19 de mai. de 2017

LORD BLASPHEMATE - LUCIFER PROMETHEUS (ÁLBUM)


2017
Nacional

Nota: 10,0/10,0 

Tracklist:

1. Lucifer Prometheus Sun in Aries 0°0’0″ - Equinox                    
2. Heptarchia Mystica - The Enochians Slaves Angelicae               
3. The Magician Hierophant of Hadit in Equinox               
4. The Paroketh Veil 0 The Sun of Tipharet            
5. Draco Estelar Ophidian Ignea                  
6. In Astral Journey Through of Kingdom of the Quliphots                      
7. Le Messe Noir - Le Psychodrame Original                      
8. Heptarquia Mystica - The Enochians Slaves Angelicae (orchestral version)


Banda:


Nyarlathotep - Vocais
Hellhammer - Guitarras
Znameni - Baixo

Convidados:

Jhoni Rodrigues - Bateria
Paulo Santiago - Samples, orquestrações, guitarra solo (adicional), vozes (adicionais)
Jaque Moraes - Vozes adicionais em “In Astral Journey Through of Kingdom of the Quliphots”


Contatos:

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Youtube:
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Bandcamp:
Assessoria:

Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Na mitologia Greco-Romana, Prometeu é um Titã, que se absteve da guerra entre Zeus e seus irmãos (a terceira geração dos deuses) contra Cronos e seus irmãos Titãs (a segunda geração), sendo poupado do castigo que seus irmãos Titãs sofreram. Mas tempos depois, Prometeu roubou o fogo dos deuses e o deu aos homens, que viviam como bestas entre outros animais. Nisso, existe a figuração de que Prometeu não só criou o ser humano, mas que também lhe deu o conhecimento (representado pelo o fogo). Punido, ele foi acorrentado ao Cáucaso por Hefesto, aonde uma águia vinha devorar suas entranhas todas as noites em um suplício eterno, pois seus órgãos se regeneravam devido a sua imortalidade (embora mais tarde, Hércules o libertou de tal sofrimento). Alguns autores exotéricos traçam uma similaridade entre o mito de Prometeu com Lúcifer, o anjo rebelde, quedado do paraíso (embora esta visão não seja correta, já que Lúcifer, a Estrela da Manhã, é uma divindade que auxilia Apolo a erguer e guardar o sol todos os dias). Tudo isso para expor o que está por trás de “Lucifer Prometheus”, quarto álbum do LORD BLASPHEMATE, de Natal (RN), que nos chega as mãos graças ao trabalho primoroso da Heavy Metal Rock Discos.

Assim como grande parte das bandas de Black Metal de sua região, o grupo faz um Black Metal mais focado em algo soturno e climático que nos lembra o que é feito pela escola grega do estilo, ou seja, a presença daquele jeito mórbido e melodioso à lá ROTTING CHRIST em seus discos mais antigos. Mas não tirem conclusões precipitadas, já que o grupo tem uma gama de influências bem maior que isso e sabe usar em seu benefício na hora de criar sua música agressiva e malevolamente melódica. E, diga-se de passagem: eles sabem muito bem trabalhar seus arranjos.

A produção ficou muito boa: seca, crua e pesada, mas de forma que todos os instrumentos e detalhes musicais das canções que compõem “Lucifer Prometheus” fiquem audíveis e inteligíveis. E digamos de passagem: um disco como esse merece, para ser assimilado em sua integridade.

A parte gráfica, um trabalho de Alcides Burn, da Burn Arts (https://www.burnartworks.com/), ficou perfeita. Arte de capa, diagramação, encarte, cada detalhe trabalhado em um Digipack luxuoso em três páginas. Sim, a apresentação gráfica de “Lucifer Prometheus” é linda, coisa de primeiro mundo.

