20 de mai. de 2017

CHICKENFOOT - BEST + LIVE (ÁLBUM)


2017
Nacional

Nota: 9,7/10,0

Tracklist:

Disco 1 - Best Of:

1. Divine Termination
2. Soap on a Rope
3. Sexy Little Thing
4. Oh Yeah
5. Get It Up
6. Future in the Past
7. Big Foot
8. Different Devil
9. Lighten Up
10. Dubai Blues
11. Something Going Wrong

Bonus Live Tracks:

12. Highway Star
13. Bad Motor Scooter
14. My Generation

CD2 - Live:

1. Avenida Revolution
2. Sexy Little Thing
3. Soap on a Rope
4. My Kinda Girl
5. Down the Drain
6. Bitten by the Wolf
7. Oh Yeah
8. Learning to Fall
9. Get It Up
10. Turnin’ Left
11. Future in the Past


Banda:


Sammy Hagar - Vocais, guitarra base
Joe Satriani - Guitarras, teclados, backing vocals
Michael Anthony - Baixo, backing vocals
Chad Smith - Bateria, percussão, backing vocals


Contatos:

Bandcamp:
Assessoria:

Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


O trabalho dos supergrupos de Rock e Metal são sempre algo sem meio termo: ou fica de primeira, ou algo muito ruim. E isso acontece com músicos de todos os tipos dos iniciantes aos mais velhos, sem distinção. Mas quando é bom, tende a ser algo maravilhoso, algo realmente de nos fazer babar. Logo, preparem seus babadores, pois a Shinigami Records colocou no mercado brasileiro a versão para “Best Of + Live”, lançamento mais recente do quarteto norte-americano CHICKENFOOT.

Para quem ainda não sabe, o CHICKENFOOT é um grupo formado por Sammy Hagar nos vocais (ex-MONTROSE e ex-VAN HALEN), Joe Satriani nas guitarras, Michael Anthony no baixo (também ex-VAN HALEN), e Chad Smith (baterista do RED HOT CHILI PEPPERS). Com músicos desse quilate e com tanta experiência, o que se poderia esperar, musicalmente falando?

Simples: o mais puro e prazeroso Rock and Roll com influência de Blues que possa pensar. Há sua dose de peso, mas o enfoque do quarteto não é ser um grupo de Metal, nem mesmo de mostrar virtuosismo musical, mas de ser o mais honesto possível. Óbvio que se podem sentir influências de LED ZEPPELIN, outros em que o lado mais acessível fica exposto. Mas é um trabalho fantástico e que nos seduz nos primeiros acordes. