A banda de Viking/Pagan Metal HULDRE acaba de soltar seu Debut, 'Intet Menneskebarn', de forma independente no Velho Mundo, e a acolhida ao álbum por parte da mídia especializada, em vários sites, como Metal Soundscapes, Folk Metal, Metalized, entre outros, tem sido a melhor possível, com notas altas.
A banda é um prato cheio para fãs de grupos como ENSIFERUM, KORPIKLAANI, ELUVEITIE e TYR.
Brandridt
Formação:
Nanna Barslev - Vocal Laura Emilie Beck - Violino Troels Dueholm Nørgaard - Flauta, sanfona de cordas Lasse Olufson - Guitarras Bjarne Kristiansen - Baixo Jacob Lund - Bateria
A cena de Metal na Espanha, apesar de legar bons nomes ao mundo como BARON ROJO, sempre esteve presa a algo mais caseiro, com poucas bandas despontando na cena mundial, ou então, faltava-lhes recursos para vôos mais alto, mesmo porque a maioria ainda era presa ao idioma nativo, o que dificultava sua penetração na cena mundial. E é justamente deste país, cuja cultura é semelhante à de Portugal, que vem o ótimo quinteto INCURSED, que após alguns um EP e um CD, chegam com seu segundo Full Length, o fantástico 'Fimbulwinter', bancado pela própria banda.
Sonoramente, o grupo foca suas forças no Viking Metal, só que com variações ótimas, em um som bem diversificado, em uma fusão onde vocais ríspidos contracenam com outros mais normais e com entonação Folk, riffs de guitarra fortes e variados, base rítmica baixo/bateria sólida e bem diversificada nos andamentos, mas sabendo dar coesão e peso ao trabalho da banda, e belos teclados sabendo daar aquela aura Pagan/Viking tão essencial ao estilo, bem como usar momentos neo-clássicos que encaixam como uma luva nas canções. Resultado da mistura: uma música vibrante, forte, empolgante e que é capaz de surpreender a todos os que a ouvem.
A produção sonora é algo de supreendente, pois soube dar clareza ao som, permitindo que cada instrumento fique extremamente claro, com seu devido volume e sem ficarem mutuamente embolados, especialmente nas incursões de violão. Mas mesmo assim, confere peso e força à banda, o mais importante, óbvio.
Quando o disco começa a tocar, aí meus caros, a coisa fica deveras séria!
Como dito, a banda desfila uma forma de Viking/Pagan Metal bem forte e agressiva, mas sabe compor de forma que as músicas fiquem diferenciadas umas das outras, mantendo o nível de cada uma alto, o que dificulta demais o encontro de destaques isolados, mas podemos nas primeiras ouvidas destacar a ótima 'Svolder’s Battle', com um trabalho de bateria fantástico, pois as conduções e andamentos estão bem trabalhados, com boa diversidade, e os teclados dão um toque de classe à música; a energética e ríspida 'Ginnungagap', com um andamento bem variado, mas com incursões de bumbos duplos velozes contapondo-se à um belo trabalho dos teclados, com riffs de guitarra gascinantes; a empolgante 'Jörmungandr', uma faixa essencial com ótimos riffs contagiantes e vocais muito bem encaixados (o contracanto de vocais rasgados e limpos é um dos pontos mais fortes da música), em uma faixa variada e bonita, mesmo sendo agressiva; a mais Folk 'Feisty Blood', onde justamente por ser instrumental, prioriza os teclados, se bem que o trabalho de guitarras e da base rítmica são surpreendentes; a gradiosa e pomposa 'Homeland', novamente com ótimos vocais e riffs que se ouve e ficam na cabeça por dias; 'Finnish Polkka', outra instrumental mais voltada ao Folk, e mais uma vez o teclado rouba a cena; e a longa e com clima de Idade Média 'Erik the Deaf', onde o lado Folk da banda vem à tona, em uma faixa longa e bem interessante. E após um período de silência, existe uma surpresinha escondida.
Um disco ótimo, que merece uma ouvida com muito carinho, pois pode ser que aquilo que busca está aqui, neste disco fenomenal.
Tem certos discos que realmente são capazes de nos surpreender das formas mais variadas!
O quarteto JACKDEVIL, de São Luiz do Maranhão, aposta em um Thrash Metal com influências da NWOBHM inglesa, e o que temos aqui é uma banda cheia de energia e com peso excessivo, que usa de uma fórmula já bem corriqueira, mas enfia na marra sua personalidade em sua música e pronto: uma música empolgante dos infernos!
Vocais ríspidos e fortes, beirando uma mistura de Lemmy com bandas de Hardcore europeu, riffs e solos de guitarra com boa técnica e feeling, baixo e bateria pesados, coesos e exibindo uma técnica muito acima da média, e o resultado é uma sonoridade forte e atualizada, que não soa datada ou cópia de quem quer que seja, mas soa bruta e com vida, e com melodias bem definidas e encaixadas com maestria.
A produção do EP ficou nas mãos da própria banda, e a sonoridade soa a perfeição, mantendo-se limpa e pesada na medida certinha, sem obsurecer os instrumentos e deixando cada detalhe mínimo audível sem maiores esforços, logo, esperem uma bela muquetada nos tímpanos.
O EP é composto de cinco faixas muito bem escolhidas, mantendo um nível de persona, agressivida e força constantes, mas óbvio que existem pontos altos como a forte e empolgante 'Thrash or Die', um lema oitentista que serve como referência à uma música forte e com andamento moderado e pesado, com ótimo refrão e mostrando um trabalho forte de guitarras e baixo (este mostrando uma técnica ótima); já em 'Violent Invasion', temos algo bem puxado para o Thrash novaiorquino dos anos 80, mais focado no peso e na técnica, deixando a velocidade (que aparece moderada em alguns momentos), em uma fixa empolgante, com ótimos vocais e backings; a destruidora de pescoço e paredes frágeis 'Under the Metal Command', com riffs intensos e bem empolgantes, daquelas faixas que causam rodas de pogo e stage dives insanos em um show ao vivo, com excelentes riffs e bateria pesada o tempo todo, mantendo o andamento pesado e coeso; em 'Road to Hell', vemos riffs focados no peso e com boa técnica, em uma faixa bem coesa e pesada; fechando, 'The Chaos Never Stops', uma faixa técnica, e que apesar de toda a agressividade, a força do Metal Tradicional surge, com variações de andamentos fortes e grande presença dos vocais, bem como das guitarras com riffs sólidos e fortes.
Promissor é pouco para descrever o trabalho dos rapazes, e este EP é uma amostra do que está por vir. E que, aliás, pode ser baixado aqui, de graça.
Thrashers gregos com vontade e garra para fazer um som que, se por um lado é voltado para as características oitentistas da coisa, se expondo a soar datado, tem energia e empolgação enormes, virtudes à mostra neste EP, 'Liar Priest', que acaba de ser lançado de forma independente pelo quinteto ateniense ENDLESS RECOVERY.
Vocais normais bem intensos e agressivos, uma dupla de guitarras esforçada em bases e solos bem arranjados, baixo e bateria mais preocupados em soarem pesados e coesos do que em exibições técnicas auto-indulgentes, e assim, a música da banda soa um pouco datada, pois segue o modelo do Thrash praticado nos anos 80, com muito de SLAYER e DESTRUCTION em seu som, mas apesar disso, tem uma energia e garra tão evidentes e pessoais que fazem deste EP um disco muito bom.
Tendo sido gravado no Home Studio da banda por Grigoris Serelis ( que é ex-guitarrista da banda), e com mixagem e masterização de Nikos “Avenger” Papakostas no Entasis Studio, a gravação não é nenhum primor de qualidade, sendo bastante voltada inclusive aos anos 80, o que é uma pena, pois o trabalho do quinteto é muito bom. Mas se, ao mesmo tempo, lembrarmos que discos independentes, em geral, são custeados pelas próprias bandas, e que a Europa está em meio a uma crise econômica extrema, e a Grécia é um dos países mais afetados, teremos que tirar o chapéu para a banda, pois fazer um trabalho digno em meio a tantos problemas é um trabalho digno de Hércules.
A rigor, temos uma intro, 3 faixas autorais e uma versão, e a banda mantém um som coeso, pesado, forte e com bastante energia, um pouco prejudicado pela gravação abafada, mas é possível ver que eles tem todo potencial para se tornarem um nome forte na cena européia, como podemos ouvir em faixas como a forte e cativante 'Power of Hate', com bom trabalho da cozinha baixo-bateria; e na mais técnica 'Handicapped Corpse', com um jeitão bem KREATOR da fase inicial; e a ótima versão para 'Black Magic' do SLAYER, que se manteve fiel à sonoridade original, mas ao mesmo tempo, nos é permitido ver que a banda soprou vida na canção, tornado-a bem pessoal.
É uma ótima promessa das terras atenienses, e que esperamos ansiosos por seu primeiro Full Length, que deverá ser lançado no próximo ano.
Banda está de volta ao país para aguardada apresentação
Após produzir as inesquecíveis apresentações das bandas Megadeth (Via Funchal) e Europe (A Seringueira), considerado dois dos melhores shows deste ano no país, a Rádio & TV Corsário anuncia sua primeira atração para 2013. A produtora confirmou o retorno dos mestres do metal progressivo norte-americano, o SYMPHONY X. O show está agendado para o próximo dia 12 de abril, no Carioca Club, em São Paulo.
Os ingressos para a performance na capital paulistana de Russell Allen (vocal), Michael Romeo (guitarra), Michael Pinnella (teclado), Michael LePond (baixo) e Jason Rullo (bateria) já estão à venda no site da Ticket Brasil. Os bilhetes custam de R$ 90,00 à R$ 280,00.
As datas da excursão pela América do Sul são as seguintes:
11/04 - Teatro Colegiales - Buenos Aires, Argentina
Neste momento, o Symphony X segue a turnê promocional do álbum, "Iconoclast", considerado pela imprensa internacional uma espécie de “Black Album” do prog metal. Este trabalho vendeu mais de 7.000 cópias nos Estados Unidos em sua primeira semana de lançamento e estreou na 76ª posição na parada da Billboard 200. O disco foi lançado mundialmente via Nuclear Blast Records.