E neste sábado (24/09) a máquina de Thrash Metal sulista SACRARIO retoma os caminhos do palco, onde irão participar da 5° edição do festival “CarboRock”, que é realizado na cidade de Butiá no RS.
Além do SACRARIO o evento contará com a participação da banda Sastras que estará comemorando seus 11 anos de atividade. Para maiores informações acesse o evento:
O DISLEXIA não para e sua agenda segue movimentada. Mesmo após a mudança de formação os maníacos não dão trégua e se prepararam para mais um grande show, desta vez no festival “Vamos! Vai Pede Tu! 16” onde irão dividir o palco com um dos maiores nomes do Punk Rock da atualidade, os paulistas do Chuva Negra.
O evento será neste sábado (24/09) no Sahara Long Bar, tendo início as 19h e com ingressos custando a partir de R$15,00. Para maiores informações acesse o link a seguir:
Mesmo com todos os escândalos políticos que passamos, a “politicagem” ainda está em alta, e muitos estão praticando aquele velho esquema, enxergar a necessidade do povo, pregar o discurso a favor e depois não fazer nada. Entrando um pouco neste prefácio o guitarrista Pedro Rocha do STONERIA comenta que:
“Primeiro, eu parto do princípio que político faz politicagem. Existem propostas boas, e políticos que tem o interesse em fazer algo, mas é raro, e em geral, eles têm pouco apoio e pouco espaço. Segundo, o político tem que ter um projeto para justificar sua manutenção no poder, um propósito. Na realidade, ele tem mais interesse em defender o seu lado, e favorecer quem o ajudou a alcançar o seu posto. Não é interessante para o cara acabar com a fome, a pobreza e a desigualdade, por que se de fato acabar, o trabalho dele também acaba. E qual vais ser a "luta" dele a partir daí? Estamos vendo políticos velhos com o mesmo discurso há anos, e não vemos uma mudança ou uma melhora real na vida das pessoas. O país ainda carece de infraestrutura, de saúde, a pobreza ainda é presente. Nós nos cegamos com esses discursos populistas, com toda essa propaganda bonita e emotiva, e acabamos relevando todos os erros cometidos por trás dos panos. Qualquer benefício que a propaganda diz ter criado, o prejuízo tem sido consideravelmente maior.”
A ideia de se rebelar contra o sistema parece algo batido, mas que falta atualmente em nossa geração, pois o certo seria o político ter medo do povo não o contrário.
“O problema é que as pessoas estão se rebelando contra aquilo que elas acham que é o sistema. Criticam a atuação das entidades privadas, e acreditam em tudo o que é do Estado. Porém, você não é obrigado a contratar um serviço privado, se você não está feliz ou não concorda com a proposta. Agora, o Estado te obriga a sustentá-lo, através dos impostos abusivos que o povo paga. Você tem a opção de sair do seu emprego, buscar uma oportunidade melhor, comprar um produto mais barato em outro mercado, mas não tem a opção de dizer não para o Estado. Ou pelo menos, deveria ter. Político não tem medo do povo, porque sabe que é fácil manipular a opinião pública. É fácil convencer alguém a te apoiar, se você conseguir fazer o povo ter medo do seu concorrente nas urnas.”
E completa:
“Nas manifestações de 2013, pareceu que o povo tinha entendido a força que tem para isso, para dar um belo e grande não para o governo, quando não está contente. Mas aconteceu o oposto, as opiniões se tornaram ainda mais polarizadas, as pessoas começaram a brigar por ideologia e para defender um partido, e o sistema se alimenta disso. Qualquer tentativa de debate entre pessoas com ideias diferentes, vira briga. Amizades estão acabando por extremismos, e isso é uma burrice. O povo tem que entender que, independente do que acredita, todos esses políticos que estão figurando nesses escândalos que vemos diariamente, buscam a mesma coisa: dinheiro e poder. São todos iguais, e cometem os mesmos crimes, então por que defender um ou outro? Os dois lados estão errados, essas brigas têm que acabar. Não é possível que as pessoas não se sintam traídas por quem elas confiaram em determinado momento, por promessas vazias de melhorias e que seriam mais honestas, que no fim das contas, se mostraram tão corruptas quanto os outros.”
