A banda NO GRACIAS acaba de disponibilizar a capa do novo EP e o seu novo single. A música “Vista” foi gravada e mixada no estúdio Hurricane, com produção de Sebastian Carsin. A canção fará parte do EP “Vista do Jogo”, que será lançado nas próximas semanas. A arte da capa foi idealizada pelo grupo e produzida pelo guitarrista e vocalista Pablo Gusmão Rodrigues e traz uma versão alternativa para a obra “A Última Ceia” de Leonardo Da Vinci.
Pablo Gusmão fala sobre o single: “Acredito que a música Vista diversifica um pouco no estilo em relação às anteriores, mas tem a nossa identidade. Musicalmente, assim como os demais sons do novo EP, reflete mais o lado rock alternativo do que a referência mais claramente punk, embora um pouco disso já estivesse nas outras. A qualidade da gravação, com a produção do Sebastian Carsin, nos deixou muito satisfeitos. Embora seja uma música curta e simples, ficamos muito contentes com os arranjos e o trabalho de todos os instrumentos. A letra fala sobre as visões (a visão de mundo, a leitura que fazemos da realidade e de nós mesmos) que construímos ao longo da história de vida de cada um”.
Formada em 2007, a banda composta por Pablo Gusmão Rodrigues (vocal e guitarra); Rafael Midugno (guitarra); Rodrigo Corrêa (bateria) e Igor Lopes (baixo), já se apresentou em cidades do Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. O grupo, que já possui em sua discografia o EP “2016”, prepara uma nova turnê para divulgar o novo lançamento.
Mesmo ainda tão jovem, o quarteto Thrasher VORGOK ainda
angariando fãs e boas críticas da imprensa especializada com seu primeiro
disco, “Assorted Evils”.
Aproveitando o bom momento, lá fomos nós bater um papo com
Edu Lopez, vocalista/guitarrista do grupo, e saber sobre passado, presente e
futuro do grupo.
BD: Oi Edu. Agradeço demais pela entrevista, e vamos nós:
quem conhece a fundo sua estória do Metal carioca, sabe que nomes como
NECROMANCER e EXPLICIT HATE fazem parte de sua carreira. E mesmo com o
relançamento de “A View of Every Side” em 2012 (que trás o álbum “A View from
the Other Side” e a Demo do EXPLICIT HATE), e de “Forbidden Art” (do
NECROMANCER) em 2014, você preferiu fazer algo novo. Qual o motivo? Não seria
mais fácil continuar com uma das bandas acima, que já possuem nome estabelecido
no cenário?
Edu Lopes: Além das bandas citadas teve também o ANSCHLUSS, que foi
a primeira banda de Metal de que fiz parte. Ocorre que, embora eu tenha
assistido e feito parte do surgimento da cena Thrash Metal no RJ, a minha “carreira”
foi muito, muito errática à época. Coisa que pode acontecer com qualquer
moleque. Tive uma passagem relâmpago pelo EXPLICIT HATE antes mesmo do
lançamento do único álbum da banda. Em 2013 houve uma tentativa de retomada da
banda. Porém, essa sempre foi a banda do Rodrigo e do Gustavo Santoro e toda
iniciativa e direção musical sempre dependeram deles. Quem quer que seja que
complete a formação será sempre apenas um “tripulante”. Por uma série de
razões, a banda fez um único show com o Nervochaos e Headhunter D.C. e parou
novamente. Quanto ao NECROMANCER, que são também amigos lá dos anos 80, recebi
o convite para integrar a banda para promovermos o álbum que estava para ser
lançado (exclusivamente com material dos anos 80 e início de 90 que nunca havia
sido propriamente lançado). Mais uma vez, me vi na condição de “tripulante”, e
as diferenças de objetivo começaram a aparecer quando a banda decidiu iniciar
as composições para um álbum seguinte. Como “tripulante”, minhas composições
não estavam sendo aproveitadas porque havia na banda um desejo de seguir uma
linha, digamos, mais moderna de metal. Isso nunca me interessou, e é fácil
perceber isso: as músicas “Kill Them Dead”, “Deception in Disguise” e “Antagonistic
Hostility” foram compostas para o NECROMANCER e acabaram entrando no disco do VORGOK,
todas numa pegada muito Old School, que é o meu interesse. Para não ter dúvidas
disso, veja que a música “Hell’s Portrait” foi originalmente composta para o ANSCHLUSS,
lá por volta de 87, quando eu tinha 15 anos! Com exceção de um riff aqui, um
arranjo lá, das letras e do título (porra, não dá pra gravar, hoje, a letra
feita por um moleque de 15 anos! hahahahaha) a música é a mesma. Fico muito
feliz de ter gravado essa música, e a considero uma das mais elaboradas do CD.
Por tudo isso, continuar com uma das bandas que você mencionou não era sequer
uma opção, e senti que, desta vez, precisava de uma banda em que pudesse
expressar o tipo de Thrash Metal de que sou fã, com espaço para as minhas
composições e visão artística. Dessa necessidade surgiu a idéia de formar o
VORGOK. De outro lado, eu tinha uma “banda” de covers com o João Wilson (baixo)
só pra diversão. Aquele negócio de ir pro estúdio com os amigos pra tocar
músicas que todo mundo conhece sem compromisso nenhum, tomar umas cervejas e
tal. O baterista dessa “banda” se mudou pra Curitiba e aí convidei o João pra
montar uma banda autoral de Thrash e ele, que é o maior pilhado e adora esse
estilo de Thrash porradão, topou na hora. Assim começou o VORGOK. Atualmente, a
banda conta também com Bruno Tavares (guitarra; DEMOLISHMENT, FÓRCEPS) e, na
bateria, com nosso irmão Jean Falcão (ABSOLEM, DARK TOWER) como session drummer, que está dando essa
moral pra gente mesmo não sendo um membro efetivo.
BD: Sei que a pergunta deve estar enchendo sua paciência de
tantas vezes que já respondeu (risos), mas como teve a idéia para o nome
VORGOK, e o que ele significa?
EL: O
nome “VORGOK” surgiu da necessidade de uma palavra que fosse curta, soasse
forte e traduzisse a seguinte ideia: a coleção de todos os males passados,
presentes e futuros praticados e a serem praticados pela humanidade. Tendo em
vista a inexistência de uma palavra que designasse esse coletivo, fui fazendo
experiências, tipo juntando sílabas desconexas, até chegar em “VORGOK”. Esse
significado apresenta a temática lírica da banda.
Vorgok (da esquerda para direita): Edu Lopes, João Wilson, Bruno Tavares, Jean Falcão.
BD: Essa é simples: como o VORGOK possui uma identidade
baseada no Thrash Metal e suas letras são bem feitas, quais seriam os temas
abordados? Há uma linha de raciocínio única por trás delas? Ou cada uma é
tratada separadamente, para depois serem juntadas em um mesmo contexto?
EL: Em “Assorted Evils”, os temas abordados foram intolerância
religiosa (“Kill Them Dead”), manipulação (“Deception in Disguise”), opressão (“Antagonistic
Hostility”), extermínio das espécies (“Last Nail in our Coffin”), direitos dos
povos do terceiro mundo à alimentação (“Hunger”), à educação (“Headless Children”),
ao refúgio (“Mass Funeral at Sea”), escravidão no século XXI (“Man Wolf to Man”)
e o ressurgimento de doutrinas nacionalistas xenofóbicas como o nazismo (“Hell’s
Portrait”). A maior parte das letras teve por base pesquisas de relatórios de
organismos da ONU como FAO, ACNUR, UNICEF e artigos doutrinários veiculados em
variadas publicações. Não tenho a ilusão infanto-juvenil de que uma banda
underground de Thrash Metal seja capaz de aplacar diretamente males históricos
de tamanha envergadura, mas acredito que é possível dar uma colaboração quanto
à conscientização das pessoas para sua existência e, assim, por via indireta,
fomentar a tomada de atitudes que, elas sim, possam se opor paulatinamente à
tais atrocidades com ações práticas tomadas no dia a dia.
BD: Edu, o VORGOK tem um jeito Old School de ser, óbvio,
então, a pergunta é: quais seriam as maiores influências musicais do grupo? E
as suas, individualmente falando?
EL: Eu citaria SLAYER antigo (isto é evidente e inevitável: em breve farei 45 anos e
conheço o SLAYER desde antes do lançamento do “Hell Awaits”. O troço está
entranhado em mim! rsrsrsrsrs), DARK ANGEL, SACRIFICE, DORSAL ATLÂNTICA,
SEPULTURA e KREATOR antigos, algum EXODUS e algum Death Metal Old School no
estilo da Flórida. Nossa preocupação com que algumas pessoas nos vejam como
clones é zero: perceba que quanto às bandas que citei, algumas estão inativas e
outras mudaram consideravelmente sua sonoridade. Pessoalmente - e me considero
um grande “garimpeiro” de bandas underground - fico muito satisfeito quando
encontro uma banda cujas referências consigo relacionar a essa abordagem mais
tradicional, brutal e crua do Thrash que as grandes bandas antigas ainda em
atividade deixaram para trás. Para mim, o importante mesmo é conseguir me conectar
com o som de uma banda, vindo essa mítica “originalidade pura” em segundo
plano. Individualmente falando, citaria Kerry King, Jeff Hanneman, Mille
Petrozza e, por causa do domínio no uso criativo da alavanca, Gary Holt. Mas
meu objetivo nunca foi ser um fritador virtuoso. Meus solos não esbanjam
técnica, e estão lá somente quando acho que é possível agregar alguma coisa à
composição. Acredito cegamente em que “o ódio está no riff” e compor é o que
mais gosto de fazer e o mais importante para uma banda. Essa certeza s tornou
inabalável pra mim depois que assisti a uma entrevista do Gary Holt, que, além
de tecnicamente sensacional, é um “riffmaker” de mão cheia, em que ele disse “Fuck
the solos, man. I’ve got a lot of riffs” rsrsrsrsrsrs.
BD: Mas mesmo com essa carga Old School, o som do VORGOK em
momento algum soa datado. Quando ouvi as primeiras faixas, a agressividade,
peso e brutalidade saltaram os olhos. Poderia nos explicar essa concepção
sonora diferente, mas que mantem a convicção Old School?
EL: Concordo com a sua afirmação, mas essa é uma pergunta
muito difícil de responder. Poderia respondê-la com o chavão de que, em que
pesem as influências, procuramos dar nossa identidade às músicas, mas não sei
se seria uma resposta completa. Acredito que o trabalho do nosso produtor, Celo
Oliveira, esteja diretamente associado a esse resultado. Ele é um profissional
altamente competente, jovem, porém muito experiente, com a cabeça muito aberta
e antenado. Creio que o trabalho desenvolvido na timbragem e na mixagem,
sobretudo pelo espaço que encontramos para o baixo aparecer, sejam elementos
importantes para o material não soar datado, tudo proporcionando um equilíbrio entre o antigo e
o moderno, isto é, uma sonoridade claramente compreensível e equilibrada, mas
que não fosse límpida como os padrões atuais, que muitas vezes te fazem sentir
falta do elemento humano.
BD: É hora de falar do CD em si. Como disse acima, a
gravação soa moderna, bem feita e bem cuidada, dando ênfase ao peso e à
agressividade das músicas. Logo, como foi trabalhar com o Celo Oliveira
(produtor do CD)? Teve muito quebra-pau (risos)?
EL: Trabalhar com o Celo foi a melhor coisa que poderia ter
acontecido para a banda. Além das qualidades que citei, ele compreendeu
rapidamente a proposta do som e manteve-se fiel a ela, não veio com “invencionices”
pra fazer algo “modernoso”. Simplesmente usou seu talento e conhecimento para
que, dentro da nossa proposta, o melhor resultado fosse alcançado. Por tudo
isso, o processo todo de produção foi muito suave e ficamos todos extremamente
satisfeitos e felizes com o resultado final.
Capa de “Assorted Evils”.
BD: A capa trás uma arte estilizada dos Budas de Bamiyan,
destruídos pelo Taliban em 2001. Como foi que esta idéia veio à mente? Ela
parece ter uma ligação com a letra de “Kill Them Dead”, que trata da dualidade
fanatismo/intolerância, bem comum em nossos dias. No fundo, como você vê essa
questão? Sério: os atos de intolerância estão cada dia piores, e não somente
vindo de fundamentalistas muçulmanos, mas de outras religiões também. Parece
que o mundo enlouqueceu de vez!
EL: A letra de “Kill Them Dead”, de fato, trata da dualidade
fanatismo/intolerância, e teve por base um famoso artigo do grande Norberto
Bobbio chamado “As Razões da Tolerância”. Achei que a destruição dos Budas de
Bamiyan seria uma boa representação desse tema. Por tal razão, a arte da
contracapa é praticamente idêntica à arte da capa, porém o Buda não aparece
nela, pois, afinal, havia sido destruído. (existiam dois Budas e ambos foram
destruídos, mas utilizamos a imagem apenas do maior). No lyric video dessa
música foi feita uma animação da destruição. Foi difícil escrever sobre um tema
tão complexo em apenas uma letra, como é difícil abordá-lo nesse curto espaço.
Primeiro, é preciso distinguir entre a intolerância que decorre do desejo de
monopólio da verdade, algo que não é exclusivo do fanatismo religioso, podendo
aparecer até no meio acadêmico, muitas vezes apenas aparentemente neutro e
puramente científico, e a intolerância com relação ao diferente, por exemplo,
minorias e grupos sociais mais frágeis, como homossexuais. A letra cuida do
primeiro significado de intolerância a que me referi e tão somente dentro do
campo religioso. A intolerância religiosa tem crescido não apenas no Oriente Médio,
mas em todo o planeta. Isso é alarmante, pois marca um(a) claro(a)
retrocesso/estagnação civilizatório(a) já que a primeira aspiração aos chamados
“direitos de liberdade” foi justamente a liberdade de crença religiosa, que
motivou a Revolução Anglicana, se não estou enganado, lá pelo século XVII,
antes mesmo da Revolução Francesa. Minha visão sobre o tema está bem exposta na
letra da música, mas, aqui, repetiria o trecho em que escrevi que “o Estado
Secular é o antídoto para o fanatismo”. Mesmo com todas as falhas que o Estado
moderno e sua concepção apresentam, isso é o melhor que temos. E convém
esclarecer que “Estado Secular” não é apenas aquele separado da religião, numa
acepção estritamente omissiva,mas aquele que tem também o dever de
assegurar a todos igualmente a liberdade de suas próprias crenças religiosas,
numa acepção comissiva, isto é, que
adote uma política pública de regulamentação por lei do gozo igualitário dessa
liberdade individual e pratique atos concretos contra qualquer um que a
afronte. Não é difícil ver que estamos a zilhões de anos-luz dessa realidade...
Desculpe pela longa resposta, pois não quero soar professoral.
BD: Voltando a falar de música: como tem sido a recepção de “Assorted
Evils” pelos fãs, imprensa, ou seja, o feedback? Está melhor, pior ou era
aquilo que já esperavam?
EL: De fato, estamos recebendo
um grande retorno num tempo muito curto, algo que até nos surpreendeu, em que
pese trabalharmos duro para divulgar nossa música. Não apenas aqui no Brasil,
mas já recebemos resenhas positivas, convites para entrevistas e inserções em
programações de rádios na França, Austrália, Lituânia, EUA, Holanda e em alguns
países da América do Sul. Por fim, embora a surpresa, nos sentimos confortáveis
com a boa repercussão, pois trabalhamos sempre com planejamento e, exatamente
por isso, estamos preparados para crescer e ganhar cada vez mais visibilidade,
creio.
BD: Vocês estão escalados para o No Class Festival, onde
tocarão com várias bandas nacionais, mais o ANGELCORPSE. E aí, como estão os
preparativos e a vontade de tocar nesse show?
Particularmente, já vejo como algo matador, histórico em termos de RJ.
EL: Os preparativos vão a todo vapor e a vontade de
participar desse evento é absurdamente gigantesca. Não é todo dia que se tem a
oportunidade de subir no mesmo palco que FORCEPS,
D.I.E, CAUTERIZATION, WOSLOM, REBAELLIUN, LACERATED AND CARBONIZED e ANGELCORPSE.
Outra motivação é que, tendo em vista que o festival está sendo produzido em
parceria pela No Class Agency e pela Cronos Entertainment, isso significa que
será um evento de excelente estrutura tanto para as bandas como para o público.
Retomando a pergunta anterior, nossa participação partiu de um convite da No
Class Agency, o que, para nós, já é por si só um puta elogio e um estímulo para
trabalhar cada vez mais forte. Também acredito que será um evento histórico, de
que os headbangers do RJ falarão durante anos e anos e anos.
BD: E outros shows, mais alguns em vista?
EL: Quem cuida do nosso booking é a Over Metal Agency, do
Phil Lima, parceiro que conta com nossa total confiança. Temos recebido algumas
propostas e acredito que antes do No Class Festival outras datas já serão
anunciadas, inclusive fora da cidade do Rio de Janeiro. Todos sabemos que as
condições para tocar ao vivo no underground, por uma série razões, são muito
duras. Tudo tem que ser muito bem planejado para que a experiência seja sempre
proveitosa para a banda e para o público. Para trabalhar assim, você tem que
aceitar que terá poucas datas, mas disso não abrimos mão. Por enquanto, a única
data confirmada é o No Class Festival.
BD: Edu, você, assim como eu e alguns outros, somos daquela
geração que conheceu o início do cenário underground carioca, os shows no
Caverna II e Circo Voador, e bem como aquele sentimento da época, bem como
algumas coisas ruins, como o radicalismo. O que acha que poderíamos resgatar de
bom do passado, e quais as lições dele e do presente para termos um futuro
melhor no cenário?
EL: Essa pergunta retoma o tema da intolerância. É visível
que há atores da cena underground que se portam como se fossem os donos da
verdade sobre “o que é ser metal”, o que pode e o que não pode. Mais uma vez,
vejo isso com tristeza. Como disse antes, não que lá fora não exista
intolerância (e dentro do underground, pense nos exemplos do white power e do
NSBM), mas veja que os grandes eventos, realizados em nível profissional, são
multifacetados, misturando bandas e públicos de variadas vertentes. Isso é um
bom exemplo que deveríamos adotar sempre. Outro exemplo ruim do passado é a
mentalidade de que “underground tem que ser tosco”. Mil vezes não. Ser um ator
(banda, produtor, mídia, etc.) da cena underground não é desculpa para
amadorismo. O lado
positivo é que, mesmo assim, há inúmeras bandas excelentes nos mais variados estilos
de Metal e que levam sua arte à sério e que, junto com esses poucas casas,
produtores e público, conseguem manter a cena viva e pujante. Acredito que uma
nova época começa a se desenhar na cena carioca, com muitos dos envolvidos
adotando uma visão empreendedora e não se deixando seduzir cegamente pela
paixão que temos pelo Metal, o que pode levar, por falta de racionalidade e
excesso de emoção, à tomada de decisões equivocadas sobre os rumos a seguir.
Acredito firmemente que estão sendo plantadas sementes para um futuro muito
melhor. O próprio No Class Festival - Brutal Edition é uma prova disso.
BD: Sei que é consciente politicamente falando, então,
gostaria que desse uma análise profunda do que estamos vivendo atualmente no
Brasil: crise econômica, impeachment, estados e municípios falindo,
Lava-Jato... Tudo isso da forma que uma pessoa com conhecimento mais profundo
pode fazer.
EL: Agradeço pelo elogio, mas devo dizer que não sou um
sábio, um oráculo ou qualquer coisa dessas. Sou apenas curioso e leio muito.
Agora, é tanta merda acontecendo ao mesmo tempo no Brasil que é até maldade
pedir uma análise profunda em uma única pergunta rsrsrsrsrsrs. Porém, perceba
que todos os temas que você mencionou têm uma origem comum: a corrupção
endêmica, sistemática e histórica. Ao invés de uma análise, vou dizer o
seguinte: tem muita gente que se acha politizada, inclusive entre as bandas de
Metal, mas, na verdade, é meramente partidarizada. Gente que tem “bandido de
estimação” e adota raciocínios binários tipo esquerda X direita, socialismo X
capitalismo e por aí vai. Esses pares de categorias - que foram importados -
NUNCA serviram pra explicar satisfatoriamente as relações
sócio-político-econômicas no Brasil. Quem acredita nisso deveria procurar por
ovos de chocolate no quintal na Páscoa e colocar a meia na janela no Natal. O
que existe é uma elite dividida em facções - cada uma delas tem integrantes
divididos entre “virtuosos” partidos políticos e não menos “virtuosos” agentes
econômicos - que lutam sem nenhum escrúpulo pelo poder para enriquecer às
custas da riqueza produzida pela população. O fenômeno é complexo, pois a
formação dessas facções é como as nuvens, mudando de forma a todo instante, e
há agentes que são membros de mais de uma facção. Tem sido assim desde o
Império e continua a ser assim nesta republiqueta de merda. Infelizmente, a
verdade é que “o dinheiro faz o mundo girar”, mas na pior acepção possível. O
poder econômico decide quem exerce o poder político e desse consórcio resulta
quem será socialmente marginalizado e terá uma vida (?) desgraçada. A
Constituição de 1988, a tal “Constituição cidadã”, que teria supostamente
inaugurado uma “Nova República”, está exaurida e desmoralizada. A única solução
é a indignação popular chegar ao ponto de tomar as ruas para exigir a
convocação de uma Assembléia Constituinte, entre outras qualidades, cujos
membros não possam ser detentores de mandatos eletivos nem integrantes dos 1o
e 2o escalões da Administração Pública Federal, Estadual ou
Municipal. É imprescindível que a sociedade civil, mesmo com toda a sua
diversidade (olha o problema da intolerância aí novamente...), seja a
protagonista desse processo. Para isso, porém, é preciso esquecer esse papo
furado de coxinha X petralha: enquanto nos dividimos, ELES imperam. De certa
maneira, essa situação é o tema da letra para a música “Antagonistic Hostility”.
BD: Mais uma: o VORGOK trabalha com a Roadie Metal Press na
assessoria de imprensa. Quais suas impressões dessa parceria?
EL: Sim, nossa assessoria de imprensa está aos cuidados da
Roadie Metal Press, do Gleison Jr. Essa parceria tem rendido muitos bons
frutos, e certamente tem contribuído para a bom atenção que a banda tem
recebido do público e da crítica especializada.
BD: Quero agradecer demais pela oportunidade, Edu, e o
espaço é seu para sua mensagem final para nossos leitores.
EL: Gostaria
de agradecer ao espaço para a entrevista e convidar os leitores para subscrever
nosso canal no Youtube para receber notícias atualizadas da banda - não se
preocupem porque não vamos encher o saco de ninguém com babaquices irrelevantes
“pra estar em evidência”! Além disso, lá está disponível um videomenu em que é
possível ouvir o álbum todo e acompanhar as letras em tempo real de execução.
Também os convidados para nos seguir através do Instagram e do Facebook, onde é
possível adquirir o CD físico e merchan. Por fim, nosso CD está disponível em
todas as plataformas de streaming. Fiquem ligados porque 2017 promete! Thrash on!
O YEKUN sempre foi uma banda livre de rótulos, mas, ao mesmo tempo, sempre sabemos o que podemos esperar em sua música: peso, experimentações, psicodelia, letras ácidas e, já falamos de peso?
Estas características ficaram ainda mais marcantes em seu mais recente EP ‘The Boars Nest’. O trabalho, lançado no ano passado, foi aprovado pelo público que, durante enquetes de melhores do ano, colocou o YEKUN em duas votações: HeavynRoll (https://goo.gl/uDRuo5) e Roadie Metal (https://goo.gl/2xqJhZ).
‘The Boars Nest’ foi gravado no estúdio Purosom com produção de Edson Paulino e da própria banda. A capa ficou nas mãos do vocalista JP Carvalho. Lembrando que o download do trabalho é gratuito e está disponível através do link:
Depois de retornar aos palcos em um grande show em um festival na capital paulista, o CREPTUM já se prepara para dividir o palco com duas atrações vindas do México.
A apresentação acontece na cidade de Jandira, São Paulo, no tradicional Caveira Velha Rock Bar, no dia 2 de março.
O CREPTUM segue na promoção de seu álbum, ‘of lies, curses and blood’, citado como um dos principais lançamentos nacionais do ano passado. O disco foi gravado no estúdio Ponto Zero, produzido por Eric Cavalcante (Deimous Nefus), masterizado na Absolute Master e a capa ficou nas mãos de Raphael Grizilli (Tanatos). A versão física foi lançada no Brasil pela Mutilation Records e está disponível para venda com a banda por e-mail ou Facebook.
Vindo de Calgary, a banda de Metalcore FROM THE WOLVES mistura melodia, criatividade, inteligência e agressão, algo que acertaram em cheio em seu novo EP 'Nightmares', que já está disponível.
O trabalho conta com três faixas e foi produzido por Rob Kukla (Arbitrator), com mixagem e masterização por Sacha Laskow (Every Hour Kills, ex-Divinity). A banda busca inspiração em nomes como The Ghost Inside, Parkway Drive, Emmure, Norma Jean e The Acacia Strain.
'Nightmares' já pode ser comprado e reproduzido via streaming pelos links:
Celebrando a grande aceitação de seu novo álbum, ‘Abismo’, inclusive com participação nas listas de melhores do ano, o MINISTÉRIO DA DISCÓRDIA segue disponibilizando o álbum música-após-música gratuitamente.
A primeira a ser disponibilizada, ‘Abismo’, pode ser conferida aqui:
Agora também estão disponíveis as seguintes músicas:
‘Abismo’ foi gravado no estúdio Audiofusion e produzido por Rafael Zeferino. A capa ficou nas mãos do artista Silvio Senna, que também é músico da banda Sunset Red Lights.
Para quem quiser o álbum inteiro em sua plataforma de preferência, ele está disponível em todas as plataformas de música digital do planeta:
A agência ON FIRE BOOKING orgulhosamente anuncia que levará a banda Alekto para sua primeira turnê pelo Velho Continente no mês de novembro.
Recentemente formada, apesar do novo nome, a banda Alekto é formada por três veteranos músicos que também tocam no Krow e tem uma proposta de fazer música agressiva e moderna, misturando peso, melodia e groove.
A banda excursionará a Europa para promover seu debut ‘The Unpleasant Reality’. Saiba mais do grupo pelo link: https://www.facebook.com/alektometal
Este ano a ON FIRE já confirmou turnês pela Europa com as bandas Chaos Synopsis, Aneurose, JackDevil, Gestos Grosseiros e Corpsia.
Bandas de THRASH, DEATH, GRIND e que tenham pelo menos um álbum e um videoclipe lançados podem entrar em contato com a empresa pelo e-mail: onfirebookingagency@gmail.com
Para as bandas interessadas, vale ressaltar que o pacote de viagem é completo: a agência possui van própria, backline, motorista e Tour Manager.
A SINAYA deixou uma grande impressão por onde passou durante sua primeira turnê sul-americana. E o público peruano foi um dos que mais positivamente recebeu as meninas brasileiras.
Prova disso foi o grande interesse da mídia especializada peruana que publicou muitas matérias sobre o grupo. Uma dessas foi publicada recentemente pela revista Metalis da cidade de Ayacucho.
Trata-se de uma entrevista em vídeo que pode ser conferida pelo link (em espanhol):
A SINAYA segue em trabalho pesado de preparação para gravar e lançar o tão aguardado disco de estúdio e em breve teremos muitas novidades acerca dele!
Apesar de relativamente jovem, a SINAYA tem uma extensa experiência de palco e em sua trajetória, já dividiu o palco com bandas como o Exodus (EUA), Master (EUA), Vader (POL), Luca Turilli’s Rhapsody (ITA), Primal Fear (GER), Sadistic Intent (EUA), Hatchet (EUA), Ratos de Porão (SP), Claustrofobia (SP), Torture Squad (SP), John Wayne (SP), entre outros grandes nomes do metal nacional e internacional.
O mais recente trabalho é o single/videoclipe ‘Buried By Terror’, lançado no ano passado:
Enquanto o trabalho novo não vem, entre composições e “prés”, o LASCIA tira um tempo para levar seu Metal recheado de Horror para os palcos.
A banda se apresenta no Underground Festival no dia 26 de fevereiro. O evento acontece no Augusta 339, que, como o nome indica, está localizado na Rua Augusta, 339, na capital paulista.
“Já trabalhamos duro em novas composições e estamos muito empolgados. Já começamos as gravações da bateria e guitarra. Acredito que vamos surpreender o pessoal que nos acompanha e os fãs de Metal em geral” – celebra a vocalista Débora Nunes.
O mais recente trabalho do grupo é o single ‘Jealousy’, lançado há exatamente um ano atrás. O trabalho foi produzido no estúdio Top Floor na Suécia onde os fundadores da banda coproduziram o disco com o lendário Jakob Herrmann (Europe, Machine Head e Evergrey, etc).
“One-man-band” natural de Curitiba, Paraná, MORTUO, é o novo endorsee da empresa especializada em palhetas personalizadas Rafive Picks.
Vox Morbidus, membro único da banda se encarregará de divulgar a marca no site oficial da banda, disponibilizando as palhetas no mesmo, e também enviando como brindes para quem adquirir o CD “Old Memories Of The Past”, bem como usar em suas próximas gravações de agora em diante.
A parceria se deu, devido ao ótimo momento vivido pelo MORTUO, trabalhando forte na divulgação do primeiro full length, o qual já rendeu muitas críticas positivas pela mídia especializada.
Finalmente! Aquilo que muitos esperavam enfim aconteceu, trata-se do lançamento oficial do novo álbum de uma das lendas do Metal Extremo mundial, VULCANO.
“XIV” é o décimo quarto trabalho do grupo, que completa em 2017, 36 anos de carreira. O full length foi anunciado oficialmente em Dezembro de 2016 e cumprindo o cronograma já está disponível para venda em formato físico.
O trabalho apresenta ao público a nova formação do VULCANO com o retorno de Carlos Diaz no baixo, o ingresso de Gerson Fajardo na guitarra ao lado de Zhema Rodero – guitarrista e fundador – e para completar o time, Atrhur “Von Barbarian” Rodrigues na bateria e Luiz Carlos Louzada nos vocais.
Recentemente o álbum “XIV” foi disponibilizado pela banda nas principais plataformas digitais, confira matéria completa:http://www.sanguefrioproducoes.com/n/694
Além de um retorno muito positivo após quase quinze anos de hiato, o ABRASION também lançou o tão esperado segundo álbum de estúdio, sob o título de ‘Leave Your Mark’.
Junto com toda a recepção positiva durante o ano, o álbum também foi um dos destaques nacionais da lista de melhores do ano do redator Marco Paim, do tradicional site HeavynRoll. Confira a lista completa:
‘Leave Your Mark’ foi lançado de maneira independente e em dois formatos: digital e físico. O primeiro está disponível em lojas e serviços de streaming como iTunes, Amazon e Spotify, já o segundo no formato tradicional, físico, recebe quatro músicas a mais.
Para comprar a versão física, que conta com faixas bônus, além de outros itens de merchandise, entre em contato com a banda por e-mail ou Facebook. Envio para todo o Brasil.
Com o título de ‘Rotten Society’ (‘Sociedade Podre’), o debut álbum do THE WASTED é o rosto de nossa sociedade contemporânea.
Com músicas que levam títulos como ‘Genocide’, ‘Preachers of Hate’ e ‘Hate Mankind Hate’, o grupo tem muito a dizer e nos conta um pouco do conceito e da inspiração das letras do álbum:
“Na verdade não chegamos a definir um tema para dar homogeneidade às letras, tanto é que só decidimos o título do álbum no final do processo. Porém, aconteceu certa conexão, pois todos acabaram escrevendo sobre algo que vêem como negativo na sociedade. Todas as faixas, exceto Rational que é mais introspectiva, falam de algo que achamos ruim. Everything is under control, por exemplo, é destinada aos governantes, foi inspirada por um momento específico mas escrita com sentido genérico. Heritage não fala de nada político, é mais sobre fardos difíceis de se carregar, e cada um pode entender como achar melhor.” – Lina Kruze, guitarrista.
Neto Silver, vocalista e baixista, completa: “Creio que o nome do CD acabou se encaixando perfeitamente com as críticas feitas nas letras das faixas, que em boa parte relatam problemas do nosso cotidiano social, algumas críticas fortes a políticos e governantes como em Preachers of Hate e Genocide, tanto quanto a alienação e lavagem cerebral feita pelos meios de comunicação."
Com temas assim e música pesadíssima, o casamente é certeiro. Para conhecer um pouco do THE WASTED, o primeiro single, ‘Hate Mankind Hate’, está disponível:
‘Rotten Society’ conta com oito faixas e foi gravado no estúdio Surto, produzido por Rodrigo Mariano, baterista da banda. A arte da capa ficou a cargo de Pablo Ferrarezzi.
O trabalho em formato físico, assim como todo o material oficial do talentoso grupo, pode ser comprado diretamente pelo e-mail:weare@thewasted.com.br
Pouco a pouco o BLACKFORCE vai ganhando notoriedade, não apenas no Brasil, mas também internacionalmente.
O grupo acaba de ter uma entrevista publicada na revista Oráculo Magazine, uma das principais publicações especializadas da Colômbia! A edição é a número 42 e pode ser conferida Pelos links:
A entrevista traduzida para o português pode ser conferida pelo link: https://goo.gl/1uW7ZZ
O jovem BLACKFORCE foi muito bem recebido com seu debut EP, ‘Slaves to Reality’, que apresentou um Thrash Metal fincado nas raízes, ao mesmo tempo incorporando a juventude da banda e de seus integrantes.
O público gostou bastante e, durante a votação na enquete organizada pelo tradicional site HeavynRoll (https://goo.gl/uDRuo5), colocou ‘Slaves To Reality’ entre os mais votados nos quesitos: “Melhor EP”, “Melhor Capa” e “Melhor Lyric Video”.
O EP conta com cinco faixas, foi gravado no próprio Homestudio do BLACKFORCE, que também mixou e masterizou. O trabalho e está disponível para venda em formato físico, em quantidade limitada através do link:
A nova edição da tradicional compilação da Imperative Music mais uma vez traz bandas de todos os cantos do mundo e, claro, do Brasil. O TCHANDALA é uma das atrações.
Este é o décimo-terceiro compilado e apresenta o lendário Venom como carro-chefe do trabalho e mescla nomes iniciante e experiente em 32 faixas de puro Metal e Rock n’ Roll. O TCHANDALA participa com a música “Beyond The Vision” do álbum Fear of Time.
O TCHANDALA segue trabalhando pesado nas gravações de seu novo álbum, sucessor de ‘Fear Of Time’, e em breve teremos mais detalhes sobre a empreita.
Vale ressaltar que o disco contará com a presença ilustre de grandes músicos: o cantor norte-americano Tim “Ripper” Owens (ex-Judas Priest, ex-Iced Earth), a dupla mineira Clarice Pawlow e Renan Fontes e o gaúcho Iuri Sanson, do Hibria.
Será que teremos ainda mais participações? Para não perder nada, curta e siga a fanpage do grupo no Facebook: https://www.facebook.com/Tchandala/
O incansável campo-grandense SHADOWS LEGACY está trabalhando em um novo álbum e quer nos apresentar um pouco do que vem por aí e prepara o lançamento de um single.
O título não poderia representar melhor o grupo: ‘Restless’. A capa criada por Jeferson Aniceto usando uma concepção do próprio grupo também foi apresentada:
Antes anunciado como um EP, o trabalho se transformou em um álbum a ser lançado ainda este ano e o single é uma prévia do que está por vir. ‘Restless’ foi gravado no Backline Studio com o Rafael Grisoste.
O lançamento do EP será em uma festa muito especial junto com o retorno da lendária banda ALTA TENSÃO no dia 11 de março no Blues Bar em Campo Grande. Não perca nenhum detalhe: https://www.facebook.com/shadowslegacy/
O primeiro álbum da banda, ‘You’re Gonna Straight to Hell’, está disponível para venda digital e streaming:
‘Shoot, Shovel, Shut Up’ marcou não apenas a nova formação do ENDRAH, mas também a afirmação que um dos grupos mais prolíficos do país está ainda mais forte.
O EP, mostrou que a mistura de Death, Thrash e Hardcore do grupo está ainda mais forte e reafirmou que não há como parar o time.
A crítica especializada também não poupou elogios ao grupo e, segundo o renomado site Arte Metal, ‘Shoot, Shovel, Shut Up’ foi um dos principais lançamentos de 2016 (https://goo.gl/EzVUIm)!
O público também corrobora com a citação do disco e votou para que o EP fosse um dos principais lançamentos de 2016 em uma enquete no site HeavynRoll (https://goo.gl/uDRuo5). Na enquete, o clipe ‘Shame’ também foi votado como um dos “melhores clipes de thrash”.
Do EP foram retirados dois videoclipes: ‘Bully’ e ‘Shame’, assista:
Ao que quiserem comprar, ‘Shoot, Shovel, Shut Up’ também está disponível para venda em formato digital de alta qualidade (.wav), assim como outros materiais oficiais do grupo pelo link: https://goo.gl/j5Upei
A banda canadense de Symphonic Power Metal MALACODA (nome de um demônio da Divina Comédia), que usa em sua temática o Horror, está estreando um novo vídeo para sua faixa 'There Will Be Always One', que captura seu tempo em estúdio para a gravação do EP 'Ritualis Aeterna'.
‘Ritualis Aeterna’ foi lançado em dezembro. O EP, que conta com seis faixas, é o sucessor de seu bem-recebido álbum de estreia, auto-intitulado, de 2014. Embalado com atmosfera escura, originalidade e inovação, usando de inteligência e intensidade para completar suas inspirações infernais!
O trabalho já está disponível digitalmente no iTunes e em CD no site MalacodaMetal.com, também pode ser ouvido completo em: http://www.malacodametal.com/music
Anteriormente um videoclipe da banda inspirado no seriado ‘Penny Dreadful’ foi lançado: