2017
Selo: Independente
Nacional
Tracklist:
1. The Belief of the Mind Slaves
2. Matronæ Gaia
Banda:
André Carvalho - Vocais
Cristiano Dias - Guitarras
Cristina Müller - Teclados, vocais femininos
Henrique Bessa - Baixo
Mark Souza - Bateria
Contatos:
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Assessoria: http://roadie-metal.com/press/quintessente/
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Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
Em uma era onde Singles e EPs físicos têm virado uma raridade, e que cada vez mais o talento musical se restringe a ficar repetindo velhos clichês estilísticos, ouvir um Single como “The Belief of the Mind Slaves”, do quinteto carioca QUINTESSENTE, é algo maravilhoso, que proporciona uma sensação de termos encontrado uma pedra preciosa muito rara e valiosa.
O que temos no Single são duas faixas de um estilo musical que transita entre o Doom Metal dos anos 90, muito do Metal tradicional clássico e influências pontuais de outros estilos, com canções cheias de melodias sombrias e elegantes criadas pelas guitarras e teclados, com a adição de uma base rítmica pesada e com boa técnica, fora o contraste perfeito entre vocais urrados, limpos e femininos. Óbvio que esta fórmula já foi usada muitas vezes anteriormente, mas justamente por estar fora da evidência e ser feito com personalidade que o Single nos prende a atenção.
Traduzindo: é muito, muito bom.
A produção musical não é tudo que poderia, já que está crua um pouco além do ponto. Nada que nos impeça de entender as canções ou que muito menos tire o brilho do Single, mas apenas poderia ser melhor, mais limpa. Mas os timbres instrumentais foram bem escolhidos, e nenhum dos instrumentos está apagado.
O trabalho da banda é muito bom, justamente porque é diferente do que se encontra em voga no Metal neste momento. Fora isso, essa fusão de melodias e melancolia sempre funciona muito bem na mão de quem sabe o que está fazendo. E verdade seja dita: estes veteranos sabem muito bem o que querem fazer de sua música.
Temos duas faixas: “The Belief of the Mind Slaves”, com seu andamento bem variado, preenchida por belos arranjos de teclados e ótimas guitarras, mas ao mesmo tempo, a dinâmica de mudanças entre vocais extremos e outros normais, mais os femininos, é muito boa. Em “Matronæ Gaia”, há justamente o enfoque no lado mais sombrio e soturno da banda, com melodias melancólicas, baixo e bateria com boa técnica, cheia de lindas passagens melodiosas, caracterizando assim o estilo híbrido do conjunto.
Infelizmente, o Single só tem duas faixas, o que nos deixam pensando “quero mais” avidamente. Mas teremos que esperar “Songs from Celestial Spheres” ser lançado.
Que venha logo, pois o quinteto é excelente!