1 de nov. de 2016

FABIANO NEGRI – Z.3.R.O. (Álbum)


2016
Independente
Nacional

Músicas:

1. Don’t Try Me
2. Forbbiden Grace
3. My Dark Passenger
4. Z.3.R.O.
5. Hopeland
6. The Muse
7. Faithless Alley
8. Future Paradise
9. The Blue Bird


Banda: 


Fabiano Negri – Vocais, todos os instrumentos, programação


Contatos:



Nota:

10/10

Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Sabem quando um disco fala fundo ao coração?

Aquele tipo de disco que transcende meras descrições e rótulos, quando nos damos o prazer de ouvir um trabalho com espectro musical mais amplo, e que enche nossos corações de júbilo, daquela sensação prazerosa que os problemas ficaram para trás?

Bem, é o que encontramos em “Z.3.R.O.”, disco do conhecido cantor/produtor FABIANO NEGRI, que nos chega às mãos para resenhar.

O que “Z.3.R.O.” nos trás é uma música que é Rock’n’Roll, só que de um jeito mais intimista, com momentos em que sentimos como se os espírito criasse asas e voasse para algum lugar diferente, longe de todos os problemas do cotidiano. A base disso é uma música melodiosa, composta de maneira espontânea e despretensiosa, por um músico extremamente competente e com muitos calos da experiência (para quem não sabe, Fabiano foi vocalista do conhecido rupo REI LAGARTO). Ou seja, o ecleticismo impera, mas sem causar desgostos nos fãs de Rock’n’Roll.

A produção é toda de Fabiano, que gravou e mixou o álbum no estúdio Cultura Pop, em Campinas (SP), enquanto a masterização e alguma mixagem adicional foram feitas por Ric Palma no estúdio Minster, também em Campinas. O resultado é uma sonoridade limpa e bem cuidada, e que funciona bem para que tanto ecletismo melodioso flua sem problemas, e nos permitindo entender suas composições claramente. Só o timbre dos instrumentos programados poderia ser melhor (em especial a bateria).

A arte é de Wagner Galesco, que possui em sua simplicidade o esboço de tudo que Fabiano expõe em suas músicas e letras.

Muito de “Z.3.R.O.” tem referência em viagens de Rock Progressivo dos anos 70, mas existem influências claras de Pop, Soul, Blues e outros gêneros. Mas tudo soa consensual, forte e vigoroso, com arranjos bem feitos em cada instrumento, e boa dinâmica entre vozes e instrumentos.

Melhores momentos:

“Don’t Try Me” – Efeitos eletrônicos em passagens mais pesadas, e uma abordagem Post Punk/Gothic Rock em momentos mais suaves se contrastam bastante, cheia de partes vocais muito bem feitas e arranjos de pianos assentados com maestria. Mas não pensem que é uma canção simples, pois embora acessível, ela desafia nossos sentidos a cada momento.

“Forbbiden Grace” – A beleza do Pop e da Soul Music estão presentes e dão a tônica desta música, que é bela e bem intimista. Reparem que existem momentos grandiosos, onde nos vem à mente alguma influência do QUEEN em seus momentos mais ecléticos.

“My Dark Passenger” – Ainda mais intimista que a anterior, com belas partes de piano e arranjos com efeitos eletrônicos mais suaves; e mesmo momentos mais dançantes surgem e se mesclam harmoniosamente. As melodias são evidenciadas, permitindo que o canto melodioso de Fabiano seja aproveitado em sua plenitude.

“Z.3.R.O.” – Por ter mais de nove minutos de duração, ela tem momentos mais intimistas, outros com maior dose de energia. O instrumento que rege esta canção é sem sombra de dúvidas a guitarra, cheia de arranjos que trazem toques de vários estilos musicais. Mas mais uma vez, temos canção é sólida e consensual, não vai exasperar os ouvintes.

“Hopeland” – Outra canção bem macia, diferente e cheia de toques Progressivos de primeira, mais uma vez com uma bela exibição de talento nos vocais, e nas guitarras e suas belas passagens limpas.

“The Muse” – Mais uma vez, a criatividade de Fabiano não reconhece limitações estilísticas, criando uma música introspectiva, cheia de momentos que vão do Soul ao groove funkeado do Rock setentista, mas sem deixar de ter boa dose de acessibilidade.

“The Blue Bird” – Dividida em quarto partes bem distintas (que são “Mortality”, “Come Back Home”, “Pain”, e “Farewell”), temos mais uma canção longa, que permite grande expressividade por parte de Fabiano nas vozes. Ela nos evolve em cada um de seus momentos. 

Só nos resta afirmar que “Z.E.R.O.” é um disco muito bom, que merece a audição e aquisição, pois pode ser aquele disco que você quer ouvir quando e cansa do cotidiano que nos estressa. Pelo contrário, nos alivia do fardo.

BMU 2016: confira o vídeo completo com as 10 bandas do cast oficial


Confira o vídeo completo com as 10 bandas do cast oficial dessa edição especial da volta do festival BMU - Brasil Metal Union, e tenha uma pequena mostra do que será apresentado no próximo "13/11", a partir das 13:00, no Tropical Butantã em São Paulo. 


Assista ao vídeo: 


O 2º lote de ingressos já está disponível na loja DIE HARD (Galeria do Rock) e em todos os pontos de venda oficial da Ticket Brasil: https://ticketbrasil.com.br/festival/4543-brasilmetalunion-saopaulo-sp/ingressos/

Para saber mais sobre a história do BMU, bandas brasileiras e as novidades sobre a edição especial da volta do maior festival de Metal nacional do Brasil, acesse os links abaixo:


BRUTALLIAN: metal maranhense bem representado em videoclipe “You Can’t Deny Hate”



O BRUTALLIAN registrou um videoclipe para “You Can’t Deny Hate”, segundo single em divulgação ao álbum de estreia “Blow on the Eye” (2015). O vídeo foi produzido por Carol Calado e Adrianne Paraíso, com direção e edição a cargo de Henrique Sugmyama (Cabrones Photo & Video).


“Blow on the Eye” foi produzido, mixado e masterizado por Felipe Hyily e Cid Campelo no Base 17, em São Luis/MA. A capa e arte foi criada pelo artista Fabio Matta (Bar de Ideias).

Confira o álbum completo no Spotify aqui https://goo.gl/i6WIPg

Acompanhe BRUTALLIAN no Facebook: www.facebook.com/brutallian


Fonte: Dunna Records

CARNIÇA: confira a entrevista para o programa Mundo Metal


No dia 02/09 a CARNIÇA realizava mais um grande show em sua cidade natal – Novo Hamburgo – onde dividiram o palco com outro grande nome da cena gaúcha, a Bestial. Mas para fechar a noite com chave de Metal, a CARNIÇA concedeu pós seu show uma entrevista ao programa Mundo Metal, que é comandado por outra lenda do Metal gaúcho, Flavio Soares do Leviaethan.

E nesta entrevista os gaúchos falam dos seus 25 anos de história, do novo álbum que está sendo gravado e muito mais, confira agora mesmo:



Links Relacionados:



CLAUSTROFOBIA - Download Hatred (Álbum)


2016
Nacional

Músicas:

1. Download Hatred
2. Blasphemous Corruption
3. Sinking
4. Generalized World Infection
5. My Own Victory
6. The Greatest Temptation
7. Inverted Faith
8. Metal or Die
9. Curva
10. Paulada


Banda:


Marcus D’Angelo - Vocais, guitarras
Douglas Prado - Guitarras
Daniel Bonfogo - Baixo, backing vocals
Caio D’Angelo - Bateria


Contatos:



Nota:

Originalidade: 10
Composição: 10
Produção: 10

10/10

Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Já viram aquelas bandas que, quando você coloca o disco para tocar, tem-se a clara impressão que um massacre sonoro sem precedentes está acontecendo com seus nervos?

Pois é, é este o efeito que se tem ao ouvir o murro sônico chamado “Download Hatred”, novo disco do CLAUSTROFOBIA, que acaba de sair por aqui via Die Hard Records: uma coça em formato musical, e das boas!

Antes de tudo, a pergunta que necessita de uma resposta é: o que teria mudado na banda após a saída de Alexandre de Orio, guitarrista do quarteto por tantos anos?

Basicamente, só aquele lado mais eclético e grooveado que nos acostumamos a ouvir em alguns momentos está menos evidente (e não ausente por completo). Mas o que a banda ganhou em termos de agressividade e adrenalina chega a ser assustador, pois é raro ver um disco que transita entre o Thrash e o Death Metal tão opressivo e destruidor como “Download Hatred”. Mas ao mesmo tempo, aquele pegada crua mais moderna continua presente, capaz de deixar os ouvidos apitando por horas!

Ou seja: TÁ BOM DEMAIS!

A produção e a mixagem ficaram nas mãos de Russ Russel (que já trabalhou com o NAPALM DEATH), e a masterização é de Brendan Duffey. Só isso já seria suficiente para deixar claro que o quarteto recebeu uma qualidade de som arrasadora, que deixa a agressividade de sua música evidenciada, mas com qualidade, já que todos os instrumentos podem ser ouvidos com clareza. Traduzindo: “Download Hatred” é como um assassino serial que te corta a garganta, e limpa a faca na sua camisa.

A arte gráfica de Toshihiro Egawa transforma em algo visível toda a opressão sonora do disco, fazendo com que a idéia do disco, seu conceito central, fique bem claro para o ouvinte.

Corrupção em todos os sentidos possíveis, ódio global, a frivolidade das tecnologias e mídias sociais, alienação religiosa e política, todos estes são temas azedos que o quarteto aborda espumando de ódio nas onze músicas de “Download Hatred”. Mas não se iludam: debaixo dessa porradaria sem limites, existem músicas muito bem arranjadas, mas todas mostrando um cuidado estético enorme em cada mínimo detalhe. Sim, é melhor tomar cuidado com os ouvidos!

E coloquem ainda as participações especiais das guitarras de Moyses Kolesne (do KRISIUN) em “Generalized World Infection”, o solo de Andreas Kisser em “Curva”, e os vocais de Shane Embury (do NAPALM DEATH) em “The Greatest Temptation”. É assassinato certo!

Melhores massacres do disco:

“Download Hatred” – O disco já abre com uma música rápida, agressiva e bruta, sem dar tempo ao ouvinte de se acostumar com tanta rispidez. Mas reparem como a bateria está fantástica (só a introdução já mostra isso), e ao mesmo tempo, os vocais estão ótimos, bem como os backing vocals nesse refrão absurdamente ganchudo.

“Blasphemous Corruption” – Outro ataque massivo de brutalidade sem dó dos ouvidos de quem quer que seja. Mas reparem como o grupo está com muitas mudanças rítmicas, um trabalho coeso e ótimo de baixo e bateria (muitos tempos quebrados), mas quem rouba a cena é o arsenal de riffs insanos e solos de primeira que eles mostram. E ainda existe um groove forte e evidente sob tanta agressividade sonora.

“Sinking” – O andamento fica mais cadenciado, mais técnico, embora existam alguns momentos mais velozes. Mais uma vez, as guitarras mostram um trabalho fenomenal, em especial nos solos bem colocados. E não descuidem dos tímpanos, pois é um azedume violento de primeira!

“Generalized World Infection” – Se você gosta de música para slamdancing incessante, que lhe permite dar stagedives infinitos, achou uma canção perfeita para isso. Ela é repleta de momentos voltados ao Death Metal (com muitas levadas no 1 X 1), mas é intensa e insana. E como é bom ouvir esses vocais bem encaixados na base instrumental.

“My Own Victory” – MEUS OUVIDOS, o que que é isso??? Haja resistência, já que a banda usa e abusa de mudanças de tempo de primeira, mesmo com uma velocidade abusivamente alta. Se esta canção não te empolgar com o trabalho perfeito de baixo e bateria, pode pular do vão central da Ponte Rio-Niterói, pois já está morto.

“The Greatest Temptation” – A atmosfera da canção no início é muito intensa, aterrorizante e cheia de momentos muito depressivos, pois os tempos são bem cadenciados. Fica óbvio que o trabalho das guitarras mais uma vez está perfeito, bem como os vocais estão finamente bem trabalhados. Mas não se enganem, pois existem momentos mais velozes e empolgantes em alguns pontos dela.

“Inverted Faith” – Outra que apresenta tempos levados em velocidade mediana (ou seja, nem veloz e nem muito cadenciado). É uma canção típica do quarteto, onde temos uma técnica instrumental muito boa, vocais fazendo um trabalho perfeito, e energia vazando aos borbotões pelos falantes.

“Metal or Die” – No início, alguns momentos mais técnicos e com clara influência do “Chaos A.D.”, mas logo entram tempos mais lentos, permitindo que a banda evolua muito bem em termos de instrumenta, embora algumas partes um pouco mais HC/Crossover surjam aqui e ali. Óbvio que o trabalho da base rítmica do quarteto está excelente.

“Curva” – Já sabem, é uma faixa cantada em português, cheia daquele feeling azedo nas guitarras que nos é tão conhecido do trabalho do grupo. E basta ouvir as narrativas que surgem aqui e ali, e vai perceber a mensagem dessa golfada cheia de ótimas guitarras.

“Paulada” – Outra cantada em nosso idioma pátrio, veloz e certeira, mas com alguns momentos memoráveis das guitarras. Óbvio que tem aquele jeitão Thrash Metal/HC que a banda nos oferece vez por outra. E se preparem para algumas passagens bem Grindcore.

No mais, “Download Hatred” é mais uma jóia do Metal extremo nacional, que tem no CLAUSTROFOBIA um de seus nomes mais fortes. E ninguém segura o Claustro!!!!

Vai encarar? 

É com vocês mesmos, mas manuseiem com muito cuidado, e PROTEJAM OS OUVIDOS E PESCOÇO!

SEPULTURA: quarteto invade festivais no RJ e BH neste final de semana

Banda é um dos maiores nomes da música brasileira no exterior – foto: divulgação

Após realizar diversas importantes e especiais apresentações por todo o Mundo, o SEPULTURA, maior expoente do heavy metal brasileiro no exterior, está encerrando a turnê comemorativa aos seus 30 gloriosos anos de carreira e que também promove o álbum “The Mediator Between Head and Hands Must be the Heart” (2013), em grande estilo.

Reconhecidos como um dos nomes que mais influenciaram novos artistas do mais diversos gêneros musicais, Andreas Kisser (guitarra), Paulo Xisto (baixo), Derrick Green (vocalista) e Eloy Casagrande (bateria) tem duas especiais apresentações neste final de semana. 

Implacável e incansável, rompendo a barreira inexorável do tempo, o Sepultura é atração principal dos festivais Rio Rock Festival – HELL IN RIO, no Rio de Janeiro (05/11 – Terreirão do Samba), e do 53HC MUSIC FEST 2016, em Belo Horizonte (06/11 – Music Hall).

O Rio Rock Festival – HELL IN RIO é o mais novo grande festival de heavy metal do Brasil. O evento acontece, nos dias 5 e 6 de novembro, o Terreirão do Samba, na Praça Onze, no Centro do Rio de Janeiro, e também tem outros importantes nomes da música pesada nacional confirmados como Matanza, Angra, Korzus, Hibria, Claustrofobia, Almah, Project 46, Oitão, Dead Fish, Velhas Virgens, O Satânico Dr. Mao e Os Espiões Secretos, John Wayne, Reckoning Hour, Perc3ption, Hatefulmurder e Eros.

Os ingressos continuam à venda pelo site da Ticket Brasil (https://ticketbrasil.com.br/festival/4467-hellinrio-riodejaneiro-rj) e também podem ser adquiridos em vários pontos autorizados no Rio de Janeiro e São Paulo. Mais informações em https://www.facebook.com/events/285876798463688.

Já o 53HC Music Fest é o festival independente mais antigo de Minas Gerais e está de volta após intervalo de cinco anos. A nova edição do evento acontece entre os dias 04 e 06 de novembro, no Music Hall BH, e tem como atração nomes como Camisa de Vênus, Plebe Rude, Cachorro Grande, a revelação BBGG, além da banda inglesa Yuck e mais 10 atrações de diversos Estados.

Os fãs interessados podem garantir presença pela internet (www.ticketbrasil.com.br | www.centraldoseventos.com.br), no Quiosques Central dos Eventos, Pieta Tattoo e Calaveras. Mais informações em https://www.facebook.com/events/195572730865976


Links relacionados:


Serviço 53HC MUSIC FEST


Dias: 04, 05 e 06 de novembro
Local: Music Hall
End: Av. do Contorno, 3239 - Santa Efigênia 
Hora: 21h
Informações: www.53hc.com.br
Classificação etária: 16 anos
Open Bar: Maiores de 18 anos

INGRESSOS / PASSAPORTES LIMITADOS
PASSAPORTE PESSOAL E INTRANSFERÍVEL 

PASSAPORTE 03 DIAS - LOTE 01 - 60 R$
★ COMPRAR CENTRAL DOS EVENTOS: goo.gl/KAoHs4
★ COMPRAR TICKETBRASIL: goo.gl/tBZAX0

Sexta 04/11 Pista Meia - Lote 2 - R$ 30
Sexta 04/11 Open Bar - Lote 2 - R$ 80
★ COMPRAR 04/11 CENTRAL DOS EVENTOS: goo.gl/KAoHs4
★ COMPRAR 04/11 TICKETBRASIL: goo.gl/OWTW69

Sábado 05/11 Pista Meia - Lote 2 - R$ 30
Sábado 05/11 Open Bar - Lote 2 - R$ 80
★ COMPRAR 05/11 CENTRAL DOS EVENTOS: goo.gl/KAoHs4
★ COMPRAR 05/11 TICKETBRASIL: goo.gl/btmiQ1

Domingo 06/11 Pista Inteira - Lote 1 - R$ 50
Domingo 06/11 Open Bar - Lote 2 - R$ 80
★ COMPRAR 06/11 CENTRAL DOS EVENTOS: goo.gl/KAoHs4
★ COMPRAR 06/11 TICKETBRASIL DOMINGO: goo.gl/sA06QS

★ MEIA ENTRADA: 
APENAS 40% DA CARGA TOTAL DE INGRESSOS APLICADA APENAS NA OPÇÃO PISTA. SETORES DE OPEN BAR E PASSAPORTE NÃO PRECISAM DE CARTEIRINHA DE ESTUDANTE.

PONTOS DE VENDA (Sem Taxa / Em Dinheiro):
Savassi | PIETÀ TATTOO: Rua Paraíba, 1441 - Tel: (31) 3281 4441
Prado | CALAVERAS BAR: Rua dos Pampas 262 - Tel: (31) 3318-4113
Centro | GALERIA ROCK: Rua Rio De Janeiro 630 Loja 53


Serviço Rio de Janeiro


THC PRODUÇÕES orgulhosamente apresenta Rio Rock Festival – Edição HELL IN RIO
Data: 05 e 06/11/16
Local: Terreirão do Samba – Praça XI
Abertura dos portões: Sábado às 16 horas | Domingo às 14 horas
Informações: (24) 992 617 597 (fone/whatsapp) | E-mail: thc@thcproducoes.com
Capacidade: 15 mil pessoas
Classificação etária: 16 anos
Acesso para deficientes

Antecipados:
Inteira dia 05 ou 06/11 - R$ 160,00
Meia estudante - R$ 80,00
Meia Social (levando obrigatoriamente 1 KG de alimento) - R$ 80,00
Na hora:
Inteira dia 05 ou 06/11 - R$ 200,00
Meia estudante - R$ 100,00
Meia Social (levando obrigatoriamente 1 KG de alimento) - R$ 100,00
Passaportes Antecipados:
Inteira Passaporte para dias 05 e 06/11 (Primeiro lote) - R$ 240,00
Meia Passaporte para dias 05 e 06/11 (Primeiro lote) - 120,00
Meia Social (levando obrigatoriamente 1 KG de alimento por dia) (Primeiro lote) - R$ 120,00
...............................................
Inteira Passaporte para dias 05 e 06/11 (Segundo lote) - R$ 260,00
Meia Passaporte para dias 05 e 06/11 (Segundo lote) - 130,00
Meia Social (levando obrigatoriamente 1 KG de alimento por dia) (Segundo lote) - R$ 130,00

Passaportes na hora (venda somente durante o dia 05/11/2016):
Inteira Passaporte para dias 05 e 06/11 - R$ 320,00
Meia Passaporte para dias 05 e 06/11 - 160,00
Meia Social (levando obrigatoriamente 1 KG de alimento por dia) - R$ 160,00

Pontos de venda autorizados:
Rio de Janeiro: Hard’n’Heavy (Flamengo), Sempre Musica (Ipanema), Rock For You (Duque de Caxias), Klein Tatoo (Resende), JKing Store (Nova Friburgo)
São Paulo: SP Rock (Galeria do Rock) e Joker (Galeria do Rock)


A/C Costábile Salzano Jr.

DUDÉ E A MÁFIA: banda conquista a Avenida Paulista (SP)


A banda DUDÉ E A MÁFIA se apresentou gratuitamente neste último domingo (30/11) na Avenida Paulista, em São Paulo. A história a seguir é o relato do Dudé, vocalista da banda DUDÉ E A MÁFIA, contando como foi esta aventura.

