2017
Nacional
Nota: 9,3/10,0
Tracklist:
1.
Silhouettes
2. Woe to
the Vanquished
3. Remain
Violent
4.
Shellfire
5.
Descending Blade
6. Spectral
Asylum
7. Divinity
of Flesh
8. When the
Guns Fell Silent
Banda:
John Kevill - Vocais
Adam Carroll - Guitarras
Chase Becker - Guitarras
Jessie Sanchez - Baixo
Carlos Cruz - Bateria
Contatos:
Site Oficial: https://www.warbringermusic.com/
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Instagram: https://www.instagram.com/warbringermusic/
Bandcamp:
Assessoria:
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
Os Estados Unidos estão vendo o ressurgir do Thrash Metal
por todo o país. Agora, não existe a polarização da Costa Lesta (Nova York e
adjacências) e Costa Oeste (San Francisco e cidades vizinhas). E nomes fortes
como MUNICIPAL WASTE, HAVOK, LAZARUS A. D. (que está sumido) tem dado a tônica
dessa revival que, apesar de tudo, é extremamente positivo. E o WARBRINGER,
vindo de Ventura, na Califórnia, é mais um que chega para detonar os ouvidos e
causar surtos de slam dancing. Especialmente por conta da versão nacional de “Woe
to the Vanquished”, que a Shinigami Records colocou nas prateleiras.
Aqui é Thrash Metal!
Pesado, com muito da pegada empolgante da Bay Area, mas
agressivo de moer os tímpanos. Óbvio que o grupo tem referências no passado, em
bandas como EXODUS e SLAYER, mas existe uma personalidade brutal e intensa no
trabalho do quinteto. E acho que a motivação deles é: fazer música de alta
qualidade, mas que deixa os ouvidos alheios apitando e os pescoços
arrebentados!
Tendo as mãos de Mike Plotnikoff cuidando da produção e
mixagem, mas a masterização de Howie Weinberg. O resultado do trabalho deles é
uma sonoridade agressiva e seca, o que nos possibilita compreender claramente
todos os instrumentos e arranjos de cada uma das músicas. Mas o peso e
agressividade vêm dos timbres instrumentais, que foram muito bem escolhidos.
Tudo da melhor qualidade possível, fazendo com que o grupo soe selvagem e
agressivo, mas atualizado.
A arte da capa é de Andreas Marschall. E ela ficou bem
caprichada, cheia de detalhes, mas com um feeling de despojo e certo “q” de
anos 80.
Usando de muitos blast beats e bumbos duplos, riffs insanos
e ganchudos, baixo pulsando em velocidade frenética, e vocais normais com tons
gritados, não tinham como errar, e usando de arranjos esmerados e muita
personalidade, fizeram um disco primoroso.
Oito voadoras sonoras no peito dos peitos compõem o massacre
sonoro de “Woe to the Vanquished”, e todas são canções ótimas. Mas destacam-se a
violenta e cheia de ritmos alternados “Silhouettes” (que trabalho absurdo de
baixo e bateria, criando uma base sonora chapante e insana), o mata-leão insano
e pesado de “Woe to the Vanquished” e suas guitarras marcantes e insanas (além
da presença de blast beats nervosos), o mamute insano e empolgante de “Remain
Violent” (o andamento diminui de velocidade, mas os vocais estão ótimos, além
dos ótimos backing vocals), o massacre intenso com a serra elétrica em brasa
chamada “Spectral Asylum”, e a longa e multi-variada “When the Guns Fell Silent”(que é permeada por lindas melodias introspectivas e um feeling de melancolia agressiva que chega a nos encher os olhos de lágrimas).
Mas todas as faixas são excelentes, uma trituração de ossos de primeira grandeza!
Isso sim é Thrash Metal levado a sério, com muita
personalidade e sangue nos olhos!
E fica claro que o WARBRINGER é um nome forte nessa nova
geração, sem sombra de dúvidas!