E neste sábado (17/12) a cidade de Lajeado no interior do RS receberá uma onda de destruição metálica do mais alto nível, mais precisamente no já conhecido Galera’s Rock Bar, casa que vem fazendo diversos eventos em prol do underground gaúcho.
O DUST COMMANDO estará presente na cidade mais uma vez, desta vez lançando o seu novo EP “Between Chaos and Grace”, onde dividirão o palco com Atropina (que também estará fazendo o show de lançamento de seu novo material, o álbum “Porões das Luxúrias”) e de um dos maiores nomes do Gore/Grind gaúcho, os pútridos do Harmony Fault.
O evento terá início por volta das 23h e o ingresso custará somente R$15,00 (venda somente no local), para maiores informações acesse o link:
Após o anuncio das saídas dos músicos Caio Caruso (baixo) e Gilberto Meneses (bateria) o EDEN SEED inicia sua saga para a seleção de novos membros para a banda, que dentre suas metas para 2017 é a finalização de seu Debut álbum.
Desde a saída de ambos o EDEN SEED segue intensamente a procura pelos substitutos, que mesmo não estando fácil as seleções, a guitarrista Gisele Marie garante:
“O Eden Seed não vai parar seus planos, já estamos fazendo algumas seleções e tentando encontrar o perfil certo para a banda. Mas deixo claro, mesmo tendo estas dificuldades a banda não vai parar e vamos concluir nossos objetivos.”
Se você tem interesse em fazer um teste no EDEN SEED não perca tempo mande seu e-mail com seu perfil musical para: eden-seed@eden-seedband.com
Aproveite também e ouça o primeiro Single do EDEN SEED:
O 4DRIVE lançou o videoclipe “Madman”, faixa que integra o debut álbum “Recycle” (2016). O vídeo foi produzido pela Cabeça de Astronauta, com direção de fotografia por Rodrigo Sarti, direção/câmera, edição e finalização a cargo de William Samuray.
A banda TCHANDALA está lançando uma cerveja comemorativa aos 20 anos de carreira, chamada de ‘One Billion Hops’.
E não é uma cerveja comum! Aos amantes e apreciadores desse tipo de bebida, a cerveja é uma American IPA com intenso aroma de lúpulo e caráter cítrico, derivados de lúpulos americanos utilizados na receita. A comemoração dos 20 anos desse ícone do Heavy Metal sergipano começou na receita que leva 20 adições de lúpulos durante o preparo, incluindo um dry-hopping. A American IPA “One Billion Hops” é, acima de tudo, uma cerveja para quem gosta de beber bem, ouvir o bom e velho Rock ‘n’ Roll e comemorar os sonhos realizados! A produção da cerveja ficou a cargo da cervejaria sergipana Malte-SE.
Em Aracaju, terra natal da banda, a cerveja está disponível para compra no Blend Burger, no Old Monkey Tattoo Pub e no 45º Rock Bar. Para compra online o contato pode ser feito através do e-mail: contato@maltesecervejaria.com.br
Além das comemorações de 20 anos de carreira, o TCHANDALA segue nas gravações do novo álbum de estúdio, cujo título ainda não foi divulgado mas que ja se sabe que conta com a participação do renomado vocalista Tim “Ripper” Owens e da dupla mineira Clarice Pawlow e Renan Fontes.
Após o lançamento do aclamado debut “The Otherside”, o SAVE OUR SOULS entra em estúdio para a produção do sucessor do material, ainda sem título definido.
Já se sabe que o segundo álbum, assim como o primeiro, será conceitual e trará uma continuação do primeiro, “vamos contar o que aconteceu com o Dr. Lynch após o seu confronto consigo mesmo diante do espelho”, comenta a vocalista Melissa Iron.
A produção está a cargo de Renato Osorio, guitarrista do HIBRIA, e que já produziu bandas como o próprio Hibria, Weakless Machine, Distraught, Luis Kalil, Scelerata, entre outros.
Antes do lançamento do material completo, a banda vai liberar um single, que já teve a bateria gravada no estúdio Monostério em Porto Alegre-RS, e recebeu o nome de “The Dark Pessenger”.
No final do mês passado o ELIZABETHAN WALPURGA foi uma das bandas de abertura para o lendário grupo norte-americano ABSU.
A apresentação do grupo pernambucano foi toda registrada pela câmera de Victor Lira, que disponibilizou o show em duas partes, assista:
A apresentação foi focada no álbum ‘Walpurgisnacht’, seu primeiro full-lenght que acaba de ser disponibilizado em todas as principais distribuidoras de música digital do mundo. Para adquirir o disco ou ouvir via streaming, procure o álbum em sua plataforma digital de preferência, ou visite um dos links abaixo:
Com a proposta de reviver o clima do Black Metal dos anos 90, mas imprimindo sua visão, o duo brasileiro radicado na Irlanda, APOKATHILOSIS, vem ganhando espaço e sendo reconhecido em sua pátria de origem.
‘Where Angels Fear To Tread’ foi lançado de forma independente, com uma produção caprichada e envolto em uma belo digipack. A mídia brasileira foi convencida do poderio do Black Metal do grupo:
“O resultado sem dúvidas é acima da média” – Arte Metal
“Uma obra de arte para os verdadeiros fãs deste gênero” – Heavy and Hell
“Black Metal mais direto, tradicional, ruidoso” – A Música Continua a Mesma
“Agressivo e atmosférico com maestria” – Cangaço Radio Rock
“Indispensável para os amantes da música extrema de qualidade” – Whiplash
“Material altamente recomendado!” – Brasil Metal História
“Agressivo, gélido, atmosférico e ríspido, como deve ser” – Acervo Clave
“Seis fodásticas faixas!” – Arrepio Produções
‘Where Angels Fear To Tread’ foi lançado no final do ano passado de forma independente. Para ouvir e especialmente comprar, visite:
Este ano o AEON PRIME lançou seu primeiro álbum oficial, ‘Future Into Dust’, e já de cara chamou atenção pelo capa, temática e principalmente pelo Heavy Metal de alta qualidade, com um frescor que não o deixa soar datado, sempre olhando para o futuro, mas sem se perder na proposta.
O público sedento por novidades tem abraçado o jovem grupo, assim como a mídia especializada. O site Whiplash classificou o material como “mais um dos destaques do cenário hard/heavy nacional” e completou “um ótimo trabalho, de uma banda que tem tudo para se firmar na cena brevemente.”
Já o A Música Continua a Mesma declarou que “o Aeon Prime tem a capacidade de conseguir soar pesado, agressivo, mas sem abrir mão um milímetro sequer das melodias, que acabam dando assim certa acessibilidade à sua música.”
Mas os comentários não param por aí, confira mais alguns excertos:
“Uma bela revelação, verdade seja dita.” – Metal Samsara
“Material de muita qualidade” – Roadie Metal
“Uma banda inspirada em todos os aspectos” – Cangaço Radio Rock
“Energético, bem produzido e acima de tudo, com canções marcantes” – Arena Metal
“Um trabalho tão bacana. Aprovado!” – Arte Metal
“Mostra sua força e que tem muito a oferecer” – Rebel Rock!
‘Future Into Dust’ foi produzido, mixado e masterizado por ninguém menos que o renomado produtor Pedro Esteves (Liar Symphony) e contou com “coaching vocal” do vocalista Leandro Caçoilo (Seventh Seal, Pit Passarell). A arte da capa foi criada pelo artista Ed Anderson.
Todo o material oficial da banda está disponível em sua loja virtual. Envio para todo o Brasil: https://goo.gl/Ud
O AEON PRIME lançou um lyric video para a faixa ‘The Commandments’, assista:
Por mais estranho que soe, o Metal e o futebol estão intimamente ligados e mais uma prova disso é com a fantástica versão do hino do Palmeiras interpretado pela banda ARMORED DAWN.
