27 de jun. de 2013

Woslom - Evolustruction (CD)

Independente - Nacional
Nota 10/10

Por Marcos Garcia


Bem que este autor comentou que o Websingle 'Evolustruction' era só um aperitivo...

O quarteto paulista WOSLOM, adeptos até a alma de um Thrash Metal que funde técnica, melodia e agressividade nas medidas certas, mostra a que vem no seu segundo Full Length, o avassalador 'Evolustruction', que a bancaram de forma independente.

Primeiramente, em um comparativo entre este e 'Time to Rise' (primeiro Full Length do quarteto), podemos afirmar que a banda realmente mostra um amadurecimento em todos os sentidos, pois 'Evolustruction' é um passo adiante, mas um passo enorme, quase um salto à distância. Os vocais de Silvano Aguilera estão bem mais soltos e agressivos que antes, bem como suas bases ganharam mais diversidade. Rafael Iak mostra que realmente é um solista de primeira, sabendo usar de feeling e técnica, ao mesmo tempo em que seu entrosamento com Silvano está perfeito. Francisco Stanich melhorou bastante como músico, se apresentando de forma brilhante em vários pontos do CD. E o batera Fernando Oster mostra que tem técnica de sobra, sem perder o peso e ritmo, e junto com Francisco, formam uma cozinha baixo/bateria coesa e pesada. E juntando tudo isso: Thrash cheio de garra e pulsa com vida bem particular, que esbanja bom gosto e flui pelos falantes de forma espontânea e vigorosa. É ouvir e sair quebrando a casa!

Produzido pelos próprios rapazes, tendo a ajuda de Danilo Pozzani na engenharia sonora, a sonoridade que eles atingiram é realmente coisa de primeiro mundo, bem clara e com todos os instrumentos pesados e audíveis, tornando a audição simples e sem problemas. A arte, uma concepção de Francisco Stanich que ganha contornos e cores pelas mãos do designer João Duarte, é delineada com esmero e bem feita, deixando clara a concepção do disco: a dualidade "quanto mais a humanidade evolui, mais chega perto da auto-destruição".

Bem, quanto às músicas, basta dizer que 'Evolustruction' nasceu para ser um clássico do gênero em terras brasileiras, já que o material sonoro aqui contido é, antes de tudo, irrepreensível, ou seja, perfeito.

Abrindo com a destruidora ‘Evolustruction’, faixa com andamento moderado e técnico, basta repararem como os vocais melhoraram absurdamente, bem como as guitarras com seus riffs insanos embalam o ouvinte, que começa a balançar a cabeça naturalmente. ‘Haunted by the Past’ é mais energética e com um andamento vigoroso com toques de TESTAMENT, e leva ao slamdancing com extrema facilidade. A curta ‘Pray to Kill’ é rápida, com ótimo refrão e passagens da bateria de cair o queixo, com ótimas conduções e viradas. De andamento moderado e intrincado, ‘River of Souls’ é um dos pontos altos do disco. Em ‘No Last Chance’, ganchuda e com uma levada bem empolgante, os riffs mostram o quanto as guitarras evoluíram, e reparem bem o quanto os vocais transpiram feeling. Já ‘New Faith’ mostra momentos de um Thrash empolgante sem ser muito rápida, com grandes backing vocals. ‘Breathless (Justice's Fall)’ é uma tijolada certeira no meio da cara, e reparem mais uma vez nos riffs sinuosos e grande presença da cozinha rítmica Stanich/Oster, e também tem um refrão empolgante e forte. Um comecinho lento e meio sinistro abre ‘Purgatory’, seguido de uma saraivada de riffs e bateria intensos, então a faixa evolui de forma mais pesada e dura, com ótimos momentos do baixo, e tome urros fortes e cheios de agressividade e energia. E como se já não fosse muito, o grupo solta uma versão para ‘Breakdown’, do parado MAD DRAGZTER, que ficou bem personalizada e agressiva, a cara do WOSLOM.