Uma das melhores experiências de se pode ser um escritor de Metal é acompanhar a evolução de algumas bandas desde sua gênese mais primordial e ir observando o quanto elas evoluem e amadurecem. Óbvio que nem tudo é um mar de rosas e decepções ocorrem, o que é extremamente normal. Mas existem aquelas que nascem para ser grandes, para modificar as regras do jogo, e fazer as coisas a seu modo. E isso, meus caros, é traço dos grandes, de bandas que não aceitam a zona de conforto sob o pretexto de "não queremos fazer nada de novo".
E nisso, no se reciclar e crescer sempre, nós temos no quinteto carioca VOCIFERATUS um de seus nomes mais fortes no cenário nacional. Tal idéia nasce após poucas ouvidas em "Mortenkult", que após uma laboriosa gestação, chega para buscar ser um dos discos do ano.
E do jeito que está eles conseguem!
A banda não abriu mão de seu jeito Blackned Death Metal em nada desde o Demo CD "Vociferatus" de 2010, e depois com o EP "Blessed By the Hands of Flames" de 2011. Mas o grupo foi aglutinando musicalidade e influências musicais diferenciadas, crescendo e buscando se diferenciar. E conseguiram, pois "Mortenkult" dista dos clichês do gênero, pois existem partes percussivas muito bem utilizadas, guitarras limpas, teclados, backing vocals insanos, vocais com timbres diferentes e outros detalhes muito inteligentes. Mas se você curte música agressiva, capaz de destruir seu pescoço, podemos garantir que este disco é feito para você.
Produzido por Luiz Freitag e Jon Marques, e tendo a masterização feita no GrindHouse Studios na Grécia por George Bokos (ex-guitarrista do ROTTING CHRIST, atualmente no STONE COLD DEAD), a sonoridade de "Mortenkult" é surpreendente. Brutal e opressiva como a banda sempre foi, mas devido à estar seca, o peso é absurdo e se consegue compreender cada mínimo detalhe das músicas (e não são poucos).
Na arte gráfica, temos mais um trabalho primoroso de Marcelo Vasco (da PR2Design), que soube dar uma capa que seja coerente com a proposta musical/lírica do quinteto. É a expressão agressiva e mórbida do que o VOCIFERATUS faz musicalmente.
O disco é repleto de convidados: Dominic Mongrain-Thériault, mais conhecido como Tal (vocalista do grupo canadense CRYPTIK HOWLING), participa dos vocais em "The New Opposition", Santiago Galdino e Leonardo Dias nas percussões brasileiras (com os arranjos criados por Thiago di Sabbato), Arthur Kauffman fez o trabalho das percussões orientais, Sandro Shankara tocou cítaras, Bruno Sá fez as partes de piano, Natália Espinosa deu uma canja nos vocais, e os corais estão cheios de convidados ilustres, como Thiago Pereira (baterista do SOLIFVGAE), Renan Brito (guitarrista/vocalista do SPREADING HATE e ESPERA XIII), Eduardo Ayres (baixista do SPREADING HATE), Rodolfo Ferreira (baixista do DARKTOWER), Flávio Gonçalves (vocalista do DARKTOWER), e Bruno Valente (ex-baixista do DARKTOWER). E cada um deles deu um toque de classe ao disco.
"Mortenkult" nasceu em berço de ouro, pois sua demorada gestação permitiu o VOCIFERATUS atingir o máximo de sua criatividade no momento, e é um dos melhores discos do Metal extremo nacional em sua história. E eu, Marcos Garcia, falo muito sério quando digo isso, pois a ousadia da banda transcendeu barreiras. Todos os arranjos são caprichados, a dinâmica das músicas não deixa de ser espontânea em momento algum. E não, o quinteto não se limitou por regras ou modelos, mas criou o próprio modelo.
Dissecando o CD (pois não tem "melhores momentos" nele):
"Eloi, Eloi, Lama Sabachthani" - Uma introdução que mostra sons de uma guerra com pessoas orando em árabe ou aramaico ao fundo, mostrando que o grupo está em sintonia com o que ocorre no mundo atual. E para quem não matou, o título vem do aramaico e significa "meu deus, meu deus, por que me desamparou?", passagem célebre da bíblia.
