Com o novo álbum, ‘Engine Of Misanthropy’, recém lançado, o RAGE DARKNESS abre sua agenda de shows para todo o Brasil para divulgação do material.
Formada em 2008, a banda consegue misturar de forma única nuances do Dark, Death, Modern e mesmo Prog Metal em sua música.
O grupo já participou de vários festivais de renome em nosso país, dividiu o palco com grandes representantes do Metal brazuca e teve a oportunidade de dividir o palco com o lendário Master.
‘Engine of Misanthropy’ foi gravado no Studio Bunker em Curitiba com gravação, mixagem e masterização por Alexandre Cegalla. Já a capa ficou por conta do artista Jean Michel (Keep Of Kalessin, Incantation, Ragnarok).
O disco já está disponível nas maiores distribuidoras de música digital do mundo, e, quem for ao Bandcamp, pode conferir gratuitamente três músicas: ‘Behind Your Eyes’, ‘Virus’ e ‘Engine Of Misanthropy’.
Este é o primeiro trabalho oficial da banda, que buscou em suas composições associar alta qualidade, técnica, velocidade e peso.
‘Worst Case Scenario’ foi gravado no estúdio Casanegra com produção de Rafael Augusto Lopes (Torture Squad, Imminet Attack, Lothlöryen). Já a capa ficou por conta do artista Gustavo Sazes (Morbid Angel, Arch Enemy, Angra). O EP deve ganhar também uma edição física. Em breve uma data concreta será anunciada.
O novo álbum de um dos nomes mais importantes do Heavy Metal nacional está disponível. Estamos falando do METALMORPHOSE e seu ‘Fúria dos Elementos’.
O álbum, sucessor do aclamado ‘Máquina dos Sentidos’, apresenta o que o METALMORPHOSE sabe fazer de melhor e vem ensinando geração após geração: Heavy Metal cantado em português com melodias inesquecíveis e letras inteligentes.
‘Fúria dos Elementos’ foi gravado no estúdio Naked Butt, Rio de Janeiro, e produzido por Gustavo Andriewiski, velho parceiro de produção do METALMORPHOSE. Já a capa foi desenvolvida pela empresa Imaginativa Design. Confira a primeira música retirada do disco:
O lançamento está sendo feito em uma parceria entre: Voice Music, Musitrax, Urubuz, Black Legion, Underground Brasil e Rising.
Lançado em formato digipack de luxo, o álbum já está a venda diretamente com os selos, nas melhores lojas e com o METALMORPHOSE por e-mail ou Facebook. ‘Fúria dos Elementos’ tem doze faixas, confira o tracklist:
Forfun é a primeira atração confirmada – foto: divulgação
Evento promove o encontro e a troca de experiências entre as revelações do cenário com as bandas que já fazem sucesso em todo país. Serão 12h ininterruptas de puro rock
As agências Live Co. e Sob Controle orgulhosamente anunciam a 13ª edição consecutiva do Sampa Music Festival, considerado o maior festival independente de rock do Brasil. O evento está confirmado para o próximo dia 02 de Agosto, no Espaço Victory, em São Paulo.
Sucesso de público e de critica, o Sampa Music segue mantendo o mesmo padrão de qualidade e a tradição de reunir, em dois palcos, as bandas que mais se destacam no cenário pop rock nacional, além de revelar os novos nomes do underground paulista.
As primeiras atrações confirmadas são Forfun, Pedra Letícia e Sala Espacial. Mais bandas serão anunciadas nos próximos dias.
Totalmente voltado ao público jovem, a estrutura do Sampa Music Festival é digna de festivais norte-americanos e europeus: dois palcos altamente equipados para garantir que a música não pare de rolar durante 12 horas ininterruptas.
O ponto positivo do Sampa Music é justamente a união de estilos, além da localização privilegiada, ao lado da estação Penha do Metrô. Nas duas últimas edições, mais de 4 mil pessoas se dirijam rumo à Zona Leste para curtir o evento. Para este ano, a expectativa é de que esta marca seja superada.
Os ingressos já estão à venda no site www.ticketbrasil.com.br, e em diversos pontos espalhados pelas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André e Guarulhos. O valor das entradas custam de R$ 40,00 (1° lote/pista comum) a R$ 100,00 (pista vip premium – apenas 100 ingressos). Mais informações no serviço abaixo.
O Sampa Music Festival surgiu em 2009, com o intuito de revelar ao público o que há de melhor no rock nacional, enquanto curte os shows dos seus ídolos. Mais de 200 nomes já passaram pelos palcos do evento. Bandas como Fresno, CPM 22, Aliados, Strike, Restart, Gloria, Forfun, são alguns dos nomes que marcaram o festival.
A banda brasiliense SLUG celebra 20 anos de carreira em 2015 e aproveitou a oportunidade para lançar seu primeiro DVD, “SLUG XX”, com uma produção excelente, com qualidade e muito esforço de todos os envolvidos.
O SLUG comemora o fato de fazer tudo sozinho, pelas próprias mãos e com ajuda de parceiros que seguem com a banda até hoje. “No início da banda, principalmente enquanto não tínhamos o apoio de um selo, desenvolvemos um caráter proativo de atuação. Buscamos utilizar e valorizar as aptidões e os potenciais extramusicais de cada membro em torno do objetivo comum, que é divulgar a banda. Assim, tudo o que diz respeito à concepção artística da banda, desde a produção musical até a concepção visual/gráfica é 100% controlada pelo SLUG. Gostaria de lembrar de parceiros como GRV que realizou o projeto deste DVD, da Refinaria que cuidou da captação do áudio, e HTRON que captou as imagens e fez toda a edição”, disse o baixista Gustavo Parolin.
Divisão de tarefas no SLUG
Os músicos comentam o fato de todos no grupo serem proativos e trabalharem em prol da banda sempre que possível. “O vocalista e guitarrista Carlos André sempre foi o responsável pela concepção visual/conceitual e pelo design dos CDs e DVD. O guitarrista Guilherme Negrão é o responsável pela produção do áudio desde a produção musical das músicas em ensaio até a finalização das mesmas (gravação, mixagem e masterização) e ultimamente tem se especializado pela direção dos registros visuais já que é graduado em Cinema e é o mais experiente quando o assunto é registro audiovisual. O baixista Gustavo Parolin é o responsável pela organização logística, tecnologia da informação e divulgação estratégica em ferramentas digitais e tem contado com a ajuda do baterista Alexandre Ponte em suas tarefas”, revela a banda.
“É preciso ressaltar também, que além de todas essas tarefas extramusicais, nosso DVD foi filmado e gravado ao vivo, sem overdubs em estúdio e com o vídeo dos telões sincronizados com o metrônomo que ia direto para o ponto em nossas orelhas. O que demandou uma atitude proativa de todos da banda, muito ensaio e afinidade musical para que a parte técnica deixasse de ser uma preocupação e o principal, que é a nossa musicalidade, prevalecesse”, disse o guitarrista Guilherme Negrão.
Programação da carreira
Ao longo de 20 anos, aprendemos que nem sempre as coisas saem como programado. Muitas vezes criávamos uma expectativa enorme em torno de um projeto que não dava tanto retorno e pouca expectativa em torno de projetos que culminavam em sucesso. O fundamental é estabelecer sempre novos propósitos que nos estimulem criativamente. Somos uma banda que já concretizou vários sonhos que tínhamos quando estávamos começando. Portanto, o que nos estimula agora é o desafio de produzir sempre e melhor. Enquanto não sentimos que fizemos o nosso melhor naquele momento, não ficamos satisfeitos. Acreditamos que nenhuma banda, por mais bem-sucedida que seja, exista por 20 anos a não ser que goste muito do que faz e se desafie periodicamente a novas produções.
DVD “SLUG XX”
O trabalho teve o apoio do Fundo de Apoio à Cultura de Brasília, cidade natal do SLUG. O baixista Gustavo Parolin conta onde e como surgiu a ideia de lançar um DVD com essa magnitude e porte. “Em 2004, descobrimos o Fundo de Apoio à Cultura – FAC. Cuidamos da burocracia, nos inscrevemos e fomos classificados para gravar o CD “Not For Sale”, em parceria com a GRV Produções. Em 2012, fomos procurados pelo Gustavo Vasconcelos – GRV. Ele tinha a ideia de procurar o FAC novamente para registrarmos um pouco da nossa história. Bastaram algumas reuniões para formatar a ideia. Produzimos a solicitação ao FAC e recebemos a verba em meados de 2013 para a produção do DVD, onde comemoramos os 20 anos da banda”, explicou.