Para celebrar o campeonato brasileiro de 2016, a banda paulista Armored Dawn fez uma homenagem gravando um clipe do Hino da Sociedade Esportiva Palmeiras. Os Palmeirenses Eduardo Parras no vocal e o baixista Fernando Giovannetti assumiram a produção com a ajuda da banda, que conta com Tiago de Moura e Timo Kaarkoski nas guitarras e Rafael Agostino nos teclados.
A composição original é de 1949 do italiano Antônio Sergi. A versão da banda é dedicada a todos os palmeirenses que curtem Rock e Heavy Metal, mas tem agradado todos os torcedores do time.
Confiram a versão feita pela banda:
Quem preferir, pode conferir também pelo Facebook:
O ARMORED DAWN segue divulgando seu novo álbum, ‘Power Of Warrior’. O disco foi produzido por Tommy Hansen e Fernando Giovannetti, a mixagem ficou à cargo de Peter Tägtgren no Abyss Studio e a masterização por Jonas Kjellgren no Black Lounge Studio.
O grupo fecha o ano em uma grande apresentação junto com o KORZUS no Manifesto no próximo dia 17 de dezembro.
Dando continuidade à pré-divulgação das músicas do álbum “Whocantbenamed”, que será lançado em janeiro de 2017, a HEAVENLESS publicou no dia 10 de dezembro pelo You Tube, a música “Soothsayer” que é a quinta execução do ‘tracklist’ do CD.
Após os lançamentos do videosingle “Hatred” em 24 de julho de 2016 e do ‘lyric vídeo’ “Hopeless” dois meses depois, a banda pensou em presentear o seu fã com a liberação completa do álbum, postando a cada semana uma faixa diferente do ‘debut’ até o dia do lançamento oficial.
O projeto se iniciou com a furiosa “Enter Hades” no dia 16 de novembro, continuando com a densidade de “The Reclaim” no dia 23.
O mês de dezembro abriu com “Soothsayer” que é mais uma canção forjada na atmosfera Death/Doom Metal. Quem é inscrito no canal do You Tube da banda já conferiu o peso de suas notas e quem ainda não descobriu é só acessar os links no final desta nota.
Até acabar o projeto de pré-lançamento, Kalyl Lamarck (vocal e baixo), Vinicius Martins (guitarra) e Vicente Andrade (bateria) ainda terão de apresentar a seu público a sequência “Odium”, “Uncorrupted”, “Deceiver” e “Point-Blank”, que completam o disco.
Para quem pretende se antecipar na audição, já pode encontrar o produto físico nas lojas do selo Rising Records e Skayp Alternativa em Mossoró/RN ou através do e-mail whocantbenamed@gmail.come encomendar diretamente com a banda.
A HEAVENLESS atualmente está cumprindo sua agenda de 2016 que inclui shows e entrevistas na mídia aberta e especializada, e já disponibiliza novas datas para a sua primeira turnê nacional e internacional em 2017.
A banda PROJECT46, um dos maiores nomes do Metal no Brasil, anuncia a nova formação com o baterista Betto Cardoso – completam o line-up os músicos Vinicius Castellari (guitarra), Jean Patton (guitarra), Caio Macseberra (vocal) e Baffo Neto (baixo).
Betto Cardoso é um respeitado baterista brasileiro, conhecido pelo público de metal por seu famoso canal no YouTube onde ele divulga vídeos exclusivos de suas performances na bateria.
O PROJECT46 nasceu em 2008 do sonho dos amigos de infância que tinham uma banda cover de Slipknot (Kroach), e logo em seguida partiram para um projeto de músicas autorais que mudou suas vidas.
Caminhando e lutando por seu espaço no mercado da música pesada no Brasil a banda trabalhou duro nos primeiros anos com o disco "Doa a quem doer" e recebeu um apoio fenomenal dos fãs de metal por tamanha fibra moral.
Em maio de 2014, o PROJECT46 lançou seu segundo álbum “Que Seja Feita a Nossa Vontade” em todo o território nacional. Com este trabalho a banda se apresentou em todos os grandes festivais do Brasil tais como Roça N Roll, Maquinaria Fest, Monsters of Rock, Rock in Rio, Maximus Festival, Epic Metal Fest, entre outros.
“Acompanho a carreira do PROJECT46 desde o começo e sempre fui um fã da banda. Admiro o trabalho deles e fazer parte desta banda e família tem sido um sonho surreal para mim. Acredito que só vai cair a ficha quando eu estiver no palco tocando com a banda e receber o feedback dos fãs”, disse Betto Cardoso.
Assista Betto Cardoso tocando Slipknot:
Nesta nova fase do PROJECT46, os músicos estão empenhados na composição do que será o terceiro álbum autoral do grupo previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2017.
Alguns discos solos ou projetos deveriam ser efetivados, já que a qualidade impressa nos mesmo é alta. E se tem um sujeito criativo em excesso no Metal é mesmo o guitarrista/vocalista alemão Kai Hansen. Notório por ter fundado o HELLOWEEN e o GAMMA RAY, bem como por suas mãos presentes em bandas como IRON SAVIOR e UNISONIC, e eis que este “workaholic” volta com algo novo e diferente: chamado HANSEN & FRIENDS, o projeto é uma comemoração elos 30 anos em atividade de Kai no Metal. E nada melhor que um disco como “XXX - Three Decades in Metal” para comemorar. E nós, no Brasil, temos acesso à versão Deluxe, graças ao ótimo trabalho da Shinigami Records mais uma vez.
Antes de tudo, obviamente os fãs buscarão alguma similaridade entre esse trabalho e os outros onde Kai participa ou participou. Mas digamos que Kai sabe usar o próprio background musical em prol da música. Mais uma vez, ele conseguiu algo diferente, soando desta vez como o bom e velho Metal tradicional alemão, ou seja, aquele misto de guitarras pesadas, base rítmica pesada e variada, além de vocais fortes, só que com aquele toque diferenciado ao qual esse mago está acostumado a nos brindar.
É ouvir e ficar apaixonado!
O trabalho de produção, gravação, engenharia, mixagem e masterização do CD ficou nas mãos de duas pessoas: Alexander Dietz e Eike Freese, com Kai acompanhando produção, gravação e cuidando da engenharia. Ou seja, como de praxe, tudo está perfeito no CD, com uma diferença: o lado mais agressivo da música da banda está bem evidente, sem deixar que as linhas melódicas sejam afetadas. E sim, é bem pesado!
A arte gráfica de Alexander Mertsch é muito boa, usando de uma capa bem simples (reparem no logo e vejam se ele não os lembra de algo), com design e layout mais simples. Mas a fotos são ótimas e bem humoradas, uma característica marcante da personalidade de Kai. Isso sem falar em um depoimento do próprio no encarte.
O brilho a mais de “XXX - Three Decades in Metal” vem das participações especiais, todas listadas em cada uma das canções no tracklist acima. E as canções mostram arranjos de primeira, aquele acabamento que já nos acostumamos a ouvir da parte do aniversariante.
E a festa é do mais alto nível, com todas as músicas bem equilibradas em termos qualitativos. Mas a fogosa e rápida “Born Free” (a força dos riffs e vocais é abusivamente pesada, com algumas melodias fundamentais), a força da base rítmica em “Enemies of Fun” (muito pesada, e ainda temos o brilho das participações de Ralf Scheepers e Piet Sielck) e em “Contract Sun” (e aqui o brilho a mais vem de Dee Snider e Steve McT), a pegajosa e com ótimo refrão “Stranger in Time” (que bases de guitarras de primeira, o solo de Roland Grapow é otimo, e a presença de Michael Kiske, Frank Beck, Tobias Sammet nos vocais é de alto nível, sem mencionar os arranjos muito bem feitos de teclados de Corvin Bahn), aquela faixa mais cadenciada e bela em “Fire and Ice” (em que temos momentos mais introspectivos e outros de peso no refrão, e óbvio que Clementine Delauney, Marcus Bischoff, Richard Sjunnesson nos vocais tornam tudo ainda melhor), a sensível “All or Nothing” (mais uma vez com Clémentine Delauney nos vocais e Corvin Bahn nos teclados, que transita entre o introspectivo e o pesado sem pudores de ser ótima), e a arrasa-quarteirão quase Power Metal de “Follow the Sun” (onde novamente baixo e bateria dão uma aula de peso, técnica e energia, e sem falar no toque de peso e classe dados pelos vocais de Hansi Kürsch, além do ótimo solo de Tim Hansen) podem ser consideradas as melhores desse aniversário em alto estilo.
E para os que gostam de Kai cantando, a Shinigami fez um esforço a mais e lançou a versão dupla de “XXX - Three Decades in Metal”, onde o disco 2 é somente com ele cantando. Aliás, ainda me pergunto depois de tantos anos porque o insano e genial deixou os vocais tanto no HELLOWEEN como no GAMMA RAY.
Que bela festa, onde a comemoração é de Kai, mas o presente é nosso.
O nome de Lemmy sempre esteve relacionado a grandes excessos. Seu estilo de vida teria matado qualquer outra pessoa, muito antes.
Escrito pelas mãos do próprio Lemmy, o livro oferece a todos os fãs do Motörhead, e aos amantes do Rock'n'Roll em geral, a história escandalosa, hilária e altamente divertida da vida do frontman daquela que foi a banda de rock mais barulhenta de todos os tempos.
Inédita no Brasil, a autobiografia de Lemmy foi relançada mundialmente em homenagem a seu falecimento recente, numa versão estendida.
Um tributo final verdadeiramente épico a Lemmy, e àqueles que tanto o admiravam.
O livro foi escrito pelo próprio Lemmy, em parceria com a jornalista Janiss Garza.
Esta versão especial, que será lançada no mundo inteiro por ocasião do aniversário da morte de Lemmy, trará ainda alguns textos adicionais, escritos por grandes nomes da cena metálica mundial, prestado seu tributo ao maior de todos. Os nomes dos autores desses textos adicionais serão revelados em breve.
A saga do NIGHTWISH: é uma fábula metálica, dramática e épica, como o próprio som da banda.
Escrita pelo jornalista finlandês Mape Ollila, a presente obra narra a história de como esta banda, oriunda de um pequeno vilarejo no interior da Finlândia, perto da divisa com a Rússia, surgiu e cresceu para conquistar o mundo.
Começando com incríveis detalhes da infância dos integrantes, a obra narra o início da banda, as dificuldades, brigas, conquistas, turnês, chegando no clímax da demissão da vocalista Tarja Turunen, bem como todas as repercussões desse evento que foi, na Finlândia, um escândalo nacional.
Dezenas de fotos raras e exclusivas estão presentes neste volume - algumas imagens jamais antes divulgadas.
Se houve uma época difícil para o Metal norte-americano em geral, sem nenhuma fronteira, foi a primeira metade dos anos 90. Bandas do underground cessaram as atividades, as de porte mediano voltaram ao underground, e as grandes procuraram sobreviver como podiam, já que a invasão do Grunge e Alternativo, liderada a princípio pela leva de bandas de Seattle, as obrigou a tanto. O U.S. Metal, o Thrash e o Death Metal basicamente estavam em extinção, e nomes grandes desagradavam seus fãs mais antigos com discos que estavam antenados com aquela realidade. E talvez um dos mais afetados por isso tenha sido o ANTHRAX, lendário quinteto de Nova York, um dos criadores do Thrash Metal e membro do Big Four americano. Joey Belladonna foi despedido em 1992, encerrando a fase clássica do grupo, e em 1995, foi a vez do guitarrista Dan Spitz sair. Não foi à toa que o quinteto passou por maus bocados, e a recepção a “Stomp 442”, seu sétimo álbum de estúdio, não foi das melhores.
Mas a visão negativa de ser “a ovelha negra da discografia” do ANTHRAX é justa?
É preciso dizer que “Stomp 442”, segundo disco da banda com o vocalista John Bush (ex-ARMORED SAINT), continua carregado de muita influência do Rock alternativo em voga na época. Mas muito de sua estrutura melódica costumeira ainda dá as caras em algumas músicas. Outro ponto importante a ser citado é que boa parte dos solos de guitarra foram feitos por Charlie Benante. Mas tempos a participação de Paul Crook (que ficou na banda por anos como um “live member”) nos solos de “Random Acts of Senseless Violence”, “Riding Shotgun”, “In a Zone” e “Drop the Ball”; Mike Tempesta (que foi técnico de guitarra de Scott Ian por anos) em “American Pompeii”, e o saudoso Dimebag Darrell (PANTERA, DAMAGE PLAN) nos solos de “King Size” e “Riding Shotgun”.
A produção de “Stomp 442” é de Phil e Joe Nicolo (chamados no encarte de “The Butcher Brothers”, que ainda mixaram o disco) junto com o então quarteto, mais a masterização do experiente Bob Ludwig (que já havia trabalhado com DEF LEPPARD, 220 VOLT, ARMORED SAINT, além de ser vencedor de vários Technical Excellence & Creativity (TEC) Awards, bem como Grammy Awards e o Latin Grammy). Ou seja, não se pode reclamar do disco em termos de sonoridade, pois ela é pesada, densa e bem clara, com timbres que soam atuais até os dias de hoje.
A arte de Mark Fraser é a primeira (e única) em que o clássico logotipo da banda não está presente, e apesar de ser boa e estar antenada com o que o quinteto fez em “Stomp 442”, é estranha para o quarteto de Nova York, distante de tudo que haviam feito até então. Mais parecia que a banda queria mesmo romper com seu passado.
O que divide opiniões em “Stomp 442” e lhe rendeu o desprezo dos fãs é mesmo a música. Como dito acima, muito das linhas melódicas tradicionais da banda estão presentes (reparem alguns momentos em “Fueled”), alguns riffs ainda lembram a fase clássica. Mas as influências de Rock Alternativo e outros estilos em voga fizeram muitos torcerem o nariz. Tem gente que odeia o disco até os dias de hoje, mesmo tendo ouvido o álbum uma vez apenas.
Mas se justifica tanta revolta assim? Seria “Stomp 442” tão ruim assim?
A verdade é que o nome e o passado atrapalham o disco.
Há momentos ótimos em “Stomp 442”, especialmente se falarmos dos vocais de John (que é bem mais completo que Joey, me perdoem os fãs) estão ótimos. Mas faixas como a forte e pesada “Random Acts of Senseless Violence” (que apresenta um refrão provocativo e um trabalho ótimo de baixo e bateria), as guitarras agressivas de “Fueled” (aqui temos bastante elementos tradicionais do grupo, especialmente backings raivosos e aqueles riffs mais empolgantes), a azeda “King Size” (mais uma vez ótimas partes de guitarras, especialmente pelos solos de vocês-sabem-quem), as modernas e acessíveis “Perpetual Motion” e “Nothing” (reparem nos vocais de ambas, e verão que John realmente sabe usar sua voz); a clara influência do Metal Industrial em “Drop the Ball”, e a inesperada baladinha “Bare” são canção que nos fazem perceber hoje, 21 anos depois de seu lançamento, que ele é um disco injustiçado, justamente por ser o disco de uma banda famosa e com estilo consolidado. Mas aqui, o ANTHRAX se renovou, fez o que fez para sobreviver, mas sem perder sua dignidade.
Como ele foi relançado no mercado nacional ela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Brasil, é uma ótima aquisição, seja para conhecer melhor “Stomp 442”, seja para completar a coleção. Ou outro motivo que seja, mas é uma aquisição muito válida.