E mantendo as novidades em alta, a CARNIÇA acaba de liberar o tracklist e o nome de seu 4° disco de estúdio, que será lançado no primeiro semestre de 2017.
O álbum se chamará “Carniça”, trazendo toda sua fúria sonora e expressada de forma visceral tanto liricamente como musicalmente. “Carniça” será composto por oito faixas, sendo uma delas uma intro e a outra uma grande homenagem a uma das maiores bandas de Metal Extremo do mundo, o cover de “Midnight Queen” do Sarcófago.
Tracklist:
The March of Rotten Souls (intro)
Carniça
Terrorzone
Revolução Farroupilha
The Old Butcher
War Games to Die
The Putrid Kingdom
Midnight Queen (Sarcófago)
Em breve mais novidades serão liberadas, assim como um trechinho de como está ficando este novo trabalho. Por enquanto acesse os links a seguir e confira alguns takes de bateria e guitarras de “Carniça”:
Banda participa do “The Metal Wins Festival”no sábado, em Santo André
O DEMOLITION INC. acaba de disponibilizar no Youtube o áudio da demo de “Demolition”, música que estará no debut dos caras, com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2017 – outras versões serão disponibilizadas em breve.
Sábado (10/12) eles tocam em Santo André, no “The Metal Wins Festival”, que além do Demolition Inc., terá as bandas Ricardo Confessori & band, Insane Driver, Attractha, Magnus Lumen e Steel Tormentor (Helloween cover). O show acontece no Ocara Clube (Rua Capricórnio, 75, Santo André), e começa às 15h.
Siga a página do evento no Facebook para mais informações:
O DEMOLITION INC. foi formado logo após a saída do vocalista Ricardo Peres do Seventh Seal, na qual ele integrou de 1996 à 2011, onde gravou os dois primeiros álbuns da banda, ”Premonition” (2001) e “Days of Insanity” (2007).
Junto à sua antiga banda, Peres carimbou seu nome entre os mais votados de algumas “listas dos melhores” de revistas como Roadie Crew, Burn, entre outros feitos – além de uma turnê europeia.
A razão que o levou a formar o DEMOLITION INC. foi o de seguir o estilo que o consagrou no Seventh Seal, que segundo ele, “estavam afim de seguir um novo direcionamento musical”.
O DEMOLITION INC. já realizou apresentações importantes como a participação na primeira apresentação da volta do Viper, em 2012, em Santo André/SP; abertura para banda israelense Orphaned Land, em 2013 na cidade de São Bernardo do Campo/SP; e também, a participação no festival “Metal Legion”, na cidade de Paraisópolis/MG, entre outras.
A formação do DEMOLITION INC. traz Ricardo Peres (Vocal, ex-7th Seal, ex- Fates Prophecy), Diego Reis (Guitarra), Cleber Beraldo (Guitarra, Esdrelon), Valter Martins (Baixo, Rhegency) e André Alves (Bateria, ex-Saggita)
Atualmente, dentro do cenário mundial, algumas bandas andam se tornando fortes candidatos a serem nomes do time de cima, ou seja, do mainstream do Metal. Isso baseado em trabalhos ótimos e com capacidade de atrair novos fãs, aumentando suas próprias legiões e arregimentando mais e mais fanáticos. Um deles, sem sombra de dúvidas, é o dos Senhores da Guerra, os pagãos suecos do SABATON, cujo novo disco, “The Last Stand”, acaba de sair no Brasil graças à dobradinha entre a Shinigami Records e a Nuclear Blast Brasil.
O estilo do quinteto não é segredo para mais ninguém: o mais puro e simples Power Metal de raiz, com grande influência de nomes como JUDAS PRIEST, IRON MAIDEN e ACCEPT, e tendo alguns toques do Glam Metal em suas passagens mais acessíveis. Óbvio que isso não é algo novo, mas o SABATON prima por ter personalidade, logo, nas mãos do grupo, o estilo ganha nova vida e brilho intensos, fora uma energia ímpar. E em “The Last Stand”, continuamos tendo momentos grandiosos, corais épicos, mas ao mesmo tempo, a banda se mostra musicalmente mais acessível, mais limpa, mas sem perder a mão do próprio estilo. Isso nunca.
A produção de “The Last Stand” é mais uma vez de Peter Tägtgren (guitarrista, vocalist e líder do HYPOCRISY e do PAIN), que fez toda a engenharia sonora e a mixagem, deixando a masterização nas mãos de Jonas Kjellgren. O resultado é uma sonoridade forte e pesada, mas limpa e cristalina, talvez a mais limpa que o grupo já teve, com cada instrumento em seu devido lugar, usando timbres muito bem sacados. E isso, meus caros, resulta em uma torrente de energia de bom gosto e muito, muito peso.
A arte gráfica é um espetáculo à parte, em um trabalho excelente de Péter Sallai e Chris Rörland (que trabalhou com o layout). Fora a capa e diagramação ficarem ótimas, ainda temos no encarte, como de costume, explicações de onde cada letra foi inspirada.
Vocais usando tons graves, guitarras com riffs simples e pesados, solos de guitarra que não soam exagerados, baixo e bateria soam precisos e formando uma base rítmica sólida, o SABATON apostou em seu estilo, sem ousar demais, apenas soando um pouco mais limpo e acessível, mas sem destoar do que já fez antes. Mas sempre é bom, com arranjos bem feitos, corais de primeira, e soa agressivo e melodioso ao mesmo tempo.
As referências históricas são claras, e mesmo “The Last Stand” sendo um disco de primeira, destacam-se a épica e grandiosa “Sparta” (que fala sobre a batalha de 300 espartanos comandados pelo rei espartano Leônidas contras milhares das hordas persas de Xerxes, e isso tudo com corais de primeira, refrão grudento e belíssimos arranjos de teclados), a acessível e grudenta “Last Dying Breath” (sobre a resistência dos sérvios, liderados pelo general Dragutin Gavrilović, para defender Belgado contra os exércitos dos alemães e austro-húngaros na Primeira Guerra Mundial, e isso adornado por um trabalho fantástico de baixo e bateria), a dinâmica e envolvente “Blood of Bannockburn” (sobre a batalha de Bannockburn, nove anos após a execução de William Wallace, cheia de nuances do velho órgão Hammond e vocais ótimos mais uma vez), a formidável “The Last Stand” (que conta a história da resistência da Guarda Suíça do Vaticano ao saque de Roma, feito pelas tropas rebeldes de Carlos V, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, onde resistiram bravamente nas escadas da Basílica de São Pedro enquanto Clement VII, o Papa, fugia, e esta estória é adornada por um andamento não muito rápido, riffs de guitarra de primeira e ótimo refrão e corais), e a maravilhosa, épica e grudenta “Shiroyama” (que mostra a batalha de Shiroyama, a última rebelião de Satsuma, onde samurais japoneses despojados tentavam lutar contra a modernização do Japão, que estava extinguindo a classe; e esta é um dos grandes momentos do CD, com uma levada um pouco mais acessível, grandiosa nos arranjos de teclado, refrão grudento como eles sabem fazer, e uma rifferama infernal das guitarras aliada a uma exibição de gala dos vocais). Só que a versão nacional tem dois bônus de primeira: uma versão arrasadora para “All Guns Blazing” do JUDAS PRIEST (reparem como eles usaram alguns momentos da voz de Rob Halford, e o peso que eles usam nas guitarras), e outro para “Camouflage”, de Stan Ridgway (que fez parte do WALL OF VOODOO), que ganhou um peso absurdo, devido ao uso de uma base rítmica pesada e sólida.
No disco 2, temos o show da banda em Nantes, França.
O menu interativo só nos permite ou ver o show inteiro, ou então, escolher as canções que deseja ver. A qualidade está de primeira em tudo, seja no áudio ou no vídeo, a sincronia entre músicas e imagens é fantástica, Ao mesmo tempo, temos muitos takes de câmera mostrando como o grupo é bem recebido pelos fãs. E a energia do SABATON ao vivo é algo fantástico, surreal, contagiante, bem como usam muito de seus aparatos de show (tanque de guerra onde a bateria está assentada, pedestais com armas e capacetes), mas tudo isso fica eclipsado pelo poder de fogo dos pagãos suecos.
E o setlist do show é um delírio, com momentos fantásticos em “Ghost Brigade”, “Midway”, a fogosa e contagiante “Resist and Bite”, “Wolfpack”, a épica e empolgante “Carolus Rex” (talvez uma de suas mais conhecidas, e que leva o público ao delírio, cantando com a banda o refrão), a sempre ótima “Swedish Pagans” (o público dá um show à parte nessa, batendo palmas, cantando, participando, em uma histeria do bem), as já clássicas “The Art of War” e “To Hell and Back” (entre elas, a banda ainda tira um sarrinho bem humorado com "Winds of Change", do SCORPIONS), e o grand finale com a dobradinha “Primo Victoria” e “Metal Crüe”. E isso sem que o SABATON canse, pois o quinteto está à vontade no palco, agitando o tempo todo, e Joakim se mostra um dos grandes frontmen do Metal atualmente.
O DVD vale bastante, pois o setlist tem muita coisa que não está em "Heros on Tour", logo, ele torna a aquisição de "The Last Stand" ainda mais obrigatória (como se o CD em si já não o fizesse).
Ninguém segura esses caras, e mais uma vez, emplacam um dos discos do ano!
Enfim uma das bandas mais queridas do Heavy Metal Tradicional brasileiro nos presenteará com músicas novas!
O SHADOWS LEGACY está no Backline Studio com o Rafael Grisoste onde registra algumas músicas para o novo trabalho.
A banda nos dará mais detalhes muito em breve: formato, números de faixas, título, capa e claro, uma data de lançamento.
O novo material será o sucessor do EP ‘Blood And Sweat’, trabalho lançado no Brasil e, 2014 e que está sendo distribuído internacionalmente pela empresa Imperative Music.Do EP foi retirado um videoclipe para a música que dá título ao trabalho, assista:
O ano de 2016 deverá ser guardado com muito carinho na memória dos músicos do REBOTTE, que lançou seu primeiro trabalho oficial, o EP ‘Insurgência’, e que vem sendo recebido com muito entusiasmo pela mídia especializada.
Em seu debut, o grupo paulista soube mesclar de forma inteligente o peso do Death Metal com nuances mais modernas e muitas variações, tudo regado a letras muito acima da média.
Foram as letras que chamaram a atenção do site Heavy and Hell: “Mas acredite nada disso seria relevante sem o poder de sua parte lírica que trazem situações fortes da vida, e que para esse que vós escreveis serviu o chapéu cada letra escrita.” (leia: https://goo.gl/U6aGyg)
Mas os elogios foram amplificados para todos os quesitos do trabalho. Confira algumas citações acerca de ‘Insurgência’:
“Uma das gratas revelações do Metal nacional de 2016” – Brasil Metal História
“Transbordando criatividade, peso e agressividade” – A Música Continua a Mesma
“Positiva, aliás, como a estreia. Muito bom!” – Arte Metal
“Grande estreia dessa revelação do Metal nacional!” – Heavy and Hell
“O Metal nacional merece mais boas bandas como vocês.” – Metal Samsara
“Vamos ouvir falar muito da banda em um futuro próximo” – Metal na Lata
“Competência e compromisso com a causa” – Cangaço Rock
“Certeza que irá agradar bastante os amantes do som moderno e brutal!” – Arrepio Produções
“Metalcore agressivo, variado e de muita qualidade” – Whiplash
‘Insurgência’ foi gravado no Flight Studio e produzido por Rogério Oliveira. A capa ficou nas mãos do artista Hugo Silva (Abacrombie Ink).
A versão física do trabalho vem em digipack e pode ser comprado – assim como todo o material oficial do REBOTTE – pela sua loja virtual, visite:
‘Broken Ego’ foi gravado e mixado no Sign of Sanity Studio, em São Paulo e masterizado na gigante Absolute Master.
O LIFE IN BLACK acabou de anunciar seu novo lineup. O grupo agora conta com os veteranos Daniel Monfil e Ricardo Oliveira e estreia o guitarrista Marcus Lara (ex-Temblor), o baixista Marco Guerra (ex- Darkland) e o baterista Richard Brandelik (ex-Lost Dogs e Shadows of Dream).
O MATRICIDIUM tem um compromisso muito especial no próximo dia 17: o grupo é uma das bandas confirmadas no Natal Metálico.
O festival é beneficente e recolherá alimentos para doação posterior. O evento acontece no Open Rock Bar BC e conta ainda com as bandas Perptual Dreams, Syn TZ e a participação do VJ Metal. Todas as informações podem ser conferidas pelo link: www.facebook.com/events/722806534541416
O MATRICIDIUM também estreará oficialmente o novo lineup, agora trio, em cima de um palco. O grupo conta com os músicos Michel Oscar Johann, Michael Anderson N. Carvalho e Manoel Wisenteiner.
Recentemente a banda lanço um novo videoclipe. O grupo, junto com a produtora Caffeine Creative Studio, uma equipe de atores e profissionais de make-up transformaram a música ‘The Beating Never Stops’ – que estará no próximo disco – em uma espécie de curta-metragem, assista:
A música foi retirada do vindouro EP do ORCKOUT, ‘Destination’. Tanto a canção, quanto o todo o trabalho foram gravados no Estúdio G3 por Alessandro Sá com produção da própria banda. Já a masterização ficou nas mãos de ninguém menos que Fernando Quesada. A capa ficou nas mãos do próprio guitarrista, Eder Munhoz.
‘Destination’ conta com duas músicas e seu lançamento está sendo feito de uma forma diferenciada, música após música, vídeo após vídeo. Para não perder nenhuma novidade sobre o lançamento, curta e siga a página do grupo no Facebook: www.facebook.com/orckout
A edição de número #71 do programa web televisivo HEAVY METAL ON LINE traz para essa edição um assunto deveras importante, ao questionar se realmente tudo aquilo que os grandes artistas do mainstream falam em suas entrevistas são realmente verdades, Clinger Carlos –apresentador do programa – nos faz pensar sobre o assunto.
Quando é visto algumas matérias espalhadas pela internet, como por exemplo, as com o Max Cavalera criticando piamente o Sepultura atual, você acha que isso realmente é verdade? Você acha que ele realmente está sendo sincero? Pois para saber a opinião do apresentador, assista a nova edição do programa agora:
O programa também traz uma cobertura sensacional da nova edição do já conhecido festival Brasil Metal Union, uma entrevista muito interessante com a lenda viva Mantas, guitarrista do Venom Inc. e também os conhecidos blocos 3x1 e 3x3 que apresentam ótimas bandas do cenário nacional ao público.
A Metal Pro Magazine é a mais nova revista online mexicana. E em sua primeira edição a web magazine traz nada mais, nada menos que SOUTH HAMMER em sua capa, e também uma entrevista superinteressante com a banda.
Na entrevista a banda comenta um pouco sobre a origem do nome, influências musicais, coletâneas, debut álbum “Deciphrer or Destroy You” - previsto para 2017 –, projetos futuros e muito mais.
E eis que o VOICELESS, de São Luís do Maranhão, retorna à carga pouco depois de um ano após o lançamento de seu primeiro disco, “Senseless”. E agora, chegam com o abrasivo destruidor de tímpanos “Time is Now”.
Desta vez, a banda soa um pouco mais melodiosa e acessível, com mantendo o enfoque no Metalcore/Metal moderno de antes, com lindas linhas melodiosas e arranjos um pouco mais simples, o que permite que a música da banda possa alcançar uma parcela maior de fãs. Mas isso não significa que a personalidade do quarteto tenha sido alterada, ou sua proposta deixou de ser o que era. Está apenas mais maduro, e com uma roupagem mais acessível, mas ainda muito bom, e de certa forma, imprevisível.
A produção sonora é do baterista Filipe Stress, e verdade seja dita: o nível é alto, pois conseguiu aliar peso e clareza de uma forma bem equilibrada, sem que soe ou distorcido demais ou limpo em excesso. Nada disso, pois o disco está muito bem feito em ambos os aspectos.
Já a parte da arte gráfica do CD e o layout é do vocalista Arthur Tribuzy, que usou de algo mais simples, mas funcional, e que encaixa na proposta sonora e lírica do quarteto.
E preparem-se, porque “Time is Now” não é um disco de Metalcore, pura e simplesmente. Há elementos de Death Metal melódico e mesmo algumas levadas bem Thrash Metal em muitos momentos, dando um tempero especial ao trabalho da banda. Óbvio que os arranjos são de primeira, sem usar de excessiva complexidade, o que provocaria problema ao lado mais acessível que a banda usa em suas músicas.
Melhores momentos: a moderna e envolvente “Burning Soul” (o contraste entre os vocais mais agressivos com os limpos está de primeira), a linda e acessível “Verse of Freedom” (é quase uma balada pesada e adornada com belos arranjos de guitarra distorcida, com aquele peso atualizado que conhecemos de bandas mais modernas), a abrasiva e azeda “Wrath” (agressiva e intensa, com forte influência do Death Metal de Gotemburgo), a totalmente insana e influenciada pelo New Metal “I Am the Death” (vejam como existem efeitos eletrônicos muito bem pensados em muitos momentos), a também acessível e melodiosa “Chasing Time”, a agressiva “Crowns No More” e a terna “Night Thrill” (recheada por um trabalho de primeira de baixo e bateria, fora efeitos de teclados muito bem assentados). Mas lembrem-se que o disco inteiro é muito bom.
Nesta terça, 07/12, às 22h30, o canal Music Box Brazil (123) apresentará o especial “Jungle RockFest”, de Robertinho de Recife e Metalmania. Mais informações:
*O programa será reexibido no dia 08/12, às 10h30.
O renomado guitarrista e sua banda também fazem show na Lona Cultural “Elza Osborne”, de Campo Grande/RJ na sexta, 09/12. O show acontece às 22h. Os ingressos custam R$60,00. Meia entrada antecipada paga R$ 25 (no dia, R$30), Crianças não pagam ingresso. A Lona Cultural “Elza Osborne” fica na Estr. Rio do “A”, 220 - Campo Grande/RJ (ao lado do viaduto). Telefone: (21) 2413-2255. Para mais informações: www.lonacultural.com.br.
Além do show na unidade de Campo Grande, ele também se apresenta nas Lonas Culturais de Jacarepaguá (15/12) e Realengo (21/01).
Trata-se de um dos melhores guitarristas do Brasil, ídolo de diversas gerações, e um dos pioneiros do Heavy Metal e Hard Rock, por aqui. O disco “Metalmania” foi lançado em 1984, e é referência para muita gente, como o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, por exemplo. Nos shows, Robertinho de Recife toca músicas desse clássico álbum, além de hinos do Hard & Heavy mundial.
Nos anos 50, um grupo de jovens, entre eles Rogério Fróes, Regina Pierini, Wilson Dray, Zelia Moraes, J. Thomé, Dinear V. Plaza, Carlos Branco e outros, liderados por Herculano Leal Carneiro, jovem dinâmico e idealista, criaram o TEATRO RURAL DO ESTUDANTE. Este grupo, cujo talento despertou a admiração da engenheira Drª. Elza Pinho Osborne, que os presenteou com a construção de um TEATRO DE ARENA, o qual mais tarde merecidamente ganhou seu nome. O lançamento da “pedra fundamental” foi feito em 1956 pelo Dr. Juscelino Kubtschek, então Presidente da Rebublica. O teatro foi fundado em 1958. Entre as personalidades presentes, estavam a Primeira Ministra da Guatemala e o então Prefeito, Negrão de Lima. Esse grupo participou do I FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO AMADOR EM RECIFE; de onze prêmios disputados, trouxe para Campo Grande nove , com a peça ZÉ DO PATO, escrita pela Drª. ELZA OSBORNE. Devemos a Drª. Elza Osborne e ao Herculano Carneiro a construção do TEATRO DE ARENA ELZA OSBORNE, inaugurado em 11 de janeiro de 1958.
Por muitos anos o TEATRO DE ARENA ficou praticamente desativado. Numa tentativa aqui outra acolá, para reerguê – lo, porém a necessidade de uma cobertura para o espaço, fez com que Regina Pierini e Ives Macena assumindo a administração do Arena em 1986, lançassem a campanha: “Cubra o Arena e descubra nossa Arte”. E por longos anos, Ives Macena apresentou para inúmeras empresas seu projeto, para conseguir a doação de uma lona de circo para o Arena. Foi então que com o notável empenho de Ricardo Macieira, hoje Secretário de Cultura do Rio de Janeiro, foi criado o projeto para ocupação das lonas das ONGs, utilizadas na ECO 92. Em 1993, recebemos do digníssimo Prefeito na época, Dr. Cesar Maia, a doação da 1ª lona para Campo Grande, que contou também com a valiosíssima colaboração de Fabio Ferreira, hoje Presidente do RioArte. O Teatro de Arena, portanto, foi o pioneiro nesse empreendimento que deu certo: o projeto cresceu surgindo daí O PROJETO LONAS CULTURAIS hoje reconhecido pelo Mercosul e ainda premiado no exterior com projeto sócio-cultural. A comunidade de Campo Grande ganhou um espaço não apenas de lazer mas, principalmente, um espaço para que ela possa expressar suas manifestações em todas as áreas da cultura: música, dança, teatro, artes plásticas, etc.
A banda de Thrash Metal carioca VOX MORTEM é destaque na edição de novembro da revista Roadie Crew. A banda teve resenhado seu E.P "The Endless Karma". O redator João Messias deu grande destaque para o trabalho das guitarras do disco, que segundo ele, alternam bases, riffs e solos viscerais e de muito bom gosto. E não deixou de destacar os vocais à la John Connely( Nuclear Assault) de Dudu Martins.
Os Thrashers cariocas lançaram um vídeo para a faixa "Operation Condor". A música está presente EP " The Endless Karma".
A direção e edição do vídeo ficou a cargo do baixista/vocal da banda, Eduardo Martins. No clipe, há diversas imagens de shows feitos no ano de 2016 mescladas a imagens históricas de protestos e abusos cometidos durante a operação condor, que aconteceu nos anos de ditadura militar na América do Sul, principalmente no Chile, Argentina, Uruguai e Brasil.
Segunda faixa do EP, "Operation Condor" fala sobre como as ditaduras da América do Sul se juntaram e coordenaram a repressão e a solidificação dos seus poderes nos anos 70. A "Casa da Morte", na cidade de Petrópolis/RJ, a utilização do Estádio Nacional do Chile como aparelho de tortura, o sequestro de crianças e recém-nascidos na Argentina e todas as violações aos direitos humanos cometidas nos anos de chumbo - chamada sarcasticamente de "a cortina de ferro do cone sul" - estão presentes na letra.
O site Shows de Rock está completando 3 anos de atividades no cenário rock carioca. Para registrar essa marca o site deu início ao novo projeto Union Fest, em parceria com as bandas Cervical e Skorno, que visa abrir espaço para que artistas possam aprensetar sua música. A primeira edição será realizada dia 11 de dezembro (domingo) no Calabouço Rock Bar na Tijuca com promoção da Rádio cidade Digital. Frostbite que está lançando seu EP foi a primeira banda escolhida para fazer parte da festa.
CERVICAL - Macaé/RJ
A banda surgiu em 2001, mas foi em meados de 2006 que o grupo foi reformulado, e firmou seu estilo com uma proposta de sonoridade mais pesada, em 2011 lança o CD - Caminhos de Dor e juntamente com o Clip da música "Dar o Sangue" - gravado e dirigido por Blake Farber (New York). As músicas, letras, atitude e estilo de vida da banda, visa sempre manter como base, valores como o respeito, amizade, união, buscando difundir uma melhor consciência de nossas vidas, do nosso dia a dia e de nós mesmos.
Lançaram no fim de 2015 o clip do novo single ARQUÉTIPO, que é também o mesmo nome do CD que acabaram de lançar, um CD totalmente virtual que conta com 12 novas músicas. E em paralelo estão participando da coletânea dos companheiros da Hard Kiss entitulada "IT'S ONLY HARDCORE BUT I LIKE IT!" e também na Coletânea dos amigos da Liga Hardcore RJ.
SKORNO - surgiu na zona norte do Rio de Janeiro em 2014, despejando a pegada forte do Metal junto com a velocidade e letras ácidas do Hardcore que abordam, de forma objetiva e amarga, temas cotidianos de quem convive com as desigualdades sociais, destacando a desumanidade que são tratadas as classes subalternas da sociedade.
FROSTBITE - A Frostbite nasceu em 2014, e está presente na cena do metal underground carioca desde 2015, sempre recebendo elogios pela sua presença de palco, técnica e agressividade. Suas músicas são caracterizadas por riffs fortes, vocais rasgados que contrastam com backings harmonizados e solos criativos.
Seus solos são construídos com os clássicos shreds presentes no heavy metal e melodias cantadas, transformando-a em uma banda que agrega diversos elementos musicais em um conjunto complexo, oferecendo uma experiência única.
No set da banda vai rolar Pantera, Avenged Sevenfold, Bullet For My Valentine e músicas autorais.
E de novo, temos um trabalho ótimo do MARENNA, grupo de AOR/Melodic Rock do RS, liderada pelo vocalista Rodrigo Marenna e que possui convidados nos instrumentos. E digamos de passagem: se o EP “My Unconditional Faith”, de 2014, já nos deixava babando de ansiedade, é impossível não bater palmas efusivamente para “No Regrets”.
Só de falar em AOR, já seria o suficiente para nos remeter a nomes como JOURNEY e KANSAS, com aquele foco em uma música focada em estruturas harmônicas mais focadas dos teclados que nas guitarras (sem desmerecer o trabalho dos ases das seis cordas que o gênero revelou), um capricho enorme em cada refrão, e com ótimas vocalizações. E o MARENNA nos apresenta tudo isso no auge, com cada detalhe musical muito bem arranjado. Se por um lado leva nossas mentes aos anos 80 (quando o gênero teve seu auge), por outro não soa datado ou empoeirado. Nada disso, o trabalho possui uma energia enorme, e se agarra a nós e não larga mais.
Mas sejamos sinceros: com música boa assim, quem quer se livrar?
Tendo a produção de Jonas Godoy e Arthur Appel, com a gravação feita no estúdio Linha Sonora, em Caxias do Sul (RS), a sonoridade de “No Regrets” é muito bem feita, com um cuidado estético para que nenhum mínimo detalhe do disco fique sem ser ouvido. Há energia, mas sempre com um nível de clareza gigantesco, nos permitindo ouvir cada instrumento em seu devido lugar sem grandes esforços.
Tendo como banda para as gravações formada por Jonas Godoy (guitarra, teclados, vocais), Arthur Appel (baixo, vocais), Aaron Alves (guitarras, vocais), Gionathan Sandi (bateria), além das participações especiais de Sasha Z, Mauro Caldart, Bruno Mello, Guilherme Mello, Rafael Netto, Fernando Mig, “No Regrets” é fabuloso, bem arranjado, melódico e altamente acessível, como se espera de um disco de AOR, mas é surpreendente a vida que pulsa dele em cada uma das dez músicas do CD.
É meio difícil escolher melhores momentos, pois o disco é muito caprichado, e ainda assim, espontâneo e bem acessível, digno de comerciais de cigarros dos anos 80. Mas é impossível não se apaixonar de cara por músicas como a linda “Reason to Live”, a pegajosa “Can’t Let You Go” (que refrão formidável, com belíssimos arranjos de teclado que jogam o astral de cada um nas alturas), a mais cadenciada e com bela dose de acessibilidade musical “Never Surrender” (refrão inesquecível, com os vocais mostrando muita diversidade de timbres), as sutilezas na beleza estética das melodias quase Pop de “Come Back”, o peso acessível e envolvente de “The Price” (o foco é naquele AOR um pouco mais cru de bandas como BON JOVI), a versão remasterizada de “Fall in Love Again” (feita em parceria com os irmãos Andria e Ivan Busic, que gravaram os instrumentos, tendo apenas a adição dos solos de Sasha Z. Mas é de uma acessibilidade incrível), o peso dos riffs bem feitos de “Forever” (fora baixo e bateria estarem ótimos, e aquele refrão recheado de belos backing vocais de que todos os fãs do gênero amam), e a pesada e bem melodiosa “No Regrets” (com aquele dose de sujeira providencial, mais um trabalho muito bom das guitarras mais uma vez).
“No Regrets” nasce em berço de ouro, e o bom é saber que ele terá sua versão nacional. E verdade seja dita: nós merecemos um grupo como o MARENNA.
Ah, sim: aos interessados em cópias digitais, “No Regrets” pode ser adquirido nas seguintes plataformas digitais: