1 de nov. de 2013

St. Madness - Carnimetal (CD)

Nasty Prick Records - Imp.

Nota 10/10

Por Marcos Garcia

E eles estão de volta!

Os Reis norte-americanos do Humor Negro não param, e mais uma vez, o ST. MADNESS retorna à carga pesada com uma coletânea dupla, "Carnimetal - The Best of St. Madness Part 2", que comemora os 20 anos de atividade (englobando o tempo quando se chamavam CROWN OF THORNS) e digamos de passagem, é um presentão da banda aos fãs.

O estilo do quarteto evolui pontualmente, sempre mantendo os pés firmes na sua mistura entre Metal tradicional, Groove Metal e elementos de Thrash Metal, mantendo a pegada pesada seja em momentos velozes ou em outros mais cadenciados, mas lembrem-se: o ST. MADNESS não é um grupo que faz música simplista, mas sempre em um nível alto, achando para si um espaço, pois sua música é inteligente e bem feita, extremamente orgânica, com personalidade e peso. Ótimos vocais com boa entonação e certo toque de ironia (Prophet é um mestre com a voz, sabendo explorar muito bem seu potencial, ao mesmo tempo que concede a interpretação devida a cada canção), riffs sempre extremamente pesados e ganchudos, mesmo nos momentos mais agressivos ou nos mais calmos, baixo e bateria que não só tem peso e boa técnica, mas que variam muito bem os andamentos sem deixar furos. E isso resulta em uma música tão cheia de energia e vida que é quase impossível de não se sentir agarrado à banda.

Sobre as letras, a ironia e humor negro chovem sobre nossas cabeças, mas é refinado, fugindo de qualquer tipo de caricaturismos com o Metal. O ST. MADNESS é uma banda séria, que não se esconde por trás de brincadeiras de mal gosto, e se impõe pela categoria e bom gosto. 

A produção do CD é muito boa, com uma qualidade sonora ótima, então conseguimos perceber cada momento e nuance bem feita da sonoridade do grupo, ao mesmo tempo em que cada um dos instrumentos possui um brilho bem próprio, soando pesados e coesos. A parte gráfica é muito legal, com explicações sobre as músicas, em que disco elas estão, e um depoimento de Prophet sobre os dez anos entre "We Make Evil Fun!" de 2003 e "Carnimetal". E realmente, aos que tem o prazer de conhecer a banda de longa data, percebemos que eles ainda estão com muito a dizer.

Óbvio que muito em "Carnimetal" já é conhecido dos seis discos, mas temos as ótimas inéditas "Drowning on Air" (uma paulada no estilão da banda, bem pesado, com riffs insanos guiando a música, passando pela base variada e pesada e vocalizações perfeitas, em uma música bem cheia de variações rítmicas ótimas), e "Blood, Guts and Glory" (que pedrada intensa, com Prophet fazendo vocalizações em tons mais baixos, em uma música intensa e abrasiva, com um trabalho ótimo de bateria) no primeiro CD, sendo que é ótimo poder ouvir mais uma vez clássicos como "Metal to the Death and Beyond", "Vampires in the Church", e "The Anti-Superhero", além das versões da banda para "Confortably Numb" (do PINK FLOYD) e "Sweat Fleaf" (do BLACK SABBATH). No segundo CD, a ótimas e energéticas "Canonizing Carnage" e "Saintanic" nos esperam, mas há excelentes faixas inéditas que nos esperam: 3 inéditas que foram gravadas nas sessões de "Scare the World" (as ótimas "Circles of Blood", "Total Control" e "Chemical Weapons"), um re-rmaster da longa "Crown of Thorns", de quando a banda ainda se chamava CROWN OF THORNS, e ela pode ser encontrada em "Loneliness is Black" (uma ótima faixa, com boas mudanças), além de um show ao vivo também da fase CROWN OF THORNS ("When the Terror Comes", "Manic Mind", "St. Madness", "Insane", "Love's Butcher Shop", "Waiting to Die", e "Loneliness is Black/One Hour Till Death"), onde podemos comprovar que o poder de fogo deles ao vivo é enorme, e que a banda perde bem pouco de sua força, e isso apesar da gravação não estar de todo boa.

O CD serve como testemunho de toda obra da banda em prol do Metal, ao mesmo tempo em que nos permite ver como o ST. MADNESS nesses vinte anos de muita labuta e mudanças de formação (Prophet é o único membro da formação original que permanece até os dias de hoje) evoluiu, mas sem perder sua essência. E detalhe: cada ex-membro é lembrado no encarte.

Um presente enorme da banda para os fãs, mas queremos mais: queremos ver este quarteto no Brasil, ao vivo, tocando e levando a audiência ao caos!

Que venham logo, e enquanto não chega a hora, "Carnimetal" vai nos preparando para a vinda destes Cowboys insanos.



CD 1:

01. Drowning On Air
02. Metal to the Death and Beyond
03. Comfortably Numb
04. Vampires in the Church
05. Ever After
06. The Art of Terror
07. My Name is Lester
08. Death Drives a Buick
09. AZ Woman
10. Sweet Leaf
11. She Used to Be My Girl
12. The Anti-Superhero
13. Carl the Clown
14. Arizona
15. Blood Guts and Glory


CD 2:

16. Canonizing Carnage
17. Head
18. All I Have to Give
19. Saintanic
20. Circles of Blood
21. Total Control
22. Chemical Weapons
23. Crown of Thorns
24. When the Terror Comes
25. Manic Mind
26. St. Madness
27. Insane
28. Love's Butcher Shop
29. Waiting to Die
30. Loneliness is Black/One Hour Till Death


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HellArise: ‘Functional Disorder’ está lançado!





O esperado novo trabalho da HELLARISE está, enfim, disponível em formato virtual.

O EP ‘Functional Disorder’ foi gravado no estúdio Pedrada e conta com cinco músicas, incluindo o single ‘More Mindless Violence’, que será também lançado em formato de videoclipe. Confira o tracklist:

1 – More Mindless Violence
2 – I Don’t Believe
3 – More Than Alive
4 – Functional Disorder
5 – Rest In Pieces (Good Old Feeling)

O trabalho está disponível para audição gratuita e compra pelo canal oficial da HELLARISE no Bandpage:


A capa foi desenvolvida pela artista Vivian Mota, proprietária e ilustradora na empresa Rabiscorama (www.facebook.com/rabiscorama).



Este é o primeiro trabalho com a nova formação, agora um time misto que conta com Flávia Mornietári (vocal), Mirella Max (guitarra), Kito Vallim (baixo) e Felippe Max (bateria).

“O intuito do EP é fechar um ciclo pra poder começar outro sem nenhuma bagagem. Depois do EP o esquema vai ser, literalmente, ‘start fresh’, no quesito musical” comenta Mirella.

Contato para shows e merchandise: contact@hellarise.com

Sites Relacionados:


Fonte: Metal Media

Panzer: concorra a três CDs do novo álbum da banda, "Honor"





Shinigami Records e a banda PANZER sortearão três CDS de "Honor", novo álbum do grupo paulista após 12 anos de silêncio.


O sorteio será realizado através do aplicativo Sorteie-me do Facebook  no dia 20 de novembro e para participar desta promoção basta curtir a fan page da Shinigami Records e compartilhar o banner da promoção (http://on.fb.me/1dz0inH).     



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Shinigami Records fecha parceria com selo Canadense PRC Music




A Shinigami Records continua trazendo o melhor do metal a terras tupiniquins e desta vez foi o turno das bandas HYBREED CHAOS e IN THE BURIAL - com os seus álbuns “Dying Dogma” e “Born of Suffering” - graças à parceria com o selo canadense PRC Music (www.prcmusic.com).

HYBREED CHAOS, banda canadense que conta na sua formação com Franck Camus (ex-baterista de Paroxysm)  e Olivier Pinard (atual baixista de Cryptopsy), nos apresenta no EP de estreia “Dying Dogma” o seu impressionante som influenciado por bandas como Gorguts, Ulcerate, Suffocation e Voivod. Eclético, selvagem, brutal, pesado... A lista de adjetivos para esta banda é interminável. Ninguém ficará imune à destruição sonora da banda.

Assista ao Lyric Video da música ‘A Machine for Pigs’: 


Já IN THE BURIAL, oriunda da cidade australiana de Adelaide, oferece aos seus fãs uma grande dose de hipervelocidade, brutalidade extrema e precisão.  A banda, que já se apresentou ao lado de ícones da música extrema como Napalm Death e Dying Fetus, tem como objetivo conquistar ao público de todos os cantos da Terra com o seu brutal death metal e o seu álbum de estreia “Born of Suffering” é um excelente começo.

Assista ao vídeo oficial da faixa-título: 


Ambos os trabalhos estão disponíveis na versão importada (só 150 cópias) na loja virtual da Shinigami Records.

Links diretos:
Hybreed Chaos – Dying Dogma: http://bit.ly/16Ppst9.
In The Burial – Born of Suffering: http://bit.ly/1f5TTAS.

E em breve mais novidades.

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Promoção Shinigami Records/Metal Militia





A Shinigami Records em conjunto com a webradio Metal Militia vão sortear 3 (três) dos novos lançamentos da gravadora: 1 CD da banda PANZER “Honor”, 1 CD da banda KING FEAR, “Frostbite” e 1 split “Three Ways to Hell”.

Para participar é muito fácil, basta enviar a resposta da pergunta correspondente ao CD que deseja ganhar ao e-mail promocao@shinigamirecords.com.br. As perguntas estão sendo divulgadas durante a programação da Metal Militia (www.metalmilitia.com.br).


Os CDs serão sorteados no dia 27/11.

Informação importante: para concorrer a mais de um CD deve ser enviado um e-mail individual para cada pergunta. 

Não perca!!!


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Iced Earth: novo álbum será lançado no Brasil pela Shinigami Records






A gravadora Shinigami Records lançará, em território brasileiro, o novo álbum da banda americana ICED EARTH, intitulado "Plagues Of Babylon".

A arte de capa foi realizada por Eliran Kantor, que já trabalhou com bandas consagradas como Testament, Atheist, Gwar, entre outras.


Segundo Jon Schaffer, guitarrista e líder de ICED EARTH: "Este é realmente um álbum pesado com uma capa simplesmente brutal. Tenho certeza que se tornará um clássico dentro do épico catálogo de ICED EARTH.".

Como prévia, a banda disponibilizou um lyric vídeo oficial para a faixa-título. Assista-o aqui: 


Numa recente entrevista Schaffer comentou que este trabalho “é um pouco diferente, porque uma parte é conceitual e o resto são faixas independentes [sem conexão]. Musicalmente, acho que é apenas mais um passo na direção certa.”.

O último álbum de estúdio da banda “Dystopia”, que marca a estreia de Stu Block nos vocais, rendeu a maior turnê realizada pela banda até o momento. E um dos destaques do “World Dystopia Tour” foi o show realizado no histórico Anfiteatro Kourion (Chipre) e que recentemente foi lançado pela Shinigami Records nas versões CD duplo e DVD sob o nome de “Live In Ancient Kourion”.

Para mais informações sobre esta e outras bandas do nosso cast visite nosso website www.shinigamirecords.com.br e siga-nos nas redes sociais Facebook, Twitter e Orkut.

Fire Hunter - Arising from Fire (CD)

Hellion Records
http://www.hellionrecords.com/

Nota 8,0/10

Por Marcos Garcia


O Brasil realmente é um país onde o Metal Melódico tem uma forte presença, mantendo-se vigoroso após o estilo sair da evidência que possuia por volta de 10 anos atrás. E um nome bem legal é o do quinteto FIRE HUNTER, vindo de Ponta Grossa (PR), que com "Arising from Fire", fez uma boa estréia.

Fortemente influenciados por HELLOWEEN e pela escola germânica de Metal mais melodioso, vemos uma banda boa, que apresenta um conjunto be homogêneo e equilibrado de músicos, cada um com seu talento e técnica, mas as guitarras do grupo são seu ponto forte, com belos arranjos, riffs bem elaborados e solos legais. Os vocais só precisam deixar de lado os agudos extremos, pois o trabalho deles é eficiente justamente quando Ronaldo se foca em cantar (e muito bem, diga-se de passagem). Sanando isso, eles vão longe.

Com produção do próprio quinteto (que teve uma mão de Tarcísio Marenda na gravação, engenharia de som e masterização), a sonoridade flui de forma tranquila, cada instrumento aparecendo na medida certa e com peso, e reparem que o baixo aparece com peso e vibração em vários arranjos, embora as guitarras pudessem ter um pouco mais de brilho nos solos. Está boa, mas poderia ser um pouco melhor. A arte é simples e eficiente, apenas o suficiente para que a banda chame a atenção necessária.

Musicalmente, o grupo tem boas canções, especialmente em "Like a Judas" (ouça a força dos vocais, bem como o ótimo refrão), a pesada e com andamento mais moderado "Agonize" (o que este baixista toca é algo de absurdo, e sem que a banda perca peso ou fique algum vazio na base rítmica), "Fire Hunter" (uma música com certa velocidade e toques de Power Metal, e reparem na vibração de baixo e bateria, que fogem do esquemão "bumbos-velozes-sempre"), a ganchuda "Eternal Night", e a trabalhada "Freedom of Living" (com forte toque à lá MAIDEN, especialmente pelos solos).

Vemos que eles possuem um ótimo potencial, mas que precisam logo pôr para fora. Já é bom, mas se conseguirem colocar na música o que eles realmente possuem dentro de si, é bom se prepararem para ótimas surpresas.





Tracklist:

01. Waiting for the Fire Burns
02. Like a Judas
03. Agonize
04. Fire Hunter
05. Dying Not Knowing
06. Eternal Night
07. Soul of Sorrow
08. Freedom for Living
09. Ceremony


Banda:

Ronaldo Costa  - Vocais
Adriano Burey - Guitarras
Eduardo Moraes - Guitarras
Natanael Gomes - Baixo
Cleberson Neumann - Bateria


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Avec Tristesse – Use & Control (CD)

Warlock Produções
Nota 8,5/10

Por Marcos Garcia


Este autor, em uma de suas muitas noites no finado Garage (famoso point de Metal no RJ nos anos 90), em maio de 2001, viu o primeiro show de um grupo que realmente foi surpreendente na época, o AVEC TRISTESSE, e sempre ficou a impressão que a banda tinha boa musicalidade e ideias, e que poderia ir bem longe. Mas ao invés de crescerem conforme os discos iam sendo lançados, eles desapareceram. Mas agora estão de volta, com “Use & Control”, que conforme fontes, já se encontrava gravado antes da banda se dissolver em 2009 e chegou a vazar na internet, logo, nada melhor que a versão oficial para comemorar o retorno à ativa.

O legal é que o disco não soa datado ou chato, mas é muito bom, uma amostra perfeita do que se convencionou chamar de “Progressive Metal”, ou seja, aquele Metal que transita entre o extremo com momentos melodiosos e complexos, permitindo "inserts" de outros estilos musicais sem problemas. Logo, é bom que ouçam o disco dispostos a terem algumas surpresas das boas. Mas vão com calma, pois o disco não é trivial e simples. É preciso ter mente aberta para compreender essa obra.

Produção em bom nível, com cada instrumento soando pesado e limpo ao mesmo tempo, e com aqueles famosos detalhes musicais importantes audíveis, e ainda por cima soando pesado e coeso o tempo todo. A arte, por sua vez, é bem trabalhada e deixa de forma subjetiva o conteúdo das letras bem evidente.

O grupo realmente faz um trabalho de alto nível musical, e talvez por isso tenha certa dificuldade em ser aceito pela grande maioria dos headbangers de hoje em dia, mas afirmamos que “Use & Control” é um excelente disco, bem cativante e cheio de segredos a serem descobertos em suas treze faixas.

Os pontos altos do disco: “The Human Nature” (com um belíssimo trabalho de teclados e guitarras, calma, bela e com peso na medida certa), a trabalhada e ríspida “I’ve Learned to Hate” (com arranjos bem complexos e boas variações vocais, fora uns arranjos finais com jeitão de flamenco e MPB), “Next Step: Another Illusion” (esse tem uns toques que lembram bastante o BORKNAGAR, especialmente nos vocais limpos), a complexa e introspectiva “So Beautiful I Just Can't Believe”, a forte e com doses de Gothic Rock “Universal Conspiracy” (belo trabalho da bateria, diga-se de passagem), a linda “Fatality Abided” (mais uma vez, as guitarras mostram-se bem diversificadas em seu trabalho), e as ótimas “Here Am I” e “Choices” (esta, bem amena, evidenciando e muito o trabalho do vocal limpo).

Uma bela volta, e esperamos que a banda não acabe tão cedo.



Tracklist:

01. Hors d'oeuvre
02. The Human Nature
03. I've Learned to Hate
04. Next Step: Another Illusion
05. Is it?
06. So Beautiful I Just Can't Believe
07. I Punish Myself
08. Universal Conspiracy
09. Selfish  
10. L'âme Du Vin
11. Fatality Abided
12. Here Am I
13. Choices


Banda: 

Pedro Salles - Vocais, guitarras
Alexandre Granhem - Guitarras
Rigel Romeu - Teclados
Braulio Azambuja - Bateria
Rafael Gama - Baixo


Contatos:


AVEC TRISTESSE: Shows exclusivos para promover novo álbum


Divulgando seu novo álbum "Use & Control", a banda carioca AVEC TRISTESSE volta aos palcos para três apresentações exclusivas no Rio de Janeiro (RJ), em São Paulo (SP) e em Belo Horizonte (MG).

Além de novas músicas, o repertório trará faixas de seus dois primeiros álbuns "Ravishing Beauty" e "How Innocence Dies". 


Confira abaixo os locais dos shows, horários e valores:

RIO DE JANEIRO - 08/11/2013

Local: Rio Rock & Blues Club - Rua do Riachuelo, 20 - Lapa 
Abertura da casa: 20:00 
Show: 22:00
Censura: 18 Anos (menores de 12 a 17 anos podem entrar acompanhados de responsável legal) 

Ingressos:
R$ 30,00 (promocional antecipado - primeiro lote)

Pontos de Venda (sem taxa de conveniência):
- Hard n' Heavy
Rua Marquês de Abrantes, 177, loja 106 - Flamengo próx. ao metrô Flamengo
- Scheherazade
Rua Conde de Bonfim, 346, loja 209 - Tijuca
próx. ao metrô Saens Peña
- Sempre Música
Rua Visconde de Pirajá, 365, loja 11 - Ipanema

Na internet (com taxa de conveniência): https://ticketbrasil.com.br/show/avectristesse-rj/


SÃO PAULO - 09/11/2013


Local: Estúdio Produssom
Rua Teodoro Sampaio, 512 - Pinheiros
Abertura da casa: 17h
Show: 18h
Após o show seguirá um encontro com os fãs até as 20h.

Ingressos:
R$ 10,00 (antecipado) e R$ 20,00 (na porta).
BELO HORIZONTE - 10/09/2013
Local: Matriz Casa Cultural
Shows a partir das 14h (o evento contará com mais 4 bandas) 
Rua Guajajaras, 1353 - Terminal JK
Ingressos:



Fonte: LUX PRESS

Live Metal Fest desembarca em Jundiaí




Após edições em São Paulo e Curitiba, evento chega à terra da uva. SCREAMS OF HATE é uma das atrações do festival.

E o Live Metal Fest não para de crescer. Após cinco edições em São Paulo e passagem por Curitiba, o evento agora desembarca em uma nova cidade: Jundiaí. Pela famosa terra da uva passarão seis nomes promissores da nova geração do cenário do heavy metal brasileiro.

O palco do Aldeia Bar receberá, no próximo dia 3 de novembro, as bandas Trayce, Ecliptyka, Screams of Hate, Kyhary, Imbyra e Godzorder. Os ingressos custam apenas R$ 15,00 e podem ser adquiridos antecipadamente pelo site da Ticket Brasil.

O Live Metal Fest, evento promovido a partir da união entre as bandas diretamente para o público, tem apoio das empresas Peavey, The Ultimate Music – PR, Ticket Brasil, Flambado, Empório do Lui, União Underground, Transportadora Has e Máquina Sonora.

Links relacionados:


Serviço Live Metal Fest – Edição Jundiaí

Bandas: Trayce, Ecliptyka, Screams of Hate, Kyhary,Imbyra e Godzorder


Data: 3 de novembro de 2013
Local: Aldeia Bar
End: Rua do Retiro, 279
Hora: 17h00
Preço: R$ 15,00
Classificação: 16 anos


Próximas divulgações THE ULTIMATE MUSIC - PR:
09/11 – Hugin Munin (Asgard Fest) – Fofinho – SP/SP
16/11 – Shadowside (Noise Fest) – Clube Santa Helena – Cabo Frio/RJ
16/11 – Claustrofobia (Matanza Fest) – Music Hall – BH/MG
17/11 – Confronto – Teatro Odisséia – RJ/RJ
01/12 – Angra – Espaço Victory – SP/SP
05/12 – Mayhem – Hangar 110 – SP/SP
21/12 – Nile – Carioca Club – SP/SP
21/12 – Krisiun + Confronto – Correria Music Bar – Vila Velha/ES
13/02/14 – Transatlantic – Carioca Club – SP/SP
23/03/14 – Iced Earth – Carioca Club – SP/SP
Mais infos sobre os shows acima, acesse https://www.facebook.com/UltimateMusicPR.



A/C Costábile Salzano Jr
11 4241.7227 | 11 9 6419.7206 | 13 9161.6267

Confronto – Imortalizando a cena brasileira






Por Marcos Garcia

Quando se fala no nome do CONFRONTO, a primeira imagem que se tem é de uma banda brasileira prestes a explodir no cenário mundial, tendo em vista suas turnês fora do Brasil, bem como seu profissionalismo sonoro e capacidade de não ceder diante de dificuldades e desafios.

E com a chegada de “Imortal”, seu mais novo CD, a banda dá mais um passo adiante em sua luta, vencendo as dificuldades e o conformismo. E aproveitando a oportunidade, fomos bater um papo com a banda e saber de seus planos.


Metal Samsara: Antes de tudo, agradecemos pela oportunidade, e vamos falar logo do disco novo, “Imortal”: quais seriam as maiores diferenças entre ele e “Sanctuarium”, de 2008? E o que houve que demoraram tanto entre um Full e outro? Estaria relacionado ao processo de composição das músicas?

Felipe Ribeiro: Nós que agradecemos o espaço. É um prazer pra nós poder responder as perguntas.

Bom, A diferença é que em “Imortal” conseguimos implementar vários elementos que até então nós não havíamos trabalhado nos álbuns anteriores. Acho que “Imortal” é mais completo, mais coeso e consequentemente, mais pesado do que os anteriores. A demora entre o “Sanctuarium” e o “Imortal” se deu pelo fato de que ficamos muito tempo na estrada, em uma turnê muito longa que somou o álbum de 2008 com a turnê de divulgação do nosso DVD “Confronto: 10 Anos de Guerra”, que foi lançado em 2010.


Metal Samsara: Ainda sobre “Imortal”, as faixas são ainda mais agressivas e intensas que nos discos anteriores, apesar da produção polida. Este ponto foi devido às mãos de Davi, ou ao que vocês queriam fazer do disco? 

Felipe Ribeiro: A ideia realmente era fazer um álbum pesado, com uma pegada mais densa, mais encorpado... Sem fugir das características básicas da banda. Acho que conseguimos. O Davi Baeta produz os CDs do CONFRONTO há muitos anos e já sabe exatamente o que pensamos. Ele consegue extrair sempre o melhor de nós e isso é uma coisa muito boa. A ideia sempre foi deixar o som com a nossa cara, com uma pegada bem orgânica... O mais natural possível, se deixar de soar limpo e claro. Quando ouve o a música no CD é possível visualizar a banda executando a musica com pulsação, respiração e não soar como algo mecanizado e artificial como muitos fazem hoje em dia.


Metal Samsara: O CONFRONTO já é uma banda com nome bem conhecido na cena mundial logo, houve alguma pressão durante a composição e gravação de “Imortal”, por parte da gravadora, da mídia e mesmo de vocês?

Felipe Ribeiro: Pressão não houve. Mas de certo que muitas pessoas pediam por novidades, queriam ouvir coisas novas e nós mesmos já estávamos ansiosos por isso. Mas tivemos toda liberdade do mundo para criar com o tempo que fosse necessário para fazermos exatamente aquilo que gostaríamos de fazer com calma e tranquilidade.


Metal Samsara: Outro ponto do CD que chama bastante a atenção de todos é a capa, um belíssimo trabalho de Patrick Wittstock. Como é que chegaram a ele, e como a arte foi feita? Houve intervenções de vocês nesse sentido?

Felipe Ribeiro: O Patrick já trabalha com o CONFRONTO há um bom tempo. Elaborou a capa de “Sanctuarium” e do nosso DVD. Completou a trilogia com “Imortal”. Ele é um artista alemão, uma pessoa sensacional e já trabalhou com bandas como Amon Amarth, Heaven Shall Burn, Grave, Caliban, entre outras... Além de gravadoras como Metal Blade e Century Media. E como nos já temos uma afinidade muito grande, ele consegue absorver a ideia da banda e elaborar um conceito que se encaixa perfeitamente dentro do que queremos com a banda! O mix entre a sua cultura e seu senso estético europeu com a nossa atmosfera, sangue e temas latinos acabou sendo junção perfeita. O Patrick é um cara sensacional! 


Metal Samsara: “Imortal” ainda é repleto de participações especiais legais, como João Gordo (do RATOS DE PORÃO, em “Uma Hora”), Carlos “Vândalo” Lopes (do DORSAL ATLÂNTICA, em “Flores da Guerra”), Felipe Eregion (do UNEARTHLY, em “Sangria”), Jonathan Cruz, Caio Mendonça e Paulo Doc (do LACERATED AND CARBONIZED). Como pensaram em ter este time como vocês, e como foi trabalhar com tantos convidados ao mesmo tempo?

Felipe Ribeiro: Foi tudo muito legal, fácil e divertido. Todos são músicos excelentes e amigos. Cada participação teve a sua história, por exemplo, o Carlos Vândalo, nós estávamos chegando ao estúdio para o Chehuan finalizar algumas vozes e encontramos o Carlos na saída do estúdio. A DORSAL ATLÂNTICA estava gravando seu CD no estúdio Superfuzz, que é o mesmo estúdio que gravamos o “Imortal”. Conversamos um tempo e sugerimos a ideia dele gravar umas vozes com a gente e ele aceitou. Foi sensacional! Já o João Gordo foi uma ideia do Felipe Chehuan. Quando fizemos a musica “1 Hora”, ele imaginou a música cantada pelo Gordo e sugeriu essa possibilidade. Todos nós achamos a ideia muito boa e partindo disso, como estabelecemos uma proximidade muito grande com todos os caras do RATOS DE PORÃO, fruto de muitos shows em que tocamos juntos e criou-se essa amizade, o Chehuan ligou e marcou com o Gordo no estúdio Mr. Som, do Pompeu do KORZUS. O resultado foi simplesmente absurdo!! Já o Felipe Eregion e os caras do LAC são amigos da cena aqui do Rio de Janeiro, frequentamos as casas uns dos outros, shows, somos todos bem próximos e já tínhamos essa ideia de chama-los para participar do CD de alguma forma. Foi perfeito! 


Metal Samsara: E por falar em participações especiais, como foi a participação de vocês no CD do LACERATED AND CARBONIZED, “The Core of Disruption”, já que Max participou da faixa “L.A.C.”, e Felipe em “O Ódio e o Caos”? Está parecendo uma troca de figurinhas (risos)...

Felipe Ribeiro: Pois é... Como disse, somos muito amigos e estamos sempre juntos, participando de projetos uns dos outros, seja em estúdio ou em shows. L.A.C. é uma banda sensacional e junto com o UNEARTHLY, são responsáveis pelos sons mais brutais praticados em solo carioca. Orgulho demais dessas duas bandas!


Metal Samsara: As letras do disco estão mais ácidas que de costume, especialmente em “Imortal”. Sabemos que a situação que vemos a cada dia realmente é nauseante, mas como as letras são escritas? Existe algum referencial ideológico ou literário que os ajuda nessas horas? E aparentemente, alguém entre vocês tem formação universitária, logo, como enxergam essa questão das pessoas ouvirem sua música, mas muitas delas não querer saber sua mensagem?

Felipe Ribeiro: Então, na verdade o único na banda que tem formação universitária é o vocalista, Felipe Chehuan. Ele escreve algumas letras e eu escrevo outras. Temos estilos bem diferentes de escrever e sempre foi assim, mas que de uma maneira bem natural, dentro do álbum, essas diferentes formas de escrever acabam se completando. O Chehuan tem uma abordagem mais direta como na letra de “Levante”, por exemplo. Eu escrevo de maneira mais, digamos assim, poética, com mais metáforas e alusões, ainda que sejam em temas bem diretos como na musica “Imortal”, “Eu sou a Revolução” ou “Mariah”. 

Nesse álbum, eu e Chehuan escrevemos algumas letras em parceria, coisa que nunca havia ocorrido antes. Fizemos isso em “Meu Inferno” e “Flores da Guerra”, por exemplo.

As ideias para as letras surgem de maneira bem natural e tem como pano de fundo a nossa vivência na periferia do Rio de Janeiro. Tudo aqui nos influencia... Do clima quente à violência, do descaso à “liberdade” das ruas. Qualquer conversa de rua ou um simples olhar pela janela pode virar uma letra de música e pra nós isso é algo bem natural. A letra de “Flores da Guerra” é uma homenagem às mulheres... É uma musica de amor e admiração por elas. “Meu Inferno” é sobre a Baixada Fluminense e a relação de amor e ódio que naturalmente sentimos em relação ao lugar onde fomos criados.

O que vemos é que as pessoas se identificam, pois a realidade que vivemos aqui, não é diferente das pessoas que vivem pelas periferias do Brasil como um todo. O mesmo acontece quando tocamos em países como Colômbia, Equador, Argentina, Chile, Peru, etc... Ou até mesmo nas partes mais pobres da Europa. Vemos que nossos fãs se sentem expressados e isso e bem legal! Mas agora, música é musica... Sempre ela que vai dar o tom. Tem pessoas que se apegam mais a melodia, outras, mais as letras... Mas no geral, a grande maioria consegue ligar uma coisa a outra.


Metal Samsara: E já que falamos em letras, por que sempre em português? Isso não chega a criar uma barreira para o público do exterior?

Felipe Ribeiro: Sempre criamos em português e sempre foi espontâneo... Nunca chegamos a pensar sobre isso. Desde o começo da banda foi assim e seguiu assim até hoje. Foi cantando em português que fizemos todas as nossas turnês fora do país e sempre foi motivo de muito orgulho poder levar essa parte da nossa cultura lá pra fora. E legal ver as pessoas na Republica Checa, Polônia, Alemanha, Noruega, Suécia, Dinamarca, Espanha, Turquia, etc... Cantando e tentando acompanhar as musicas em português. Essa subversão de valores é uma conquista pra nós. É a Revolução do Metal Latino Americano!


Metal Samsara: Falando do vídeo de “Imortal”, ele é bem carregado e opressivo em alguns aspectos, longe do convencional, com uma mensagem visual muito áspera. Como ele foi concebido, artisticamente falando? E como foi a escolha justamente de “Imortal”, em meio de tantas faixas ótimas do disco?

Felipe Ribeiro: Logo de cara acreditamos que o primeiro Single do álbum seria “Imortal” não apenas pelo título, mas pela força da música, pela ideia contida nela. Todo roteiro, concepção e produção foi feito pela produtora Pavê Gastronomia Visual, que é umas das grandes produtoras que temos no Rio de Janeiro e no Brasil. Eles já trabalharam com o CONFRONTO outras vezes e o diretor Eduardo Souza é um grande amigo da banda e já nos conhecemos há muitos anos. Já sabe o que gostamos e nos confiamos plenamente em sua visão artística. Um completou o outro, e o vídeo está sendo esse sucesso todo. Nós gostamos muito desse sentimento que permeia todo o vídeo... É angustiante e vai criando ansiedade. Ele é forte, polêmico, soturno... As pessoas ficam meio assustadas de início, esperando o que vai acontecer, e o desfecho acaba sendo impactante pras pessoas. Elas não esperam... 


Metal Samsara: Vocês possuem a agência Sob Controle cuidando de seus shows, e a The Ultimate Music Press cuidando da imprensa. Logo, estão satisfeitos com o trabalho deles?

Felipe Ribeiro: Melhor do que isso seria muito difícil. São duas das maiores agências não apenas do Brasil, mas como da America Latina como um todo. Trabalham com grandes nomes como KRISIUN, SEPULTURA, SHADOWSIDE e com eventos de proporções gigantescas no Brasil. Tudo que a musica independente precisa... Dedicação e profissionalismo de ponta, nível europeu e que fazem as coisas acontecerem de maneira correta. Somos muito orgulhosos de hoje dermos fazer parte do cast dessas duas agências! 


Metal Samsara: Bem, CD nas lojas, então, hora de cair na estrada. Já sabemos de alguns shows por aqui, inclusive o lançamento no Teatro Odisséia em 17/11, e alguns outros pelo Brasil. Mas já existe algo em termos de Norte, Nordeste e Sul do Brasil? E há previsão de novos giros pela Europa, e algo para EUA e América Latina?

Felipe Ribeiro: Sim, claro! Agora é cair na estrada! Dezembro, provavelmente, estaremos em SP e até o final do ano já estamos praticamente fechados de datas. Ano que vem tem América do Sul e a turnê europeia assim como nordeste também. Começamos a turnê de “Imortal” com shows em Londrina, Curitiba, Porto Alegre, Sapiranga, Guarulhos, etc.. Fizemos algo diferente das outras vezes. Antes lançávamos o CD e começávamos a turnê pela Europa e depois iniciávamos a parte nacional da turnê. Agora estamos fazendo justamente o contrario, começamos a turnê em solo brasileiro... O que é muito legal!


Metal Samsara: “Imortal” mostra um nível de amadurecimento técnico bem elevado, bem como que o CONFRONTO não lida com as dificuldades inerentes ao meio musical reclamando, mas enfrentando de frente os problemas com sangue nos olhos e dentes rangendo. Seria essa uma boa dica para aqueles que estão começando, a chave de seu sucesso? E como evoluir sempre sem nunca mudar a personalidade de sua música?

Felipe Ribeiro: Chave do sucesso nós não temos e nem temos essa pretensão. Também não acho que sucesso seja a palavra certa, porque acho que nunca foi isso que buscamos. Eu acredito é que você pode encontrar quatro amigos que possam dividir com você os mesmos sonhos, as mesmas alegrias e as mesmas músicas. E que a amizade pode fazer vocês passarem por momentos bons e momentos difíceis sem perder o foco. Acredito na música humanizada, que tenha pulsação, que respire, que transmita sentimento... Que seja real. Que não seja criada e concluída em computadores e que não seja apenas um caminho para atenuar suas mais profundas vaidades. Acredito que quando se faz música com o único intuito de atingir o que chamam de sucesso, as chances são mínimas. Eu particularmente gosto das coisas reais... Das palavras e das musicas verdadeiras. Gosto de escutar uma musica e saber que tem alguém ali tocando e dando o sangue pra aquilo ficar bom e se fazer ouvir. A música tem que dizer alguma coisa, mesmo que seja apenas com a melodia... Tem que ser viva.  


Metal Samsara: Novamente, agradecemos muito pela entrevista, e deixamos o espaço para sua mensagem aos nossos leitores.

Felipe Ribeiro: Nós que agradecemos de mais pela entrevista e pelo espaço!

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