Para quem assistir o DVD e estranhar a falta de público, fique tranquilo, foi intencional e também uma questão de oportunidade por conta do SLUG. “Descobrimos na pré-produção que o SESC da Ceilândia, cidade satélite de Brasília, estava com a agenda lotada aos finais de semana, mas livre no período diurno, de segunda à quinta. Esse teatro tem a melhor estrutura de palco, iluminação e acústica da região e seria perfeito para nossa proposta. Mas como a gravação teria que ser na quarta ou quinta feira a tarde, não seria possível o comparecimento da maioria dos nossos fãs”, disse Gustavo Parolin.
Compre o DVD SLUG XX:
- Em São Paulo: Galeria do Rock – Die Hard, Helion e Baratos e Afins
Serão TRÊS datas no Brasil: Curitiba [02/10], São Paulo [03/10] e Rio de Janeiro [04/10]. Ao clicar sobre os nomes das cidades, é possível obter mais detalhes dos respectivos eventos.
Serviços
Curitiba
Data: 02 de outubro [sexta-feira], às 21h [abertua da casa às 19h]
Local: Espaço Cult - Rua Doutor Claudino dos Santos, 72, Largo da Ordem
Formada em 1997 sob o nome Köyliö, a atual alcunha, TURISAS, viria pouco mais de um ano após, a partir do homônimo mostro do mar presente na mitologia finlandesa, considerado pelos mais velhos como o deus da guerra no país dos mil lagos.
Desde então, o carismático vocalista Mathias Nygård e seus companheiros de banda inovam a cada álbum, porém mantendo a temática de guerras, batalhas, fantasia, glória e história intacta. O direncial está no bom humor, carisma e singularidade presentes em cada composição e comportamento dentro e fora dos palcos.
O Metal brasileiro anda vivendo um ótimo momento em termos de bandas. Muitos estilos que, antes, eram exclusividades do eixo EUA-Europa-Japão já possuem representantes em nossas terras. E o melhor de tudo: como o brasileiro possui um background musical vasto, e uma herança étnica bem diversificada, é capaz de dar uma vida única. Óbvio que existem aqueles que querem ser apenas mais um Dolly Clone do que vem de fora (e mesmo de tempos que já se foram há muito), mas felizmente bandas e mais bandas surgem para pôr ordem na casa. E um dos nomes mais interessantes é o do quarteto FAFNIR, de Salto (SP) que nos brinda com seu álbum “Once in Times of Chaos”, uma grata surpresa.
O grupo faz o que podemos chamar de Viking/Pagan Death Metal. Óbvio que algumas pessoas vão gritar o nome do AMON AMARTH por aqui, mas é preciso dar uma ouvida com mais calma e vão perceber elementos que o trabalho do grupo sueco não apresenta: uma maior profundidade melodiosa e muitos inserts de Metal tradicional. Além disso, o FAFNIR possui uma técnica musical privilegiada, usando de solos de guitarra melodiosos e maior diversidade musical que vemos por aí. Vocais urrados bem postados, mas evitando timbres que embolariam as letras, uma dupla de guitarras ótima tanto nos riffs (que são sólidos e precisos) quanto nos solos (não temos solos à lá guitarra sendo esganada, mas bem trabalhados e com boa noção melódica), baixo e bateria formando uma base rítmica sólida e bem variada. Ou seja, é bem diferente da maioria das bandas que conhecemos, e é ótimo.
Fafnir
A produção sonora deixa um pouco a desejar, pois está muito seca. Tudo bem, esse aspecto deixa os instrumentos bem claros ao ouvido, mas poderia ter um pouco mais de peso. Não está ruim (muito longe disso, por favor), mas poderia ser melhor. E a capa é algo de belo, deixando claro do que a banda versa em suas letras.
