3 de mar. de 2013

Vomitory - Carnage Euphoria (CD)



Shinigami Records - Nacional
Nota 8,5

Por Marcos Garcia

Um dos nomes mais underground da cena sueca de Death Metal, o VOMITORY, banda contemporânea de DISMEMBER, ENTOMBED, UNLEASHED e outras daquela primeira leva do Sweden Death Metal, infelizmente anunciou o encerramento de suas atividades para o final do ano de 2013, mas nem por isso devemos deixar de apreciar seus ótimos trabalhos, sendo que um deles, 'Carnage Euphoria', acaba de ganhar sua versão brasileira graças à Shinigami Records.

O que temos aqui é um grupo que aposta no 'Swedish Way of Death Metal' até os dentes, sem abrir conceções à sonoridades mais modernas ou firulas que sejam. Aqui, é brutalidade tradicional no melhor estilo, embora o grupo lance mão de uma boa técnica, mostrando que fazer o estilo exige não só fôlego e criatividade, mas domínio de seus intrumentos.

Berros guturais insanos, guitarras com afinação baixa roncando ásperas e brutas numa linha bem King/Hanneman, sejam nas bases ou solos, baixo preso à marcação rítmica e distorcido, e bateria mostrando boas levadas no 1 X 1, alternadas com boas viradas e conduções nos bumbos bem feitas, e assim, o quarteto gera uma massa sonora bruta e digna de respeito, capaz de deixar pasmo qualquer fã de Death Metal old school. Eles não priorizam uma velocidade estonteante, e sabem delinear seu som, seja nos momentos mais rápidos, seja naqueles mais cadenciados, sem perder peso e vitalidade. O VOMITORY não chega a fazer nada de novo, mesmo porque a proposta da banda é ser fiel às raízes de sua época de fundação.

Produzido, mixado e masterizado por Rikard Löfgren no Leon Music Studio, em Karlstad (cidade natal da banda), é bom o ouvinte se preparar para uma sonoridade brutal e realmente pesada, pois a banda está em plena forma e longe de querer algo muito sofisticado, mas ao mesmo tempo, é cristalina o suficiente para que possamos perceber os detalhes sonoros de cada instrumento sem maiores dificuldades. A arte do CD, feita pela Killustrations, ficou bem sinistra e com aquele clima 'old school' que a banda transmite em sua música, e feita sobre contornos de marrom e negro, ficou muito bem feito e longe de ser simplista.

Sonoramente, o grupo prioriza mais os aspectos tradicionais do Death Metal, mas sem soar datado ou ser apenas mais um, pois a banda sangra em energia e vitalidade durante todo o CD, especialmente nas faixas 'The Carnage Rages On', rápida e bruta como uma pedrada na cara, com ótimos riffs de guitarra e bateria com boa técnica; a igualmente bruta 'Serpents', mas onde a velocidade é um pouco menor, com um andamento empolgante e vocais urrados em grande estilo; a tradicionalíssima em termos de Death Metal 'A Lesson in Virulence'; a cadenciada e trituradora de ossos 'The Ravenous Dead', com bateria mais técnica e urros bem fortes; e a curta e rápida 'Possessed'.

Um ótimo CD, que vale o investimento e que serve como tributo a este nome forte do undeground que, infelizmente, irá parar em breve, então, aproveitem.

The Carnage Rages On

Tracklist:

01. The Carnage Rages On
02. Serpents
03. A Lesson in Virulence
04. Ripe Cadavers
05. Rage of Honour
06. The Ravenous Dead
07. Deadlock
08. Rebirth of the Grotesque
09. Possessed
10. Great Deceiver


Formação:

Erik Rundqvist - Vocais, baixo
Urban Gustafsson - Guitarras
Peter Östlund - Guitarra solo
Tobias Gustafsson - Bateria


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Vader - Litany (CD)



Shinigami Records - Nacional
Nota 9

Por Marcos Garcia


Falar no nome do VADER é chover no molhado, já que o quarteto polonês é conhecido e respeitado por sua sonoridade Death Metal agressivo e pesado, mas que apresenta uma técnica bem apurada em meio à brutalidade. E agora, serão ainda mais conhecidos no Brasil, já que a Shinigami Records acaba de pôr no mercado nacional a versão nacional de 'Litany', de 2000.

Nele, a banda já mostrava a sonoridade que os consagrou, ou seja, vocais guturais bem particulares de Peter, guitarras abusivamente distorcidas e técnicas com riffs carregados e solos insanos, baixo firma na marcação (o que em termos de VADER é algo bem difícil), e a bateria insanamente insessante e com ótima técnica e pesada. O som é coeso e firme sempre, sem deixar buracos vazios, capaz de fazer até a maior das múmias bater cabeça insanamente.

Tendo Pete e Adam Toczko na produção do CD, que foi gravado no Red Studio, em Gdynia (Polônia), a pré-masterização de Tom Bonarowski e masterização de Bartłomiej Kuźniak nos Studio 333, a sonoridade do CD já é aquela que consagrou o quarteto, ou seja, brutal e intensa, mas ao mesmo tempo, clara e limpa, permitindo que a música do grupo possa ser aproveitada em plenitude. Já a arte, feita por Jacek Wiśniewski, é ótima e bem trabalhada em tons escuros de azul, amarelo e vermelho, causando um ótimo impacto visual.  

Falar das músicas édesnecessário, já que a qualidade da banda é indiscutível, pois o nível de 'Litany' é bem alto e se distribui homogeneamente entre todas as faixas, com destaques para a avassaladora 'Wings', com ótimos riffs e um trabalho de bateria técnico e pesadíssimo; a arrebatadora 'Xeper', com uma andamento não muito veloz, com riffs de guitarra abusivamente destruidores; a brutal 'Litany', com ótimos bumbos duplos; os solos absurdos e técnicos de 'Cold Demons'; e a quebra-pescoços 'The Final Massacre', que alterna a brutalidade veloz com alguns momentos um pouco mais lentos, e com uma levada muito empolgante.

Como dito acima, o nome do VADER garante a qualidade do trabalho, e agora que temos a versão nacional à mão, é só adquirir suas cópias.

Wings


Tracklist:

01. Wings
02. The One Made of Dreams
03. Xeper
04. Litany
05. Cold Demons
06. The Calling
07. North
08. Forwards to Die!!!
09. A World of Hurt
10. The Word Made Flesh
11. The Final Massacre


Formação: 

Piotr "Peter" Wiwczarek – Guitarras, baixo, vocais
Maurycy "Mauser" Stefanowicz – Guitarras
Leszek "Shambo" Rakowski – Baixo 
Krzysztof "Doc" Raczkowski – Bateria


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General Surgery - Corpus in Extremis: Analyzing Necrocriticism (CD)


Shinigami Records - Nacional
Nota 8

Por Marcos Garcia

Definitivamente, existem bandas que se especializaram em acabar com qualquer apetite alimentar com suas letras, e o quinteto sueco GENERAL SURGERY é um especialista no assunto, e a versão nacional de 'Corpus in Extremis: Analyzing Necrocriticism', disco de 2009 da banda que acaba de sair pela Shinigami Records, é a prova clara disso.

O Splatter/Gore Death Metal desses caras é abusivamente insano, doentio e distorcido, e isso em se tratando desse gênero, é extremamente elogiável. Vocais guturais urrados em timbres extremamente graves (entremeados por berros rasgados), guitarras com riffs e solos muito distorcidos e pesados, baixo e bateria preocupados em serem coesos e em fazer andamentos firmes do que em exibir técnicas virtuosas (mas que fique claro que ambos mostram um trabalho técnico em um nível muito bom), e a soma disso é uma música extremente agressiva e cavalarmente bruta, muito ríspida, mas convincente e forte.

Tendo a produção feita pelo próprio quinteto, sendo que o baixista Anders Eriksson fez a engenharia sonora e mixagem (onde teve uma mão de Andreas Eriksson), e Peter in de Betou na masterização, o quinteto ganhou peso e força sonora, mas sem que o produto final ficasse sujo a ponto de deixar a sonoridade da banda embolada ou confusa, muito pelo contrário: todos os instrumentos estão bem claros sob a massa sonora que o quinteto faz. A arte, concebida por Sven, do Avernus Studios, ficou bem legal, embora não seja complexa (e nem precisa), com as fotos de cada membro da banda ensaguentados e as letras disponibilizadas de forma bem inteligível (e as fotos são de Soile Shrtola).    

Musicalmente, o quinteto faz um trabalho bem doentio e insano apoiado em uma musicalidade abusivamente agressiva, em que se alternam momentos velozes e outros mais cadenciados sem pudores, ao mesmo tempo em que lança mão de boa técnica, o que fica comprovado em destaques como 'Dececent Scarification Aesthetics', onde baixo e bateria dão um autêntico show de técnica sob tanta brutalidade, e com um solo muito bom; a pogante e insana 'Restrained Remains', onde o ritmo não é tão veloz, mas a levada contagia o ouvinte, com ótimas guitarras; a empolgante 'Final Excarnation'; 'Virulent Corpus Dispersement', com uma levada cativante, boa técnica e vocais enlouquecidos; a destruidora de pescoços 'Idle Teratoma Core', uma faixa bem 'pogante'; e a ótima 'Deadhouse'.

É um disco muito bom que faz com que o ouvinte deseja que todos os brasileiros falassem o idioma bretão, para poder ver fãs de funk, pago, axé e forró tendo convulsões e vômitos pelas ruas...

Restrained Remains

Tracklist:

01. Necronomics
02. Dececent Scarification Aesthetics
03. Restrained Remains
04. Final Excarnation
05. Necrocriticism
06. Exotoxic Septicity
07. Adnexal Mass
08. Virulent Corpus Dispersement
09. Ichor
10. Idle Teratoma Core
11. Perfunctory Fleshless Precipitate
12. Plexus Necrosis
13. Unwitting Donor/Cadaver Exchange
14. Mortsafe Rupture
15. Deadhouse


Formação:

Dr. Eriksson - Baixo, backing vocals
Dr. Carlsson - Guitarras
Dr. Sahlström - Vocais
Dr. Wallin - Guitarras, backing vocals
Dr. Mitroulis - Drums, backing vocals
Grant McWilliams - Vocais em 'Perfunctory Fleshless Precipitate', 'Necrocriticism' e 'Plexus Necrosis' (convidado)
Karl Envall - Vocais em 'Ichor' e 'Plexus Necrosis' (convidado)



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DarkTower: mudanças na formação




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No sábado, dia 02/03/2013, o grupo de Metal extremo carioca DARKTOWER fez o anúncio oficial da saída de Rômulo Pirozzi (guitarras) e Murilo Pirozzi (baixo).

Leia abaixo a declaração oficial da banda:

'Hoje, o DARKTOWER tem um anúncio de extrema importância a ser feito.

Após anos de trabalho em conjunto, declaramos que os integrantes Rômulo Pirozzi e Murilo Pirozzi não fazem mais parte da banda.

A decisão foi mútua. É de acordo, entre ambas as partes, que essa é a melhor alternativa para que o DARKTOWER continue crescendo e alcançando seus objetivos.

Candidatos às vagas já estão sendo testados e, caso haja interesse em fazer um teste para ocupar o cargo de guitarrista ou baixista do DARKTOWER  envie um e-mail para contact.darktower@gmail.com.

O CD 'Of Chaos and Ascension' está pronto, e muitos trâmites estão sendo organizados. Independente de qualquer mudança, todos os planos continuam em andamento e um novo álbum já está sendo composto portanto 2013 será um ano de muitas novidades para quem acompanha o trabalho do DARKTOWER!

Desejamos aos nossos amigos e ex integrantes, tudo de bom com os seus projetos.

Saudações a todos!
And lets keep the fucking rise!'

Rodolfo Ferreira
Flávio Gonçalves


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Coldblood vs. Eutanos (Split CD)

Metalkult - Importado
Nota 9

Por Marcos Garcia

É incrível como a América do Sul é capaz de gerar bandas e mais bandas com trabalhos ótimos, e apesar das inúmeras dificuldades, as mesmas são capazes de surpreender até mesmo headbangers do eixo EUA-Europa com sua energia, agressividade e identidade. E justamente dois nomes fortes da cena sul-americana foram unidas neste ótimo Split CD, o EUTANOS, do Equador, e o COLDBLOOD, do Brasil.

Ambas as bandas mostram um bom trabalho, sem sombra de dúvidas, embora sejam de estilos diferentes, pois o EUTANOS faz um Black Metal agressivo e bruto, cheio de inspiração no Thrash e no Death Metal, enquanto o COLDBLOOD faz um Death Metal que tem fortes raízes na cena da Flórida dos anos 90, mas que mostra algumas nuances de Black Metal aqui e ali. 

O EUTANOS, com seu EP 'Vladhisattva's Black Fire Devotion', cuja produção sonora é seca e agressiva, e embora apresente alguns pontos fracos, não oculta o trabalho do grupo, muito pelo contrário: é justamente esta produção que encorpa o som do grupo, com seus vocais agudos e rasgados, suas guitarras insanas em bases e solos chapantes, baixo e bateria muito coesos e vibrantes, e o seu trabalho mostra vigor e identidade em músicas como a destruidora 'Magnificent and Eternal Fire', agressiva e bem trabalhada, sombria e com alternância de andamentos, onde os vocais e guitarras roubam a cena; a bruta 'Chronicle of Impalement', com um andamento não tão veloz e grande trabalho de baixo e bateria; a macabra 'Devoción Negra', uma faixa longa e bem alternada em momentos velozes e agressivos, e outros mais cadenciados e soturnos, mostrando o quão diverso é o trabalho desse quinteto; e o cover de '666 Holocaust', do brasileiro VULCANO, música de seu clássico 'Bloody Vengeance', que só mudou o nome pela adição do '666', mas a versão do quinteto está bem mais agressiva e brutal, mas honrando a original. 

Já o COLDBLOOD aparece com o EP 'The Other Gods', que já foi resenhado por este mesmo autor para o Whiplash, só que sem as demos de bônus, enfocando apenas no material inédito, então, apenas repetiremos as palavras já escritas: Abrindo o CD, temos a instrumental ‘The Return of the Coldblood Legion’, que introduz o disco, e logo temos ‘The Other Gods’, uma música seca, direta, firme e agressiva como é de praxe à banda, com vocais urrados do melhor tipo, riffs matadores, base rítmica firme e forte, em uma faixa muito boa. Um dedilhado de guitarra bem climático, ‘Before the Last Breath’, prepara terreno para a chegada de ‘Forgotten by the Right Hand’, que tem uma levada bem empolgante, que leva o ouvinte a querer sair batendo cabeça onde ele estiver. Estas linhas podem ser lidas em sua completitude na resenha original no Whiplash

Um ótimo trabalho de ambas as bandas, e estão de parabéns!

Eutanos - Devoción Negra

Coldblood - The Other Gods



Eutanos - 'Vladhisattva's Black Fire Devotion'

01. Vlad Returns
02. Magnificent and Eternal Fire
03. Chronicle of Impalement
04. Meretriz de la Penumbra
05. Devoción Negra
06. 666 Holocaust (Vulcano Cover)


Coldblood - 'The Other Gods'

07. The Return of Coldblood Legion
08. The Other Gods
09. Before the Last Breath
10. Forgotten by the Right Hand


Formação:

Eutanos:

James Peterson - Vocais
Roberto Hurtado - Guitarras
Bismarck Curu - Guitarras
Ignacio Riofrio - Baixo
Nicolas Breilh - Bateria



Coldblood:

Artur Círio - Guitarras, vocais
Julio C. Latorraca - Guitarras
Alex Käffer - Baixo
M. Kult - Bateria



Contatos:

Eutanos:



Coldblood:




Rattle: músicos falam sobre participação no 19º Palco do Rock



A banda de Thrash/Death Metal baiana RATTLE se apresentou no dia 12 de fevereiro de 2013, pela segunda vez, no já tradicional Palco do Rock, evento que ocorre todo ano em Salvador, Bahia, durante o Carnaval, e que completou 19 edições este ano. A banda se encontra prestes a entrar no estúdio Revolusom para gravar seu full lenght, a ser lançado pela Shinigami Records. O baixista Daniel Iannini e o baterista Luciano Silva falaram sobre a participação no evento e planos para o futuro.

1 - Qual foi a expectativa da banda, prestes a tocar na 19ª edição do Palco do Rock?

Luciano Silva: Expectativas são sempre boas. Em se tratando de um evento desse porte, a euforia e o senso de responsabilidade naturalmente elevam qualquer expectativa!
Daniel Iannini: Se apresentar num evento como o Palco do Rock, gera bastante expectativa. Esperávamos um ótimo evento, e foi o que aconteceu.


2 – Qual o sentimento ao subir no palco? O que acharam do evento e da performance da banda?

Luciano Silva: Assim como a resposta acima, o senso de responsabilidade sempre esta presente. O evento em si é de extrema importância, sobretudo para bandas que levam a sério o que fazem, mostram resultados de muito bom gosto e dão mais atenção a trabalhos autorais.

A banda fez um show matador. Tudo de acordo com o que fora programado!

Daniel Iannini: Sabemos a responsabilidade que é fazer um show desses, por isso já estávamos preparados e bastante entrosados. O evento reuniu um excelente público, junto com uma ótima estrutura, não poderíamos deixar passar, fizemos um show com bastante energia!


3 – Qual a importância de tocar no evento para a RATTLE?

Luciano Silva: Eventos dessa proporção, como o Palco do Rock são sempre muito importantes. Divulgam o trabalho das bandas, mostram ao público novas possibilidades de diversão e música (Rock, Metal e derivados), num estado onde o carnaval e a sua música típica reinam.

Daniel Iannini: Nós focamos nas músicas próprias, e o evento divulga bastante as músicas autorais, tem estrutura, público.

É bastante gratificante ver que o evento dá essa oportunidade as bandas.


4 - Quais os planos imediatos da banda? O que o público pode esperar?

Luciano Silva: A RATTLE esta entrando em estúdio para dar inicio as gravações do seu primeiro CD oficial que sera lançado pelo selo paulista Shinigami Records.

Ha algumas datas a serem confirmadas e cumpridas em eventos no interior e na capital (Salvador).


O público vai poder conferir os resultados muito em breve!

Daniel Iannini: No momento estamos focando no nosso primeiro cd. Iniciaremos as gravações do CD que será lançado pela Shinigami records.

Com toda certeza vamos fazer um material excelente, dando atenção em todos os detalhes, desde o encarte até, claro as músicas.


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