Não tem jeito: o WOSLOM é Top 10 certo em 2013, e que o público aprenda a valorizar a banda, pois nesse caminho, eles em breve estouram lá fora, e mais uma vez, os brasileiros ficarão chupando o dedo, com em outros casos anteriores...



Tracklist:

01. Evolustruction
02. Haunted by the Past 
03. Pray to Kill 
04. River of Souls 
05. No Last Chance 
06. New Faith
07. Breathless (Justice's Fall)
08. Purgatory


Formação:

Silvano Aguilera – Vocais, guitarra
Rafael Iak – Guitarra Solo
Francisco Stanich – Baixo
Fernando Oster – Bateria 



Contatos:

RIVENDELL RADIO & PRESS (27/06/2013): Salário Mínimo, Pop Javali, Rivendell Radio Fest



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Salário Mínimo: confirmado show dia 26.10.13 em Santa Gertrudes


Pioneiros do Rock'n'Roll e Heavy Metal no Brasil, a banda SALÁRIO MÍNIMO está confirmado no evento Rivendell Radio Fest - Halloween Edition, evento promovido anualmente em diversas cidades do Brasil. A edição do qual a banda se apresentará será realizado dia 26 de outubro no Revolution Pub em Santa Gertrudes, interior paulista.

O festival contará com diversas outras atrações que serão informadas no site www.rivendellradio.net, uma quantidade limitada em 50 unidades de ingressos no valor de R$ 25,00 (unidade) estão à venda através do e-mail rivendellradio@live.com

Pioneira do Hard/Heavy brasileiro, a banda participou da primeira versão da histórica coletânea "SP Metal" (Baratos Afins, 1984) com as músicas “Cabeça Metal” e “Delírio Estelar”.

Gravar o ‘SP Metal’ foi um momento muito especial.

Três anos depois, o grupo lançou seu primeiro álbum, “Beijo Fatal” (1987), pela gravadora RCA, atingindo a marca de 78 mil cópias vendidas. A extensa turnê pelo Brasil, sempre com shows concorridos e boa presença de público, fez com que tivesse grande exposição na televisão e rádio.

O Salário Mínimo ficou inativo em meados de 1990, mas China Lee voltou à cena em 1994 com a banda Extravaganza, gravando o álbum O Prazer é Seu! (Continental). Entretanto, o silêncio e a ausência da alegria de ter o Salário Mínimo na cena foram quebrados com o triunfal retorno em 2002, inicialmente apenas para um evento comemorativo ao aniversário da casa de shows Led Slay, em São Paulo.

Com nova e revigorada formação, contando com China Lee (vocal), Daniel Beretta (guitarra), Junior Muzilli (guitarra e voz), Diego Lessa (baixo e voz) e Marcelo Campos (bateria), o grupo paulistano Salário Mínimo vem promovendo o seu novo álbum, “Simplesmente Rock”, lançado este ano pela gravadora Voice Music.

Algumas faixas do novo CD caíram rapidamente no gosto dos fãs nos shows, antes mesmo do lançamento do novo álbum, como "Eu Não Quero Querer Mais". A receptividade está sendo excelente!

O título “Simplesmente Rock” exprime com fidelidade não só a musicalidade da banda, como também mostra que seus fãs vêm de diversas vertentes do Rock e não só do Heavy Metal.
Temos músicas no 'Beijo Fatal' que são Heavy Tradicional, temos músicas Hard, temos baladas... Foi aí que surgiu o nome do novo CD. A concepção foi surgindo naturalmente, após uma série de discussões a respeito do rumo que deveríamos seguir, considerando a época atual da cena do Rock. Sendo assim, não houve como abrir mão da versatilidade.

O “Simplesmente Rock”, foi lançado recentemente na Europa pela gravadora portuguesa Metal Soldiers Records. O pacote ainda traz como bônus o CD “Beijo Fatal” (1987). “Este intercâmbio entre Brasil e Portugal estava mesmo precisando ser retomado e este lançamento serve para estreitar os laços. Esperamos ter uma boa acolhida para, quem sabe, uma turnê européia este ano.

Os shows não só viraram um ponto de encontro de velhos fãs, como vêm provando para a nova geração a força de uma das bandas mais importantes na história do Rock nacional. “Eu era fã do Salário Mínimo e agora estou na banda!”, observa o baixista Diego Lessa.

A nova postura, a atitude de seus integrantes e o som atualizado e adaptado aos novos tempos são os grandes trunfos de um grupo que ainda têm muito a oferecer ao cenário brasileiro. Nosso objetivo não era recriar o som que o SALÁRIO MÍNIMO fazia nos anos 80, mas dar uma cara nova para a banda, mostrando mais o lado técnico, a evolução. Pensamos que conseguimos unir os dois mundos com este novo álbum, tanto que regravamos a música ‘Delírio Estelar’, que consta no ‘SP Metal’, nosso primeiro registro.

Apresentou-se recentemente em grandes festivais espalhados pelo país, em eventos organizados pelas prefeituras de São Paulo e Minas Gerais e tocou com grupos estrangeiros
de renome como Uriah Heep, Scorpions, Twisted Sister, e U.D.O.                                                                                                                                                                                               
Para obter mais informações sobre as atividades da banda e contrata-los para outros eventos, acesse o site www.bandasalariominimo.com.br e ou entre em contato via e-mail: contato@bandasalariominimo.com.br

Ouça a música 'Delírio Estelar' através do link:

Links relacionados


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Rivendell Radio Fest - Halloween Edition: 26 e 27/10 em Santa Gertrudes


A Rivendell Radio Press confirma oficialmente o festival Rivendell Radio Fest em versão de Halloween, o evento será realizado nos dias 26 e 27 de outubro no Revolution Pub na cidade de Santa Gertrudes, interior paulista. A primeira atração oficialmente confirmada é a banda SALÁRIO MÍNIMO  banda paulistana de Hard/Heavy e pioneira do estilo no Brasil, o evento contará com apresentações de bandas independentes de diversos estilos dentro do Rock'n'Roll e Heavy Metal e mais atrações de peso serão anunciadas em breve.

A banda SALÁRIO MÍNIMO se apresentará no dia 26 de outubro, as demais atrações e informações deste dia e do dia seguinte, 27 de outubro, serão informadas oficialmente através do site www.rivendellradio.net

Os ingressos para o evento em carácter promocional, somente 50 unidades, estão a venda através do site www.rivendellradio.net e através do contato: rivendellradio@live.com

Valor do ticket limitado: R$ 25,00 diário - combo valendo para os dois dias: R$ 40,00

Bandas independentes interessadas em se apresentar no evento, devem enviar seu material para avaliação com as seguintes informações, nome da banda, biografia, links de sites e ou redes sociais e contatos, todo material deve ser enviado para: rivendellradio@live.com

Informações e serviço
Rivendell Radio Press
Telefone: 0xx11-9-7397-3602 (Vivo) - 0xx11-9-4945-5165 (Tim)


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Pop Javali: em outubro com Salário Mínimo em Santa Gertrudes



Os Hardrockers do POP JAVALI se apresentarão ao lado da lendária banda paulistana SALÁRIO MÍNIMO na edição de Halloween do festival Rivendell Radio Press, evento promovido pela agência RIvendell Radio Press. O evento será realizado nos dias 26 e 27 de outubro no Revolution Pub, cidade de Santa Gertrudes, interior paulista e contará com diversas outras atrações de Rock'n'Roll e Heavy Metal cuja programação poderá ser conferida no site www.rivendellradio.net

As bandas Pop Javali e Salário Mínimo se apresentaram no primeiro dia do festival, cuja entrada no valor de R$ 25,00 encontra-se já disponível à venda através do site da Rivendell Radio Press.
Site oficial: www.rivendellradio.net

Para este evento existem somente 50 unidades de ingressos ao valor de R$ 25,00 ou no valor de R$ 40,00 para os dois dias do festival.

A banda POP JAVALI foi formada em 1992 na cidade de Americana, interior paulista por Jaéder Menossi (guitarrista), Marcelo Frizzo (vocalista, baixista) e Loks Rasmussen (baterista). As influências musicais do trio são da base do rock´n´roll clássico e progressivo da década de 70 e 80.

Em 2007 lançaram seu primeiro registro oficial, a Demo "Pop Javali" cujo trabalho contém a faixa "Silence" com seu vídeo clipe sendo executado na MTV da Inglaterra, pela VH1 e diversas outras mídias.

Em 2011 fecharam contrato com a gravadora Oversonic Music e neste mesmo ano lançaram o debut "No Reason To Be Lonely", também em 2011 abriram o show da banda Deep Purple e em 2012 do Ugly Kid Joe, em 2013 passaram a incorporar o time de artistas da Rivendell Radio Press.

O álbum "No Reason To Be Lonely" pode ser adquirido através do site oficial da banda Pop Javali, acesse http://www.popjavali.com e ou clique no link http://www.oversonic.com.br/banda.php?key=61

Ouça a música "Silence" através do link:

Links relacionados

Pop Javali - contato para shows/entrevistas/merchandise: rivendellradio@live.com


Rivendell Radio Press - contato para shows/entrevistas/merchandise: 
rivendellradio@live.com



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Entrevista SIGMA 5 e ALLEGRO



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Entrevista com as bandas SIGMA 5 e ALLEGRO, sobre a volta aos palcos cariocas em um show único no Teatro Odisséia no dia 07 de Julho de 2013 no Rio de Janeiro, produzido pela Distúrbio Produções. E ainda um pouco da história dessas duas lendas do Metal do Rio de Janeiro!





1 -  Qual a motivação de vocês para voltarem a fazer show com a banda?

Lula (Allegro):  Na verdade tudo começou com um email do Fábio Costa, produtor e fundador do Garage que infelizmente faleceu no ano passado. Ele me perguntou se eu não estaria afim de fazer um show com o Allegro em homenagem aos 20 anos do antigo "Garage" que agora começava a fazer seus shows no Teatro Odisséia. Eu gostei da ideia até porque não tocava com a banda a anos e seria uma festa, além de rolar uma saudade de fazer aquele som e tocar com o pessoal. A ideia era ser apenas uma festa mas acabou sendo incrível a recepção do público.

Mauricio (Sigma 5): Eu estava sentindo falta de tocar. E, pra mim, tocar é com o Sigma 5, sem desmerecer quaisquer outros músicos com quem já toquei ou projetos dos quais participei. Subir no palco com esses caras, pra tocar as músicas que compusemos juntos, que ensaiamos milhares de vezes e que nos orgulhamos de apresentar é sempre um prazer muito grande. A gente sempre se encontrou, nesse período em que não estávamos tocando, e falávamos em voltar a fazer shows, então sabíamos que ia acontecer em algum momento.
Além disso, tem havido um movimento pela volta da banda, principalmente no Facebook, que foi o empurrão que a gente precisava pra voltar. Um monte de gente - alguns que a gente nem conhece pessoalmente - se juntaram em um grupo e começaram a fazer "pressão" pela volta da banda. Muito legal isso, pois foi espontâneo e, de certa forma, inesperado. Foi a força que faltava.


João (Sigma 5): Foi uma série de coisas. Um é o fato de sermos fominhas, a gente gosta de palco, de tocar ao vivo. Ao menos o Mauricio, Riq e eu quando nos encontramos, sempre falamos em tocar. Mas a gente não queria ter que mover o mundo para fazer um show. 
Outro fator importante foram os shows recentes do Allegro, um no final do ano passado e outro neste ano. No primeiro, no próprio Teatro Odisséia, fui lá ver o que tava rolando e o show foi ótimo. Além de ficar com a mão coçando pra tocar, vi que tinha uma penca de gente super afim de ver não só o Allegro, mas as bandas daquela época. No segundo levei o Mauricio pra ele também sentir essa vontade de tocar. Acho que deu certo...
Ai apareceu o lance do grupo no Facebook... finalmente, dei um toque no Lula (Allegro, Gallo Absurdo) para aprontarmos algo juntos entre Allegro e Sigma 5. As condições estavam maduras, os astros então se alinharam: era o momento. Não foi difícil fechar com o Teatro Odisseia esse (primeiro?) show.  


2 - Falem um pouco da carreira da banda, para os antigos fãs relembrarem e para os novos saberem um pouco da história e da importância de cada uma das bandas no cenário de música pesada do Rio de Janeiro.

Lula (Allegro): O Allegro é uma banda que surgiu em 1995 no underground carioca e numa época em que existia uma cena Rock n` roll bem forte aqui no Rio em diversos seguimentos. As bandas se misturavam em diversos estilos no mesmo show, era muito legal. Com o tempo a banda teve uma certa projeção e a honra de subir aos palcos com bandas como Stratovarius, Saxon, Exodos, Angra, Shaman, Dr. Sin, Korsus e outras importantes no cenário Heavy Metal.

Mauricio (Sigma 5): O Sigma 5 foi fundado em 1995, e sempre cantou em Português, misturando hard rock, heavy metal e progressivo. Durante os primeiros 3 ou 4 anos, a gente participou de inúmeros festivais - basicamente todos os que apareciam, mas alguns marcantes, como os FestValda, no Morro da Urca, do qual participamos várias vezes, e o Skol Rock, que nos deu a oportunidade de tocar no Imperator lotado, logo antes do Angra.

Em 1998, lançamos nosso primeiro álbum, iNitIUm, que misturava algumas músicas que tinham feito parte das nossas demos e gravações um pouco melhores que fizemos em um estúdio aqui do Rio. Nessa gravação, conhecemos o Anderson DeBorba, que virou nosso empresário/produtor/motorista/amigo/irmão.

Em 1999, o Riq Therrys veio pra banda, e essa foi a nossa formação definitiva. Continuávamos fazendo shows e tocando muito, levando a nossa música aonde o povo estava. Se tinha lugar pra tocar, lá estava o Sigma 5. :) 

Tocamos em todos os lugares que vocês possam imaginar, no Rio, São Paulo, Santos, São José dos Campos, em casas de show, teatros, ginásios, em quase todas as Lonas Culturais da Zona Oeste, em bares diversos e até em lava à jato de automóveis. Se você tivesse chamado, tínhamos tocado na festa seu sobrinho. :)

Em 2001, gravamos o Busca, nosso álbum definitivo, no Discover, que era um dos melhores estúdios do Rio. Na sequência, masterizamos no Sterling Sound, em Nova York, onde eram finalizados os trabalhos do Metallica e diversos artistas do mesmo calibre. Essa foi a nossa grande aposta. Ficou muito bom, um trabalho que até hoje é reconhecido e que recebeu as melhores críticas possíveis mundo afora.

Na parte do lançamento as coisas não correram como esperado. Havíamos investido pesado e o nosso objetivo era um contrato com uma grande gravadora. Ficamos um bom tempo apalavrados com uma major, mas não passou disso. Acabamos lançando o trabalho em 2002, em uma parceria com dois selos: Rock Symphony, de Niterói, e Hellion Records, de São Paulo. Ficamos orgulhosos, claro, mas não era exatamente o que esperávamos. Nada a reclamar dos selos. Fizeram o que estava acordado. A Rock Symphony, principalmente, nos ajudou bastante, e nos deu oportunidade de tocar em vários eventos legais, como o Rio Art Rock Festival, e também com excelentes bandas internacionais de rock progressivo, como o Flower Kings.

Após o Busca, a banda atingiu um nível de reconhecimento muito alto, tínhamos um público fiel. Fizemos eventos que marcaram a cena do rock pesado no Rio: as Sigma Parties, em duas edições - a primeira no Garage e a segunda no Ballroom. Mas o nosso sonho já começava a desvanecer. Não ia dar pra viver da música do Sigma 5.

O Riq talvez tenha sido o primeiro a se tocar e buscar uma alternativa, quando deixou a banda no meio de 2003. Foi tentar alcançar esse sucesso na música em outro lugar.

Mas a banda não parou. O Ivan Simas (ex-Tydra e atual Federais) veio cantar com a gente. Tentamos mudar um pouco o estilo, ser mais mainstream, mas não funcionou. Os últimos show foram em 2006, se eu não me engano.

Só que eu, o Riq e o João (Saravia) adoramos tocar juntos e adoramos fazer shows. Por isso estamos levando o Sigma 5 novamente ao palco. Desta vez com outros amigos/irmãos, que se engajaram neste projeto. Quem for ao Teatro Odisséia no dia 07/06 certamente vai ver um grande show.

3 - Quais diferenças vocês veem entre o cenário de hoje em dia e o do fim da década de 90 início de 00 para as bandas underground cariocas? Pois vocês se sobressaiam em um tempo sem a internet ser tão forte como hoje.


Lula (Allegro): Confesso que estou um pouco por fora do cenário por estar envolvido em outros projetos, mas quando começamos tocávamos em todos os buracos possíveis para divulgar o som pois era o único jeito das pessoas conhecerem realmente a banda e tentávamos aproveitar as oportunidades que nos apareciam para que as pessoas acompanhassem o trabalho. O ao vivo pra mim sempre foi o mais legal, é outra energia. Hoje é muito mais fácil das bandas aparecerem e as pessoas conhecerem o seu som antes de ir no seu show, mas isso não quer dizer que elas irão no seu show.

Mauricio (Sigma 5): Acho que hoje tem muita gente boa, muitos bons músicos na cena underground do Rio. A gente vê a "mulecada" arrebentando, tocando bem pra caramba, mas ainda vê poucas bandas com trabalhos realmente consistentes.

Quando o Sigma 5 começou a tocar, já estavam lá o Scars Souls, o Dust From Misery, logo depois veio o Imago Mortis, um pouco depois o Allegro, entre muitos outros. Muita banda boa, com estilos definidos e trabalhos bem fundamentados, além de excelentes músicos.

Quanto à cena, a dificuldade é parecida, por um lado: poucos lugares bons pra tocar, poucos produtores sérios... 

Mas a facilidade da divulgação na Internet hoje é bem maior do que há 10 anos. O Youtube, Soundcloud, Facebook e outros ajudam bastante na divulgação das bandas.

E fazer gravações de qualidade hoje é muito mais fácil. Em estúdios caseiros hoje é possível fazer bons trabalhos. Quando a gente começou, para gravar com qualidade, só gastando muito dinheiro. :)


4 - Os fãs podem esperar mais alguma coisa além desse show de reunião? Uma música nova ou um álbum inteiro novo?

Lula (Allegro): Bom, quando o Allegro parou nós já tínhamos feito gravações para um próximo album e acredito que isto seja disponibilizado sim.

Mauricio (Sigma 5): A gente não quer criar expectativas para não se frustrar de novo, mas, com certeza, temos lenha pra queimar ainda. Tudo vai depender da receptividade, eu acho. A gente tem ideia de que as pessoas ainda querem ver o Sigma 5. Mas precisamos confirmar na prática. Esse é o combustível que a gente precisa pra continuar.


João (Sigma 5): De certo, um belo show. Os ensaios estão ficando ótimos. E a gente sabe que vai emanar aquela energia que sempre nos caracterizou, de tocar sempre "como se fosse a última vez". A gente sabe, agora mais do que nunca, que eventualmente acaba sendo. Mas fora esse show, não sabemos. Mas a gente vai sempre dar uma forcinha para que os astros se alinhem novamente... 


5 - Hoje em dia vocês continuam na música? Tem projetos musicais novos?

Lula (Allegro): Todos da banda tem seus projetos. No meu caso tenho dois trabalhos instrumentais, um com o Gallo Absurdo (www.galloabsurdo.com), um trabalho Fusion mais guitarrístico e um Duo de violões com o grande violonista Caio Marcio (www.lulawashington.net). Recentemente também lancei o Valvula que é um trabalho mais rock n`roll e que curiosamente foi gravado na mesma época que o Allegro deu uma parada mas só agora foi possível lançar. Aliás vamos fazer o show de abertura no dia 07/07 no Odisséia. Na verdade o Valvula surgiu quando eu estava compondo para o Allegro e vi que a história já tinha mudado e acabou virando outra banda e que mostra o que eu estou afim de dizer no momento.

Mauricio (Sigma 5): Eu estava afastado, mas querendo voltar. Vinha tocando com amigos, mas nada sério, realmente. O Riq é que se mantém bastante ativo, em bandas de metal, como o Drink From Hell, e de cover, principalmente o Ninguém Sai! O careca faz show toda semana! :)


João (Sigma 5): Muito pouco. Faço parte do Gallo Absurdo, uma banda com o Lula (Allegro, Válvula) e com o Cláudio (Válvula, Dust From Misery), que tem um cd instrumental lançado em 2009. Mas tocamos pouco. Tenho outra banda, com o Cláudio também, o Xip's, que faz covers de músicas internacionais anos 80. Mas essa é pura zoação. Enfim, tenho estado muito afastado do meio musical. 

6 - Quais são as expectativas para esse show do dia 07 de Julho no Teatro Odisséia no Rio de Janeiro?

 Lula (Allegro): As expectativas são as melhores, afinal vou tocar em duas bandas na mesma noite, só espero ter fôlego para isto rs...

Mauricio (Sigma 5): A expectativa é de ter muita gente lá e de termos um grande show. São 3 grandes bandas. Só amigos no palco. E recebemos muitas mensagens no Facebook de gente dizendo que vai. Tem gente que disse que vem de outros estados pra ver o show! Tomara! Queremos o pessoal feliz, cantando com a gente e se divertindo como a gente sempre se diverte quando toca as músicas do Sigma 5. Tenho certeza que vai ser uma noite muito especial.

João (Sigma 5): Quem for verá um showzasso. Os músicos são excepcionais, e as bandas também. A gente não vê a hora de subir naquele palco. Será uma noite para deixar guardada para sempre na memória.

Sigma 5 e Allegro, com abertura do Válvula.


Dia 07 de Julho de 2013
Local: Teatro Odisséia, Av. Men de Sá 66, Rio de Janeiro

As 18h
Ingressos:
Preço: R$ 30,00
Lista amiga : R$ 25,00 ( Confirmação no evento )
Evento no Facebook:


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Fonte: Audio Blast

CJ Ramone retorna ao Brasil e inicia hoje turnê pelo país



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Baixista durante show no tradicional Hangar 110, em SP, no ano passado - crédito: Ronaldo Chavenco

Hey Ho, let’s go! CJ Ramone, lendário ex-baixista dos RAMONES, está de volta ao Brasil. O artista desembarcou, ontem (25/06), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, extremamente contente em retornar ao país. O músico inicia hoje uma extensa turnê com apresentação no John Bull Lagoa, em Florianópolis. A CP Management agendou 11 shows, de 26 de junho a 7 de julho.

