24 de set. de 2014

Resenha: Detonator – Metal Folclore The Zoeira Never Ends (CD)

Independente
Nota 9,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


Na onda dos desafios que infestam as redes sociais, um amigo meu me desafiou a fazer uma resenha do CD novo do DETONATOR E AS MUSAS DO METAL, personagem que no Brasil ousou fazer a mistura entre Metal com letras muito bem humoradas. Óbvio que o desafio foi feito tendo em vista que o Pai Marcão aqui tem uma opinião diferente da dele. Mas mesmo um velho guerreiro como eu aprende algumas lições na vida, como a de entender e aceitar que as diferenças podem coexistir pacificamente. E verdade seja dita: o trabalho musical de Detonator é de grande competência.

Primeiramente, o trabalho da banda é ótimo, com um instrumental muito bem feito e entrosado, transitando entre o Metal tradicional moderno e o Power Metal em alguns momentos. Mas é pesado, técnico e espontâneo até os ossos. Guitarras pesadas em riffs muito bem feitos, solos melódicos privilegiados, baixo e bateria com boa técnica e sabendo conduzir perfeitamente os andamentos (e muitas mudanças rítmicas, diga-se de passagem), e os dotes vocais de Detonator são ótimos, com bastante técnicas e sabendo explorar bem agudos de uma forma que não agride nossos ouvidos (algo raro nos dias de hoje). Mesmo quando ele usa sua voz como personagem, ela é muito boa.

A produção sonora do disco é de primeira. A sonoridade está clara e brilhante, com timbres muito bem escolhidos em cada instrumento, isso sem mencionar que o disco é de um peso e bom gosto bem grandes. A arte, um trabalho ótimo de Rafael Louzada, transpira o clima bem humorado das letras e as mensagens, e ainda tem um álbum de figurinhas auto-adesivas.

Detonator e as Musas do Metal
Mas que fique claro: musicalmente, o estilo da banda não chega a ser inovador, e como dito acima, transita entre o Tradicional Moderno e o Power Metal, mas sem ter aquelas levadas velozes que, por vezes, acabam apenas enchendo linguiça. Não, a banda mostra bons arranjos em todos os momentos, e ainda temos convidados como Alexandre Frota (nas narrativas), Edu Ardanuy (DR. SIN), Rafael Bittencourt (ANGRA), Michel LemeThiago Bianchi (SHAMAN, NOTURNALL), João Gordo (RATOS DE PORÃO), e Ricardo Confessori (ex-ANGRA). Um time de peso que deu um brilho a mais ao trabalho.

Sobre as letras, realmente a ZOEIRA não para um segundo sequer, e dessa vez, Detonator solta o verbo (e seu humor) para cima do Folclore Brasileiro, valorizando-o e misturando com a boa e velha idéia do Deus Metal e tudo mais. No fundo, se todos tivermos um pouco de humildade e revermos opiniões, esse disco tem um valor muito grande, e um ponto fortíssimo: o de refletir até onde as coisas devem ser levadas a sério, e outras que realmente são dignas de serem zoadas até o final dos tempos. E dessa vez, todo o humor fica claro devido às letras em português, ponto positivo, já que a métrica não é ferida, e a pronúncia ficou bem compreensível.

O disco tem um nível de composição muito bom, distribuído em cada uma de suas composições. Mas é impossível não dar valor à ótima "Metaleiro" com seus ótimos riffs e vocais (com ótimas mudanças rítmicas, e os trechos do Hino Nacional são muito bem sacados, além da incorporação de um grito de torcida de futebol, cantando "sou Metaleiro, com muito orgulho, com muito amor". Se pararem para compreender, a mensagem intrínseca na ZOEIRA é: somos brasileiros, antes de tudo), a pesada "Metal Zumbi" (cadenciada e azeda no início, depois ganhando mais punch e um pouco mais velocidade), a mais Power Metal "Curupira" (lembra um pouco uma mistura de HAMMERFALL e MANOWAR, com boas intervenções das seis cordas, especialmente nos momentos dobrados), a cadenciada "Boto" e seus ótimos solos (além de bateria e baixo perfeitos na base rítmica que demanda peso. E peso é o que temos!). "Boitatá" é pesada e ganchuda, com um andamento envolvente e variados, além de vocais muito bem encaixados. Começando lenta e com vocais muito zoados (o "se liga no solo" é de matar de rir), mas então surge um dueto ótimo de Detonator com um vocal feminino excelente, então a música vira uma paulada direta na cara, mais uma vez com guitarras excelentes. Em "Cuca", a coisa fica ainda mais pesada e ganchuda, solos ótimos e peso absurdo do baixo e bateria (crises de riso quando se percebe que a letra zoa com o tema da Cuca do Sítio do Pica-Pau Amarelo). Mais um protesto subjetivo (contra a desvalorização de nosso folclore) é visto na azeda e agressiva "Saci", onde vemos um insert de música regional e vocais mais brutos (cortesia de João Gordo). "Saquito" já é mais chegada na NWOBHM, bem próximo ao IRON MAIDEN, com ótimo andamento, e assim, baixo e bateria mostram um trabalho sublime. E fechando o disco, a ganchuda e ótima "Qual é o Negócio?", também com uma pegada meio IRON MAIDEN, só que mais pesada e seca, novamente com os vocais roubando a cena, mas NÃO DEIXEM DE OUVIR o diálogo entre Detonator e Alexandre Frota em "Missão Cumprida", a vinheta que vem antes. Agora o diálogo final entre Detonator e o Mestre Ares (sim, o mesmo de Cavaleiros do Zodíaco) é IMPAGÁVEL, onde temos a participação especialíssima de Gilberto Baroli, dublador do célebre vilão, e que acaba soltando um "Explosão Galática" em nosso herói, e pelo visto, o próximo disco promete ser uma Saga das Doze Casas com Detonator querendo ir às forras. 

