Aos fãs sedentos por um show do ASTAFIX na Cidade da Garoa não terão desculpa. Este final de semana o grupo faz TRÊS shows em São Paulo.
O primeiro, na sexta-feira dia 7, é no Fofinho Rock Bar junto com as bandas Distrito Zero, Broad And Sharp, Santa Vingança, Amena Amn, Shark Attack, Resistência Terminal e a banda chilena RIBO.
No sábado, dia 8, o ASTAFIX participa do SP Music Rua, grande festival que acontece próximo à Galeria do Rock e conta com bandas como Periferia S/A, Ego Kill Talent e Maldita.
Fechando a maratona, no domingo, a banda se apresenta na Rua Augusta, no Augusta 339, novamente o lado das bandas Distrito Zero e RIBO, além de muitas outras.
Estes shows divulgam o mais recente trabalho, o premiado ‘Internal Saboteur’, lançado no ano passado pela renomada Voice Music. O trabalho foi gravado no estúdio Norcal e produzido por Brendan Duffey com capa criada pelo artista Marcelo Vasco (Slayer, Machine Head, Soulfly, Distraught, etc).
O álbum está à venda nas melhores lojas do pais e também nas principais distribuidoras digitais do mundo como Spotify e iTunes.
Assista também ao clipe da música ‘Karma Kill’, faixa que abre ‘Internal Saboteur’. O clipe foi dirigido por Maicon Damasceno, que também produziu e editou ao lado do baterista Thiago Caurio.
Está mais fácil comprar o material de uma das bandas que mais vem chamando a atenção dos fãs de Heavy Metal este ano, a paulista AEON PRIME. Agora o grupo tem sua própria loja virtual.
Na loja, além de oferecer todo o material oficial já lançado pelo grupo, também existem pacote promocionais com ótimas oportunidades de preço, envio para todo o Brasil e várias opções de pagamento, com muita segurança.
Claro que o carro-chefe da loja é o álbum ‘Future Into Dust’ produzido, mixado e masterizado por ninguém menos que o renomado produtor Pedro Esteves (Liar Symphony) e contou com “coaching vocal” do vocalista Leandro Caçoilo (Seventh Seal, Pit Passarell). A arte da capa foi criada pelo artista Ed Anderson.
O AEON PRIME continua à procura de um novo baterista. Bateristas interessados em um trabalho sério, com potencial e que quer levar sua música para frente, podem entrar em contato com a banda pelos canais:
Recentemente o MAVERICK lançou seu debut ‘The Motor Becomes My Voice’ no YouTube para audição gratuita de todas as faixas e agora divide conosco um pouco do que cada música representa para a banda:
1. “V8” – É uma faixa de introdução, onde a partida e o ronco do motor V8 dão início ao álbum.
2. “Upsidown” (Letra: Gabriel Sernaglia) – Upsidown (Upside + Down), como o próprio título diz, fala sobre a indignação de ver o mundo sendo virado de “Ponta cabeça”, de alguém com aversão ao egocentrismo e manipulação em um lugar onde a corrupção faz parte do dia a dia e decide não compartilhar disso, prefere percorrer um caminho diferente, embora não seja nada fácil escrever certo por linhas totalmente tortas.
3. “Motor Becomes My Voice” (Letra: Gabriel Sernaglia, Lucas Silva) – Essa letra na verdade, foi inicialmente esboçada pelo Lucas, e, apesar de ser a última a ser composta, acabou sendo a faixa título. Foi nossa maneira de expressarmos determinação, se você tem uma causa pela qual vale a pena lutar, você deve fazer isso com tudo o que tem, procurar seu ponto de equilíbrio e partir pra cima do seu objetivo. Nós relacionamos com a nossa causa e o nosso tema o motor se tornando a nossa voz, seria expressar através da banda o que muitos de nós não temos coragem de dizer, não aceitar condições miseráveis que muitas vezes nos são impostas diariamente, mesmo que pra isso tenhamos que incitar uma revolução.
4. “Shadows Inc.” (Letra: Gabriel Sernaglia) – Shadows foi a nossa primeira composição e ela trata de um conflito interno onde a pessoa em questão deixa de gostar de sí própria, deixa de crer em um futuro, se sente morta por dentro e tudo o que a faz lembrar o que é “Sentir”, é estar na presença da morte.
5. “Disorder” (Letra: Gabriel Sernaglia) – A letra da Disorder é simples e direta. Fala sobre as pessoas que vão deixando de sentir, viver e vão tornando-se frias, a ponto de ser comparadas com maquinas: existem, mas são sentem… Assim como a maioria das letras de “The Motor Becomes My Voice”, Disorder também é uma crítica direta à maneira de como as coisas são feitas, tão desordenadas que dominam inclusive as “Pessoas-máquinas” levando-as à perda de controle e ocasionando desordem.
6. “Karma Extinction” (Letra: Gabriel Sernaglia) – É, de longe, a letra mais “Sangue no olho” do play… Condena com radicalismo pessoas que acham que podem comprar tudo na vida, inclusive sentimento, sem se dar ao trabalho de merecê-lo ou conquista-lo, pessoas arrogantes que tratam as outras como lixo, que se limitam ao poder aquisitivo e muitas delas acabam chegando ao poder e governando de modo decadente e corrupto, levando em conta apenas os próprios interesses… Karma extinction prega a intolerância com esse tipo de atitude e anseia que toda a maldade retorne proporcionalmente, até que sejam extintos.
7. “Dehumanized” (Letra: Gabriel Sernaglia) – Descreve a crescente perda de sensibilidade que a humanidade vem sofrendo, tornando as pessoas frias por dentro, toda a inversão de valores onde se sentem amedrontadas em serem verdadeiras, e tudo vem perdendo o sentido, pois, com isso, estamos nos tornando cada vez menos humanos.
8. “Scarecrow” (Letra: Gabriel Sernaglia) – Scarecrow fala sobre como nossos valores são cada vez diminuídos, tratados como meros objetos cuja função é simplesmente existir.
Utilizei de um garoto que era constantemente ridicularizado para representar uma sociedade que está tão cansada de ser explorada, que perde o que tem dentro de si, como se fôssemos manequins cheios de ódio, presos, tendo que carregar uma cruz que não escolhemos.
A letra trata, por fim, a vontade de existir e, ao mesmo tempo, desaparecer, é a minha preferida.
‘The Motor Becomes My Voice’ foi lançado pela Shinigami Records e que foi decisivo no crescimento e reconhecimento do jovem grupo. O álbum e todo o merch do grupo estão à venda diretamente com o MAVERICK através do link http://metalmaverick.com.br/merchmvk
Também é possível encontrar o álbum em formato digital nas principais distribuidoras do mundo:
Celebrando seus 10 anos de estrada, o gaúcho IT’S ALL RED disponibiliza um novo videoclipe em seus canais oficiais.
O vídeo foi registrado durante a apresentação da grupo na abertura para o MEGADETH em Porto Alegre. A música escolhida é a faixa ‘Killing a Dead Tree’, música dedicada à memória do lutador Muhammad Ali. Assista:
A filmagem do material ficou nas mãos de Guilherme Martins e Daniel Siqueira, já a edição ficou por conta de Luigi Argimon.
‘Killing a Dead Tree’ faz parte do terceiro álbum do IT’S ALL RED, ‘Lead By The Blind’, trabalho que trouxe uma banda renovada, mas sem mexer na base de seu Thrash Moderno, pesado e recheado de melodias, e recebeu excelentes críticas da mídia especializada, fãs e várias menções nas famosas listas de ‘Melhores do Ano’.
O álbum ‘Lead by The Blind’ está disponível no Spotify, confira:
Já versão física do novo álbum, assim como todo o material do grupo, está disponível para venda diretamente com a banda pela likestore (https://goo.gl/p3KpPg), através do e-mail merch@itsallred.com e nas principais lojas especializadas.
Depois de deixar um “gostinho de quero mais” com o primeiro single de seu novo álbum, ‘Inhuman Nature’, o KRUCIPHA anuncia que o disco já está disponível em pré-venda em financiamento coletivo no Catarse.
Além de ajudar a banda, comprando antecipadamente o fã poderá receber algumas vantagens conforme o valor contribuído:
– O primeiro álbum ‘Hindsight Square One’ em versão digital;
– Os singles ‘Reason Lost MMXVI’, ‘Alter the Image’ e ‘Mass Oppression’;
– Receba o álbum antecipadamente com faixas-bônus;
– Preço especial.
Para comprar ‘Inhuman Nature’ na pré-venda e ajudar no financiamento coletivo da banda, visite: https://goo.gl/Nl82Dt
Recentemente, o KRUCIPHA também apresentou a capa do novo álbum. O trabalho ficou nas mãos do talentoso artista brasileiro Carlos Fides (Evergrey, Almah) e conta com esculturas do artista plástico paranaense Jeferson Cesar, avô do baterista da banda, Felipe Nester. As fotografias das esculturas ficaram a cargo de André Nisgoski.
‘Inhuman Nature’ foi gravado no estúdio Boom Sound Design com os produtores Lucas Pereira e Guilherme Izidro. O lançamento do material ficará a cargo da gravadora Boom Media.
Além da festa de 30 anos do GOLPE DE ESTADO , e das já confirmadas participações de Catalau e Luiz Carlini, quem acaba de confirmar presença no show que acontecerá na Clash Club no dia 23/10 é Ronaldo Giovanelli, ex goleiro do Corinthians e vocalista da banda Ronado e os Impedidos.
Ronaldo e sua banda lançaram nesse ano o EP “Onde Está O Rock’N’Roll”, que tem agradado aos fãs e crítica especializada.
Será uma noite histórica para os fãs do GOLPE DE ESTADO com as participações especiais dos lendários Catalau, Luiz Carlini e Ronaldo Giovaneli, que estarão subindo ao palco junto com Nelson Brito (baixo), Rogério Fernandes (que já havia sido vocal da banda no passado, atual Carro Bomba), Marcello Schevano (guitarra, Carro Bomba) e Roby Pontes (bateria), para cantar alguns de seus maiores clássicos.
Formada em São Paulo, no ano de 1985, a banda logo se tornou uma das mais queridas do Brasil, com Catalau (vocal), Hélcio Aguirra (guitarra, R.I.P.), Nelson Brito (baixo) e Paulo Zinner (bateria). Com essa formação, gravaram os clássicos “Golpe de Estado” (1986), “Forçando a Barra” (1988), “Nem Polícia Nem Bandido” (1989), “Quarto Golpe” (1991) e “Zumbi” (1994). As performances de Catalau, sempre foram bastante comentadas, graças à sua entrega nos palcos.
Banda comemora os 22 anos de um dos discos mais malditos da história no metal
O MAYHEM se apresenta na cidade do Rio de Janeiro no próximo sábado (08), e na ocasião, tocando um dos álbuns mais emblemáticos da história do black metal; “De Mysteriis Dom Sathanas”, que comemora 22 anos. O show acontece no Teatro Odisséia (veja serviço abaixo).
“De Mysteriis Dom Sathanas” pode ser considerado um divisor no termo black metal, já que após ele – que possui toda uma mística com um enredo bizarro envolvendo os integrantes – o gênero nunca mais foi o mesmo. No disco, constam em seu lie up, os integrantes, Euronymous
(Øystein Aarseth, guitarra) e Count Grishnackh, hoje em dia, mais conhecido como Varg Vikernes (Kristian Vikernes, baixo, Burzum) . Euronymous foi simplesmente assassinado por Varg, gerando uma das histórias mais bizarras do underground metálico. Tudo isso, antes mesmo de ““De Mysteriis Dom Sathanas” ter sido lançado... Dessa época doentia, estão na banda, atualmente, Hellhammer (Jan Axel Blomberg, bateria) e Attila Csihar (vocal).
E as polêmicas envolvendo “De Mysteriis Dom Sathanas”, começaram antes mesmo desse “assassinato”, com o suicido do vocalista Dead (Per Ohlin),em 1991 – ele é o responsável por algumas das letras das músicas desse disco. Dead cortou os pulsos e garganta e então atirou contra a própria cabeça, usando uma espingarda. Ele deixou uma carta de suicídio, na qual “se desculpava por ter usado a arma dentro de casa”, finalizando com "Desculpe pelosangue". Seu corpo foi encontrado por Euronymous. Antes de chamar a polícia, ele foi até uma loja, comprou uma câmera com a qual fotografou o corpo. Uma dessas fotos foi posteriormente usada como capa do bootleg ao vivo “Dawn of the Black Hearts”. Dead tinha o hábito de enterrar suas roupas de shows, para ficar com cheiro de “morto” nas apresentações. Dizem por aí que Hellhammer pegou um dos pedaços do crânio do amigo – que se espalharam pelo quarto – e fez um colar...
Ou seja, difícil acreditar que haja disco mais “black metal” que “De Mysteriis Dom Sathanas”!
A formação atual, traz além do vocalista Attila e do baterista Hellhammer, Necrobutcher (Jørn Stubberud, baixo, e um dos fundadores da banda, que esteve fora apenas do “De Mysteriis...”), Teloch (Morten Bergeton Iversen, guitarra) e Charles Hedger (guitarra)
Veja um pequeno teaser dessa tour, que terá pouquíssimos shows:
O vocalista Leandro Caçoilo (Pit Passarell: A Viper Experience, Seventh Seal, Sancti) acaba de divulgar um vídeo em seu canal oficial do YouTube onde ele canta a música “The Mob Rules” do Black Sabbath. “Ronnie James Dio sempre foi uma das minhas maiores influências como cantor e compositor. Essa música é uma de minhas favoritas”, disse o vocalista.
Para quem quiser entrar em contato com Leandro para ter aulas ou workshops basta enviar um e-mail paraleandrocacoilo@hotmail.com. As aulas do vocalista abordam técnicas como respiração, impostação, repertório, belting, apoio, aquecimento, resistência, drive e ressonância. Para ter aulas de canto com Leandro Caçoilo entre em contato por e-mail ou pelo site oficial do cantor. As aulas são totalmente voltadas para o aluno com gravações em pro-tools, com especialização em Rock ‘n’ roll, Metal, AOR, Thrash, Blues, Soul, etc.
"Live In Amsterdam", disco ao vivo do power trio de hard/heavy POP JAVALI, foi oficialmente lançado no dia 29 de Setembro durante show que o grupo realizou no Santa Sede, pub localizado na zona norte de São Paulo. Além do excelente público, o show contou com convidados da imprensa e músicos consagrados, entre eles os guitarristas Kim Kehl e Luiz Carlini que chegaram a fazer participações especiais durante o set da banda.
"Live In Amsterdam" foi gravado ao vivo no The Waterhole, na capital holandesa, durante show que fez parte da primeira turnê europeia do POP JAVALI que aconteceu em Outubro de 2015 e também incluiu outros oito shows pela Inglaterra, Alemanha, Suíça e Itália.
O disco foi mixado e masterizado por Andria Busic (Dr Sin) e reúne o seguinte tracklist: "Road To Nowhere", "Freemen", "Lie To Me", "Time Allowed", "I Wanna Choose", "Wrath Of The Soul" e "A Friend That I've Lost".
"Time Allowed" e "A Friend That I've Lost", em versões ao vivo extraídas de "Live In Amsterdam", estão disponíveis no canal oficial do POP JAVALI no Youtube:
O tecladista da Noturnall, Junior Carelli, acaba de lançar um vídeo de uma peça instrumental gravado em Toronto, no Canadá, na Roland, uma das principais multinacionais de instrumentos musicais, eletrônicos e software.
Após dias de produções e reuniões no Canadá, Junior Carelli ampliou uma das produções inspirado na diferença climática que existe entre nosso querido Brasil e um país amou conhecer que é o Canadá. “Obrigado Roland – Toronto por abrir as portas e inspirar essa composição pianistica instrumental”, disse o tecladista.
Junior Carelli irá se apresentar no dia 19 de novembro de 2016, sábado, no Gillan’s Inn English Rock Bar, em São Paulo. Os ingressos já estão disponíveis e o mais barato custa 27 reais. Neste valor o fã também terá direito ao download do novo DVD ao vivo, download dos 16 vídeo clipes, download dos 16 áudios + poster digital e nome nos créditos do DVD. Para comprar entre no site https://www.catarse.me/pt/anie.
Junior Carelli é produtor audiovisual, proprietário da produtora de vídeos Foggy Filmes e professor de tecnologia musical na EM&T Escola de música e Tecnologia, em São Paulo, além de tecladista e pianista das bandas Shaman, Noturnall Band e ANIE e idealizador do 1º CONEM – Congresso Nacional dos Empreendedores da Música, um congresso musical com os maiores músicos do Brasil. Seus clientes, nacionais e internacionais, incluem Angra, Avantasia, Adrenaline Mob, Viva Noite, Voz da Verdade, Shaman, Ricardinho Paraíso e muitos outros.
E após quatro anos desde seu último lançamento, eis que uma das bandas mais queridas do Thrash Metal mundial está de volta com seu novo disco de inéditas.
Apesar de não ser membro do Big4 americano, o quinteto TESTAMENT tem nome suficiente para causar alvoroço no cenário mundial. E com “Brotherhood of the Snake”, eles consegue realmente prender o ouvinte e se colocar como um dos grandes álbuns de Thrash Metal de 2016.
Musicalmente, o quinteto não mudou muita coisa nesses anos todos. Ainda apresentando aquele Thrash Metal característico, furioso e bem trabalhado, talvez a diferença maior entre “Brotherhood of the Snake” e seu antecessor seja a exposição mais evidente do lado melodioso da banda. Ou seja, as melodias estão mais claras, assim como a sonoridade do grupo como um todo está mais bem definida. Mas mesmo assim, a agressividade costumeira do TESTAMENT está presente.
Ou seja, o grupo soube dar uma diversificada, ao mesmo tempo em que alguns aspectos técnicos ficaram mais claros, especialmente no tocante à cozinha rítmica (pois Steve DiGiorgio no baixo e Gene Hoglan na bateria é uma dupla para ninguém botar defeito).
A produção é de Juan Urteaga, que trabalhou com o grupo na masterização e gravações adicionais de “Dark Roots of Earth”, enquanto Andy Sneaps ficou apenas na mixagem e na masterização. O som está mais seco e polido, assim nos permitindo compreender cada detalhe que os instrumentos musicais estão executando, e expondo as melodias da banda. Mas não pensem que o peso não está presente, pois está em doses cavalares (mesmo porque os instrumentos estão apresentando timbres muito bons).
A arte da capa é muito bonita, um trabalho de Eliran Kantor, que busca retratar o teor lírico do grupo, que está tratando de temas como civilizações alienígenas que colonizaram nosso planeta (o título do disco, “A Irmandade da Serpente”, é o nome de uma antiga sociedade secreta).
Preparem os pescoços, pois o disco é de deixar qualquer um com torcicolos!
Chuck Billy está cantando muito bem, buscando usar um pouco mais seu timbre mais agudo mais clássico, e sem usar tanto aqueles graves aos quais já estávamos adaptados; Erik Peterson e Alex Skolnick mais uma vez mostram o quanto são um dupla excelente de guitarras, sem dever nada a outras que estão no Big4, com riffs ótimos e solos de primeira; e a base de Steve DiGiorgio e Gene Hoglan mostra uma técnica de primeira, mas sem deixar o trabalho sem peso.
Melhores momentos:
“Brotherhood of the Snake” – Uma música clássica da banda, com andamento que muda bastante do rápido ao moderado, mas sem se perder. Óbvio que as guitarras estão excelentes, mas as conduções nos bumbos e incursões providenciais do baixo dão uma diferenciada ótima em relação ao que a banda já fez antes.
“The Pale King” – Um andamento que mais uma vez busca estar no meio termo entre o veloz e o moderado. Aqui, as melodias da banda estão mais perceptíveis, especialmente pelos vocais que estão muito bem.
“Stronghold” – Rápida, instigante, com alguns momentos um pouco mais cadenciados e pontos em que os guturais aparecem. Mas é uma faixa dominada totalmente pelas guitarras, apresentando riffs excelentes, e solos fantásticos.
“Seven Seals” – Com tempos mais lentos e muitas melodias vocais (especialmente no refrão), é uma canção música onde as melodias se mesclam muito bem com a agressividade. Apaixonante!
“Centuries of Suffering” – Rápida e instigante, com aquela técnica característica das guitarras que nos prendem no lugar. É para bater cabeça, cair no mosh sem dó, e cheia de momentos excelentes de guitarras e vocais.
“Neptune's Spear” – Fenomenal como a banda dispõe de um arsenal de riffs excelente, e isso exposto em uma faixa com andamentos mais lentos, criando uma atmosfera densa e azeda. E novamente, um ótimo refrão.
“The Number Game” – Explosiva, lançando mão de riffs velozes e ferozes. Mas é interessante ver que a dinâmica da música é excelente, com destaque mais uma vez para a coesão e técnica de baixo e bateria.
Inovador?
Não, nem tanto. Mas o que o TESTAMENT precisa inovar mais?
Ao mesmo tempo, "Brotherhood of the Snake" não iguala o que se ouviu em "Dark Roots of Earth" ou em "Formation of Damnation", mas mesmo assim, é um disco para dar dores crônicas de pescoço em qualquer banger que se preze!
Uma das grandes riquezas que nos foi legada pela cultura grega da antiguidade é, sem sombra de dúvidas, sua literatura, bem como sua mitologia. E por meio delas, o escritor Homero deixou como legado para o futuro duas obras de grande beleza estilística, bem como o acentuado teor trágico/melancólico: “A Ilíada” e “A Odisséia”.
A primeira lida com uma parte da guerra de Tróia, e a segunda com as aventuras (e dificuldades) da viagem de volta do astuto Odisseus (ou Ulisses) para sua terra natal, Ítaca.
E como um meio cultural, o Metal acaba lidando com temas assim vez por outra. E como é bom ver a estória de “A Odisséia” como narrativa lírica dos CDs “Tales Of Woe (The Journey of Odysseus, Part I- From Ilion to Hades)” e “Tales Of Woe (The Journey of Odysseus, Part II - From Hades to Ithaca)”, do grupo alemão IMPERIOUS, que nos chega às mãos.
Sem querer rotular demais a música do grupo, poderíamos classifica-lo como Extreme Epic Metal, uma vez que a banda lança mão de uma musicalidade mais extrema em suas canções. Mas cuidado: em meio à mistura ferrenha de Metal extremo (que fica bem equilibrada entre o Black Metal e o Death Metal), existem momentos limpos em que violões aparecem. Mas é muito bom ouvir a variação de vocais (os timbres transitam entre o rasgado e o gutural, além de alguns momentos em que a voz beira o normal com tons agressivos), o arsenal de riffs e intervenções de guitarras (que são ótimos), a solidez e técnica da base rítmica do grupo, além de teclados que ajudam a aclimatar as músicas conforme a necessidade.
É algo que, embora longe de inovador, é usado com inteligência e personalidade pelo grupo.
Com a gravação acompanhada pelo baixista/vocalista Sertorius, mais a mixagem e masterização de Marckus Stock. A qualidade sonora é crua, tornando a musicalidade do grupo mais ríspida e agressiva. Mas é a qualidade que se encaixa na identidade musical do trio, e mesmo crua e com a sujeira proposital, você consegue perceber as nuances sonoras, aqueles detalhes tão importantes e necessários para o disco. Basicamente, é como se ambos os discos tivessem sido gravados em uma tacada só, pois as diferenças entre as qualidades de cada um são mínimas.
O ponto forte do IMPERIOUS é justamente a unidade, ou seja, a capacidade da banda soar coesa, mostrando uma identidade forte e sensível. E justamente esta identidade sangra em vitalidade pelos arranjos do grupo, e mesmo quando eles optam por faixas mais longas, não é algo que canse o ouvinte. E para valorizar ainda mais esses dois discos, temos as participações especiais de Martin Solik (nas vozes narrativas e violões), Nadine Badewitz e Angela Carofligio nos vocais femininos; Michael Seifert e Roman Kazmerovski (vocais adicionais), todos esses na parte I. Na parte II, além da volta de Martin, Nadine e Roman, ainda temos Lokhi nos vocais adicionais, e Frank Schulze nos pianos.
Destaques na parte I (que de 2015):
“To Abjure Temptation” – Uma diversidade crua e agressiva nos espera nessa faixa longa e recheada por momentos sublimes, com boas mudanças de andamento, e uma atmosfera épica/soturna de primeira, criada justamente pelo ótimo uso de guitarras (as partes delas são geniais) e teclados fazendo aquele fundo clássico e melancólico.
“The Sharpened Pale” – Certa complexidade musical se faz presente devido a alguns tempos quebrados, e a música é conduzida por andamentos que evitam velocidades extremadas. E existem momentos mais épicos criados pelos teclados, onde as vozes rasgadas dão aquele tom mais azedo.
“Insidious Winds” – Outra cujos andamentos são em uma velocidade mediana e nada extrema. Óbvio que o tempo da música (mais de 14 minutos de duração) lhes permite criar uma música bem diversificada, com bons vocais limpos aqui e ali, outras femininas elegantes, fora um trabalho muito bom de baixo e bateria (que dão aquela dose extra de peso, mas com um acentuado toque técnico). E ela vai nos conquistando a cada momento.
“Celestial Tunes of Moral Fraud” – Aqui, percebemos claras referências sonoras mais voltadas ao Black Metal melodioso mais clássico e soturno, com solos de guitarra de primeira, e riffs que nos envolvem completamente. A aura épica grandiosa é de primeira, sem contar com ótimas conduções rítmicas de baixo e bateria.
“Where Cimmerian Darkness Dwells” – Mais uma vez, o trio apela para algo com acentuado toque de melancolia, cheio de uma atmosfera sombria, mas sempre criativa, que vai tomando nossos sentidos de assalto. E se preparem, pois o andamento é um pouco mais cadenciado.
A parte II, que é de 2016, possui como melhores momentos:
“Of Causalities (and the Further Way)” – Aqui, temos uma faixa instrumental, que é introduzida por violões, que nos prepara para mais uma faixa grandiosa, cheia de momentos mais introspectivos, onde percebemos como a banda usa bem de suas guitarras e baixo. E que solos de guitarra legais!
“Sirens” – Uma canção bem melodiosa e densa, feita com vocais limpos, violões e bateria, que é uma jóia rara em termos sonoros em discos de Metal extremo (mas que encaixou como uma luva no contexto musical do trio).
“The Isle of the Solar God” – Outra que é bem longa, mas com uma dinâmica de andamentos tão boa que parece durar poucas piscadas de olho. Óbvio que os tempos não são constantes, mas a envoltória melancólica é fascinante, e como os vocais assentam bem na base instrumental do grupo.
“Scorn” – Outra canção extremamente climática, com o andamento mais lento e azedo, permitindo ao grupo usar algo mais pesado, com um clima denso e áspero, mas de muito bom gosto.
“Bloodbound - The Bow of Odisseus” – O peso de um andamento extremamente lento e pesado se junta à agressividade e melodias características do IMPERIOUS. Mas se preparem, pois os 17 minutos de duração permitiram ao grupo fazer uma exibição de tudo que há de bom em sua música. Há momentos mais agressivos (onde os andamentos ficam um pouco mais rápidos), outros limpos com violões, e outros ainda com a força épica do grupo se destacando muito.
“At the Olive Tree” – Introspectiva, cheia de ótimos teclados e vocais limpos, mais alguns solos providenciais de guitarra, é o fechamento com chave de ouro dessa epopeia musical/lírica excelente.
A Alemanha sempre nos deu grandes nomes, e que o IMPERIOUS, que é um herdeiro de toda esta carga musical/ideológica, possa vir com mais e mais trabalhos ótimos assim.