Nesta quarta-feira (6), Edu Falaschi participa de videochat no Portal da RedeTV!, ao vivo. A partir das 16h, o músico conversa com os internautas sobre sua saída da banda Angra e a atual fase como líder da Almah.
Para comentar o cenário do Heavy Metal, Maurício Varnum, o Java, editor de cultura do Leitura Dinâmica, também participa do videochat.
Edu Falaschi foi vocalista da banda de Metal Angra e atualmente está à frente da Almah. Tornou-se vocalista do Angra, uma das referências do metal no país, em 2000, após a saída de André Matos. Gravou três músicas para a versão brasileira da trilha do filme Cavaleiros do Zodíaco – Prólogo do Céu. Foi eleito o melhor vocalista de 2010 pela revista Roadie Crew. Durante o Rock in Rio 2011, foi duramente criticado por fãs, que questionaram seu desempenho vocal. No final de maio, anunciou a saída do Angra.
Marque então o horário em sua agenda e participe ao vivo deste bate-papo!
A competição dentro do Metal não é algo pequeno, pois bandas e mais bandas surgem nos quatro cantos da Terra em busca de um lugar ao Sol, podendo mostrar seu trabalho diante de fãs cada vez mais ávidos, e tendo em vista que os recursos digitais em estúdio minimizaram gastos, a quantidade de grupos novos é cada vez maior, com muitas delas com coisas novas e ótimas a mostrar, outras nem tanto, mas todas buscando chegar ao topo, a uma exposição maior.
O quinteto sueco Death Metal/GrindcoreColdworker é mais uma boa banda que está buscando seu espaço e crescendo bastante nos últimos anos, e deve ganhar ainda mais espaço com seu terceiro CD, TheDoomsayer’s Call, que chega até nós em versão nacional via ShinigamiRecords.
A gravação é bem feita e limpa, mas sem deixar de ter aquela agressividade gordurosa que tanto é característica do estilo, saída das mãos do mago Dan Swanö, e a arte, feita por PärOlofsson, é de bom gosto, embora o encarte seja bem simples, mas funcional, tendo letras para que os fãs possam acompanhar e compreender as letras em meio à vocais guturais absurdos, guitarras sujas, ríspidas, mas bem tocadas, e trabalho de baixo/bateria não tão complexo, mas funcional e preciso, fazendo que aquele elemento que é importante em uma banda do estilo não se perca: peso.
Ao ouvir o CD, podemos ver que a banda possui boa técnica e procurar manter-se, ao mesmo tempo, fiel às raízes sonoras brutais do Death Metal, mas ao mesmo tempo, é capaz de ter sua própria identidade, embora alguns momentos ‘dismemberianos’ surjam algumas vezes aqui e ali (especialmente pelas guitarras), e a banda evita estar em um só andamento em cada música, evitando que bocejos de monotonia surjam durante a execução do CD, e os destaques são bem difíceis de catar, pois o nível do CD é alto, especialmente porque existem monstruosidades (no bom sentido) como A New Era, bem cadenciada e climática, onde o batera AndersJakobson mostra-se um mestre nos bumbos; a pancadaria solta de TheReprobate, onde a velocidade dá a tônica da música, com um festival de urros insanos e bases fortes de guitarra; FleshWorld, que alterna velocidade e cadencia na media certa, com solos de guitarra abusivamente alavancados, ou seja, no bom e velho ‘Death Metal Way’; Murderous, outra bem veloz e eficiente; e na ótimaTheWallsofEryx, intensa e cadenciada, deixando o fã com dor de pescoço por dias, bem como o trabalho da banda como um todo é bastante homogêneo.
Este disquinho é uma boa opção para todo fã de Metal extremo que se preze, ainda mais por ter saído aqui, logo, vão buscar suas cópias na loja mais próxima!
A banda XLost in HateX disponibilizou uma música nova para download, Cultura da Autodestruição, que está disponível no Soundclock, e aproveitou e postou um vídeo bem humorado, pedindo auxílio aos fãs.
Para ouvir a música e baixar, basta acessar o box abaixo.
A banda Black Oil acaba de disponibilizar mais um vídeo referente ao CD Not Under My Name, que teve ótima recepção nos Estados Unidos e México. O vídeo é para a canção S.O.S.
Trilhar os caminhos do Metal no Brasil é algo bastante complicado e difícil, já que as bandas sofrem muito tanto com o conservadorismo fanático instalado na cena (herança de nosso povo advinda da colonização portuguesa, já que a antiga metrópole, por ter tomado o lado da Igreja Católica após a Reforma Protestante de 1517), e do amadorismo organizacional no qual estamos emersos até os cabelos, já que em 90% dos casos, as bandas não recebem cachê e não tem tratamento digno. Enfrentar ambos é um trabalho muito difícil para qualquer um, seja em que parte do país que esteja.
Mas mesmo assim, o Brasil é capaz de gerar bandas com trabalhos sublimes, capazes de não só encarar o que vem de fora em pé de igualdade, mas mesmo de superá-las, e um dos que está neste time é o ótimo quinteto santista Rygel, e o fruto de seu suor é Imminent, segundo CD da banda.
Em uma musicalidade bem eclética, que sabe mesclar aspectos agressivos de Thrash e Death Metal com a musicalidade do Prog Metal e a melodia do Tradicional, sabendo fazer uma alquimia homogênea e coerente, estes caras realmente merecem uma ouvida com muito carinho e atenção, especialmente de ouvidos cansados do marasmo cotidiano.
A produção sonora, feita pelo experiente Marcelo Pompeu e Heros (do Korzus) é bem cuidada, fazendo com que cada pequeno detalhe de sua música complexa e agressiva não fique escondido, ou seja, as vocalizações estão bem postadas, sejam em momentos mais gritados ou nos mais amenos, guitarras que sabem ser agressivas, técnicas e melódicas ao mesmo tempo, sejam nas bases ou nos solos; teclados bem pensados e estrategicamente colocados, baixo e bateria bastante virtuosos, mas sem deixar de formar uma base rítmica coesa e pesada. A arte do CD é muito bonita, instigando o ouvinte em um típico desafio, já que as letras versam sobre o final dos tempos, e como o homem tem se preparado para isso, ou seja, suas mensagens são bastante positivas.
Sonoramente, o disco tem ótimo nível, ficando bastante difícil destacar uma ou outra faixa, mas de primeira ouvida, podemos falar de End of Days, que abre o CD, em uma faixa que serve como apresentação do que aguarda o ouvinte, ou seja, fortes vocalizações e guitarras com boa técnica; Just One, primeiro vídeo de divulgação do CD, que equilibra bem a mistura melódica e agressiva da banda, onde a base rítmica fica em evidência devido à sua técnica, com ótimo refrão e bem pesada; Hope, mais intensa, apesar de ter um pouco mais de cadência, com riffs de guitarra intensos e backing vocals fortes; a tijolada intensa Asking for you Vote, com um andamento bastante ganchudo, daqueles que levam a cabeça a agitar sem que o próprio ouvinte perceba, com um belo momento mais ameno em sua metade; a semi-NWOBHM Leave me Alone, com guitarras com bases fortes e solos melódicos e os vocais sabendo variar bastante do agressivo ao suave sem grandes constrangimentos; a bela Memories, uma balada bem feita e estruturada; a grandiosa e variada Walking Dead; e Envy Words, outra faixa mais agressiva e bem executada, com belos solos.
Um CD bem honesto, e que se destaca na enxurrada de trabalhos que anda saindo, logo, procurem ouvir, e adquiram os seus.
Uma curiosidade: o nome da banda vem da estrela mais brilhante da constelação de Órion, e é a sexta mais brilhante nos céus
E para que os leitores tenham uma amostra do que a banda faz, aqui vai o vídeo oficial do CD: