22 de jul. de 2015

Embrio – Déjà Vu (CD)

2015 – Independente – Nacional 
Nota 9,5/10,0

Por Marcos “Big Daddy” Garcia


E eis que o quarteto mais furioso e abrasivo das terras de Cascavel (PR) está de volta à carga, esbanjando agressividade e bom gosto com seu Thrash Metal moderno. 

Sim, o EMBRIO retorna mais uma vez, com seu novo e ótimo disco, “Déjà Vu”, em comemoração aos dez anos de carreira do grupo.

O quarteto trilha os caminhos do Thrash Metal moderno, ou seja, pesado e agressivo de causar dores nos tímpanos e dentes dos menos acostumados. É algo com o “groove” do PANTERA e SEPULTURA (da fase “Chaos A.D.”), mais a agressividade de bandas como SLAYER, e buscando canções mais cadenciadas e azedas, evidenciando o lado mais bruto e agressivo da banda. Mas ao mesmo tempo, melodias muito bem feitas estruturam o som de forma compacta, massiva e forte. E isso nos dá a noção clara de uma banda que sabe ser agressiva, mas com requinte, e bom nível técnico em cada um dos instrumentos. Os vocais de Emerson são ótimos, usando timbres agressivos e fortes, mas sem serem urros desconexos (pelo contrário, pois a dicção é clara); riffs absurdamente pesados e fortes, entremeados por solos caprichados (mostrando que Emerson e Andy sabem o que fazem nas seis cordas); e uma base rítmica intensa, com baixo (Daniel) e bateria (Lucas) mostrando peso e técnica nas medidas certas. E o resultado, meus caros, é algo muito agressivo e agradável.

Embrio
A produção de Emerson, em conjunto com Andy, e digamos que eles acertaram a mão: o CD tem uma qualidade sonora pesada e raçuda, com ótimos timbres e tudo nos devidos lugares, sem exageros nos volumes. Mas ao mesmo tempo, a mixagem e masterização deixaram tudo claro e audível, nos permitindo compreender o que grupo faz e o que quer de sua música. E arte, meus caros, é de qualidade, mas sinistra ao ponto de dar medo nos menos acostumados, especialmente naqueles sujeitos leite com pera que se acham anos 80 por usarem coletes com mil patches e bottons.

O EMBRIO conseguiu dar um passo adiante, mantendo a mesma personalidade que sempre apresentou, apenas sabendo se renovar dentro dos limites que eles mesmos se impuseram. Arranjos bem encaixados e perfeitos, dinâmica musical muito interessante, o que ajuda devido à duração média das faixas ser de três minutos e meio, e podemos aferir que “Déjà Vu” é o trabalho mais bem feito da banda até os dias de hoje.

Enemy Inside – Uma música azeda, cadenciada e pesada de doer os tímpanos, com belos riffs e vocais perfeitamente entrosados, fora a base rítmica estar fantástica.

Announcement... The Sad Truth – Outra com peso na medida, já não tão cadenciada assim, com belos grooves nos andamentos (que são empolgantes) e um solo inspirado. 

Liberty Strong – Se você música de fones, cuidado com essa. Os riffs são sinuosos, mas a força e técnica da base rítmica são surpreendentes, em mais uma canção empolgante demais.

Still Alive – Definitivamente, a capacidade desses caras de compor riffs pesados e envolventes é assustadora, pois no meio desse peso abrasivo e cadenciado, onde a bateria mostra um trabalho fantástico, as guitarras são incríveis!

United by Hatred – Uma faixa intensa, cheia de variações rítmicas, mas muito bem trabalhada em termos instrumentais, mas com destaque para vocais e baixo.

Forget What You Know – Um pouquinho mais veloz que as anteriores, mas uma paulada de doer os dentes, devido à dinâmica entre os riffs (que mudam bastante).

Garganta Cortada – Uma faixa instrumental, mas uma típica canção onde o groove do Southern Rock/Metal de bandas como PANTERA e DOWN encontram-se com o Thrash Metal moderno, bastando ver os riffs e solos (onde o uso providencial de um “wah-wah” em alguns momentos reforça esse feeling sulista Norte-Americano).

Chains of Fate – Aqui, quebrando um pouco o clima do disco, temos uma faixa mais veloz (apesar de alguns momentos mais cadenciados), empolgante e raivosa, que transborda energia, onde a dupla de guitarras rouba a cena nos riffs.

Imperium – Essa é para bater cabeça, com um andamento em média velocidade, onde a base rítmica mostra entrosamento de cair o queixo, fora belos arranjos no baixo (que se destaca bastante aqui).

Open Fire – Aqui, vemos alguns toques de modernidade groove à lá SEPULTURA na bateria, mas sempre intenso e pesado, sem deixar de empolgar (uma contribuição dos vocais e guitarras). 

Voltaram com tudo, por cima, ditando regras e mostrando que são uma das melhores bandas do gênero no Brasil. E o CD é disponibilizado gratuitamente para todos, bastando clicarem aqui

O aniversário é deles, mas o presente é nosso.

E parabéns, EMBRIO, pois o Brasil precisa de bandas como vocês.


Músicas:

01. Enemy Inside 
02. Announcement... The Sad Truth 
03. Liberty Strong 
04. Still Alive 
05. United by Hatred 
06. Forget What You Know 
07. Garganta Cortada 
08. Chains of Fate 
09. Imperium 
10. Open Fire 


Banda

Emerson Pereira – Vocais, guitarras 
Andy Vieira – Guitarras 
Daniel Bé – Baixo 
Lucas Othavio – Bateria 


Contatos:

Heavy and Hell Press (Assessoria de Imprensa)

22/07/2015: News Metal Media



It’s All Red: música inédita está disponível para audição


O gaúcho IT’S ALL RED acaba de disponibilizar a primeira música retirada de seu aguardado novo álbum de estúdio, ‘Lead By The Blind’.

