. Mas ouvir o peso de "Immortal" e sua base rítmica perfeita, e a ganchuda "My Hell", com sua excelente interpretação dos vocais e riffs ferozes (mas acessíveis) é algo sempre maravilhoso.



Em suma: um Split que merece ser adquirido em cópia física, e que nos trás momentos de puro prazer auditivo (e tormento aos vizinhos chegados em modismos "bundeiros" ou gospel-ostentação).


Die Young:

Tracklist:

01. Scum
02. Alive with Madness
03. Drawn in Quarters


Banda:

White Devil - Vocais
Jefe - Guitarra base
Dawson - Guitarra solo
Gibson - Baixo
Wendel - Bateria


Contatos:



Confronto:

Tracklist:

01. Immortal
02. My Hell


Banda:

Felipe Chehuan - Vocais
Max Moraes - Guitarras
Eduardo Moratori - Baixo
Felipe Ribeiro - Bateria


Contatos:

Statik Majik: Baterista comenta sobre o 12º aniversário da banda




A STATIK MAJIK está comemorando seu décimo segundo aniversário neste mês de Setembro, sem deixar a peteca cair, com 2014 sendo mais que especial para a banda – com turnê na Colômbia, shows pelo Brasil, licenciamento do último trabalho no exterior, e dois shows elogiadíssimos com o Black Label Society, no Rio de Janeiro e São Paulo (no início de Agosto).

O líder, Luís Carlos, que na banda é o responsável pelas baquetas, comentou; de forma até emocionada sobre sua cria; “Antes de mais nada, confesso que é muito difícil descrever sobre a STATIK MAJIK em poucas palavras, já que diante de tantas histórias que fizessem dela o que é hoje, talvez coubesse mesmo em um livro. Enquanto banda somos três pessoas, mas no palco somos uma unidade, firme, forte e pronta para levar nossa música e alegria para quem quer vai nos ouvir, se sou considerado a "mente" da banda, creio que o Thiago (baixo e voz) seja o "coração" e o Léo (guitarra) o "pulmão". Novas batalhas estão acontecendo e elas nunca são perdidas, estamos galgando aos poucos e fazendo nossa parte, afinal, aqui não é um ano e nem 5 anos, mas sim, 12 anos de atividade! É preciso muitos "não" para alguns "sim", e estamos passo a passo acreditando em nossa música, de olhos fixos e peito aberto, cientes de que somos regidos por todos aqueles que acreditam em nós, porque o legado é esse, fazer o que ama, sonhar quando possível, mas sempre mantendo os pés no chão.”

Semana passada, foi ao ar o programa “Pegadas de Andreas Kisser” apresentado por Andreas Kisser (Sepultura) e seu filho, Yohan Kisser, na 89FM.

Num bate-papo descontraído, Andreas e Yohan entrevistaram Luis Carlos e o baixista e vocalista, Thiago Velasquez.

Ouça o programa, aqui:


STATIK MAJIK é formado por Thiago Velasquez (baixo e vocal), Leonardo Cintra (guitarra) e Luís Carlos (bateria).

Siga o STATIK MAJIK nas redes sociais:




Fonte: Lanciare

Release: banda M26


A banda gaúcha M26 (dark metal), nascida entre as ruínas de velhas fábricas na cidade de Pelotas em 1997, após lançar três demos e passar algum tempo em inatividade, está de volta à cena underground com seu debut CD Misantropia, uma obra repleta de caos, peso, insanidade, beleza e melancolia. 

Nas palavras de Luiz Teixeira, do Recife Metal Law:

“O M26 conseguiu um resultado que superou todas as expectativas mais otimistas. A banda que fez de uma outrora sonoridade heterogênea um disco singular agora nos brinda com o excelente Misantropia...”

Com produção musical e artística refinadas e produzido de maneira totalmente independente, "Misantropia" é o registro definitivo do M26 e conta a história dessa banda que revolucionou o dark metal nacional, sempre cantando em português, com letras poéticas e sem abandonar suas origens sombrias, o que lhe conferiu o status de cult band.

O CD "Misantropia" está disponível na íntegra para audição no youtube, confira: 


Curta a página da banda no Facebook: www.facebook.com/m26band
E para adquirir o CD entre em contato pelo e-mail: m26contato@gmail.com 
(apenas R$ 20,00 com correio incluso para todo o Brasil)



Fonte: M26

MX: Entrevista no programa Heavy Nation dessa semana




O MX participou nesta semana do programa Heavy Nation (edição #162), apresentado por Julio Feriato e Fernanda Lira, na rádio Uol.

Foram entrevistados o baterista e vocalista, Alexandre Cunha, e o guitarrista, Alexandre “Dumbo” Gonsalves.

A banda falou do lançamento de seu novo álbum, “Re-Lapse”, e também aproveitou para falar do show que fará ao lado do Exodus, em São Paulo, no dia 04/10 (no Carioca Club)

Ouça o programa, aqui:


Assim que “Re-Lapse” foi lançado, a banda disponibilizou um vídeo de “Fighting For The Bastards”, com a participação de João Gordo nos vocais – com uma espécie de “making of”.

Esse vídeo por ser visto aqui:



Veja o serviço do show com o Exodus em SP:

Serviço São Paulo
8X8 Live orgulhosamente apresenta Exodus


Data: 04/10/2014
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde 2899, Pinheiros
Abertura da casa: 17h | Inicio show MX: 18h | Inicio show Exodus: 19h15
Classificação etária: a partir de 16 anos

Promoção especial “Metal do bem” todos aqueles que levarem um kilo de alimento não-perecível (exceto sal e açúcar) no dia do evento terão direito a adquirir seus ingressos na promoção “Metal do bem” com 50% de desconto sobre o valor do ingresso inteiro. Assim você se diverte e ainda ajuda quem precisa.

Os ingressos da promoção “Metal do bem” serão vendidos antecipadamente em todos os pontos de vendas físicos e pela internet. Aqueles que comprarem os ingressos da Promoção Metal do bem antecipados ou no dia do evento devem levar 1 (um) kilo de alimento não perecível (exceto sal e açúcar) para doação na entrada do evento. Os alimentos serão doados para a instituição Caminhando que realiza um trabalho de inclusão social de jovens e adolescentes com deficiência física e intelectual.

Doação de alimentos: www.caminhando.org

Ingressos online

www.ticketbrasil.com.br (em até 12 vezes no cartão)
www.clubedoingresso.com (em até 6 vezes no cartão)

Ingressos

3º Lote

Pista Meia entrada = R$ 100,00 | Pista Metal do bem = R$ 100,00
Pista Inteira = R$ 200,00
Camarote Meia entrada = R$ 140,00 | Camarote Metal do bem = R$ 140,00
Camarote Inteira = R$ 280,00

Na porta

Pista Meia entrada = R$ 115,00 | Pista Metal do bem = R$ 115,00
Pista Inteira = R$ 230,00
Camarote Meia entrada = R$ 160,00 | Camarote Metal do bem = R$ 160,00
Camarote Inteira = R$ 320,00


Pontos de venda em São Paulo:

Bilheterias do Carioca Club (SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA)
Rua Cardeal Arcoverde, 2899
Horário: Segunda à sábado das 9hrs às 20hrs.
Pinheiros, São Paulo – SP Tel: 3813-8598
Formas de pagamento: Somente dinheiro.

SP Rock - Galeria do Rock*
Av. São João, 439 - 3º andar loja 402 - São Paulo - SP
Horário: Segunda à sábado das 10h às 18h.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American,Express, Diners Club International, Elo.

CadaQual*
Rua Augusta, 2171 - Jardim Paulista - São Paulo - SP
Horário: Segunda à sábado das 11h às 20h.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American Express, Diners Club International, Elo.

School of Rock – Moema*
Rua dos Chanés, 263 – Moema – São Paulo – SP
Horário: Segunda à sexta das 9h às 20h. Sábado das 9h às 14h.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American Express, Diners Club International, Elo.

Metal Music - Santo André*
Rua Dona Elisa Fláquer, 184 - Centro - Santo André - SP
Horário: Segunda à sexta das 10h às 18h30, sábado das 10h às 17h30.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American Express

Age Of Dreams - São Bernardo*
Av. Marechal Deodoro, 1754 - 2º Andar loja 33/36 - Centro - São Bernardo do Campo - SP
Horário: Segunda à sábado das 9h às 19h.
Formas de pagamento: Somente dinheiro

School of Rock – São Caetano*
Rua São Paulo, 1154 – Ceramica – São Caetano - SP
Horário: Segunda à sexta das 10h às 22h
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American Express, Diners Club International, Elo.

Twister Games – Itaquera*
Shopping Itaquera – Rua Manoel da Nobrega, 712 - Loja 338/339 Piso Paineira – Diadema – SP
Horário: Segunda à sabado das 10h às 22h – Domingo das 14h às 20h.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American Express, Diners Club International, Elo.

Twister Games – Diadema*
Shopping Praça da Moça – Av. José Pinheiro Borges, Loja 245 – Itaquera – SP
Horário: Segunda à sabado das 10h às 22h – Domingo das 14h às 20h.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American Express, Diners Club International, Elo.

Shopping Oriente 500*
Rua Oriente, 500 2º andar - Brás - São Paulo - SP
Horário: Segunda à sexta das 9h às 17h, sábados das 9h às 13h30.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American, Express, Diners Club International, Elo.


*Ponto de venda sujeito a taxa de conveniência

Capacidade: 1.500 pessoas
Acesso para portadores de necessidades especiais
Ar condicionado
Estacionamentos na região: de R$ 20,00 a R$ 30,00 o período
Chapelaria no local: R$ 5,00

Informações:
8X8 Live - E-mail: contato@8x8live.com
Ticket Brasil – 4901-1165 | E-mail: contato@ticketbrasil.com.br
Carioca Club – 3813-4524 | E-mail: reservas@cariocaclub.com.br

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