2017
Importado
Nota: 8,3/10,0
Tracklist:
1.
Descending
2. Path of
Worms
3. Limbo
4. Seven
5. Godless
6. Seed of
Violence
7. Flame of
Knowledge
8. Frozen
Graves
9. A Lesson
Before Ascending
Banda:
Simone Mala - Vocais
Luca Scalabrin - Baixo, vocais
Gianmarco Bambini - Guitarras
Albert Marshall - Guitarras
Enrico Ditta - Teclados
Simone Caparrucci - Bateria
Contatos:
Site Oficial:
Twitter: https://twitter.com/altairmetalband
Instagram:
Bandcamp: https://altairmetalband.bandcamp.com
Assessoria: http://www.metalmessage.de/ (Metalmessage)
E-mail: altairpower@live.it
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
A fauna metálica na Itália é bem diversificada, indo das
vertentes mais extremas às mais melódicas sem nenhum problema, sempre com alto
nível musical, além do bom e velho DNA do Metal italiano. Bandas e mais bandas
que surgem por lá fazem trabalhos muito bons, como o sexteto ALTAIR, da cidade
de Ferrara, chegando com “Descending: A Devilish Comedy”, seu segundo álbum.
Bem conhecido por ter tido uma colaboração de Fabio Lione na
canção “Power of the Gods” de seu primeiro álbum, a banda chega consolidando
seu estilo musical: um Progressive Power Metal que combina a técnica progressiva
de nomes como FATES WARNING com as melodias elegante e peso de bandas como
RHAPSODY. O foco das canções da banda é o conjunto, pois mesmo com a técnica
refinada dos membros do grupo, eles preferem que seu trabalho soe sólido, como
uma unidade. E por isso é tão bom e vigoroso, envolvente e com lindas linhas
melódicas.
A sonoridade de “Descending: A Devilish Comedy” é muito bem
cuidada, clara e com as devidas doses de peso. Cada instrumento musical soa
forte, vigoroso, audível e com bons timbres (inclusive as guitarras soam bem
agressivos em algumas partes). Mas isso tudo sem deixar de ter aquele toque de
refinamento elegante básico para o estilo.
Usando de boa técnica e muito peso, o ALTAIR mostra um
trabalho musical bem diversificado em “Descending: A Devilish Comedy”, uma vez
que a banda não soa veloz ou cadenciada de uma única vez. Há muita diversidade
rítmica presente, e isso tudo com arranjos musicais bem pensados. E mesmo com
sua aura “Heavyssíva”, o grupo não cria músicas longas, o que torna ainda mais prazeroso
e simples a assimilação esse álbum.
Melhores momentos: a agressividade bem trabalhada e com
fortes melodias de “Path of Worms” (reparem bem como baixo e bateria estão
mostrando uma ótima performance, inclusive com toques extremos), o peso “heavyssívo”
ganchudo de “Limbo” (onde se percebe um trabalho ótimo dos vocais, inclusive
com um refrão muito bom), o peso mais agressivo de “Godless” e suas guitarras
de primeira (e mais um ótimo refrão, com bela participação dos backing vocals),
os ritmos acelerados de “Seed of Violence” e sua pegada cheia de energia, e o
tempos quebrados e técnicos de “Frozen Graves” com seus ótimos teclados e belos
riffs.
“Descending: A Devilish Comedy” é um disco muito bom, mas a
banda pode fazer melhor. Mais um pouquinho e estarão conquistando o mundo.