Com tudo isso, resta uma pergunta: o LORD BLASPHEMATE tem música que sustente todos esses aparatos que receberam

A resposta é bem simples: muito mais que suficiente, pois “Lucifer Prometheus” é um disco grandioso, com músicas muito bem arranjadas, a dinâmica entre instrumentos e vocais é ótima. E assim, a música do grupo é riquíssima em detalhes. Teclados, violinos, e isso sem falar que baixo, guitarras, bateria e vocais já são, por eles mesmos, ótimos.

“Lucifer Prometheus Sun in Aries 0°0’0” - Equinox” é rica em mudanças de andamento, cheia de um clima extremamente soturno e envolvente, onde as melodias dos teclados se funde à rispidez das guitarras e criam uma aura densa e pesada. A longa e sinistra “Heptarchia Mystica - The Enochians Slaves Angelicae”, criando estruturas rítmicas ótimas, sem contar com a grandiosidade das linhas melódicas e das orquestrações, fora momentos de vocais limpos. Em “The Magician Hierophant of Hadit in Equinox” busca soar um pouco mais seca e tradicional em termos de Black Metal, mas como o grupo não segue linhas musicais muito convencionais, a canção é rica em detalhes e arranjos (fora os vocais estarem muito bem). Mais uma vez, a banda lança mão de uma canção que excede os 10 minutos em “The Paroketh Veil - The Sun of Tipharet”, que é sinistra e introspectiva, mas azeda até os ossos, onde mais uma vez as partes de teclados e os riffs das guitarras se associam de forma perfeita, e é rica em mudanças de andamentos. Bela e adornada com lindas melodias macabras é “Draco Estelar Ophidian Ignea”, outra em que os vocais se sobressaem justamente pela diversidade de tons, mesmo sendo curtinha. Em 15 minutos de puro êxtase, temos acesso à uma proeminência de arranjos muito bem pensados e tempos que mudam em “In Astral Journey Through of Kingdom of the Quliphots”, inclusive com uma belíssima inclusão de vocais femininos. Mesmo com melodias não tão evidentes e o grupo lançando mão de algo mais tradicional mais uma vez, “Le Messe Noir - Le Psychodrame Original” é uma canção de extremo bom gosto, bom trabalho de baixo e bateria, mas com aquela pegada um pouco mais agressiva e dura. E a versão puramente orquestral de “Heptarquia Mystica - The Enochians Slaves Angelicae” mostra a diversidade e mesmo mente aberta de um grupo que merece chegar muito longe. A criatividade deles parece ser inesgotável!

No mais, o LORD BLASPHEMATE merece aplausos, superou todas as expectativas e fez de “Lucifer Prometheus” um dos grandes discos do Metal nacional de 2017.

“Francamente, odeio todos os deuses; devem-me favores e pagam-me com iniqüidade.” (Prometeu Acorrentado, de Ésquilo). 

DYNASTY - STEP BY STEP (ÁLBUM)


2017
Nacional

Nota: 8,7/10,0


Tracklist:

1. Somnum Exterreri Solebat
2. Nightmare
3. Inside My Heart
4. Metal Pulse Radio
5. Step By Step
6. I’ll Be With You
7. Machado de Guerra
8. Sad Faces
9. Bad Politicians
10. Evil’s Puppets
11. Goldenland
12. Dentro de Mi Corazón
13. Hacha de Guerra
14. Caminar
15. Warriors of the King


Banda:


Nahor Andrade - Vocais
César Martins - Guitarras
Filipe Otávio - Guitarras
André Junior - Baixo
Tiago Vitek - Bateria


Contatos:

Twitter: 
Instagram: 
Assessoria:

Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia

Sabem quando uma banda de Metal tradicional com influências de Power Metal sabe evoluir e fazer com que sua música soe sempre nova, refrescante, mas cheia de energia e um belíssimo trabalho surge disso?

Pois é: o quinteto DYNASTY, de Nova Lima (MG) soube fazer isso em “Step By Step”, seu novo disco, após sete anos desde “Warriors of the King”.

Musicalmente falando, a banda não chega a fazer nada inovador. É o mesmo Heavy/Power Metal calcado em IRON MAIDEN e HELLOWEEN, mas sempre com aquele jeitão particular que eles sempre fizeram. Ou seja, se preparem para uma saraivada de riffs de guitarras bem envolventes, solos melodiosos, base rítmica bem trabalhada e pesada, e no caso do grupo, vocais ferozes em timbres naturais agressivos (um diferencial do trabalho deles, que usam bem pouco de tons mais agudos), mais a personalidade deles e pronto: nasce um discão. Aliás, existem elementos do Metal tradicional moderno na banda, o que torna a música impactante e mais agressiva.

Ou seja: está um disco ótimo!

Em termos de sonoridade, “Step By Step” tem uma qualidade muito boa, sabendo deixar a sonoridade compacta, pesada e com aquele toque de agressividade essencial. Mas isso sem deixar a agressividade natural do grupo de fora, com timbres bem delineados e com boa dose de peso. E a capa é muito interessante, feita por Caio Caldas (da CadiesArt.com), deixando claro o que os fãs podem esperar do grupo nesse terceiro álbum.

O nível de maturidade que a banda apresenta é bem elevado. E nisso, as canções ganharam uma elaboração melodiosa bem acabada, com arranjos preenchendo bem todos os espaços, fora o requinte musical ao que estamos acostumados.

A banda mostra o quanto é relevante para o cenário em “Step By Step”, com todas as canções sendo muito boas. Mas a pegajosa e bem trabalhada “Nightmare” (apresentando riffs de guitarra de primeira, mais um refrão de primeira qualidade); a mais refreada e cheia de energia Hard’nHeavy “Inside My Heart” e seus belíssimos arranjos de baixo e bateria, fora os backing vocals bem encaixados; a cadência apaixonante de “Metal Pulse Radio” e seus vocais bem encaixados (que transitam bem entre timbres melodiosos e outros mais agressivos); o peso ganchudo e de classe apresentado em “Step By Step”; o típico Metal germânico à lá ACCEPT adaptado para a pegada brasileira de “Machado de Guerra” (que é um cover do velho gigante mineiro KAMIKAZE); a agressiva e raivosa “Bad Politicians” (o título da canção já diz tudo), onde arranjos pesados e bem feitos das guitarras roubam a cena; o jeitão mais tradicional à lá JUDAS PRIEST de “Evil’s Puppets” com alguns tons mais altos de voz e uma pegada para lá de ganchuda herdada do Rock’n’Roll; e esta pegada torna a aparecer em “Hacha de Guerra”. E além dessas, se destacam também os remakes orquestrados para “Goldenland” e “Warriors of the King” ficaram ótimos.

No mais, o DYNASTY volta em boa hora, e “Step By Step” é um disco de primeira.

CHOLDRA: banda divulga videoclipe de “Carma” e gravação no showlivre.com


A banda CHOLDRA acaba de divulgar o videoclipe da música “Carma”, faixa que marca o retorno do grupo após o lançamento da música “Delta”. O vídeo contou com a direção de Filipe Borba e Lucas Barolo, além da produção de Felype Vlente. “Escolhemos ‘Carma’ por ser uma música que resume o nosso sentimento de que precisamos estar atentos, além de ser uma música muito forte para ser um videoclipe, a história dela é muito importante”, escreveu o grupo em comunicado.


Assista o videoclipe de "Carma": https://youtu.be/8-QLNALgnCw


Recentemente, a banda CHOLDRA confirmou participação no programa showlivre.com para o dia 23 de maio, com transmissão a partir das 17h. Para assistir ao programa online, é só acessar http://showlivre.com/aovivo. Depois, os vídeos são editados e você pode assistir no www.showlivre.com. Para enviar perguntas ou recados, é só ir no http://facebook.com/showlivre.

Com letras intuitivas, ácidas e direcionadas ao comportamento geral, a banda ganhou grande visibilidade em 2004 com o single “Casulo”, lançado no disco homônimo “Choldra” de 2005. No auge do new metal, os caras chamaram atenção ao misturarem rap com rock e um pouco de eletrônico. O segundo single, “Além da Cor”, se tornou aposta da MTV Brasil.

A banda CHOLDRA foi formada em 2000 e conta hoje com Ulisses Freitas (vocal), Vinicius Gutierrez (guitarra), Tato Montiani (guitarra), Palmer de Maria (bateria), Danilo Vovô (baixo) e DJ Nato_PK (pickups e samplers).

Depois de uma campanha nas redes sociais, o CHOLDRA retornou aos palcos para uma reunião especial no HonorSounds Festival. Com grande aceitação por parte dos velhos e novos fãs, o grupo decidiu então voltar as atividades e está produzindo um novo material de estúdio com músicas regravadas do álbum de estreia e faixas inéditas.

Links relacionados:

Marketing Artístico/Entretenimento


Embark on Close-Up Båten 21 with Enslaved!


Take part in Europe's first Metal cruise featuring ENSLAVED and 8 other bands, on October 26-27th! Tickets can be purchased now HERE.

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BARDSPEC: band's new video "Gamma"



BARDSPEC have revealed a new track and video from their upcoming album "Hydrogen"! You can watch "Gamma" now on the band's YouTube or the By Norse Vimeo channels!


Ivar Bjørnson says about the song: ""Gamma" is a meditation on the magic of science, or perhaps the science of magic. The mysteries of the atom and nuclear physics have fascinated me deeply as long as I can remember. Enlightened humans have known for thousands of years that the concept of “god” dwells within the corporal being, and with the atom bomb the proof was definite (to me at least). As scientist in charge Oppenheimer said, watching the first test atom bomb go off: “I have become Shiva; Destroyer of Worlds”. The other aspect of radiation is its communicative powers; of carrying information over enormous distances. We learn things about the universe and its early days from watching bursts of Gamma Ray make its way through the universe."

Pre-order "Hydrogen", out June 23rd HERE
Or directly from the band: 


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Source: ByNorse

ENSLAVED: "Roadburn Live" 2LP/CD/Digital out today!


ENSLAVED "Roadburn Live" - a split release between By Norse Music and Burning World Records - is now available on Black 2LP, CD Digipack and Digital! You can order the album and bundles HERE.






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Digital: 
NA: iTunes

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Source: ByNorse

ABRAXAS RECORDS: gravadora lança "Patagonia", da banda Blind Horse

Abraxas Records lança álbum do Blind Horse em serviços de streaming.

O quarteto carioca Blind Horse aproximou todos os ganchos e riffs classudos do rock anos 60 e 70 em ‘Patagonia’, o segundo registro da carreira – sucessor do EP ‘In the arms of road’ (2015) – que é lançado nesta sexta-feira, 19 de maio, em serviços de streaming pela Abraxas Records em parceria com a Dinamite Recs.

Ouça 'Patagonia' nas plataformas digitais aqui: https://ONErpm.lnk.to/Patagonia


O hard rock clássico reverbera em todas as seis faixas de ‘Patagonia’, em ritmos ora alucinantes, ora viajantes, com momentos bluesy, funk e soul. A música título, por exemplo, que abre o álbum, tem 16 minutos, uma mistura de psicodelismo e stoner setentista, inspirada nas paisagens patagônicas.

Alejandro Sainz (vocais), Rodrigo Blasquez (guitarra), Eddie Asheton (baixo) e Maicon Martins (bateria) conduzem a Blind Horse desde 2014 e ‘Patagonia’ é o segundo lançamento da banda, com base no Rio de Janeiro. Neste curto período de estrada já dividiram palco com a Radio Moscow (EUA), Necro (Alagoas) e Muddy Brothers (Vitória).

O primeiro lançamento, o EP ‘In the Arms of Road’, foi gravado por Sérgio Filho no requisitado estúdio Superfuzz, no Rio de Janeiro. Uma música deste registro, ‘Rainbows in the dark’, foi editada em uma coletânea da revista inglesa Classic Rock em dezembro de 2015. Na edição impressa da publicação, a resenha aponta a Blind Horse “entre os melhores fetichistas do ramo do proto-metal, disparando um som vintage setentista devastador com muita autenticidade e wah-wahs extremos na guitarra”. 

