2004
Avantage Records
Nacional
Tracklist:
1. Not in
Vain
2. Eternity
3. Against
All Evil
4. The Word
That Remains
5. Miztvoth
6. Following the Sign
7. Another
Chance
8.
Salvation
9. Just for
Loving You
10. The
Time is Over
11.
Goldenland
Banda:
Nahor Andrade - Vocais
César Martins - Guitarras
Tuta - Guitarras
Gustavo Ivon - Teclados
Ivan Almeida - Baixo
Ademir Machado - Bateria
Convidados:
Eduardo
Parronchi - Guitarras em “The Word That Remains” e “Miztvoth”
Ricardo
Parronchi - Backing vocals em “Against All Evil” e “The Time is Over”, baixo em
“The Word That Remains”
Rodrigo
Grecco - Backing vocals em “The Word That Remains” e “Miztvoth”
Valdir Vale Maia - Violoncelo em “Goldenland”
Contatos:
Site Oficial: http://www.dynasty.net.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/DynastyMetal/
Twitter:
Instagram:
Bandcamp: https://dynastyofmetal.bandcamp.com/
Assessoria:
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
Há alguns dias, tivemos a oportunidade de resenhar o mais
recente álbum do grupo mineiro DYNASTY, “Step by Step” (que já deve ter sido
lançado pela Marquee Records por estes tempos). Mas eis que chega a nossas mãos
a versão deluxe de “Motus Perpetuos”, disco de 2004 e esta versão foi lançada
em 2007. E achamos interessante falar do passado do grupo, sem tirar os valores
atuais.
Aqui, o lado Power Metal da banda era bem mais evidente, com
melodias mais bem trabalhadas e maior participação dos teclados. Mesmo porque,
na época, o grupo era um sexteto, com um tecladista fixo. A maior diferença em
relação aos dois trabalhos é simples: enquanto “Step by Step” possui uma pegada
mais pesada, agressiva e moderna, “Motus Perpetuous” tem um jeitão mais
elegante, realmente mais voltado ao Power Metal, apresentando boa técnica e
muitos arranjos de primeira, sem contra que o grupo mostra personalidade e é
bem versátil.
Ou seja: se percebe que a banda evoluiu entre os discos, mas
mantendo a consensualidade de seu estilo.
A produção é de Ricardo Parronchi, tendo a mixagem de Paulo
Brancaccio, mais a masterização de Heron Trench. Óbvio que a qualidade sonora
de “Motus Perpetuous” é ótima, bem esmerada e limpa, mas com aquela dose de
peso essencial ao Power Metal. E, além disso, a arte gráfica desta versão ficou
muito bonita, o layout ótimo e tudo de primeira categoria, em uma apresentação
realmente diferenciada.
O grupo mostra boa técnica e peso de sobra, mas seu foco é realmente
na totalidade de cada música, esquecendo completamente de virtuosismos
individuais que nada acrescentam ao trabalho deles. E a dinâmica entre os
instrumentos e os vocais é ótima. Eles realmente capricharam.
Por melhores momentos do CD, destacam-se a ótima e
envolvente “Not in Vain” (que apresenta teclados muito bons, ótimos vocais, e certo
“feeling” anos 80 interessante), a força dos riffs e mudanças de ritmo de “Eternity”
(onde baixo e bateria mostram seu valor), a pegada pesada e ganchuda de “Against
All Evil” e “Following the Sign”, o baixo forte e pesado de “Another Chance”, o
lado mais sensível e introspectivo mostrado em “Just for Loving You”, e a bem
feita e trabalhada “Goldenland”.
Ou seja: mesmo que a roupagem mude, o DYNASTY é sempre uma
banda de primeira.