Arranjos bem feitos, uma dinâmica dentro de cada faixa que não nos cansa, melodias preciosas aparecendo bastante e nos embalando, tudo em seus lugares devidos.
O disco é bem homogêneo, nada é descartável, mas se destacam “Protect Our Land” (uma faixa bruta e com boas melodias, que é recheada com ótimos arranjos de guitarra, além de um andamento forte e diversificado), “A Invasão” (cantada em português, e mesmo com o vocal gutural, fica clara a letra, o que prova a boa dicção do vocalista), a forte e intensa “Once in Times of Chaos” (mais uma vez, as guitarras se mostram ótimas, e a influência clara do Metal tradicional fica bem evidenciada, fora baixo e bateria estarem em ótima forma), a dinâmica “Far From Home” (que solos bem feitos e melodiosos, encaixando muito bem sobre a diversidade de arranjos da música), a mais rápida “Warriors Rising” (mais uma vez, belo trabalho de baixo e bateria, aliado a vocais insanos), e a maravilhosa e quase épica “Red Endless Ocean”, onde a maturidade musical da banda fica clara, com arranjos fantásticos de guitarra, vocais muito bem encaixados, baixo e bateria dando peso e conduzindo a canção com muita inteligência e vigor.
Mais uma ótima banda no cenário nacional, logo, limpem os ouvidos e ouçam sem limites. E não é à toa que tocaram na versão 2015 do Roça'n'Roll.
Uma das coisas mais interessantes que o meio Metal nos concede é poder assistir a evolução das bandas que estão no cenário. Algumas delas sempre ficam no “mais do mesmo”, sem dar uma mínima variada; já outras preferem dar uma mudança, sem perder de vista aquilo que já fazem. E nesse segundo caso, o quarteto CONTEMPTY, de Rio Pomba (MG), que retorna a este humilde espaço e nos brinda com seu novo trabalho, “Trauma”.
O grupo faz um Doom Death Metal bem carregado, pesado, intenso e melancólico, na linha de bandas como o velho MY DYING BRIDE, ANATHEMA e PARADISE LOST, mas o enfoque do grupo é bem diferenciado. E o ponto forte do grupo é justamente evitar o experimentalismo de muitos gigantes do gênero que acabaram em caminhos tortuosos. No caso do quarteto, eles buscam expandir fronteiras sem abrir mão de sua identidade. Os vocais da banda são em um gutural bem pessoal, fugindo um pouco da fórmula já erodida de urros em tons baixos; os riffs de guitarra são ótimos, dando uma aclimatada perfeita, usando os tempos mais lentos como uma ferramenta para a criação de uma atmosfera soturna e densa; e esta atmosfera é reforçada pelo uso muito bem pensado dos teclados, que não fazem apenas um fundo melodioso, mas que também não ficam aparecendo em excesso. E baixo e bateria se aliam para manter os tempos lentos, mas variados e pesados sempre, com boa técnica. E o fruto disso é uma música intensa, fúnebre e soturna, mas agressiva e pesada, e alguns belas melodias sinistras. Um deleite!
No tocante à produção sonora, o grupo deu uma melhorada ótima em relação ao trabalho anterior, o EP “Gaping Deception in Guiltless Eyes” de 2013. A qualidade sonora está ótima, clara e pesada ao mesmo tempo, ou seja, entendemos claramente o que a banda está tocando, mas sem que o peso e aura soturna sejam obliterados. O trabalho de Ricardo “Kiko” Rezende na gravação, mixagem e materização fez a diferença. E a arte de Adelmo Queiroz ficou excelente, usando com sabedoria os contrastes do preto, branco e cinza muito bem, fora alguns toques de azul na capa. E tudo isso em uma bela embalagem Digipack.
Contempty
Em termos de musicalidade, o quarteto realmente se mostra inspirado. Se no EP anterior a banda já dava claros sinais de talento, eles deram um passo adiante. Houve uma evolução sensível, pois suas composições soam mais balanceadas, com arranjos que fazem a diferença.