Leia o relato de Dudé:

“Nossa banda sempre entrava em profundas discussões sobre o que poderia ser feito para buscarmos espaços alternativos. A ideia sempre foi alcançar o maior público possível, da forma mais direta e no menor espaço de tempo.

Tais conversas se davam sempre regadas à cerveja. Talvez pelo fato das ideias mais ousadas surgirem embaladas pelo efeito etílico, tese essa não comprovada cientificamente. Afinal, em tempos de politicamente correto desenfreado, ressaltar tal fato evitará possíveis crises de encheção de saco envoltos em falsas e ridículas acusações de apologia ao álcool. Mas enfim, voltemos ao que interessa.

Bom, nessas reuniões (ou cervejadas, fiquem à vontade para chamar como quiserem) chegamos à seguinte conclusão: para alcançarmos os objetivos pontuados nas nossas pautas, o melhor lugar seria fazer um show na rua, mas não podia ser uma rua qualquer. Sendo assim, nosso primeiro alvo foi estipulado na Avenida Paulista, um dos cartões postais de São Paulo.

Estipulamos uma data, 30/10/2016, pegamos nosso equipamento e nos direcionamos para a mais paulista das avenidas.

Encontramos um local próximo à estação Brigadeiro e começamos a montar nossa tralha.
Para o fornecimento de energia elétrica, utilizaríamos um sistema montado com um nobreak conectado à uma bateria de carro. Uma daquelas ideias malucas difundidas pelo Youtube.

Esse sistema era tão maluco, mas tão maluco, que é óbvio que não deu certo! Também pudera, como engenheiros elétricos, somos ótimos músicos.

Mesmo assim, não nos deixamos abater. Deixamos o R2-D2 de lado (nome dado à traquitana que não deu certo) e com uma extensão de 50 metros de comprimento, buscamos uma tomada nas mediações de onde estávamos. Pois é, né? As ideias simples são sempre as mais efetivas.

Resolvida a questão da energia, e com o equipamento já montado, iniciamos o show. Assim como teve início uma das experiências mais empolgantes que já tivemos.

A receptividade do público foi elétrica. Sem trocadilhos à nossa traquitana, por favor!

Mas falando sério, tivemos um contato direto com um público que simplesmente não sabia o que fazer para nos agradar. Do cara engravatado ao morador de rua, passando por famílias com crianças de colo e skatistas, todos dançavam e se confraternizavam ao sabor do nosso Rock And Roll e no lugar mais democrático de todos: a rua!!

Ao final da nossa apresentação, tivemos contato com as diferentes formas de agradecimento desse público fantástico. Durante toda a tarde, nos foi entregue diferentes presentes… de latas de cerveja à camisinhas!

Inclusive, foi tanta cerveja e camisinha que ganhamos, que cheguei a comentar durante o show que só faltaram as groupies para festa se completar.

Mas aonde nossa banda lucrou mesmo foi no aumento de visualizações dos nossos clipes no Youtube e visitas às nossas redes sociais. Encontramos um caminho super efetivo e divertido de divulgar nosso trabalho.

O único arrependimento que tive foi de não ter levado nenhum material de marketing para ser vendido lá. Com certeza, venderíamos uma boa quantidade de camisetas e broxes nesse evento. Mas nada impede de fazermos dessa forma numa outra ocasião.

Enfim, concluo esse texto com um desafio a todos que acreditam que no Brasil não há público para o nosso Rock And Roll: leve sua banda para as ruas, o laboratório vale à pena.”

Atualmente formado por Dudé (vocal), Lennon Fernandes (baixo), Ed Navarrette (guitarra), Luiz Cazati (guitarra) e Sérgio Navarrette (bateria), a banda DUDÉ E A MÁFIA mergulhou de cabeça no velho e bom Hard Rock das décadas de 70 e 80, tudo temperado com uma pegada Blues na medida certa e letras em Português. A banda segue a estrada do Rock desde 2013 produzindo seu próprio material.

Links relacionados:
Site Oficial: www.dudeeamafia.com.br


Fonte: TRM Press

BESTIAL: banda confirma miniturnê em São Paulo e Paraná


Visando divulgar ainda mais o EP “Hellfuckdominium XXI”, a banda gaúcha BESTIAL confirmou três shows entre os estados de São Paulo e Paraná.

A miniturnê terá início dia 02/12/2016, na cidade de São José dos Campos/SP, ao lado das bandas G.F.C. e Morfolk. 


Link do evento no Facebook para mais informações: https://www.facebook.com/events/526857627511760/

A sequência de shows segue para o já conhecido Caveira Velha Rock Bar em Jandira/SP, onde o BESTIAL se apresenta ao lado das bandas Imperious Malevolence, Blackmass, Mythological Cold Tower, Spiritual Hate e Ancestral Malediction. Festival acontece no dia 03/12/2016, confira o cartaz:


Link da página do Facebook do Caveira Rock Bar para mais informações: https://www.facebook.com/CaveiraVelhaRockBar/

O último show dessa trinca acontece em Curitiba/PR, no dia 04/12/2016. Evento marca o retorno da banda Sad Theory e também lançamento do atual álbum do grupo intitulado “Vermina Audioclasta Póstuma”. Além das duas bandas já citadas se apresentam também nesse festival as bandas Imperious Malevolence e Mercy Killing. Confira:



Evento no Facebook para mais informações: https://www.facebook.com/events/1245216828884350/

Confira todas as datas do “Hellfuckdominium Tour 2016”: https://goo.gl/s42jEI

Contato para shows e assessoria: www.sanguefrioproducoes.com/contato

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MORTUO: banda é destaque no blog Hellmetalrock


O MORTUO é um dos destaques no blog Hellmetalrock, onde concedeu uma entrevista para a mesma.