Blind Horse na internet:


A/C Erick Tedesco

ICED EARTH: divulgado lyric vídeo de “Great Heathen Army”, faixa inédita de “Incorruptible”



A banda ICED EARTH acaba de lançar o lyric vídeo da nova música “Great Heathen Army”, a terceira composição divulgada do novo álbum do grupo, “Incorruptible”, que será lançado em junho no Brasil pela Hellion Records. A capa de “Incorruptible” foi desenhada por David Newman-Stump da Skeleton Crew Tattoo e Roy Young.

Assista lyric vídeo de “Great Heathen Army”: https://youtu.be/Q_VbMVwVuhw


“Incorruptible” track listing:

01. Great Heathen Army (5:21)
02. Black Flag (4:56)
03. Raven Wing (6:25)
04. The Veil (4:47)
05. Seven Headed Whore (3:00)
06. The Relic (Part 1) (4:59)
07. Ghost Dance (Awaken The Ancestors) (6:35)
08. Brothers (4:45)
09. Defiance (4:08)
10. Clear The Way (December 13th, 1862) (9:30)


“Incorruptible” é o décimo segundo álbum de estúdio do ICED EARTH, com uma base de fãs muito sólida no Brasil. Segundo o guitarrista Jon Schaffer, o novo álbum será uma mistura do “The Dark Saga” e “Something Wicked This Way Comes”, mas com algo novo e atual. Atualmente o ICED EARTH é formado por Jon Schaffer (guitarra), Stu Block (vocal), Brent Smedley (bateria), Luke Appleton (baixo) e Jake Dreyer (guitarra).

Mais informações:

CLANGENDUM: reúne caldeirão rítmico no álbum de estreia “PsicoDisco”


MPB encontra o rock em uma mistura psicodélica de estilos, com passeios pela música regional e ritmos africanos: Esse é o álbum de estreia da banda niteroiense CLANGENDUM. Intitulado “PsicoDisco” e produzido pela própria banda junto de Julio Alecrim, o trabalho traz uma poesia própria e uma ambição ousada: criar um debut conceitual, com canções que possuem vida própria ao serem ouvidas individualmente, mas que foram concebidas e estruturadas para formar um universo único.

“Queríamos fazer um contraponto ao modo de se consumir música atualmente, uma ‘era do shuffle’, pode-se assim dizer, trazendo de volta uma perspectiva de tempos passados onde ouvia-se um disco inteiro e em ordem cronológica, com extrema coesão, quase como uma história contada. E assim foi feito no PsicoDisco”, conta o vocalista e guitarrista Breno Gouvêa.

O nome da banda vem do latim e significa som. O puro e simples som é a busca de Breno junto de Rama (guitarra), Caio Daher (percussão, gaita e voz), Erlim Bittencourt (baixo) e Pedro Donzeles (bateria) desde o primeiro registro da banda, em 2014, com o single “Colapso”. No ano passado, quando a CLANGENDUM lançou no seu canal do YouTube um show ao vivo gravado na Toca do Bandido, a maturidade e a evolução da banda eram sensíveis e, com ela, veio a necessidade de dar um passo maior. Foi nesse trabalho que a banda iniciou uma parceria com o produtor Julio Alecrim, responsável pela mixagem e masterização e da co-produção do disco de estreia.

“O processo desse álbum tem início pela necessidade da banda de lançar seu primeiro trabalho de estúdio, onde pudesse mostrar sua personalidade. As influências de qualquer banda são abrangentes demais, exatamente por se tratar de uma reunião de pessoas com influências diversas. O caminho foi pinçar essas diversas características pessoais e transformar em uma coisa homogênea com o passar do tempo, para que a CLANGENDUM tivesse uma sonoridade e estilo próprios, o que não significa restringir-se a um determinado nicho”, continua Breno.

É o que prova o “PsicoDisco”. O álbum abre com “O Santo II”, curiosamente a primeira música a ser composta pelos parceiros Breno e Rama como CLANGENDUM, retomando a colaboração dos tempos de colégio em Minas Gerais. Nada mais justo que abrir o trabalho com o embrião desse projeto, que reúne os músicos em uma nova maturidade sonora. A versão final da canção, apresentada no álbum, é produto de muitos arranjos desenvolvidos ao longo dos anos e conta com a densa e impactante participação do rapper niteroiense LoSau. Já “Lucina” foi o primeiro gostinho do “PsicoDisco”, lançada como um clipe em timelapse que apresentava o alcance pop da banda, sem abrir mão de seu som único. A composição já nasceu com cara de single e foi a escolhida pelo grupo para apresentar seu novo trabalho ao público.

“6AM” já entrega no título que é um produto da madrugada. Composta pelo vocalista após retornar de uma noite na rua, a canção aproveita a gravação bruta do primeiro rascunho da música, feita apenas com o uso do celular, para retomar a origem da canção. “Cafifa” é direta ao ponto: concebida com apenas dois acordes como um exercício criativo, a canção é embalada pelas variações vocais. O arranjo é novo, diferente do apresentado no “Saindo da Toca”, registro ao vivo feito na Toca do Bandido. Lucas Ghetti, primo do vocalista e também músico e fotógrafo, marca presença como convidado especial.

Tomando um novo rumo lírico, “Madrugou” é carregada de peso emocional. A faixa foi escrita em pouco tempo, como homenagem à avó de Breno, com quem o vocalista tinha uma forte ligação. A despedida após seu falecimento inspirou esse adeus musical, ao mesmo tempo em que se tornou um dos destaques do trabalho da CLANGENDUM. Por isso, foi o single do compacto ao vivo. Enquanto isso, “Chão do Rio” veio trazer frescor ao repertório. A composição entrou para o disco poucas horas antes da escolha final das faixas. A pré-produção inspirou o formato final da canção, que conta com castanholas de Roberto Ghetti, tio de Breno, e o contraste com a voz doce da cantora Yug Wenerck.

Sem perder contato com as raízes, a CLANGENDUM resgata “Colapso”, primeira de suas gravações em estúdio. O significado da canção não se perde no novo arranjo, marcado pela união que juntou os cinco membros da atual formação. “Contramão” faz um contraponto entre realidade e esperança, traduzindo o conceito do “PsicoDisco” em sua letra, a última do álbum. Por fim, “O Santo I” encerra instrumentalmente o trabalho, servindo de introdução à primeira música. Se por um lado “O Santo II” é a continuação dessa cronologia, a inversão na tracklist deixa clara a intenção da banda: “O disco é um grande loop, assim como a rotina e o cotidiano urbano brasileiro: não tem fim e nem começo, a não ser como convenção”, explica Breno.

Para representar todas essas nuances, a arte de capa também brinca com inversos. Na fotografia, um homem bem vestido é o engraxate de um garoto e provoca o estranhamento e a reflexão. Essa poética social marca a estreia da CLANGENDUM, que canta crônicas urbanas no “PsicoDisco”, já disponível nas principais plataformas de música digital.

Ouça “PsicoDisco”: 



Ficha técnica:

Breno Gouvêa: Voz e Guitarra
Caio Daher: Percussão, Gaita e Voz
Erlim Bittencourt: Baixo
Pedro Donzeles: Bateria
Rama: Guitarra
Julio Alecrim: Teclas em "O Santo II", "Colapso" e "Contramão"
Roberto Ghetti: Castanholas em "Chão Do Rio"
Participações Especiais:
LoSau em "O Satnto II"
Yug Werneck em "Chão do Rio"
Lucas Ghetti em "Cafifa"

Produzido por: CLANGENDUM e Julio Alecrim
Edição de áudio e Mixagem: Júlio Alecrim
Masterização: Vinicius Fraga

