2017
Selo: Eternal Hatred Records
Nacional
Tracklist:
1. Apocalypse Now
2. Sarcastic Marvel
3. Macabre Agony
4. Essential
5. Aborting the Beast
6. Vox Clamantis
7. Evil’s Poetic
Banda:
William Ferreira - Baixo
Yudi Fernandez - Bateria
Contatos:
Site Oficial:
Facebook: https://www.facebook.com/macabreagony/
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Bandcamp:
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
Algumas vezes, pensamos na dificuldade de encontrar CDs nas lojas. Isso se dá devido à pouca demanda do púbico, cada vez mais dado a downloads ilegais, mas existem os fãs que preferem o material físico, e com isso, oxigenam a combalida indústria musical. E muitas vezes, existem aqueles discos que parecem que vieram ao mundo muito antes de seu tempo, que seriam mais bem aceitos em outros tempos. E é o caso de “Dry Mankind”, do trio MACABRE AGONY, de São Paulo.
O trio está retornando a atividades, e o relançamento de “Dry Mankind” mostra uma banda com uma pegada “old school”, mas que ao mesmo tempo, possui um trabalho um pouco mais avançado, já que o Death Metal do grupo é bruto e muito agressivo, mas mesmo assim não se furta a usar arranjos musicais um pouco mais polidos ou mesmo algumas passagens com teclados, como se ouve claramente alguns momentos. E soa tão atual hoje, mas na época de seu lançamento original (2001) deve ter deixado muitos fãs de boca aberta.
Gravado no Mr.Som Studios, tendo produção, mixagem e masterização de Marcelo Pompeu e Heros Trench, a sonoridade do disco é brutal, crua e opressiva, mas feita com um bom nível de clareza, para se entender o que o grupo está tocando. Os timbres são bem agressivos, mas bem gravados. E a arte nova do CD é do guitarrista/vocalista Felipe Mras, simples e direta.
Arranjos brutais e opressivos, velocidade quase sempre mediana ou lenta, o MACABRE AGONY transita em uma forma musical diferente do que costumamos ouvir, inclusive com um trabalho instrumento diferente (percebam como o baixo é técnico em muitas partes, fugindo da simples marcação de ritmo).
No mais, “Sarcastic Marvel”, “Macabre Agony”, “Aborting the Beast” e “Evil’s Poetic” são mostras de uma banda de talento e que tem muito a oferecer. Mas como “Dry Makind” já é um disco bem velhinho e eles retomaram a estrada, nada melhor que um lançamento novo, não acham?
No aguardo!