Aqui, apenas evitei comentar a maioria das vinhetas, mas elas são partes obrigatórias do CD.

Ame ou odeie, mas verdade seja dita: DETONATOR E AS MUSAS DO METAL mostraram que um trabalho desse nível tem espaço (e muito) no Brasil.

Ah, sim, que Detonator me permita usar suas palavras. "Já que vão "upar" mesmo, que vcs ouçam no canal do dono do disco!!!  Caso vcs gostem, dêem uma força pq eu banquei o disco sozinho e sem gravadora."

Ou seja: comprem o CD, pois fazer Metal no Brasil é difícil.


Tracklist:

01. Intro
02. Metaleiro
03. Uma Grande Tragédia
04. Metal Zumbi
05. Tadinho Dele
06. Curupira
07. Boto
08. Boitatá
09. Mula Sem Cabeça
10. Cuca
11. Saci
12. O Pimpolho do Folclore
13. Saquito
14. Missão Cumprida
15. Qual é o Negócio?
16. Mestre do Santuário


Banda:

Detonator - Vocais
Paulitchas Carregosa - Guitarras
Isa Nielsen - Guitarras
Juliana Farias - Baixo
Iza Molinari - Bateria


Contatos:

Skull Fist em SP: segundo lote de ingressos do show deste domingo, à venda





Com o término do primeiro lote de ingressos do show do SKULL FIST, que acontece nesse domingo, 28/09, na Fofinho Rock Bar, o preço passa para R$45,00. Se você não adquiriu o seu, ainda, veja o serviço abaixo.

Esta é a segunda passagem do SKULL FIST pelo Brasil, que lançou recentemente seu segundo álbum, “Chasing The Dream”.

Siga a página do show de São Paulo no Facebook:




Serviço:

Skull Fist em São Paulo
Abertura: Breakout, Rexor, Rider e Catástrofe
Dia 28/09, Domingo, às 16h
Fofinho Rock Bar: Rua Celso Garcia, 2728- Belenzinho- São Paulo-SP

Ingressos antecipados:

Estudante/1º lote- R$35,00 (esgotado!)
2º lote- R$45,00
Porta- R$50,00

Pontos de Venda:
Mutilation (Galeria do Rock)
Fofinho
Metal CDs (Santo André)



Fonte: Lanciare

Sangrena & Nervochaos juntos neste sábado no RJ




A banda SANGRENA segue com sua aclamada turnê “Black Spirit Tour” e agora leva seu Death Metal afiadíssimo para a capital carioca, a cidade do Rio de Janeiro. O evento contará com a participação das bandas, Nervochaos (São Paulo/SP), Pagan Throne (Rio de Janeiro/RJ) e DarkTower (Rio de Janeiro/SP). O show acontece neste sábado dia 27 de setembro, às 22h30 na Planet Music.

O SANGRENA é uma banda de Death Metal formada em 1998 na cidade de Amparo interior de São Paulo. Tem como base as raízes do estilo, mas também circula pelo rápido e brutal Death Metal típico brasileiro. Depois de várias Demos e Eps, o Sangrena lançou seu debut-álbum "Blessed Black Spirit" no exterior através de uma parceria entre a gravadora européia Darzamadicus Records e a americana Sevared Records. Recentemente esse disco saiu no Brasil de forma independente, recebendo excelentes críticas pelas mídias especializadas de metal extremo do Brasil e exterior.

Com mais de uma decada e meia de dedicação à música extrema, podemos considerar a banda de Death Metal, NERVOCHAOS, uma das bandas mais importantes e participantes do cenário brasileiro da atualidade. Seja pela sua crescente discografia, seja pela sua música extremamente bem feita, seja pela participação ativa de seus membros no underground nacional, tenha certeza de que poucas bandas tem tanto respeito e admiração quanto essa!


SERVIÇO
Bandas:
Sangrena (Death Metal - Amparo/SP)
Nervochaos (Death Metal - São Paulo/SP)
Dark Tower (Black/ Death Metal - Rio de Janeiro/RJ)
Pagan Throne (Pagan Black Metal - Rio de Janeiro/RJ)
Data: 27/09/2014
Horário: 22h30
Local: Planet Music - Av. Ernani Cardoso, 66, Cascadura, Rio de Janeiro/RJ
Ingressos:
Antecipado R$ 15,00
Portaria R$ 25,00
Pontos de Vendas: 
RJ: Planet Music: Av. Ernani Cardoso, 66, Cascadura (Sex, Sab, Dom)
RJ: Galeria Guanabara: Rua Clarimundo de Melo 1116, Quintino (das 9h00 às 18h00) tel: (21) 2229-5691
Apoio: Metal Samsara, R&F Divulgações, Furia Metal Brasil




Fonte: Sangrena
A/C Francisco Junior (Assessor de imprensa)

Paura invade a Rádio Corsário neste domingo



Banda está promovendo novo álbum “Tameless” – foto: divulgação

A Rádio Corsário apresenta, neste domingo (28/09), super entrevista, ao vivo, com os integrantes do PAURA, um dos grupos mais respeitados do hardcore sul-americano.

Fabio Prandini (vocal), Rogério FR (guitarra), Claudinei Ferreira (guitarra), Paulo Demutti (baixo) e Fernando Schaefer (bateria) vão contar todos os detalhes sobre o recém-lançado novo álbum “Tameless” e os próximos passos dos músicos pra o decorrer deste ano.

Comandado por Júlio Viseu, o Rádio Corsário é o mais antigo e tradicional programa especializado em rock e heavy metal do Brasil. Há 28 anos, o programa vai ao ar, das 22h às 24h, na Rádio Imprensa (102,5 FM), em São Paulo. Os internautas podem conferir as novidades e ouvir os principais artistas da música pesada mundial através do site http://www.radiocorsario.com.br.

Próximas divulgações THE ULTIMATE MUSIC – PR:
27/09 – Dave Evans (1º vocalista do AC/DC) – Gillan’s Inn Rock Bar – SP/SP
27/09 – Angra – Plaza Hall – Sorocaba/SP
28/09 – Gloria + Strike – Plaza Hall – Sorocaba/SP
04/10 – Exodus – Carioca Club – SP/SP
04/10 – O Teatro Mágico – Centro de Eventos Pedro Bortolosso – Osasco/SP
12/10 – Toxic Holocaust – Clash Club – SP/SP
08/11 – Behemoth – Carioca Club – SP/SP
20/11 – Kansas – Vivo Rio – RJ/RJ
21/11 – Kansas – HSBC Brasil – SP/SP
02/11 – Rosa de Saron – Clube Ítalo Brasileiro – Limeira/SP
07/12 – O Teatro Mágico – Clube Ítalo Brasileiro – Limeira/SP
13/12 – O Teatro Mágico – Plaza Hall – Sorocaba/SP
14/12 – Rosa de Saron – Plaza Hall – Sorocaba/SP
Mais infos sobre os shows acima, acesse https://www.facebook.com/UltimateMusicPR.



A/C Costábile Salzano Jr
11 4241.7227 | 11 9 6419.7206

Resenha: Dead Kennedys - Fresh Fruit for Rotten Vegetables (CD)

Alternative Tentacles

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


Quando se fala no lema DIY (Do It Yourself) ou no aspecto anarquista do Metal, é bom que lembremos que esses fatores são, antes de tudo, heranças do Punk e do HC, e mesmo com bandas que já tocavam no tema, como o próprio SEX PISTOLS já fazia em "God Save the Queen" e "Anarchy in the U.K.", ainda faltava inspirar atitude realmente coerente com o que se falava. E nisso, não adianta: o mestre e Godfather da coisa é mesmo o ácido e controverso quarteto DEAD KENNEDYS, de San Francisco, Califórnia. Atitude, ironia, agressividade e acidez (tanto musical quanto lírica) são elementos claros de sua musicalidade (que ainda incorporava elementos da Surf Music, do Rock Psicodélico do Garage Rock e do Rockabilly), e uma prova clara disso é seu primeiro disco, que completa esse ano 34 anos de lançamento, o impactante "Fresh Fruit for Rotten Vegetables".

O grupo é tão anarquista que ousou ter um nome que agredia a mítica família Kennedy, de onde saíram vários líderes políticos que, posteriormente, encontraram o final prematuro de suas vidas, e ainda mais em uma sociedade tão conservadora (por mais que o intento, nas palavras de Jello Biafra, vocalista do grupo, apenas simbolizasse o "fim do Sonho Americano"). Mas mesmo assim, o grupo sempre foi cercado de controvérsias, uma após a outra, como processos legais (por conta da capa do disco "Frankenchrist", em 1986), a célebre apresentação diante de um grupo de empresários da indústria musical (enquanto tantos outros hoje se arrastam em busca de um contrato com uma major), e por aí vai. Mas ao mesmo tempo, como não gostar dessa mistura de vocais cantados com ironia, guitarras com riffs forte, baixo e bateria roncando pesado? E tudo isso usando a tradicional fórmula dos três acordes, embora o DK (como é conhecido por seus fãs) não seja uma banda muito simplista. Mas é algo genial, cheio de garra e energia, inovador ao seu tempo.

Dead Kennedys
A produção, feita por Norm e East Bay Ray (guitarrista e fundador do grupo), com mixagem de Oliver DiCicco e masterização de Kevin Metcalfe e Paul Stubblebine, é aquilo que se espera de um disco de Punk/HC feito no esquema DIY na virada dos 70 para os 80: sujo, ríspido e bem abafada, onde os riffs da guitarra ficaram em baixo volume. Mas lembremos: estamos falando do final dos anos 70, quando recursos digitais e computacionais ainda não existiam, e gravar de forma independente era um processo bem caro. Mas é justamente nesta qualidade pobre que pulsa o coração da sonoridade do DEAD KENNEDYS, e mostra sua personalidade (ainda cito o fato que a banda se negou a assinar contrato com a Polydor Records, ou seja, não estavam minimamente dispostos a abrir mão daquilo que queriam). E acredito que, se tivesse acesso à tecnologia de hoje, prefeririam algo mais seco e que soasse ao vivo. A capa, uma foto de Judith Calson, retrata o confronto conhecido como "White Night Riots", ocorridos em 21/05/1979, devido à leve sentença dada ao Supervisor (que equivalente ao cargo de vereador no Brasil) Dan White devido aos assassinatos de George Moscone e Harvey Milk, este último o primeiro gay eleito para o cargo de Supervisor nos EUA (os assassinatos ocorreram em 27/11/1978), na prefeitura de San Francisco,e vejam bem: dois morreram, mas os alvos eram muitos. Ou seja, a própria capa já é um protesto contra a intolerância, a cara do que Jello Biafra iria propor nos anos vindouros em suas atividades paralelas à música. Ah, sim: a arte é de Winston Smith, Annie Horwood e do próprio Jello Biafra. Ainda sobre a capa, esta possui várias versões, logo, preferi usar neste review a clássica, mas façam uma busca na internet e se preparem.


Falar na música do DK é quase um "nada igual veio antes", pois embora influências do Rock'n'Roll em geral e do Punk Rock estejam bem presentes, a banda nunca foi muito acomodada em uma fórmula única, e sempre aglutinou outras nuances em sua música. O Punk/HC deles é dinâmico, instigante, e irá influenciar não só bandas do gênero, mas várias gerações do Metal, especialmente os estilos mais extremados.

Não, não é preciso falar mais do que já se falou das músicas de "Fresh Fruit for Rotten Vegetables", pois quase tudo já foi esgotado. Músicas como a irônica e melódica "Kill the Poor" (um embrião do que viria a ser a cena HC melódica do HC nos anos 80 e 90, com o jeitão irônico de Jello cantar muito bem entrosados com os riffs de Ray), a instigante (em termos musicais, por favor) "Drug Me", o hino "California Über Alles" (cozinha perfeita aqui. A letra versa sobre o então governador da Califórnia, Jerry Brown. E "Über Alles", em alemão, significa "acima de tudo", uma referência ao nazismo, logo, fica clara a alusão que Jello faz), e o clássico absoluto "Holiday in Cambodia" (outra canção extremamente envolvente. Uma referência clara às desgraças causadas pelo Khmer Vermelho no Camboja, e vemos citado claramente o nome de Pol Pot, Premier socialista de 1975 a 1979, que massacrou entre 1 a 3 milhões de mortes de cambojanos, em uma população estimada de 8 milhões. Entre os mortos, servidores públicos, militares, policiais, professores, vietnamitas, líderes cristãos e muçulmanos, pessoas da classe média e com boa formação escolar, ou seja, aparentemente foi algo sistemático).

34 anos depois, o disco continua soando tão atual como em sua época, seus temas ainda são bem atuais e contundentes. E em algumas versões do vinil, encontramos o bônus de "Too Drunk Too Fuck".

Ouça no volume mais alto, sem dó de seus vizinhos fãs de estilos mais populares!





Tracklist:

1. Kill the Poor
2. Forward to Death
3. When Ya Get Drafted
4. Let's Lynch the Landlord
5. Drug Me
6. Your Emotions
7. Chemical Warfare
8. Too Drunk to Fuck
9. California Über Alles
10. I Kill Children
11. Stealing People's Mail
12. Funland at the Beach
13. Ill in the Head
14. Holiday in Cambodia
15. Viva Las Vegas


Banda:

Jello Biafra – Vocais
East Bay Ray – Guitarras
Klaus Flouride – Baixo, backing vocals
Ted – Bateria
6025 – Guitarra base em "Ill in the Head"

AcllA: revelada parceria para novo álbum




Objetivando ampliar seus horizontes musicais ao praticar um som que traz elementos da música indígena e que exaltam a Terra, o ACLLA atualmente está concentrado nas gravações de seu segundo álbum, "Pindorama". Tato Deluca, Attílio Negro e Igor Busquets (guitarras), Pedro Carvalho (baixo) e Victor Busquets (bateria) pretendem enfatizar a mescla do Heavy Metal com a música indígena e a exploração de ritmos e das percussões. 

Vindo de encontro aos objetivos, os músicos convidaram o Arandu Arakuaa para participar das gravações. "Quando ouvi pela primeira vez o Arandu Arakuaa, percebi que estava diante de uma banda única, que faz um som totalmente original, ligado diretamente às raízes da nossa terra. Era justamente isso que estávamos buscando colocar no 'Pindorama', mas como somos pessoas da cidade grande, todos os instrumentos indígenas, CDs com cânticos, contato com os povos, tudo é muito caro e restrito", explica Tato Deluca. 

O vocalista então entrou em contato com o guitarrista Zândhio Aquino, líder do Arandu Arakuaa para uma parceria. "Percebi que eles poderiam trazer esses elementos para o álbum, algo que seria extremamente gratificante para as duas bandas. Afinal, 'Pindorama' é uma desconstrução da história da invasão da nossa Terra e destruição da cultura e dos povos originais. Ele adorou a ideia, e deu no que deu", analisa o vocalista sobre a união que visa fortalecer o movimento da "Nova Onda do Metal Brasileiro". 

Assim como ACLLA e Arandu Arakuaa na Nova Onda do Metal Brasileiro, bandas como Armahda, Cangaço e VoodooPriest incorporaram as manifestações tradicionais da cultura brasileira em suas obras.

Para ver o making of Pindorama 8 (Arandu Arakuaa), acesse o link abaixo:



Contato para shows, CDs e merchandising: aclla.promo@gmail.com



Hatematter: capa de Harald Stricker retrata criador da Psico-história



Foundation: a arte retrata o personagem central da trama: Hari Seldon, criador da Psico-história

O ilustrador carioca Harald Stricker, conhecido pelo seu trabalho em "Independência ou Mortos", assina a arte de capa do segundo álbum da banda HATEMATTER. A arte de "Foundation" retrata o personagem central da trama: Hari Seldon, criador da Psico-história. "Escolher o Harald para fazer as ilustrações me pareceu sensato desde o início do projeto. Um grande conhecedor de ficção científica, apaixonado pelo tema, e que saberia retratar fielmente toda a idéia que queríamos passar", analisa o baixista André Martins. "Não vejo a hora de divulgar as ilustrações internas de cada faixa do álbum... Será um belo trabalho tanto para os fãs de metal quanto de ficção científica", acrescenta.


Guilherme Souza (vocal), André Martins (baixo), Rodrigo Flausino e Mauricio Pastori (guitarras) e Tiago Shade (bateria) planejam lançar o novo álbum até o final do ano. O material, gravado no estúdio Norcal (SP) ao lado dos produtores Brendan Duffey e Adriano Daga, será parcialmente baseado na trilogia clássica "Fundação", de Isaac Asimov – eleita, em 1966, a melhor série de ficção científica de fantasia de todos os tempos.

Mais informações em www.hatematter.com
Contato para shows: contato@hatematter.com




Resenha: Three Sixes - Know God, No Peace... (CD)

Universal Sign Records
Nota 10,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


Quando se fala na Escola do Metal dos Estados Unidos, é bom se ter em mente que as bandas que surgem naquele país não são acomodadas sob modelos já bem estabelecidos. Longe disso, o que rege sempre a Escola Norte-Americana é o apego à melodia e técnica, mas ao mesmo tempo, a busca pela inovação, por uma sonoridade personalizada. Assim, podemos aferir que fazer música nos EUA é quase um processo de auto-conhecimento, de buscar a melhor forma de pôr para fora aquilo que carrega em seu eu em forma musical. E uma banda que faz isso de maneira excelente é o quarteto THREE SIXES, de Westminster (CA), que agora mostra suas garras em "Know God, No Peace...", um álbum fantástico e que é uma bela mostra do que uma banda calejada e com vontade de abrir novos caminhos pode fazer.

Antes de tudo, o som do quarteto é uma mistura explosiva entre Thrash Metal, Hardcore, influências do Metal Industrial e do Metal tradicional. Só que o produto final é um murro de agressividade desmedida, mas polida e bem planejada. O quarteto mostra claramente saber como equilibrar bem tais elementos, e é bom saber que aqui, não estarão lidando com algo convencional, bem distante disso. Vocais agressivos em tons normais muito bons, riffs de guitarra azedos e massivos (com solos bem pensados), baixo e bateria em um equilíbrio perfeito de técnica e pegada pesada. A banda não prioriza a técnica individual, mas busca focar nas músicas como um todo, e é justamente isso que abrilhanta seu trabalho, que se baseia principalmente em riffs envolventes e refrões de fácil assimilação

Produzido pelo próprio grupo em parceria com Marko Olson (onde este último ainda fez a engenharia sonora e a mixagem), a qualidade sonora das músicas está cristalina, com cada instrumento e detalhe aparecendo com a devida proporção e em seu lugar, mas ao mesmo tempo, a sonoridade é densa, abrasiva e pesada de doer os dentes. Ou seja, a produção sonora é perfeita.

A arte merece menção honrosa, pois se de um lado vemos a apresentação quase toda em tons de preto, é bom notar que temos um Digipack luxuoso de seis folhas, com todos os detalhes necessários, inclusive uma famosa citação de Albert Einstein "Eu não acredito em um Deus pessoal, nunca neguei isso, mas expressei de forma clara", que se incorpora muito claramente aos temas líricos do grupo. E o encarte, seguindo esta linha de pensamento, mostra uma imagem onde a religião, representada na figura estilizada de uma Maria de Nazaré, é ligada diretamente aos males que assolam nosso mundo (guerras, exploração das pessoas menos favorecidas, fome, corrupção, movimentos ativistas contra os direitos de outras pessoas, discriminação racial). Mas cuidado: as letras da banda narram de um ponto de vista meramente cético, e são protestos que abrangem vários aspectos ruins de nossa realidade que, no fundo, são alimentados pela religião, especialmente as de origem abraâmica (judaísmo, cristianismo e suas vertentes, e o islamismo).

Three Sixes
No aspecto musical o THREE SIXES realmente sabe trabalhar os aspectos de sua proposta musical de forma muito bem equilibrada, seja quando pegam mais pesado, rápido, cadenciado ou Industrial, mas sem extrapolar na técnica. Aqui, a música é impactante, pesada e agressiva, com arranjos muito bem pensados. E ainda temos o brilho de participações especiais: Kit Potamkin (pianos e teclados, além de vocais sampleados em "Unit 731" e "Know God, No Peace..."), Ron McGinnis (vocais em "Revelation"), Marko Olson (guitarra solo em "Revelation" e backing vocals no CD inteiro), 'Bloody' Mary Powers-Agnew (backing vocals em "Know God, No Peace..."), Freddy Contreras e Aleister Shiva (backing vocals no CD inteiro), Keith Dickenhofe (celo em "Know God, No Peace..." e "Where Eternity Starts"), Rachel Attarian (vocais sampleados de trás para frente em "Lead Winged Angel..."), e Suzy "Q" Calkins (narração e vocal sampleado em "Lead Winged Angel").

Em "Know God, No Peace...", as músicas são bem equilibradas, logo, não existem lá destaques. O CD é bom como um todo.

"Saviour" é uma introdução soturna de teclados e guitarras, com vocais sampleados e outros rasgados, que aclimata o ouvinte para a feroz e técnica "Lead Winged Angel" que abre com uma pegada bruta oriunda do Death Metal, que se alterna com momentos com vocais rasgados em tons normais, além de possuir um ótimo refrão. "Darkside" é mais amena e introspectiva, alternando vocais sussurrados com outros mais agressivos, e outros ainda no meio termo, além de um lindo toque de classe do piano, teclados soturnos e mais uma vez com excelente refrão (daqueles que se ouve e ficam na mente), e alguns riffs que lembram bastante a fase "Roots" do SEPULTURA. Mais rápida e agressiva é "Truth", com ótimo trabalho de baixo e bateria e um refrão mais cheio de influências do HC. Já "Arch Enemy" é cadenciada e abrasiva (ganhando mais velocidade próximo ao final e depois retornar aos tempos mais lentos), com excelente trabalhos nos riffs e vocais muito agressivos sem perder a noção de melodia, além de ótimos backing vocals. Em "Soul Destroyer", uma faixa muito ácida, temos o lado mais Industrial da banda bem exposto, um verdadeiro inferno de samplers e efeitos bem semelhante ao que o MINISTRY fazia no clássico "Mind is a Terrible Thing to Taste". Introduzida por riffs à lá SLAYER, "Kingdom of Lies" é mais dinâmica, com boa integração da base rítmica com o trabalho das guitarras. Com um andamento mais melódico e um jeito mais envolvente e acessível, vem "Hand of Hell", uma daquelas faixas dignas de louvor, com vocais muito bons (Damien sabe usar muito bem sua voz). Peso e cadência introduzem "Saint?", que ganha uma dinâmica de riffs muito ganchuda (que riffs!). Então, temos a surpresa de uma versão atualizada, agressiva e com toques de Metal Industrial para "Thunderstruck", do AC/DC, que ficou excelente nessa roupagem (reparem como os vocais de Damien seguem as mesmas nuances de Brian Johnson, mas sem imitá-lo). "Underground Celebrity" é outra com um toque mais acessível, com riffs brutos e de fácil assimilação. Em "Unit 731", temos uma canção mezzo cadenciada, mezzo veloz, com toques abrasivos de HC bem claros. Soturna e introspectiva é "Where Eternity Starts", bem climática e sinistra, com vocais sussurrados. "Revelation" é um misto de toques Industriais e peso, com uma narrativa de fundo que nos lembra bastante os pastores e padres televisivos, incitando a guerra e a intolerância, quase uma introdução para o encerramento com chave de ouro de "Know God, No Peace...", que se inicia sinistra com acordes de guitarras e efeitos eletrônicos, antes de virar uma torrente de agressividade e certo toque de melancolia, mas por ser uma faixa bem extensa (dura mais de 11 minutos), temos muitas variações de tempo e uma dinâmica perfeita entre vocais, baixo, bateria, guitarras e participações de backing vocals, pianos, teclados. É uma hecatombe em forma de música.

Definitivamente, o THREE SIXES é uma excelente revelação, e "Know God, No Peace..." é a pena e e o tinteiro para se escrever um Novo Testamento dentro do Metal mundial. 







Tracklist:

01. Saviour
02. Lead Winged Angel
03. Darkside
04. Truth
05. Arch Enemy
06. Soul Destroyer
07. Kingdom of Lies
08. Hand of Hell
09. Saint?
10. Thunderstruck
11. Underground Celebrity
12. Unit 731
13. Where Eternity Starts
14. Revelation
15. Know God, No Peace


Banda:

Damien – Vocais 
Killswitch – Guitarras, backing vocals 
Johnny – Baixo
Konnyaku – Bateria
Marko - Programação


Contatos:

24/09/2014: Lottors, Lascia, Warcursed, Devils Paradise, Bloody Violence, Hevilan, Esdrelon, Serenity in Fire, Pray for Mercy




LASCIA: confirmado pocket show em São Paulo


A banda paulista LASCIA confirmou um pocket show para o lançamento do seu primeiro EP, intitulado “Nightmare”, para o próximo dia 04 de outubro (sábado), no Espaço Som, próximo ao metrô Clínicas, em São Paulo capital.

A entrada para o evento é franca e o grupo executará todas as faixas do referido trabalho, além de algumas surpresas que estarão presentes no set list da sua primeira turnê brasileira. 

Em paralelo, a LASCIA encontra-se montando a sua agenda de shows para o primeiro semestre de 2015. Para contratar o grupo, para apresentações em qualquer estado brasileiro, basta entrar em contato através do e-mail contato@msmetalpress.com.


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ESDRELON: negociando lançamento do novo álbum no Brasil


A veterana banda paulista ESDRELON já está negociando o lançamento do seu novo álbum no Brasil, ainda sem título definido e sucessor do muito bem recebido “Dust in Our Eyes”.

A Eternal Hatred Records demonstrou interesse pelo material e, mais informações sobre o fechamento da referida parceria ocorrerá nas próximas semanas.

Em paralelo, a ESDRELON está também negociando com a MS Metal Press para um possível lançamento do debut álbum “Dust in Our Eyes” no país, com distribuição a ser conduzida pela Voice Music, ambos trabalhos programados para o primeiro semestre de 2015.


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WARCURSED: agradecimentos à Erick Fratelli e Isaac Dinoá


A banda WARCURSED agradece imensamente todo o apoio que foi prestado pelos amigos e músicos Erick Fratelli (Desalma) e Isaac Dinoá. Estes estiveram substituindo o posto de Jean Sauvé (baixista/vocalista) e fizeram vários shows importantes com o grupo em 2014. 

A WARCURSED em breve anunciará o novo vocalista e baixista que fará parte do line up definitivo, dando continuidade à divulgação do seu segundo álbum "The Last March". A banda já tem algumas datas definidas que serão divulgas muito em breve, através da assessoria do quarteto. 


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SERENITY IN FIRE: finalizadas sessões de bateria em estúdio


O baterista convidado André Bastos (Pleiades, Metallica Cover Brasil), finalizou recentemente todas as gravações do instrumento para o debut álbum da banda mineira SERENITY IN FIRE. 

Em paralelo, o grupo confirmou que lançará em breve, no seu canal oficial no YouTube, um vídeo contendo trechos das sessões conduzidas por André.

O material, que ainda não possui título definido e que será disponibilizado pela Eternal Hatred Records para lançamento no Brasil, está sendo registrado desde o último mês de julho.


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DEVILS PARADISE: lançado oficialmente primeiro videoclipe da carreira


A música “S.O.I.M.”, extraída do debut EP de inéditas da banda DEVILS PARADISE – “Sold Out in Hell” -, foi lançado no último dia 16 de setembro (terça-feira), no canal oficial do grupo no YouTube.


Ficha Técnica:

Direção: Davidson Mainart, Bruno Paraguay, Diogo Araujo
Produção: Rafael Marques, Guilherme Bertozzi, Felipe Bedani, Diogo Araujo, Vinicius Faria, Claudio Junior, Arlan Santos
Câmeras: Bruno Paraguay, Davidson Mainart, Diogo Araujo, Guilherme Bertozzi
Edição: Diogo Araujo, Davidson Mainart
Edição de Cor: Mess Santos, Diogo Araujo, Davidson Mainart
Pos-Produção: Diogo Araujo, Davidson Mainart

“S.O.I.M.” será lançado e distribuído mundialmente no seu formato digital, através da empresa CD-Baby.


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HEVILAN: banda anuncia substituto de Aquiles Priester


A banda paulista HEVILAN finalmente anuncia o substituto para o lugar de Aquiles Priester (Primal Fear, Hangar). Trata-se de Rafael Dyszy, músico conhecido pelos membros remanescentes de longa data, que agora foi efetivado como integrante fixo do grupo.

Rafael Dyszy começou sua carreira musical com 14 anos de idade. Os seus estudos foram iniciados em escolas de música da região de Suzano, interior de São Paulo, para depois ser aluno do conceituado professor Edu Ribeiro. Sua carreira nos palcos se deu ao lado de bandas cover na noite paulistana, dentre os artistas homenageados estavam nomes como Helloween, Iron Maiden, Metallica, Dream Theater, entre outros.

A boa exposição do artista levou o HEVILAN a fazer o convite para Rafael acompanha-los em 2006, por quatro estados brasileiros na “Blinded Tour”. Na época, todavia, a incompatibilidade nas agendas impossibilitou sua entrada como membro permanente do grupo, para então ser oficializado no grupo em 2014, substituindo Aquiles, nesta que promete ser a melhor fase da sua carreira.


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LOTTORS: confira vídeo do show de lançamento do debut álbum 


A banda sulista LOTTORS disponibilizou um vídeo, no seu canal oficial no YouTube, contendo os principais momentos do show de lançamento do seu debut álbum “Mirage”, ocorrido na cidade catarinense de Urussanga.

Confira abaixo o Set List da Apresentação:

01 - Mirage I. Glass Mind
02 - Beautiful Confusion
03 - Dominated
04 - All the Rest of Forgotten Ashes
05 - Broken Bird
06 - Mirage II. Reflections
07 - Pot of Greed
08 - Crossing my Eyes
09 - What I Left to Bleed?
10 - Is this Imported?
11 - Faceless
12 - Mirage III. The River
13 - Disillusion to Another Clown
14 - Covers Medley (Blind, Pull Me Under, 2 Minutes to Midnight, Diffidentia, Convicted in Life, Before I Forget, One, God Gave Rock 'n Roll to You)



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PRAY FOR MERCY: novo álbum será lançado pela Eternal Hatred Rec


A banda paulista de DeathCore PRAY FOR MERCY confirmou que o seu segundo álbum, intitulado “In Absentia”, será lançado no Brasil através da Eternal Hatred Records.

O referido trabalho será lançado e distribuído mundialmente no seu formato digital, através da empresa CD-Baby, enquanto que o seu formato físico contará com a distribuição da Voice Music para as principais lojas especializadas e MegaStores do país.


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BLOODY VIOLENCE: lançado teaser do primeiro videoclipe do grupo


A música “Colares UFO Flap”, extraída do vindouro debut álbum de inéditas da banda BLOODY VIOLENCE – “Divine Vermifuge” -, teve recentemente o teaser de lançamento do seu videoclipe disponibilizado no canal oficial do grupo no YouTube.

O videoclipe da música “Colares UFO Flap” será oficialmente lançado no segundo semestre do corrente ano, tendo como função dar suporte ao lançamento de “Divine Vermifuge” no Brasil.


Equipe de produção:
Imagens e edição: Renato Souza (Chama Vídeo Independente)
Luzes: Robson Elias (Kaiper- Art Light)

“Divine Vermifuge” será lançado através da Eternal Hatred Records para todo o mercado brasileiro, com distribuição da Voice Music para as principais lojas especializadas e MegaStores do país.


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Para mais informações sobre as atividades das bandas acima e dos demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.