2014
Independente
Nacional
Nota: 8,7/10,0
Tracklist:
1. The
Pilgrim
2. The
Desert of Soul
3. Sands of
Time
4. Shelter
5. Angels
Cry for Me
6. City of
Destruction
7. Gate of
Damnation
8. Little
Shining Star
9. Mia
Piccola Stela
Banda:
Celso de Freyn - Vocais
Lucas Santana - Guitarras
Diego Maciel - Teclados
Eduardo Pieczarka - Baixo
Marlon Roberto - Bateria
Contatos:
Site Oficial:
Facebook: https://www.facebook.com/BandaMaestah/
Twitter: https://twitter.com/maestah
Instagram:
Bandcamp:
Assessoria: https://www.facebook.com/LexMetalisAA
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
Falar em Prog/Power Metal, em geral, remete os fãs àqueles
trabalhos musicais com viagens instrumentais longas, técnica exacerbada que,
para muitos, é algo um pouco entediante. Muitas bandas do gênero perdem a linha
justamente por esquecerem que o mais importante é a música em si, não a técnica
individual (está é uma consequência da primeira, não o oposto). Mas quando uma
banda acerta a mão, o trabalho fica muito bom. E o MAESTAH, de Curitiba (PR)
mostra que sabe o que faz em seu primeiro trabalho, “Maestah”.
Na época do lançamento, o quinteto ainda era uma banda com
apenas dois anos de experiência na bagagem. Mas mesmo assim, eles souberam
fazer algo que transita entre o Prog e o Power Metal, mas com peso e uma pegada
bem pesada. Se o ouvinte quer técnica, encontrará, mas como consequência do que
o grupo faz musicalmente. E por isso, o quinteto mostra uma autenticidade, uma
espontaneidade muito interessante e com melodias que nos envolvem.
“Maestah” é mais uma ótima produção que sai das mãos de
Karim Serri, e a masterização é de Fábio Henriques. A sonoridade resultante é
algo mais seco e um pouco mais cru do que a qualidade que estamos acostumados
em bandas que trilham este caminho. Mas deu peso e consistência ao trabalho do
grupo, diferenciando o quinteto de uma enxurrada de bandas similares. E a arte
gráfica de Rafael Taravres Gripp ficou ótima e elegante, dando corpo à música
de bom gosto deles.
O MAESTAH pode render mais, fica óbvio na audição do álbum.
Mas já possuem identidade, sabem o que querem fazer e a criatividade que
mostram é muito boa. Aliado a isso, a música da banda não soa enjoativa por
evitarem transcender os 7 minutos de duração (apenas duas delas passam de seis
minutos), logo, fica bem mais acessível aos fãs dos mais variados gêneros de
Metal.
Melhores momentos de “Maestah”: a pesada e progressiva “The
Pilgrim” (muito boa técnica, mas teclados, baixo e bateria estão muito bem, sem
mencionar um belíssimo refrão), os elementos “noir” que ganham um peso elegante
e bem trabalhado em “The Desert of Soul”, o peso opressivo e cheio de toques
bem feitos de teclados de “Sands of Time”, a energia bem melodiosa e com vocais
azedos de “Angels Cry for Me” (em alguns momentos, lembram um pouco o estilo de
Bruce Dickinson), o andamento cheio de mudanças e “heavyssivo” de “Gate of
Damnation” (cheio de momentos pesados, sustentados por belos arranjos nos
teclados), e as duas versões de “Little Shining Star” e “Mia Piccola Stela”,
cuja diferença está no idioma, e que a segunda tem arranjos mais voltados às
guitarras limpas, mas ambas são muito boas.
Se ainda lhes faltava certa experiência na época, o segundo
disco deles promete!
muito boa a resenha. Meus parabéns e obrigado pelo apoio.
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