Considerado um dos artistas mais carismáticos da música mundial, CJ Ramone traz na bagagem um repertório repleto de clássicos como “Blitzkrieg Bop”, “Sheena Is A Punkrocker”, “Poison Heart”, “I Wanna Be Sedated”, “R.A.M.O.N.E.S.”, “Pin Head”, “Pet Cemetary” e provavelmente uma versão para "My Back Pages", do Bob Dylan, além das excelentes composições de seu álbum solo "Reconquista".

Recentemente, o artista enviou mensagem convocando os fãs brasileiros para prestigiarem as apresentações pelo país. Confira o vídeo:


Os ingressos para o show em São Paulo continuam à venda na Galeria Presidente (London Calling), Galeria do Rock (Consulado do Rock e loja 255), em Santo André (Metal CDs e Ratus Skateshop) e pelo site da Ticket Brasil, no valor de R$ 70,00 (1° lote – promocional/estudante) e R$ 90,00 (2° lote – promocional estudante).

A nova passagem de CJ Ramone pelo Brasil é a seguinte:
26 de Junho: John Bull Lagoa - Florianópolis/SC
27 de Junho: John Bull - Curitiba/PR
28 de Junho: Goiânia Arena - Tattoo Rock Festival - Goiânia/GO
29 de Junho: Tendencies Music Bar - Palmas/TO
30 de Junho: America Rock Club - Taguatinga/DF
02 de Julho: Fênix Coffee Pub - Santos/SP
03 de Julho: Nite Club - Maringá/PR
04 de Julho: Clube de Regatas Bandeirantes - Bragança Paulista/SP
05 de Julho: Hangar 110 - São Paulo/SP - Guest Band: Garotos
06 de Julho: Barraca Biruta - Fortaleza/CE
07 de Julho: Espaço Garage Park - Betim Rock Festival - Betim/MG

Christopher Joseph Ward foi escolhido para substituir Dee Dee, o lendário baixista dos Ramones, em 1989, e ficou até o fim da banda em 1996. Com o grupo, e já usando nome de CJ Ramone, lançou os álbuns Loco Live (1991), Mondo Bizarro (1992), Acid Eaters (1994) e Adios Amigos (1995). Depois disso, o artista montou outros projetos como o Los Gusanos e Bad Chopper, e esteve outras oportunidades no Brasil para shows solo.

Links relacionados:

Serviço São Paulo

CP Management orgulhosamente reapresenta CJ Ramone


Data: 5 de julho de 2013 – sexta-feira
Local: Hangar 110
End: R. Rodolfo Miranda, 110 – Metrô Armênia
Horário: 19h
Banda de abertura: Garotos
Ingressos: R$ 70,00 (1° lote – promocional/estudante) e R$ 90,00 (2° lote – promocional estudante)
Pontos de venda:
Galeria Presidente: London Calling - R.24 de Maio, 116 - (11) 3223.5300
Galeria do Rock: Consulado do Rock (11) 3221.7933 | Loja 255 (11) 3361.6951
Santo André: Metal CDs - R. Dona Flaquer, 184 - (11) 4994.7565 | Ratus Skateshop - R. Dona Flaquer, 286 – (11) 4990.5163
Venda online: Ticket Brasil (http://www.ticketbrasil.com.br)
Infos: (11) 3229.7442
Imprensa: (13) 9161.6267 - press@theultimatemusic.com


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A/C Costábile Salzano Jr
11 4241.7227
13 9161.6267

Próximas divulgações THE ULTIMATE MUSIC - PR:
02/07 – CJ Ramone – Fenix Club – Santos/SP
05/07 – CJ Ramone – Hangar 110 – SP/SP
13/07 – Hirax – Fenix Club – Santos/SP
14/07 – Hirax – Hangar 110 – SP/SP
27/07 – Shadowside | Ruari Fest – Centro de Eventos Municipal – Limeira/SP
28/07 – Shadowside – Aldeia Bar – Jundiai/SP
04/08 – Extreme Hate Festival (Marduk, Vader, entre outros) – Carioca Club – SP/SP
22/09 – Sebastian Bach – Carioca Club – SP/SP