A música disponibilizada é a faixa-título do trabalho e pode ser conferida aqui:


‘Lead By The Blind’, terceiro álbum da carreira do grupo, tem previsão de ser lançado mundialmente no final mês de agosto e novamente virá ao mundo pelo renomado selo inglês Secret Service Records, que já vem trabalhando com o grupo há algum tempo.


O álbum foi gravado nos estúdios Red, Hibria e Suminsky, produzido por Rafael Siqueira e It’s All Red e também contou com a produção vocal de Iuri Sanson. A arte da capa contém um dos trabalhos da fotógrafa inglesa Rebecca Bentliff.

O IT’S ALL RED também prepara um novo videoclipe para a faixa ‘Integrate Forever’, também do novo álbum, e está sendo dirigido por Lucas Cunha. O lançamento está previsto para o início do próximo mês.


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Bloody: banda disponível para shows por todo o Brasil


Um dos principais nomes do Thrash Metal do interior paulista, a banda BLOODY, acaba de lançar seu terceiro álbum, autointitulado, e agora parte para divulgar o trabalho em cima do palco.

“Não vemos a hora de cair na estrada novamente e poder reencontrar os amigos e levar o nosso trabalho aos bangers de todo o pais.” – comenta o vocalista Paulo Tuckumantel, sem esconder a vontade de levar o Thrash Metal pesadíssimo de sua banda pelo Brasil.

Nestes 13 anos de história, o BLOODY já dividiu o palco com lendas internacionais como Sodom e Destruction, além de gigantes do cenário brazuca como Krisiun, Korzus, Torture Squad, Claustrofobia e Andralls.

Para levar a banda para seu evento, entre em contato pelo e-mail: contato@bloody.com.br.

Lançado no início deste ano, o álbum ‘Bloody’, vem sendo extremamente bem recebido pela mídia especializada e fãs de Metal, levando inclusive ao BLOODY ser cumprimentado pelo site Metal Samsara: “é de bandas assim que a cena nacional necessita: raçudos, sem medo de evoluir e, acima de tudo, que possuem personalidade”. O site Arte Metal saudou: “Um retorno impactante. Bem vindos de volta à cena!“


O álbum foi gravado no QG do BLOODY e contou com a produção do guitarrista Fábio Bloody – que também assinou a arte – e traz nove composições.

Todo o álbum está disponível de forma gratuita. Quem quiser baixar, basta acessar o site da banda www.bloody.com.br e clicar na imagem na primeira página do site.

Aos que gostaram e querem ter o material físico, assim como todo o merchandise do BLOODY, pode fazer entrando em contato com o grupo por e-mail.


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Fonte: Metal Media

NERVOCHAOS: shows no Brasil ao lado do Warbringer foram cancelados





Foi anunciado o cancelamento das apresentações que a banda norte-americana Warbringer iria fazer pelo país ao lado do NERVOCHAOS e Hatefulmurder. Segundo informações, a banda teve problema com os vistos para se apresentar no Brasil.

Depois de finalizar os shows no Equador, Chile e Argentina, a banda volta para os Estados Unidos. Confira carta da banda enviada pela produção do evento:

“Estamos de day-off hoje com a La Devastacion Tour 2015 aqui em Bogotá junto com nossos amigos do NERVO CHAOS e HATEFULMURDER, onde tocamos em Lima, Bogotá, Cáli e tivemos uma pequena festa em La Paz com nossos amigos e fãs no lobby do hotel. Seguimos para os próximos shows no Equador, Chile e Argentina essa semana. Infelizmente vamos voltar para casa depois da Argentina pois tivemos problemas com o consulado Brasileiro e não vamos conseguir entrar no Brasil neste momento, porém estamos trabalhando para reagendar as datas no Brasil. Obrigado Sudamerica!!”

O NERVOCHAOS dividiu o palco com o Warbringer nas datas de Lima (Peru), Bogotá (Colômbia), Cali (Colômbia). No show de La Paz aconteceu algo inusitado. O mesmo foi cancelado, mas os fãs compareceram em peso no hotel, onde interagiram com as bandas. “Vendemos muito merchandise, tornando uma noite perdida em algo único e especial”, comenta Edu Lane.

Agora os norte-americanos finalizam suas últimas datas pela América do Sul e voltam pra casa. Já o NERVOCHAOS segue se apresentando pelos nossos vizinhos e em breve seguem em turnê para Ásia.


Contato para shows e mercandise: nervo666@hotmail.com

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Fonte: Metal Media

LORDS OF AESIR: destaque na revista Collapse Underground Art




O LORDS OF AESIR é um dos destaques de capa da mais recente edição da revista Collapse Underground Art.

Na matéria, o grupo concedeu uma entrevista através de sua vocalista, a cantora lírica Karol Schmidt, e também teve resenhado seu mais recente álbum ‘Dream For Eternity…’ que rendeu à banda a citação de “uma excelente revelação do metal nacional.”

Apesar de jovem, a revista Collapse Underground Art tornou-se uma das principais publicações do seguimento e está disponível para leitura gratuita através do link:


A banda segue promovendo seu debut álbum ‘Dream For Eternity…’, lançado pela Shinigami Records, e que entrou como um dos melhores lançamentos de 2014 pelo site Metal Samsara. Já o tecladista Ian Schmoeller foi eleito um dos melhores do ano em votação pública pela renomada revista Roadie Crew.