Usando de músicas longas, o quarteto nos toma de assalto. O EP abre com a intensa e ríspida “Woe is Me”, com belíssimos arranjos de teclados e vocais guturais bem carregados, mas não se enganem: a música tem uma dinâmica de mudanças ótima. “My Voiceless Heaven” começa um pouco mais rápida, e a música em si não é tão arrastada, mas com andamentos que se alternam, e assim, percebemos a qualidade do trabalho de baixo e bateria. “In Myself Rotting” é a faixa mais longa do EP (passa dos 10 minutos de duração), recheada de momentos soturnos, outros mais depressivos e melancólicos, e outros mais pesados, sempre com elegância e sem se atropelarem, e mostram que guitarra, baixo e teclados souberam dar aquele toque que valoriza ainda mais a música, e nem falamos em como os vocais se encaixam bem, usando uma série de timbres diferentes quando necessário. E fechando, temos “Knell of Demise”, outra canção bem profunda e melancólica, mas bruta e com peso absurdo, onde os riffs de guitarra se aliam bem aos teclados para dar uma dose extra de peso e criar uma atmosfera fúnebre essencial.
O grupo merece mais destaque, “Trauma” coroa um momento muito bom do quarteto, e mostra que se pode manter um gênero já muito usado sempre interessante.
Algumas bandas possuem um processo de evolução/mutação bem interessante. Elas começam de uma forma, com uma sonoridade razoavelmente bem definida, mas que devido a um “insight” experimental, a banda logo apresenta um trabalho um pouco diferente do anterior. Um dos exemplos mais interessantes é o THERION, que começou como uma banda de Death Metal até chegar aos moldes atuais. E os paranaenses do ANIMAL HOUSE seguem esta linha, como comprovamos em “Limbo”, seu novo trabalho.
Reduzido a uma dupla, a banda que antes tinha uma musicalidade um pouco mais voltada ao Heavy’n’Roll. Mas em “Limbo”, influências mais modernas se aglutinaram a musica do grupo, tornando-o ainda mais pesado e intenso. Óbvio que a melodia de antes ainda se encontra lá, bem como uma pegada empolgante, mas ganhou peso e intensidade, além de uma aura moderna. Os vocais que antes deixavam um pouco a desejar estão bem melhores, com timbres mais bem encaixados à proposta da banda, os riffs de guitarra estão pesados e mais agressivos que antes, mas sem perder a noção melódica (e os solos estão muito bem encaixados, mas nada exagerados), baixo e bateria com peso muito bons. E digamos de passagem: o nível de composição também melhorou bastante.
Animal House
A produção da banda está bem melhor que antes. Feito por eles mesmos, a sonoridade do ANIMAL HOUSE ganhou mais peso e agressividade, embora sem perder a qualidade necessária para a compreensão do que estão tocando. Está pesado e intenso, mas claro.
Tudo na banda deu uma melhorada, já que as composições ganharam uma boa dinâmica nos arranjos, evitando cair no ponto comum ou de cansarem nossos ouvidos. O amadurecimento lhes fez bem, e quem saiu ganhando foi o ouvinte.
Com a média de 3 minutos de duração, “Limbo” nos trás quatro boas composições. A ganchuda e instigante “Last Greatest Hero” ainda mantêm aquela pegada Hard’n’Heavy de antes, mas com a força e peso do Metal moderno, com bons arranjos de guitarra e uma bateria bem pesada. Já “Monochromatic” é mais pesada e técnica, soando bem moderna, esbarrando em gêneros como o Djent e o Progressive Metal em alguns momentos (a banda tem um caldeirão de influências, logo, não é algo de se estranhar), com muito peso na bateria e vocais bem encaixados, fora um solo melodioso providencial. Seguindo com a modernidade, temos a excelente “New Age Messiah”, com uma carga de peso bem abrasiva, mas novamente temos aquela levada empolgante das raízes da banda surgindo de forma espontânea, e mais uma vez, as guitarras se destacam bastante. E fechando, temos a acústica “Middle Finger Blues”, que mostra um jeitão Southern/Country delicioso, as raízes do Rock’n’Roll, e que não fica deslocado, mas que mostra o quanto o trabalho da dupla é espontâneo.
Um ótimo trabalho, e o ANIMAL HOUSE está pronto para vôos mais altos.