21 de mar. de 2016

Pondo desordem no Metal bom mocista - Entrevista com o GODZORDER




Por Marcos "Big Daddy" Garcia

E falando em Thrash Metal, o GODZORDER, de Jundiaí (SP) é um belo exemplo do não conformismo.

Tendo na formação músicos experientes do cenário, o quarteto formado em 2013 veio e botou a casa abaixo com o EP "Obey", de 2015, que veio cuspindo fogo e fugindo um pouco do modelo OldSchool, dando uma pegada e sonoridade mais modernas ao Thrash Metal. E no fundo, não tem bons moços no quarteto.

Aproveitando a chance, fomos bater um papo com eles.



BD: Antes de tudo, eu gostaria de agradecer de coração pela entrevista. Então, vamos logo de cara com a pergunta mais clichê de todas: vocês já passaram por bandas como MACHINAGE, GORE ADDICTION e INFESTATIO, sendo que quase todo mundo tocou no finado STUPID VISION, certo? Logo, como foi que resolveram formar o GODZORDER, e qual a diferença das bandas por onde passaram, musicalmente falando?

Rafael Barba: Sempre quis resgatar o trabalho do o Stupid Vision, que ficou em modo “stand by” desde 2008. Então, em meados de 2012, impulsionado pela tour que eu havia feito pelos Estados Unidos com a banda Machinage e por uma série de comentários saudosos sobre o Stupid Vision que havia visto nas redes sociais decidi que era hora de retomar o projeto. Convoquei músicos que, além de já serem meus amigos e conhecerem o trabalho da banda, também foram influenciados por ela na época quando montaram seus projetos. Isso facilitou o entrosamento e logo nos primeiros ensaios as músicas fluíram tão naturalmente que o hiato de quase 5 anos em silêncio pareceu nem existir. O Marco e o Gustavo (ex-Gore Addiction/Sangue no Zóio), também aproveitaram para rever suas antigas composições e juntos achamos que seria viável uma fusão das ideias, uma vez que se assemelhavam na proposta musical. Seria só uma questão de “lapidar” as composições.


BD: E uma que já anda atormentando o juízo: por que justamente GODZORDER? Parece ser a junção das palavras "god" (deus) e "disorder" (desordem) no inglês, correto? E de onde veio a idéia, e qual o conceito que ele guarda?

Marco Mingote: Correto.É um nome com um duplo sentido,e veio da expressão “God’sorder”, ordem (ou desordem) divina trazendo a letra "Z" no meio unindo as palavras e deixando com uma única pronúncia fazendo com que cada um escolha o significado que lhe caia melhor. 

Rafael: É um conceito de livre arbítrio, de que tudo é uma questão de escolha, sempre haverá o SIM e o NÃO para o que quer que seja e cabe a cada um decidir o que escolher e qualquer que seja o deus em que você acredite, você obedecerá sempre a ordem do seu deus interior.


BD: Vocês surgiram em 2013, mas até o lançamento de "Obey", vocês lançaram apenas o vídeo Single para "Trademark", mais alguns shows, mas nada de lançamento de Demos ou outros Singles. O que levou a banda a gastar dois anos "na surdina"? E justamente hoje em dia, onde parece que, se você não grava logo um EP ou álbum, basicamente ela não existe?

Marco: Acho que isso foi meio natural, pois pensamos muito em dar o passo certo na hora certa, e enquanto o single rolava, íamos trabalhando em outras composições ou repaginando algumas coisas nos bastidores. Não adianta somente fazer algo e lançar na mídia, tem que se ter no mínimo um planejamento do que fazer, para que fazer, com quem trabalhar, enfim...

Rafael: Também houve uma série de contratempos nesse período que acabou postergando as coisas. Troca de integrante, problemas em conciliar horários de trabalho com compromissos da banda, quem estava desenvolvendo a arte da capa do EP desistiu e tivemos que procurar outro profissional e recomeçar tudo novamente, entre outras coisas... Só pra você ter uma ideia, o EP já estava pronto em novembro de 2014! Mas tudo acontece no seu devido tempo e nesse intervalo houve, por exemplo, o contato com os selos, o que agregou uma importante ajuda na distribuição.


BD: A famosa pergunta chata: O que levou o Zé Cantelli, antigo guitarrista, a sair da banda?

Rafael: Quando convidei os músicos para esse projeto, um dos guitarristas se recusou devido a outros compromissos e o Zé foi uma “opção 2”. Porém ele já atuava (e atua) como baixista de uma banda que está na ativa há mais de uma década.

Marco: No primeiro ano rolou legal, mas conforme a banda foi crescendo não deu para conciliar o tempo pessoal com duas bandas,e assim houve a saída dele. Mas nada pessoal, continuamos grandes amigos e sempre que possível compartilhamos os palcos nos shows.



BD: Outra coisa interessante: notamos em "Obey" é justamente esse mix muito bem feito entre um som que pega o Thrash Metal "OldSchool", coloca uma energia absurda, mas com uma sonoridade bem moderna e agressiva, que chama a atenção. Atribuem isso à gravação ou a proposta sonora do grupo em si? E digamos de passagem: o trabalho de vocês e do Adair (NE.: Adair Daufembach, produtor de "Obey") ficou de primeira. Aliás, na época, o assessor de imprensa de vocês, o Renato (da Heavy And Hell Press) basicamente me intimou a resenhar o EP (gargalhadas)... Aliás, o baixinho trabalha bastante, hein?

Marco: Quanto à composição, posso afirmar que foi 100% do grupo. A parte de produção deve ser toda atribuída ao Adair. Mas todos se envolveram inteiramente no desenvolvimento de cada faixa, dando a devida atenção a cada detalhe, buscando sempre conseguir o melhor resultado dentro da proposta que queríamos para este trabalho.

Rafael: A parceria com o Adair foi crucial não só na produção musical do EP, mas também para o amadurecimento da banda em relação a tudo referente a musica, desde a sua criação e execução até a mixagem e masterização. Foi uma aprendizagem valiosíssima que vai refletir nos futuros trabalhos.

Marco: E quanto ao nosso grande amigo Renato (Heavy And Hell Press) não temos nem o que falar. É um cara altamente profissional, que sabe fazer muito bem as coisas, e muita coisa boa e positiva vem acontecendo com a banda graças a essa parceria. Esperamos ainda este ano poder conhecê-lo pessoalmente. Um grande abraço ao nosso querido pequeno grande amigo.

Rafael: Acho q posso dizer que viemos crescendo juntos. Quando eu estava procurando uma assessoria para a banda, ele (o Renato) foi o único que me respondeu e se interessou em trabalhar com a gente. Tínhamos lançado recentemente o Single “Trademark” e mesmo só com isso em mãos ele fez acontecer uma série coisas, como resenhas, entrevistas, até agregou um número de fãs, o que aumentou os “views”e “likes” na nossa página. Mantivemos a parceria e desenvolvemos uma ótima sintonia. O considero como um integrante da banda. 


BD: E esta é uma pergunta: por que o Adair para produzir o disco? Existem outros nomes por aí, no mercado, tão experientes quanto. O que os levou até ele? 

Rafael: Em 2011 eu e o Marco trabalhamos com ele num outro projeto e nos demos muito bem,tanto pessoal quanto profissionalmente. Gostamos do método de gravação e produção que ele desenvolve em conjunto com a banda sempre buscando o melhor resultado, e também por ele ser referência como produtor musical de grandes bandas de rock e metal com trabalhos de qualidade inquestionável.


BD: Falando de "Obey": como foi a escolha das faixas do EP? Óbvio que vocês devem ter mais músicas, mas por que justamente estas?

Marco: Estava sendo meio complicado, daí deixamos a bomba para o produtor (gargalhadas)... Sim, temos outras composições prontas. Gravamos uma demo-ensaio com todas as músicas que tínhamos e enviamos para o Adair analisar. Ele gostou e achou bem interessante, daí criou um set para o EP escolhendo as que melhor se enquadrassem na proposta musical da banda para um primeiro trabalho, e o resultado que obtivemos foi exatamente o que queríamos passar para o público: um som cru, pesado, direto e reto, porém com definição e clareza.


BD: Ainda sobre "Obey": como anda sendo a recepção de público e crítica? Espero que boa.

Rafael: Posso afirmar com certeza que vem superando (e muito !) todas as nossas expectativas. As resenhas e críticas até o momento são totalmente positivas em todos os aspectos. Revistas, zines, blogs, críticos e o público em geral estão elogiando bastante o trabalho e isso é muito gratificante porque realmente investimos nisso para que não soasse apenas como “mais um CD de mais uma banda de metal”. Um único ponto “negativo” em comum mencionado em praticamente todas as resenhas foi o fato de se tratar apenas um EP. Entendo que isso seja mais pró do que contra, já que pediram mais...(risos).


BD: Por falar nisso, "Obey" chegou em um momento muito interessante que estamos vivendo: de um lado, alguns fãs defendendo o MP3 e as tecnologias atuais, mas ao mesmo tempo, o download ilegal acaba sendo uma consequência; e do outro, finalmente, está havendo uma reação, uma conscientização por parte de público e crítica do quanto o download ilegal acaba lesando as bandas. E no meio desse tiroteio, qual a posição de vocês? E ser neutro não vale, pois até eles estão levando chumbo no meio da coisa toda (risos)!

Marco: É relativo. Essa tal era digital, do mesmo modo que ela te ajuda, ela também te fode em vários aspectos...(risos). É uma realidade que temos que nos adaptar e saber trabalhar com ela. Como o GODZORDER é uma banda nova buscando conquistar espaço, a internet nos ajuda na divulgação fazendo com que a nossa música chegue a pessoas que jamais alcançaríamos só com vendas de CDs. E sabemos que infelizmente hoje em dia as bandas já não sobrevivem mais de vendas de CDs e DVDs, mas sim da venda de seus shows.

Rafael: Sou a favor da música como produto físico, mas confesso que iria lançar o EP apenas em formato digital justamente por causa dessa era em que estamos vivendo. Deixaria disponível para download em várias plataformas e investiria em divulgação o valor que gastaria numa prensagem. Mas como surgiu interesse de selos, mudei de ideia e nisso percebi que estamos numa fase de transição, em que um fã quer fazer o download gratuito mas também voltou a se interessar pelo CD físico. O mais certo é trabalhar em conjunto tendo sua música para oferecer em ambos os formatos.


BD: Eu ouvi e fiquei surpreso, pois o mix que falei acima ficou muito bom. Mas a capa tem uma simbologia interessante: uma hóstia sendo entregue à uma pessoa. Logo, qual a mensagem que querem transmitir com ela? E é claro que a ideia de "obediência" está bem clara nela, mas em um aspecto um pouco mais relacionado ao fanatismo, estou certo?

Marco: Sim, é bem por aí. Por causa do nome da banda, tivemos a ideia de usar esse ato da eucaristia como uma forma de protesto ao fanatismo de um modo geral, que sempre foi (e ainda é!) responsável por inúmeros conflitos e guerras causadas por divergências de crenças ou ideais. E como isso também acontece no mundo do Heavy Metal, achamos que seria interessante o conceito.

Rafael: Você também pode interpretar como a banda oferecendo ou entregando um CD para o fã curtir, absorver a ideia e seguir nossos passos se assim ele desejar, já que respeitamos o livre arbítrio.


BD: Hora da polêmica: sem ficarmos enchendo mais e mais o assunto do que já foi, o que acharam de toda essa polêmica que cercou o Phil Anselmo? Pergunto porquê de um lado escalavraram o homem até dizer chega, mesmo com ele se desculpando, e de outro, houve propostas amigáveis, como a de Scott Ian.

Marco: É um assunto bem difícil de tratar, porque ele já teve dessas crises desde a era Pantera. Enxergo ele como um cara problemático e, pra mim, ele foi totalmente errado ao expressar isso, principalmente em cima de um palco diante de um público. O que entendi desse assunto é que já passou dos limites, e isso revoltou a todos resultando em vários boicotes com a imagem dele. Ele criou isso a si próprio e vai ter que lidar com a situação por um bom tempo.

Rafael: Fiquei chocado. Mas acho que isso só tomou essa proporção porque alguém filmou e publicou o vídeo causando essa coisa toda. Tá... Cada um tem a ideologia que quiser. Beleza. Mas dependendo de qual seja ela, melhor manterem segredo em certos lugares afim de evitar polêmica, conflitos e divergências, principalmente se você é uma figura pública, popular, famosa, influente ou idolatrada. A merda tá feita e agora isso vai ficar marcado na vida dele, manchando sua carreira e sua imagem por muito tempo ainda.Mas a galera também gosta de causar, né... Tenho certeza que muitos dos que se pronunciaram protestando contra ele (Phill) nem sabiam o significado daqueles gestos e palavras. Só foram na onda por causa do “IBOPE” do fato.


BD: E shows? Como está a carga para vocês? Muitas propostas? E algo concreto para fora de SP, e pensando mesmo no Nordeste e RJ? 

Marco: Nossa agenda está aberta com datas disponíveis. 

Tocamos dia 05/03 em Jundiaí (SP), foi o primeiro do ano. Temos mais datas confirmadas novamente em Jundiaí para abril e também na cidade de Leme (SP), para o mês de Maio. Para fora de SP, ainda não temos nada concreto, mas já há probabilidade de shows em Minas e na região Sul. Nordeste seria uma boa, mas ainda não temos um contato certo naquela região. 

Rafael: Já houve convites para tocar na Argentina e nos Estados Unidos, o que seria excelente, mas para isso é preciso fazer um planejamento melhor e estudar as condições. Mas estamos dispostos a tocar em qualquer país, estado ou cidade que tenha interesse em nosso trabalho.


BD: E os planos? Tudo bem que o EP já supre algumas necessidades, mas deixa um gosto de "quero mais" em todos nós. Quando é que vem o álbum?

Marco: No momento, a prioridade é continuar promovendo o "Obey", mas já temos algumas músicas novas prontas e também estamos trabalhando em várias novas ideias, temos dezenas delas “na gaveta”, fora outras que vão surgindo.

Rafael: Acredito que ainda é cedo para prever uma data para um full lenght, mas não devemos nem podemos nos estender muito, pois tem muito “quero mais” para saciar...(risos). 


BD: Agradeço mais uma vez, e o espaço é todo de vocês para sua mensagem para nossos leitores.

Marco: Nós é que agradecemos pelo espaço e pela entrevista!

Um grande abraço a todos da redação, amigos e leitores, que seguem firme e forte o GODZORDER. Não deixem de acompanhar a nossa página do facebook, que sempre haverá novidades por lá. OBRIGADO !

Rafael: Faço minhas as palavras do Marco e quero acrescentar um THANKS especial para VOCÊ, leitor, que valoriza o Heavy Metal nacional e apoia a cena comprando os produtos das bandas, marcando presença nos shows e eventos, compartilhando e divulgando o trabalho de quem representa o gênero.
SIM! Precisamos de TODOS para que isso se mantenha vivo e se fortaleça.

“Éh nóis... e vocêis!”

Valew!



Nota: o Metal Samsara gostaria de agradecer encarecidamente a Renato Sanson (da Heavy And Hell Press, a assessoria do grupo) por tornar esta entrevista possível

Ouçam o EP "Obey na íntegra:



Contatos:

heavyandhellpress.blogspot.com.br (Assessoria de Imprensa)

HELLLIGHT - Journey Through Endless Storm (álbum)


2015
Mutilation Records
Nacional

Nota: 9,5/10,0

Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia


O Doom Metal é, antes de tudo, um estilo dentro do Metal cheio de subdivisões bem distintas. Mas a essência é a mesma para cada uma dessas vertentes: um som cadenciado, azedo, fúnebre e bem inacessível para os não acostumados. Mas para aqueles que não ligam para regras, sejam bem vindos a um novo universo de infinitas possibilidades. E digamos que esta nova realidade encontra no trio HELLLIGHT, de São Paulo (SP) um de seus grandes representantes. Que o diga "Journey Through Endless Storm", seu mais recente trabalho.

Aqui, temos uma obra prima do Funeral Doom Metal. Ou seja, o som é ainda mais arrastado, pesado e intenso que nos outros estilos, e ainda carrega aquela mesma aura fúnebre que clássicos do Doom Death Metal como "Turn Loose the Swans", "Serenades" e "Shades of God". É preciso tomar cuidados, pois a sonoridade da banda realmente é de arrepiar, mas depois do primeiro momento, qualquer um fica estupefato pelo quilate do trabalho. Sim, pois o trio se superou!

Com mixagem de Fábio de Paula (guitarrista/vocalista do grupo), mais a masterização de Roberto Toledo deixaram a sonoridade de "Journey Through Endless Storm" azeda e densa, pesada e agressiva, mas com tais fatores se equilibrando com uma ótima clareza instrumental. E assim, a música do trio flui de maneira espontânea, e podemos absorvê-la de maneira natural. E a arte de Rodrigo Bueno é simples, mas sombria, como o trabalho do grupo, transparecendo o que vocês poderão ouvir.

A beleza musical do disco é surpreendente, pois em meio a tanto azedume e clima denso, existe uma elegância sutil, mas evidente. O grupo não se furta de ir adiante dentro de seu estilo, transcendendo tudo que já haviam feito antes, pois o experimentalismo tomou conta da banda, sem que seu estilo tenha perdido a essência. E para dar um toque a mais de elegância, temos as convidadas Cielinszka Wielewsk, do BULLET COURSE, tocando violoncelo em "Dive in the Dark", além de Cláudia O. Ghisi nos vocais femininos em "Journey Through Endless Storm"       e "End of Pain", ambas dando um toque a mais de brilhantismo ao disco.

A banda caprichou, verdade seja dita, pois cada uma das músicas é preciosa à sua maneira, tornando a audição de cada uma delas obrigatória, sem pular nenhuma, e mesmo sendo faixas enormes (a menor, "End of Pain", tem pouco mais de três minutos, mas todas as outras transcendem os oito minutos de duração).

Mas posso citar como destaques as seguintes faixas: a espetacular e diversificada "Journey Through Endless Storm" (azeda de doer, mas com a presença melancólica do violoncelo de Cielinszka, contrastando bem com riffs duros e teclados sinistros), a melancolicamente fúnebre "Dive in the Dark", que é adornada por riffs ótimos e com um trabalho pesado de baixo e bateria; a variada e elegante "Time", onde mais uma vez as guitarras mostram um trabalho excelente, junto com os vocais (que ganharam bem mais diversidade em termos de timbres nesse disco), a soturna e bela "Beyond Stars", com seus belos arranjos de teclados e forte melancolia, e a trituradora de ossos "Shapeless Forms of Emptiness" e sua atmosfera altamente depressiva, adornada mais uma vez com ótimos vocais e recheada de mudanças entre momentos mais duros, e outros mais melodiosos e elegantes.

Em suma: "Journey Through Endless Storm" é um disco bem difícil de ser absorvido, mas a cada ouvida, percebemos que o HELLLIGHT tem todo talento do mundo para preencher o espaço no coração que muitos sentem de música agressiva e melancólica.

E sou forçado a repetir um velho chavão: o Brasil já está muito pequeno para o grupo...




Músicas:

1. Journey Through Endless Storm
2. Dive in the Dark
3. Distant Light that Fades
4. Time
5. Cemetherapy
6. Beyond Stars
7. Shapeless Forms of Emptiness
8. End of Pain


Banda:


Fábio de Paula - Guitarras, vocais
Alexandre Vida - Baixo
Rafael Sade - Teclados, backing vocals

Contatos:

Metal Media (Assessoria de Imprensa)