Na entrevista conduzida por Alessandro Martins, a banda fala sobre seu início, o atual álbum “Old Memories Of The Past” e seu conceito, suas influências, cenário metálico atual e muito mais. Confira um trecho:

1) O Mortuo foi criado em 2004 com um projeto solo certo? Como foi seu inicio?

Vox: No começo utilizava apenas teclado e violão, não havia vocal muito menos guitarra, baixo ou bateria. As composições eram baseadas em temas sombrios e depressivos. Evilusions era o nome desse projeto, mas acabei ‘doando’ esse nome a outra banda. Tenho várias gravações demos da época, pretendo no próximo CD divulgar uma ou duas delas como faixa bônus.


2) Em 2015 saiu o primeiro full do MORTUO, o “Old Memories of the Past”, com foi a produção do album e composição?

Vox: Em 2013 comecei a gravação da demo “Road of Evil” para divulga-la na coletânea “Faces of Hate”. Devido a boa repercussão eu decidi dar continuidade nas gravações das demais, aproveitei muitas composições antigas e compus 2 novas para esse CD, além de gravar um tributo ao Bathory, “Raise the Dead”. Toda produção do CD foi em meu home Studio, de forma independente, acabei conseguindo vários parceiros para lança-lo, isso ajudou muito na divulgação. 


3) Quais os temas abordados nas letras do MORTUO?

Vox: Digo que são temas livres, mas os principais temas são as guerras, anti cristianismo ou anti religiões, ocultismo, ateísmo etc. Depende muito da temática do álbum.



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FLAMMEA: banda oitentista retorna às atividades com nova formação


Formada no finalzinho dos anos 80, mais precisamente 1989 em Brasília/DF, a banda FLAMMEA não demorou para chamar a atenção do público em geral e da mídia especializada, não só por ser uma banda integrada somente por mulheres, mas também por mesclarem com maestria Hard Rock, Heavy Metal, Thrash Metal e até elementos do Death Metal.

O grupo lançou dois materiais oficiais – “Dark Brain” (1990) e “First Scream” (1993) – e algumas demos autointituladas, inclusive um split álbum com a banda Volkana, com diferentes formações, mas em 1994 a FLAMMEA teve que encerar suas atividades devido a problemas internos, retornando para apenas uma apresentação em 2010.

No ano de 2015, a banda voltou a dar sinais de um possível retorno, vendo a positiva repercussão do relançamento dos álbuns “Dark Brain” e “First Scream” remasterizados via Rock Brigade Records, intitulado “A História da Flammea”.

Hoje a FLAMMEA conta com duas novas integrantes, Aline Lakiss (vocalista) e Luciana Boas (guitarrista), e também com as integrantes fundadoras Rosane Galvão (baixo e backing vocal) e Ana A. Lima (bateria e backing vocal).


Em outras notícias, a banda segue com seu último lançamento disponível e pode ser adquirido pelos endereços abaixo:



Contato para shows e assessoria: www.sanguefrioproducoes.com/contato

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ABSOLUTE MASTER: comemorando o primeiro evento patrocinado pela empresa


Mais uma prova de que a ABSOLUTE MASTER adotou o underground brasileiro é que além de oferecer seu excelente serviço de masterização a preços justos para todas as bandas, a empresa também vem apoiando eventos de alto nível.

A primeira experiência neste quesito não poderia ter tido melhores resultados. A ABSOLUTE MASTER patrocinou um encontro de duas das principais bandas do cenário atual brasileiro, REBAELLIUN e BLACKNING, em um show lotado na cidade de São Paulo.

O evento aconteceu no dia 6 de outubro no Espaço Som e foi um sucesso total:

“Há mais de dois anos, a Absolute Master vem fazendo uma parceria extremamente sólida com o músico e produtor Fabiano Penna, masterizando todos os álbuns que ele produz e/ou mixa. Neste sentido, ao tomar conhecimento que ele e Cleber Orsioli estariam com um projeto de trazer suas respectivas bandas, Rebaelliun e Blackning, para São Paulo, a fim de apresentarem os novos álbuns aos fãs, ambos masterizados pela Absolute Master, não tive dúvidas em procurá-los para fechar mais essa parceria. A aceitação por parte destes fantásticos músicos foi imediata, o que nos deixou muito honrados e felizes. Deste projeto tão bem conduzido, o resultado não poderia ter sido outro: um evento de grande sucesso e repercussão. O público, em grande número, presenciou dois shows incríveis, que ficará em sua memória ainda por muito tempo.” – celebra Eraldo Cobra, diretor da ABSOLUTE MASTER.

Fabiano Penna, músico do REBAELLIUN e um dos principais produtores do Brasil atualmente, também separa algumas palavras:

“O show de lançamento do nosso novo álbum, The Hell’s Decrees, que rolou aqui em São Paulo, foi excelente! Gratidão a todos que estiveram lá e também à Absolute Master pela força tremenda patrocinando o evento.”