"Blood Runs Over Bayt Lahm" - Um torpedo de brutalidade, veloz e opressivo, com a cara do grupo. Apesar de ser uma música um pouco mais simples, vemos surgir arranjos de piano que vão dando aquele toque diferencial à canção, onde a base rítmica de Lucas (baixo) e Augusto (bateria) se destaca bastante. E o encerramento vem com um dedilhado que nos lembra a música do Oriente Médio (para quem não pegou a idéia, "Bayt Lahm" é o nome em hebraico de Belém, cidade onde nasceram Davi e Jesus).
"The New Opposition" - Uma cítara melodiosa dá a partida, e o quinteto começa a mostrar as garras, criando alguns arranjos de guitarra bem diferentes, fora algumas mudanças rítmicas de primeira. E vai fazer as pessoas gritarem o refrão nos shows. Obviamente, o destaque vai para o ótimo trabalho nos vocais, pois a participação de Tal dá um toque diferencial, embora Pedrito seja um dos grandes vocalistas da atual geração do Metal extremo nacional. E que belas percussões são encontradas próximo ao fim da canção!
"Storms Are Mine" - Primeiro Single de divulgação do álbum. A velocidade é brutal, embora o grupo use de passagens diferenciadas nas guitarras (verdade seja dita, Luiz e Filipe estão destilando veneno extremo durante todo o disco), fora passagens de teclados, baixo e bateria mudando os tempos sem perder a coesão e peso.
"Terrível Coisa é Cair nas Mãos do Deus Vivo" - É uma instrumental curta, focada no em percussões e a melodia hipnótica de cítara, que nos trás à mente as regiões do Oriente Médio assoladas por conflitos religioso-étnicos extremos.
"Mortenkult" - O quinteto é capaz de gerar uma muralha sonora absurda e intransponível com seu instrumental. Algumas incursões das guitarras aumentam uma sensação soturna, e logo momentos de guitarras limpas com toques percussivos e vocais femininos aumentam a aura opressiva da música. E solos de guitarra melodiosos começam a sair pelos falantes acompanhados de percussões hipnóticas, antes de voltarem ao andamento original e os vocais urrados deixarem tudo ainda mais extremo. E o encerramento é todo feito com percussões (lembrando que o culto aos mortos tem profunda influência indígena).
"Chaos Legions Battlefront" - Curta e grossa, essa aqui veio para saciar o lado mais extremo do grupo, embora os arranjos de guitarra estejam de primeira mais uma vez, fora as variações de timbres dos vocais, e o coral de muitas vozes sendo usado com maestria no refrão.
"Where Hope Dies" - A banda abre a canção com bumbos velozes e o baixo acompanhado perfeitamente na base rítmica, mas o uso de melodias melancólicas é assombroso. E isso sem falar que é uma canção com andamento mais cadenciado, enriquecida com detalhes de guitarra perfeitos, criando uma aura soturna e depressiva, mais alguns vocais limpos bem pensados. É uma música atípica da banda, mas que está perfeita no disco, dando aquele toque diferenciado tão essencial.
"Amenti" - Fechando o disco, temos uma faixa cheia de mudanças e passagens diferenciadas. O início é épico, com um toque egípcio perfeito, ótimos teclados e coral de vozes intocado. A dinâmica da banda está perfeita, com arranjos em velocidade que se alterna nos momentos certos, a cozinha rítmica com peso e muitas mudanças de ritmo (apresentando momentos brilhantes), momentos de acordes limpos de guitarra (com um belo solo) e bateria regendo. Novamente, para os que não sabem, "Amenti", na mitologia egípcia, é o templo que existe no post mortem, onde Osíris, deus dos mortos, julga as almas daqueles que faleceram.
No mais, "Mortenkult" é daqueles discos que fascinam na primeira ouvida, e nas seguintes, vamos percebendo o quanto ele está diante de seu tempo.
Parabéns, VOCIFERATUS, por ousar, por buscar ser diferente. E por fazer de "Mortenkult" um compêndio de como ser criativo, inovador e bruto no Metal extremo.
A banda Curitiba DEATH CHAOS, vem colhendo excelentes resenhas sobre seu debut álbum “Prologue in Death & Chaos” e com o seu nome estando entre os principais veículos de comunicação do país, a banda anuncia uma novidade relacionado a formação atual.
A DEATH CHAOS anuncia oficialmente o novo integrante que a partir de agora assume todas as linhas de baixo da banda, Edson Mammoth é um músico da velha guarda do metal paranaense e agora soma seus trabalhos junto ao grupo, o músico tocou nos anos 90 na extinta banda “Vagabunds” e trás em suas linhas de baixo, influências de bandas renomadas como Slyer, Extreme Noise Terror, Deicide, Napalm Death, Morbid Angel, entre outros.
Com a entrada de Edson, a banda muda o direcionamento de outros músicos, o vocalista e ate então baixista, Denir Deathdealer, abandona o baixo e irá concentrar todas as suas energias nos vocais do grupo.
Você pode adquirir o novo álbum da banda “Prologue In Death & Choas” nas redes sociais do grupo.
“The Golden Soul”, o recém lançado terceiro álbum do multi-instrumentista Bruno Mansini, é destaque nesta terça-feira, 20 de setembro, na RST Rádio Rock. Músicas da última parte da trilogia “Dreams from the Earth” serão apresentadas no programa Made in Brasil, que vai ao ar a partir das 20h30. Serão aproximadamente 30 minutos com o trabalho do artista paulistano. Escute em rstradiorock.com.br.
Composto, arranjado e produzido por Bruno Mansini, “The Golden Soul” possui 10 faixas que variam entre andamentos progressivos, nuances de hard rock e o swing da música brasileira, além de referências à música oriental. Assim como os álbuns anteriores, “Dreams from the Earth” e “Secret Signs of Green”, a sonoridade ambienta à busca pelo sagrado e a viagem ao autoconhecimento sugerido pelas letras.
A fusão de sonoridades é uma das marcas de Bruno Mansini e presente em “The Golden Soul” de forma ainda mais cristalina. De acordo com o músico, a junção de referências facilita o diálogo entre gerações, o que torna este disco orientado tanto para fãs do experimentalismo do Yes como também da grandiosidade do rock sinfônico do Queen e do pioneirismo da banda Angra no álbum “Holy Land”.
A banda paulista VALIRIA lançou recentemente, no seu canal oficial no YouTube, a sua nova série de vídeos, batizada de “Inside Blind Faith”.
Neste projeto, os músicos da banda comentam sobre o processo de composição e gravação e também sobre as letras das músicas que compõe o seu primeiro EP,“Blind Faith”.
No segundo capítulo, a banda teve como foco a música “Lies”, revelando todos os detalhes da referida composição.
Para mais informações sobre as atividades da banda VALIRIA e demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.
A banda paulista SILVER MAMMOTH confirmou que entrará em estúdio, ainda no segundo semestre de 2016, para a gravação de dois singles inéditos, que farão parte do seu próximo álbum, a ser lançado em 2017.
O material será lançado no formato digital, com distribuição mundial conduzida pela Onerpm.
Em paralelo, o SILVER MAMMOTH continua o processo de agendamento de datas para os shows da sua turnê em suporte ao referido trabalho. Para mais informações sobre como reservar uma data para qualquer cidade do país, basta entrar em contato através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.
“Mindlomania”, terceiro álbum da banda, foi lançado no segundo semestre de 2015, através da MS Metal Records, com distribuição da Voice Music.
Para mais informações sobre as atividades da banda SILVER MAMMOTH e dos demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através doe-mail contato@msmetalagencybrasil.com.
A versão digital do primeiro álbum da banda carioca VOCIFERATUS, intitulado "Mortenkult", será lançada mundialmente no próximo dia 23 de setembro, nas principais plataformas online, tais como Spotify, Deezer, Google Play, iTunes e muitas outras.
A versão física será disponibilizada no Brasil através da Eternal Hatred Records, com distribuição da Voice Music, ainda no segundo semestre de 2016.
Track List:
01. Eloi, Eloi, Lama Sabachthani
02. Blood Runs Over Bayt Lahm
03. The New Opposition
04. Storms Are Mine
05. Terrível Coisa é Cair nas Mãos do Deus Vivo
06. Mortenkult
07. Chaos Legions Battlefront
08. Where Hope Dies
09. Amenti
Para mais informações sobre as atividades da banda VOCIFERATUS e dos demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.