Direção de Arte: Lucas Gouvêa, Lucas Ghetti e Breno Gouvêa
Projeto Gráfico: Gabriel Bittencourt e Rafael Ottero
Fotografia: Lucas Ghetti
Direção de Fotografia: Lucas Ghetti e Breno Gouvêa
Edição de Fotografia: Lucas Ghetti e Gabriel Bittencourt

Compositores:
"O Santo II": Breno Gouvêa e Rama
"Boi de Haxixe": Zeca Baleiro
"Lucina": Breno Gouvêa e Rama
"6AM": Breno Gouvêa
"Cafifa": Breno Gouvêa
"Madrugou": Breno Gouvêa
"Chão do Rio": Breno Gouvêa
"Colapso": Breno Gouvêa e Caio Daher
"Contramão": Breno Gouvêa e Rama
"O Santo I": Breno Gouvêa, Caio Daher, Erlim Bittencourt, Pedro Donzeles, Rama e Julio Alecrim

Arte de capa:

Fotografia: Lucas Ghetti
Edição de Fotografia: Lucas Ghetti e Gabriel Bittencourt
Atores: Raphael Cassou e Thiago Rosa
Projeto Gráfico: Gabriel Bittencourt e Rafael Ottero
Direção: Lucas Gouvêa

FREAKY JELLY: divulgado vídeo em tributo ao Dream Theater com a música “Metropolis part. I (The Miracle and the Sleeper)”


A banda FREAKY JELLY acaba de divulgar um vídeo com tributo em homenagem ao Dream Theater, uma das maiores influências do grupo. A música escolhida foi “Metropolis part. I (The Miracle and the Sleeper)” do álbum “Images And Words”, de 1992, onde foi tocada com perfeição pelos músicos. A FREAKY JELLY segue divulgando o disco “Reverse”, que foi gravado no Estúdio GR, em São Paulo, e produzido por Daniel de Sá (Andragonia, Inheritance, CrossRock, Primator).

“O Dream Theater é uma das minhas maiores influências como músico, cantor e compositor. Interpretar as linhas de voz criadas por James Labrie foi um desafio e tanto, mas com os músicos da FREAKY JELLY acabou ficando mais fácil. Os caras chegaram em um nível absurdo como músicos. É uma homenagem aos grandes mestres do Metal Progressivo”, disse o vocalista Ricardo DeStefano.

Escute tributo ao Dream Theater pela FREAKY JELLY: https://youtu.be/syQlKOCXoOg


Atualmente formada por Ricardo DeStefano (vocal), André Faustino (guitarra), Rafael de Paula (baixo), Julio Vince (teclados) e Mauricio Gross (bateria), a FREAKY JELLY é um projeto autoral na linha do Metal Progressivo. As composições são pautadas pelas mudanças de clima e as letras completam o cenário combinando temas que podem retratar um simples e belo dia de sol a reflexões mais profundas e tensas da vida.

A capa foi assinada pelo renomado artista brasileiro João Duarte, autor de diversos trabalhos gráficos para artistas de destaque do Brasil e exterior, como: Metal Church, Circle II Circle, Angra e Torture Squad. Recentemente a FREAKY JELLY foi confirmada como banda convidada no show do grupo Age of Artemis no Manifesto Bar, em São Paulo, dia 13 de julho.

Mais informações:

Fonte: TRM Press

MUTRAN: grupo se apresenta na Lapa Irish Pub neste fim de semana



A banda MUTRAN é a atração deste próximo fim de semana (20/05) no Lapa Irish Pub, no Rio de Janeiro (RJ), a partir das 22 horas. Além das composições próprias, seu setlist inclui clássicos de grandes nomes do rock, como David Boiwe, Deep Purple, Lenny Kravitz, The Doors e entre outros.



Mais informações podem ser conferidas a seguir.

MUTRAN NO LAPA IRISH PUB
Dia: 20/05/2017 (sábado)
Local: Lapa Irish Pub
Endereço: Rua Evaristo da Veiga, 147, Lapa, Rio de Janeiro (RJ)
Horário: 22 horas

Acompanhe a banda MUTRAN e + :

Agência & Shows: www.beelyper.com