O músico Cleber Orsioli, que também participou do evento com a banda Blackning, também comentou sobre:

“Nosso álbum ALieNation chegou em Sampa com um show bem foda, fazendo parte de uma ótima festa, com grandes parceiros e amigos. Tivemos a presença de um público incrível que representou naquela quinta-feira fria e tudo só foi possível por causa do enorme ajuda da Absolute Master, que apoia e acredita nas bandas nacionais, tanto quanto a Blackning acredita no profissionalismo deles, desde 2014, quando começou nossa parceria.”

Atualmente a ABSOLUTE MASTER é uma das principais empresas especializadas em masterização analógica da América Latina, sempre investindo nos melhores equipamentos do mundo e no treinamento internacional de seu engenheiro, Neto Grous.

A empresa trabalha com alguns dos melhores aparelhos analógicos e digitais do mundo e engenheiro de som com experiência internacional e mesmo com todo este investimento pesado em equipamentos de primeiro mundo, a ABSOLUTE MASTER sabe da realidade dos músicos brasileiros, em especial os independentes e sempre trabalha com um preço justo para o alcance de todos que procuram o máximo de qualidade.

Conheça mais da empresa:


Fonte: Metal Media

LOSNA: ao lado de Save Our Souls e Blackshade no fest Grrrls Metal Night



A LOSNA é uma das atrações da nova edição do festival Grrrls Metal Night, evento que dá espaço para bandas que contam com mulheres em suas formações.

Desta vez o festival acontece no Holiday Estúdio Pub na cidade de Sapucaia do Sul, Rio Grande do Sul, no dia 5 de novembro. Completam o lineup do evento as bandas Save Our Souls e Blackshade.


Ingressos antecipados já estão à venda. Mais informações podem ser conferidas pelo link: www.facebook.com/events/1005407009569206/

Lembrando que novo videoclipe do trio está disponível. O clipe é para a música ‘Back To The Grotto’, retirada do mais recente trabalho ‘Another Ophidian Extravaganza’.


‘Another Ophidian Extravaganza’ foi lançado no final do ano passado em parceria com a UGK Discos. O álbum foi gravado no Estúdio 1000, com produção de Fabio Lentino (Nephasth e The Ordher) e arte da capa novamente ficou por conta do artista Tiago Medeiros.

Contando com a acidez de sempre, uma gravação de alto nível e Thrash Metal da melhor qualidade, o terceiro disco do grupo vem sendo reconhecido não apenas como o melhor disco de sua carreira até o momento, mas também um dos grandes lançamentos brasileiros de 2015.


Sites Relacionados:
www.losna.com.br
www.facebook.com/losnametal
www.metalmedia.com.br/losna



Fonte: Metal Media

NERVOCHAOS: terceira parte da turnê europeia com Gorgasm


Esta semana acabou a segunda parte da turnê do NERVOCHAOS pela Europa ao lado de bandas como Venom Inc, Vital Remains, Mortuary Drape e Desecrator, mas para quem acha que acabou, ainda não conhece o “apetite” do grupo brasileiro pela estrada.

Assim que terminar, o Tanque de Guerra Death Metal já parte para a terceira etapa de sua turnê europeia este ano, agora ao lado das bandas Gorgasm, Rectal Smegma e Pighead. Serão shows entre os dias 3 e 12 de novembro passando por França, Alemanha, Suíça, Itália, Eslovênia, Áustria, Polônia, República Tcheca e Holanda.


Além dos shows, o NERVOCHAOS prepara uma enxurrada de lançamentos. Até o momento três novidades estão confirmadas: o Split em vinil 10” com o AMAZARAK, 'Ascenção do Caos', um gigantesco box – limitado a 333 cópias – comemorando os 20 anos do grupo, contendo vinis, pictures, CDs, DVDs, e o novo álbum.

Batizado de ‘Nyctophilia’, o novo álbum foi gravado no mês de agosto na Itália, na cidade de Blevio (localizada nas proximidades do lago de Como), no Alpha & Omega Studio, junto com o produtor Alex Azzali, que também é o responsável pela mixagem e masterização do trabalho.


Sites Relacionados:


Fonte: Metal Media

DARKTOWER - Eight Spears (Álbum)


2016
Nacional


Músicas:

1. Eight Paths - Initiation  
2. Destroy the House of Ha'shem  
3. Burn the Pyre  
4. The Legion Marches On  
5. Nameless Servants of Damnation  
6. On Darkest Wings  
7. Haeretic  
8. Eight Spears  
9. Blood Harvest


Banda:


Flávio Gonçalves – Vocais 
Raphael Casotto – Guitarras
Rafael Morais – Guitarras  
Rodolfo Ferreira – Baixo, Backing vocals, vocais limpos
Jean Secca – Bateria


Contatos:



Nota:

Originalidade: 10
Composição: 10
Produção: 9

10/10


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


E eis que os Espectros de Anne se erguem mais uma vez das profundezas do submundo para assombrar a Terra, e angariar mais e mais seguidores para seu Culto das Sombras e do Caos.

Sim, depois de “...Of Chaos and Ascension”, de 2013, eis que o quinteto carioca DARKTOWER retorna com mais uma jóia de bela perfeição musical, chamade “Eight Spears”, uma coalização de letras profanas e musicalidade de primeira.

Musicalmente, quem conhece o DARKTOWER sabe que eles fazem um mix inteligente e bem equilibrado de Black Metal com outras vertentes extremas, e mesmo alguma influência do Metal tradicional. Mas sendo francos: “Eight Spears” é mais maduro que seu antecessor, fruto de uma banda com o núcleo mais estabilizado, já que desde a entrada do guitarrista R. Casotto, o trabalho deles ganhou uma diversidade melódica e harmônica mais refinada, o que lhes permitiu expandir fronteiras. Ou seja, o estilo da banda só está mais consensual, centrado, mas ainda assim, mais diversificado em termos de musicalidade. 

Ou seja, “Eight Spears” é um disco único, que nasceu grandioso, e assim, apaixonante.

Produzido pelo grupo em parceria com Fernando Campos (que ainda mixou o disco) no AM Estúdio, e masterizado por George Bokos (ex-ROTTING CHRIST, STONE COLD DEAD) no Grindhouse Studio, em Atenas (Grécia), podemos aferir que todos os aspectos sonoros da produção estão no mais alto nível. Claro e limpo, mas ao mesmo tempo agressivo e pesado, o disco está caprichado em cada detalhe.

Em termos gráficos, mesmo usando de poucas variações de cores, o trabalho de Rodolfo Ferreira está ótimo, buscando estar emparelhado com o conteúdo lírico/musical do álbum, complementando o lado musical perfeitamente.

É preciso dizer que “Eight Spears” não é um disco de assimilação simples, já que os muitos detalhes necessitam de tempo para a digestão devida. Mas é como se fosse um desafio, o labirinto de Creta, em que cada arranjo nos desafia, e a cada momento, se descobre algo diferente e complementar. E adicionem a toda esta diversidade as participações de Felipe Eregion do UNEARTHLY nos vocais em “Destroy the House of Há’Shem”, de Guilherme Sevens do PAINSIDE nos vocais em “The Legion Marches On”, de Pedrito Hildebrando do VOCIFERATUS nos vocais em “Eight Spears” e de Rodrigo Garm do PAGAN THRONE nos vocais em “Blood Harvest”. Ainda temos orquestrações feitas por Rômulo Pirozzi, ex-membro da banda. E apesar de R. Casotto ter gravado todas as guitarras, podemos perceber a presença de muitos solos de guitarras e arranjos mais esmerados nesse sentido.

“Eight Spears” nasceu perfeito, um passo adiante no caminho dos Espectros, e podemos destacar as seguintes canções:

“Eight Paths - Initiation” – É um prelúdio sinistro, cheio de orquestrações sombrias e belas partes de guitarras, mas logo todo o arsenal instrumental mostra seus dotes, com uma técnica ótima. E no final, alguns sussurros soturnos surgem.

“Destroy the House of Ha’shem” – É um dos Singles de divulgação do álbum. É uma canção técnica, com muitas mudanças de tempo e rica em detalhes, e com refrão marcante e bem feito. Os vocais estão excelentes em todos os timbres, além de um trabalho ótimo das guitarras. E se preparem, pois é empolgante!

“Burn the Pyre” – Outra em que a técnica instrumental da banda se mostra apurada, cheia de detalhes e arranjos preciosos. Mesmo nos momentos mais brutais e rápidos, a banda mostra uma variação absurda de riffs e tempos. Mas o destaque fica mesmo com baixo e bateria, que estão em grande forma, criando uma base rítmica pesada e bem feita.

“The Legion Marches On” – É quase uma marcha de guerra sombria em formato de Metal extremo, mas com melodias bem evidentes (especialmente nos solos de guitarra), fora ótimas incursões de vocais limpos se entremeando com timbres guturais e rasgados. E mesmo na sua complexidade de arranjos, é extremamente envolvente.

“Nameless Servants of Damnation” – A artilharia da banda aqui fica mais brutal, mais extrema, embora ainda esteja presente o alinhavo melodioso e partes mais soturnas. E mais uma vez, os riffs entram nos ouvidos e não saem mais. E acreditem: a versatilidade da banda fica bem evidente nessa canção.

“On Darkest Wings” – Mais uma vez, a banda consegue mixar melodias sinistras, levadas com jeitão de Thrash Metal e agressividade ríspida sem dó dos sentimentos mais puritanos de alguns. E que guitarras insanas!

“Haeretic” – Muitos riffs e diversidade de arranjos, tempos que se alternam, mas sente-se uma forte carga de melancolia sinistra em alguns momentos. É cheia de melodias sinistram que aderem aos nossos ouvidos com facilidade. E sim, existe aquela velha atmosfera fúnebre e sinistra.

“Eight Spears” – Aqui, a banda cede um pouco no quesito melodia para ganhar mais brutalidade, sem abrir mão de momentos climáticos. E é interessante ouvir com cuidado o trabalho de baixo e bateria, que está excelente.

“Blood Harvest” – Fechando o disco, vem uma faixa em que a brutalidade é um pouco mais tradicional, mais próxima aos trabalhos iniciais do grupo. Mas a elaboração musical continua em alta, reparem bem como o quinteto preenche cada espaço com arranjos musicais fantásticos.

Se você é fã de Metal extremo, ou mesmo fã de Metal, seja qual for a subdivisão da qual gostar, “Eight Spears” foi feito para você. Logo, ouça, adquira sua cópia e se permita mergulhar nesse universo caótico, mas de excelente bom gosto, que o DARKTOWER nos oferece.

See the Rise...