‘Dream For Eternity…’ já está disponível para venda diretamente com a banda pelo e-mail info@lordsofaesir.com.br ou pela loja virtual da Shinigami no link:http://goo.gl/8mfBjs

Assista também ao lyric video para a música ‘Stardust’:



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Fonte: Metal Media

Rock in Rio lança aplicativo para celular





App traz todas as informações para o público se preparar para a edição 2015 do festival

Rio de Janeiro, 22 de julho de 2015 - O Rock in Rio acaba de lançar seu aplicativo oficial para celular. Oferecido pela Oi, com o novo app é possível ter acesso a todas as informações do festival, criar a própria programação, compartilhar fotos e ficar por dentro de tudo o que acontece durante os sete dias do evento, que este ano acontece entre os dias 18 e 20 e 24 e 27 de setembro. O app foi desenvolvido pela Aloompa, que cria aplicativos móveis para eventos de música, gastronomia, esportes, conferências e comunidade.

"Quisemos transformar o nosso aplicativo em um programa com vida própria, que fosse útil para o usuário por um longo período de tempo, disponibilizando desde dicas de transporte até serviços que permearão as 13 horas de festa que o público pode passar na Cidade do Rock, enriquecendo ainda mais a experiência de um dia de Rock in Rio, explica Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio. 

"Esse apoio ao app oficial do evento está em linha com o conceito de comunicação da Oi, Internet da Oi. Porque o seu mundo não para, principalmente porque estamos lidando com um público jovem, totalmente conectado ao mundo através da mobilidade com as redes sociais", destaca Bruno Cremona, gerente de patrocínios e eventos da Oi. 

As áreas do aplicativo:

• Mapa - Um mapa simples, onde os usuários poderão interagir. Umas das principais funções é ajudar o usuário a chegar a Cidade do Rock. Através das indicações de transporte das linhas especiais, que levam ao evento. 

• Buscador de amigos - Com esse recurso, o usuário é capaz de indicar sua localização, facilitando um encontro com amigos a qualquer momento (funciona integrado ao Facebook).

• Minha programação e line-up - Este recurso abriga uma lista completa dos shows que acontecerão durante o festival, em ordem alfabética, cronológica e por localização. Os usuários poderão navegar por esses eventos e criar uma agenda personalizada.

• Agenda de shows - Mostra quando e onde as apresentações irão ocorrer, através de um filtro de data ou local. Ao visualizar a programação por data, os usuários têm a opção de ver onde os eventos se sobrepõem.

• What’s hot - Com esse recurso, o aplicativo exibe os principais artistas do evento com base na popularidade das atrações.

• Pontos de interesse - Esta seção do aplicativo exibe atrações, pontos de alimentação, lojas e expositores, entre outros locais do evento. Em cada ponto de interesse será exibida uma breve descrição e localização. 

• Notícias e redes sociais - Conexão com as redes sociais do festival, vinculando posts, tweets, entre outras informações. 

• Instagram + Câmera (área proprietária Oi) - Este recurso premite aos usuários tirarem uma foto, escolhendo entre vários filtros e molduras. Os usuários podem compartilhar essas fotos por e-mail e redes sociais, inclusive o próprio Instagram. 

• Jogos - Serão dois jogos. No Rock in Rio Hunt, os usuários recebem um cartão com desafios fotográficos. Assim que preencherem integralmente esses cartões com fotos, podem compartilhar com seus amigos. Já o Caçada Oi encoraja os usuários a visitarem diversos pontos do festival atrás de QR Codes, que valerão um prêmio especial.

Sobre o Rock in Rio

Com 30 anos de história, o Rock in Rio é o maior evento de música e entretenimento do mundo por uma série de razões. Das quinze edições anteriores, cinco ocorreram no Brasil (1985, 1991, 2001, 2011 e 2013), seis em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010, 2012 e 2014), três na Espanha (2008, 2010 e 2012) e uma nos Estados Unidos (2015). Em setembro, a sexta edição no Brasil acontecerá na Cidade do Rock.

Combinando todas as edições já realizadas, mais de 7,7 milhões de pessoas já participaram do evento. Outro número que não para de crescer é o das redes sociais, nas quais o Rock in Rio está quebrando recordes com mais de 11 milhões de seguidores. Em termos de atrações, somando-se as edições brasileiras, portuguesas, espanholas e americana, mais de 1.359 atrações musicais se apresentaram nos palcos do Rock in Rio, com um total de 1.200 horas de música, com transmissão para mais de 1 bilhão de telespectadores em todo o mundo, pela TV e Internet. 

Ao longo dos anos, mais de US$ 530 milhões foram investidos na marca. Além disso, mais de US$ 23,2 milhões foram investidos em projetos sociais e ambientais. Mais do que os índices de audiência e de investimentos significativos, o Rock in Rio tem ajudado na economia dos lugares visitados: mais de 148 mil postos de trabalho foram gerados ao longo dos últimos 30 anos. Na Espanha, o festival é top of mind, superando a concorrência da Fórmula 1. Na edição de 2013, 46% da plateia do Rock in Rio era de fora do estado do Rio de Janeiro. O impacto econômico da edição de 2013 na cidade, publicado pela Riotur, foi de R$ 1 bilhão, e as taxas de ocupação de hotéis eram de cerca de 90% no período.



Informações para a Imprensa

22/07/2015: News Heavy and Hell Press



CxFxCx: Headliner em mini tour por São Paulo



Nesta sexta-feira inicia a 3° passagem dos mestres do Crossover gaúcho por SP. Desta vez em três apresentações, sendo nos dias 24, 25 e 26 de julho.

A CxFxCx retorna a São Paulo a convite dos paulistas do Warsickness que estiveram recentemente no Sul. Então a CxFxCx se prepara para uma mini tour, onde serão headliner nas três noites, aproveitando também já para mostrar as composições novas que estarão presentes no novo álbum que saíra ainda este ano.

Para você sacar a energia da CxFxCx ao vivo, confira esse vídeo exclusivo da banda em sua apresentação no “Queen Rock Festival 2015”:


Saiba maiores informações sobre os shows da CxFxCx em São Paulo nos links a seguir:



Links Relacionados:




União Extrema Fest: Também fechado com Esteio/RS



Com as chuvas que não param no Rio Grande do Sul muitas cidades estão submersas, como o caso de Esteio, sendo que tal enchente gerou muitos desabrigados. Sendo assim, o União Extrema Fest segue os passos dos parceiros do Freedom Rock Festival, e também estaremos arrecadando alimentos e agasalhos no dia 15/08, para serem doados as entidades da cidade de Esteio que estão alojando as pessoas desabrigadas.

Lembrando que não é obrigatório contribuir, mas contamos com a conscientização de cada banger para que possam trazer 1 kg de alimento ou um agasalho que não use mais.

O evento será no dia 15/08 (sábado) começando as 18h e terminando as 22h30min, lembrando que os ingressos antecipados já estão à venda, e você confere maiores informações no link a seguir:




Animal House: “Limbo” disponível na Roots Records


Para o pessoal de Florianópolis/SC e região que quer adquirir o novo trabalho do ANIMAL HOUSE e não sabe como, basta passar na loja Roots Records, única loja especializada em Rock/Metal da cidade.

E não é preciso dizer que “Limbo” está disponível por um preço superacessível, é só passar lá e garantir o seu!

Acesse e conheça mais a loja: http://on.fb.me/1TRlCti

Aproveite e ouça agora mesmo uma das faixas que compõem o EP “Limbo”:



Links Relacionados:

Twitter: @animal_house1



WORST: banda disponibiliza 1º episódio das gravações do novo álbum






O novo trabalho do WORST nem chegou ao mercado brasileiro e já vem criando polêmica e expectativa nos fãs brasileiros do estilo.

“Instinto Ruim” será o álbum mais emblemático do grupo de Hardcore que conquistou a cena em todo o território nacional com todo seu estilo e força.


Durante as gravações do disco foram realizados vários registros em vídeo e o 1º episódio da série pode ser conferido no link abaixo:


O álbum será lançado em Outubro e conta com uma pré – venda exclusiva via Crowdfunding, todos os produtos são exclusivos e serão comercializados apenas nesta ação.

A banda conta com o apoio de todos os fãs nesta jornada.

WORST - HCSP 


Informações para imprensa: assessoria@hoffmanobrian.com.br



Marketing artiístico/entretenimento
A/C Damaris Hoffman


Novo do Helloween disponível no Brasil em digipack!




O novo álbum do HELLOWEEN ‘My God-given Right’, já está disponível no Brasil em uma parceria entre a VOICE MUSIC e a NUCLEAR BLAST BRASIL.

A versão nacional conta com duas faixas-bônus, além das treze oficiais, e vem em luxuosa versão digipack.

Décimo-quinto álbum de estúdio dos alemães, o álbum vem sendo declarado o melhor do quinteto em muitos anos, prova da calorosa recepção no mundo inteiro.

‘My God-given Right’ foi gravado no próprio estúdio da banda, MiSueno, em Tenerife, com o produtor e parceiro de longa-data Charlie Bauerfeind (Blind Guardian, Hammerfall) cuidando da produção e gravação. A arte foi mais uma vez criada pelo artista gráfico Martin Häusler (Bon Jovi, Queen, Gotthard).


Confira alguns vídeos retirados de ‘My God-given Right’:
‘My God-Given Right’ (Videoclipe): https://www.youtube.com/watch?v=M7D7ynntNbg
‘Battle’s Won’ lyric video: https://www.youtube.com/watch?v=-CyToN626E0
‘Lost In America’ official track video: https://www.youtube.com/watch?v=YbTxrKmX4Ng

Interessados podem encontrar o álbum nas melhores lojas do Brasil.

Lojistas, para mais informações entrar em contato com a Voice Music:
(11) 3744-0593



Fonte: Metal Media

CAPADOCIA: banda se apresenta neste final de semana no CCSP




Tocando juntos desde 2011, o CAPADOCIA é uma banda de metal do abc paulista, totalmente independente que descende de uma antiga cena de metal pesado muito forte e influente nos anos 90. Tendo como integrantes Baffo Neto (vocal, guitarra), Palmer de Maria (bateria), ambos da formação clássica da banda Retturn, Marcio Garcia (ex-Postwar), Gustavo Tognetti (ex-Skin Culture).

A banda atualmente está promovendo seu álbum de estreia, intitulado “Leader’s Speech”, que já passou por várias cidades brasileiras e tem como principal característica musical uma mescla bem dosada de ritmos derivados de várias vertentes da música brasileira.

Com letras dissertativas que abordam desde situações de abuso de poder, corrupção e desvios de conduta até casos e descasos do cotidiano a nível pessoal, o grupo pretende expandir sua música e mensagem por todo o mundo.

Como parte da divulgação e do lançamento deste trabalho a banda irá se apresentar no CCSP no próximo domingo ao lado o ícone do metal nacional Korzus em um show especial e intimista.


Show especial em São Paulo:

Agencia Sobcontrole & Centro Cultural São Paulo apresentam:

Korzus (Show com set list especial)
Participação Especial: Capadocia

Dia 26/07 às 18:00 - Abertura dos portões 20 minutos antes

R$20,00 (inteira) R$ 10,00 (Meia) 

Sala Adoniran Barbosa
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 São Paulo-SP
Tel: 3397-4002


Realização:
Agencia Sobcontrole
Prefeitura de São Paulo
Centro Cultural São Paulo


Confira o clip do primeiro single "Standing Still".




Página oficial:


Informações para imprensa e shows: info@hoffmanobrian.com.br



Marketing artístico/entretenimento
A/C Damaris Hoffman

GOJIRA: 1º lote de ingressos para o show em São Paulo esgotado




A banda francesa de heavy metal irá realizar um show no Carioca Club, em São Paulo, no dia 20 de setembro. Na noite anterior, o GOJIRA se apresenta no Rock in Rio no palco Mundo ao lado de grandes nomes do metal mundial.

Formado em meados dos anos 1990, o GOJIRA lançou discos cultuados, como "Terra Incognita", de 2001, e "The Link", que chegou às lojas dois anos depois. O vocalista Joe Duplantier chegou a tocar, paralelamente, no Cavalera Conspiracy, como baixista.

Atualmente, a banda despontou em todo o mundo e trabalha na produção de seu próximo disco de estúdio, que deve ser lançado em 2016.

Os ingressos para apresentação em SP já estão sendo vendidos pela internet e o primeiro lote esgotou em apenas cinco dias de vendas online.


Um segundo lote já está disponível para compra online e também em todos os pontos de venda da Ticket Brasil.

Confira o serviço completo do evento:



GOJIRA
Data: Sábado, 20 de Setembro
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899, Pinheiros – São Paulo/SP
Informações: (11) 3168-9595
Abertura da casa: 18h
Cartões: Visa, Mastercard, Elo, American Express e Dinners
Débito: Visa Electron, Maestro, Rede Shop
Censura: 16 anos

Vendas Online: http://bit.ly/1UZ4PpF

Pontos de vendas: Manifesto Bar e http://bit.ly/1fG4ngi

Manifesto Bar: www.manifestobar.com.br


Informações para imprensa: assessoria@hoffmanobrian.com.br



Marketing artístico/entretenimento
A/C Damaris Hoffman

PROJECT46: banda se apresenta neste final de semana no Guarulhos Brutal Massacre




Trilhando um caminho de muito trabalho e luta dentro do underground nacional o PROJECT46 está no topo da lista de melhores bandas do metal nacional na atualidade.


Promovendo o disco “Que seja feita a nossa vontade” de 2014 o grupo irá concluir um grande ciclo de crescimento e realizações na apresentação que fará durante o Rock in Rio em Setembro.

Em paralelo aos preparativos para este grande evento a banda integra o line-up do festival Guarulhos Brutal Massacre que acontece neste domingo em Guarulhos.

O evento reúne banda como Worst, DPR dentre outras e promete ser uma ótima opção para o final de semana na região.


Confira o serviço:

Guarulhos Brutal Massacre
26 de Julho – Domingo
Horário: 13h00 às 22h00

INGRESSOS:

1 LOTE R$35 (200 ING)
2 LOTE R$40 (300 ING)
3 LOTE R$50 (100)

RESTANTE PORTARIA

CAMAROTE R$60
CAMAROTE VIP ACESSO CAMARIM POS SHOW R$100

PONTOS DE VENDA

Loja (255 galeria do rock 2 andar)

Lojas Sense !!!!

Loja 01 : R Felício Marcondes, 262 - Centro de Guarulhos- SP (Próximo ao antiga Banespa/ Cemitério)

Loja 02 : R Cerqueira Cesar,48 - Centro de Guarulhos- SP (em frente estacionamento do Shopping Polli)

Loja 03 : R. João Gonçalves, 32 - Centro de Guarulhos - SP, esquina da Monteiro Lobato, (ao lado da Marabras)

Loja 04: Shopping Bonsucesso, Guarulhos- SP

RANCHO SERTANEJO local do evento

Ingressos na bilheteria da casa!


Assista o clip de "Erro+55" no canal oficial do PROJECT46 no youtube:


Informações para imprensa: assessoria@hoffmanobrian.com.br



Marketing artístico/entretenimento

ALÍRIO NETTO: Tito Falaschi grava bateria de álbum solo em um dia





As novidades do primeiro álbum solo de Alírio Netto não param e mostram que o artista quer entregar o melhor trabalho possível para os fãs. O primeiro músico confirmado na banda que fará parte do álbum “João de Deus” é o produtor e músico Tito Falaschi. Além de mixar e masterizar o disco, Tito gravou a bateria do álbum nesta última segunda-feira (20/7).

Em tempo recorde, o músico gravou todas as linhas de bateria de “João de Deus” em apenas um dia. Foram nove composições gravadas em no máximo dois takes, o que demonstra toda a qualidade como músico de Tito Falaschi. “Eu já conhecia a qualidade do Tito como músico e produtor, mas o que ele fez foi impressionante. Alugamos o estúdio para gravar algumas músicas em dois dias e ele destruiu, no bom sentido, gravando todas as músicas em um dia somente. Fiquei realmente impressionado com a musicalidade e técnica do Tito Falaschi. O álbum João de Deus está ganhando forma e estou muito ansioso para mostrar o trabalho pronto”, revelou o vocalista Alírio Netto.

O primeiro trabalho solo de Alírio Netto não será calcado no heavy metal. O álbum terá influências do Pop, música brasileira e será cantado em português. “Quando resolvi gravar um trabalho solo pensei em fazer algo diferente, mas que ao mesmo tempo fosse a minha cara. Não queria lançar um álbum solo com a mesma característica das minhas bandas Age of Artemis e Khallice, por exemplo. Conversando com o Edu Falaschi durante a pré-produção ele me falou o seguinte: faça o que você está sentindo no momento. Resolvi seguir o conselho e apostar nessa vibe”, disse Alírio Netto.


“Estou muito feliz de poder gravar, mixar e masterizar esse álbum, pois terá muita musicalidade, talento e principalmente feeling nesse trabalho. Além do fato do Alírio ser meu amigo e trabalhar junto com o meu irmão Edu Falaschi, que é sempre ótimo e prazeroso. Espero de coração que todos os admiradores do Alírio apreciem este trabalho”, revelou o produtor Tito Falaschi.


CONCEITO

Você é João de Deus, que, apesar do nome, se sente esquecido em vários momentos de sua vida e, independente da sua posição social, nasce, aprende, se apaixona, perde alguém que ama… Mas a vida sempre continua.

“Essa é a ideia por trás de cada música do meu novo CD, nesse novo projeto vou mostrar que o que move o ser humano são perguntas e não as respostas. Apesar da minha historia no heavy metal, este não será o foco deste trabalho. Aprendi através do teatro que o artista deve se emprestar para a arte e é exatamente o que farei neste álbum. Cada musica tem uma atmosfera diferente e muito mais abrangente que me fará flertar com outros estilos musicais”, finalizou Alírio Netto.

A ideia desse trabalho surgiu depois que conversei com o músico Rafael Bittencourt (Angra, Bittencourt Project) em alguns shows e encontros esporádicos. Após algumas reuniões surgiram umas músicas e resolvi apresentar ao produtor e vocalista Edu Falaschi (Almah, ex-Angra). Expliquei que queria fazer um trabalho autoral diferente e com a minha personalidade. Chamei ele para me ajudar na produção do CD e na composição das músicas, o que ele aceitou logo de cara. Após alguns encontros pensamos nesse conceito meio musical fugindo do heavy metal com músicas um pouco mais acessíveis, e claro, sem perder a minha característica.

Pré-Venda do CD “João de Deus”; veja vídeo: 


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Saindo do Limbo em direção à Conquista – Entrevista com o ANIMAL HOUSE


Por Marcos “Big Daddy” Garcia



Cada vez mais, a necessidade de ir adiante tem feito com que as bandas de Metal evoluam. Não há como viver preso ao passado. E uma das bandas que melhor evoca o conceito de evolução é o paranaense ANIMAL HOUSE, que soltou há pouco tempo seu novo trabalho, o EP “Limbo”.

Aproveitando o momento, lá fomos nós bater um papo com Mutle¥, baterista e vocalista do grupo, e saber das novidades.


BD: Bem, antes de tudo, agradeço demais pela oportunidade. A primeira pergunta é emblemática: na época do CD de estréia, “First Blood” vocês tinham uma sonoridade mais voltada ao Hard Rock clássico. Já em “Limbo”, mesmo mantendo a identidade, vocês ganharam uma roupagem mais pesada e moderna. Como foi que chegaram a esta sonoridade? Mudança de integrantes ou pura evolução?

Mutle¥: Um pouco dos dois, mas com certeza o lado da evolução pesou mais. 


BD: Em “Limbo”, percebe-se não só esta sonoridade mais moderna, mas ao mesmo tempo, se percebe que o lado musical da banda como um todo deu uma bela amadurecida. Novamente: isso vem das mudanças de formação, do amadurecimento de vocês como músicos, ou uma combinação dos dois fatores?

Mutle¥: Muitas pessoas, principalmente na cena nacional atual, torcem o nariz para bandas com abordagem mais contemporâneas. Eu nunca pensei em focar o trabalho em Hard Rock, ou Heavy Metal, ou qualquer outro gênero em específico. O coração do trabalho da ANIMAL HOUSE baseia-se em experimentalismo. Queremos criar um som que seja só nosso, sem fugir das nossas raízes. Conseguimos passar isso muito nas músicas, mostrar exatamente quais são nossas influências musicais e ainda assim imprimir um som único, algo que é só nosso. Em relação ao “Limbo”, eu queria que ele refletisse isso, deixasse bem claro as impressões que a banda passou no “First Blood”, e mostrar que conseguimos ir além, mas mesmo assim, sem perder aquilo que tomamos por referência. Eu sempre vi o “Limbo” como uma sequência direta do “First Blood”. Tudo o que caracterizou a banda no disco de abertura ainda está lá, nossa essência ainda está lá. O disco acaba sendo uma evolução natural. Limbo é mesmo um disco de transição, o elo entre “First Blood” e nosso segundo Full Lenght, o qual já estamos trabalhando. Pode parecer meio estranho falar isso assim, sem nenhuma referência, mas quando lançarmos o segundo disco, e algumas músicas que lançaremos como teaser, o público vai entender exatamente o que essa transição de um disco pra outro significa. 


BD: Antes, o ANIMAL HOUSE era um quarteto. Agora, formam uma dupla. O que andou acontecendo nesses três anos entre “First Blood” e “Limbo”? E por um acaso, as gravações foram assim somente porque não havia mais ninguém até o momento?

Mutle¥: Aconteceram muitas coisas, nenhuma delas boas infelizmente. Pouco depois do lançamento do “First Blood” eu e o Arion tivemos uma briga bem feia, e ficamos anos sem nos falar. Também tive vários problemas com os músicos que encontrei em santa Catarina. Desde falta de qualidade musical à total falta de profissionalismo. Foi um período bem difícil, onde pensei muito em abandonar o projeto, daí o nome do disco. Outro problema foi o financeiro. Levei quase 2 anos para fazer as pazes com minha conta bancária depois do lançamento do “First Blood”. Como já havia dito, banquei o disco 100% do meu bolso. “Limbo” a mesma coisa. Eu não queria passar por isso de novo. Então sempre que a coisa apertava, eu parava as produções até conseguir um dinheirinho extra. Quanto à dupla, eu conhecia o Paulo On há alguns anos, eu e ele somos da mesma cidade no Paraná e já tocamos algumas vezes em eventos locais. Fiz a proposta e ele topou. Demorou mas conseguimos dar conta e executar um ótimo trabalho.


BD: Já que falamos nisso, o ANIMAL HOUSE vai ficar sendo apenas uma dupla mesmo? Isso não será um problema em termos de shows... E a pergunta nasce justamente porque no EP temos “Middle Finger Blues”, gravada ao vivo e em acústico. Para apresentações nesse formato, tudo bem, mas e quando tiver que ser elétrico? 

Mutle¥: Podem ficar tranquilos, que a banda já está totalmente reformulada e completa, com 4 integrantes, cada um nos seus respectivos instrumentos.


BD: Outro ponto em “Limbo” que parece ser muito interessante são as letras. Poderia nos dar uma idéia do que diz em cada uma delas?

Mutle¥: Uma das coisas que eu mais gosto e me orgulho nas músicas da ANIMAL HOUSE é que cada música é única. Não existe uma música nem ao menos ligeiramente parecida com a outra. Cada música é singular, com sua identidade própria, e isso é claro se estende às letras. E pra ser bem sincero, mesmo correndo o risco de parecer presunçoso, não há muitas bandas hoje, tanto nacionais quanto internacionais, com essa característica. Estão todos muito bem acomodados com seus paradigmas e zonas de conforto, protegidos por seus rótulos e sub-rótulos do gênero. Em “Last Great Hero”, eu tirei inspiração de obras como “Triste Fim” de Poliquarpo Quaresma, de Lima Barreto. Este livro conta a história de um homem altruísta, que vê suas virtudes e sonhos serem esmagados pelo meio social em que habita, repleto de falsidade. Também me inspirei muito em “Watchmen” de Alan Moore, que retrata super heróis que caíram em desgraça. Basicamente a letra fala sobre isso, sobre ideais corrompidos. Eu tentei imaginar, por exemplo, se caso o Superman, que é a epítome do herói altruísta todo certinho, abandonasse a Terra, e voltasse anos depois, como ele reagiria ao ver que tudo aquilo pelo qual ele tanto lutou e defendeu caiu por terra, com valores morais totalmente corrompidos e virados do avesso. Como ele reagiria a isso. E basicamente, se formos analisar a curto e grosso, essa é a realidade de nosso país hoje. Canalhices, violência, mentira, viraram algo culturalmente aceitável, enquanto a pessoa que se mantém honesta é vista como trouxa, como perdedor, como alguém que merece mais ser feito de otário meso.

“Monochromatic” é uma música que deveria estar ainda no “Fisrt Blood”, mas devido à questões de tempo e dinheiro, não foi possível, o que acabou sendo uma cosia boa, pois a música foi reorganizada e ficou muito melhor do que originalmente seria. Eu a escrevi em um momento muito ruim na minha vida. A letra dela fala sobre superação, sobre estar sozinho no fundo do poço e encontrar forças para subir de volta. Vencer adversidades, nunca parar de lutar e nunca deixar de acreditar em você mesmo ou naquilo que você busca para si.

“New Age Messiah” remonta à histeria da virada do século XX para o XXI, com o ano 2000, o famigerado bug do milênio, superstições e a histeria religiosa coletiva, com pessoas de cultos nefastos praticando suicídio em massa e outras bizarrices que aconteceram. E claro, uma das mais famosas que eu ouvia falar perto da virada do século, a tal da Nova Era, tanto é que o título da música. Tudo que era cultura pop de repente virou símbolo da nova era, coisa do diabo, a vinda do anticristo e essas bobagens. Basicamente a letra fala sobre isso. Sobre como seria o mundo quando esse messias da nova era chegasse, expurgando de mundo de tudo aquilo considerado errado pelos fanáticos religiosos, uma distopia religiosa. È uma crítica à visão de mundo ideal propagada pelo fanatismo religioso, não é um ataque à nenhuma religião específica, mas sim à essa visão deturpada extremista que todas as religiões possuem em comum.


BD: “Limbo” tem algum tempo de lançamento. Como tem sido a resposta de público e crítica ao trabalho? Já possuem um feedback nesse sentido?

Mutle¥: A resposta do público e crítica tem sido excelentes. Sinto-me muito orgulhoso com isso. Mais ainda quando penso em todos os sapos que fui forçado a engolir. Tal qual aconteceu com “First Blood”, houve uma verdadeira montanha russa financeira e emocional em minha vida envolvendo a banda (não consigo separar minha vida da banda), mas mesmo assim a ANIMAL HOUSE mostrou que não importa o que venha para nos prejudicar, nós sempre vamos superar, e nos superar. Confesso que as vendas do disco estão mais lentas do que eu gostaria que estivessem, mas a receptividade está sendo excelente.


BD: Há um tempinho, vocês estão com a Heavy and Hell Press. E aí, estão gostando de trabalhar com eles? Pelo que vemos sempre, o ANIMAL HOUSE tem tido uma divulgação ótima. 

Mutle¥: Sim, em termos de divulgação e exposição, a banda cresceu muito desde que fechamos com a Heavy and Hell. Não há dúvida que se não fosse essa parceria “Limbo” não teria toda a boa repercussão que está tendo. Só tenho a agradecer ao profissionalismo da assessoria.


BD: Mais uma vez: se “First Blood” foi o início, e “Limbo” é o presente, o que podemos esperar da música de vocês para o futuro? E já existe algo de concreto para um próximo trabalho?

Mutle¥: Já respondi isso em uma pergunta anterior, mas vamos de novo, pra não ficar dúvidas: estamos sim trabalhando em músicas novas para nosso próximo álbum, embora eu ainda prefira manter informações como título do disco, quantidade de músicas, entre outras coisas ainda sigilosas. Quem acompanha a banda nas redes sociais já pôde ter um gostinho de uma das nossas novas músicas, chamada “I Am the Sea”. Podem esperar músicas ainda mais bem trabalhadas, com peso, e principalmente originalidade.


BD: O Metal como um todo tem passado maus bocados no Brasil. Shows vazios, pouca presença do público em vários eventos... Na visão de vocês, quais seriam as causas desses problemas, e como poderíamos solucioná-los?

Mutle¥: A sempre polêmica pergunta sobre a cena nacional. Estava me perguntando quando ela iria dar o ar da graça... Olha, é tanta coisa errada na cena nacional que fica difícil saber por onde começar. Desde uma grande mídia viciada, bandas maiores que monopolizam shows, conchavos, bajulação... Mas acho que vou me focar nas questões que eu acho mais urgentes, e que estão bastante interligadas. Acho que um desses pontos é a questão de produtores de eventos e casas de show que pagam cachê para bandas de fora virem tocar cover enquanto colocam as bandas locais de som autoral para abrir o evento, com repertório reduzido e muitas vezes tocando de graça. Isso aconteceu algumas vezes com a ANIMAL HOUSE e eu sempre dizia não. Por isso eu digo que minha cabeça está a prêmio em Maringá/PR, onde eu fundei a banda. O público tem que entender que isso não valoriza a cena, e essa história de dar espaço para as bandas locais mostrarem seu trabalho é uma mentira que não engana mais ninguém. São apenas um bando de parasitas usando o trabalho das bandas para se promover. Uma produtora de shows na referida cidade fez muito isso. Trazia bandas covers de fora, pagando cachê, e colocando bandas locais para tocar de graça, enquanto ela usava esses eventos para se promover e promover sua banda. As pessoas tem que começar a boicotar esse tipo de picaretagem. Isso não ajuda a cena, muito pelo contrário, é humilhante para as bandas. Quando um lugar assim fecha, é lucro para a cena. Pois picaretas tem mais é que quebrar. Agora temos outro ponto interessante, que é o público. Muitos produtores e casas de show fazem esse tipo de picaretagem por que o público local não prestigia as bandas de som autoral. Há o absurdo de o pessoal fretar uma van para ir à outra cidade ver o show de uma banda cover, enquanto a banda autoral se contenta em tocar por cerveja choca. O público precisa aprender a ser menos cuzão e criar vergonha na cara. Banda cover não movimenta a cena. E também há o lado das bandas, e é aqui que vou ser bem sincero: há muito pouca qualidade nas bandas do cenário atual. Eu digo sem receio nenhum, que pelo menos metade das bandas que temos hoje em atividade, não me cativam para ir aos seus shows. Há muitas bandas autorais, porém há poucas bandas originais. Como disse em uma resposta anterior, se protegem com seus gêneros e sub-gêneros, se manter dentro de um padrão pré estabelecido se tornou mais importante do que ser original, de querer mostrar algo novo, pensar fora da caixa. Então, acho que antes das bandas ficarem chorando que tem que se humilhar tocando por cerveja quente em botecos semi falidos, elas precisam pensar em diferentes maneiras de cativar seu público, que vai ficar fretando van pra ver banda cover em outra cidade, por que é isso que os produtores picaretas ficam fazendo tantos shows com bandas cover. Conseguem perceber onde quero chegar? Isso se tornou um ciclo vicioso, que não beneficia ninguém, nem público, nem banda, só produtores mal intencionados. Acredito que esse seja o maior problema da cena, justamente por estar interligado, e cada um desses 3 fatores tem 2 lados da mesma moeda, todo mundo tem sua parcela de culpa.


BD: E os downloads ilegais? Isso chega a afetar vocês? Existe uma solução para este problema em sua opinião?

Mutle¥: Não diria que chega a afetar. Até por que o “First Blood” está disponível gratuitamente para download. E ilegal ou não, gostando ou não, é uma forma de levar seu trabalho a um público maior, que por questões geográficas, por exemplo, não teria acesso ao seu trabalho. Downloads ilegais se tornaram inevitáveis. Todos que trabalham com música, independentemente do estilo tem que se conformar com isso. É um caminho sem volta, lutar contra isso é besteira. Cabe aos artistas tentar descobrir as melhores maneiras de tirar vantagem desta divulgação, que, diga-se de passagem, é uma divulgação gratuita para a banda. 


BD: Bem, já falamos sobre shows. Existe algum confirmado? Se sim, o espaço é de vocês!

Mutle¥: Estamos negociando algumas datas, mas ainda não temos nada fechado. Quando conseguirmos, estaremos divulgando em nossas mídias sociais, então quem ainda não acompanha a Animal House nas redes sociais vai ficar de fora. No momento estamos fechando algumas datas no Paraná, pretendemos fazer uma mini-tour Homecoming, mas é claro que sempre estamos abertos a convites a tocar em qualquer lugar que seja. Desde que não seja pra abrir show de banda cover de graça em um cabaré semi-falido que paga as bandas com cerveja oxidada.


BD: Agradecemos mais uma vez pela entrevista, e deixem seu espaço para nossos leitores e seus fãs.

Mutle¥: Eu agradeço ao espaço cedido pelo portal Metal Samsara, que sempre deu espaço para a banda, desde o “First Blood”, podem ter certeza que isso não será esquecido. Agradeço a todos que apreciam o trabalho da ANIMAL HOUSE, a todos que sempre estiveram do lado da banda, mesmo em períodos de dificuldade, que sempre me perguntavam como estava a banda, quando iríamos fazer shows, isso sempre me motivava a continuar, saber que minha arte inspirava algo nas pessoas, é uma satisfação muito grande que não pode ser explicada, apenas sentida, e que me mostra que apesar de difíceis, as escolhas que fiz para minha vida são certas. Quero agradecer a paciência de todos que leram até aqui, eu sei muito bem que por vezes me alongo demais nas respostas, mas isso é reflexo inevitável da paixão que eu tenho pelo que eu faço. Forte abraços a todos, e aguardem muito mais ANIMAL HOUSE em breve.


Contatos:

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Ouça “Monochromatic”, faixa do EP “Limbo”: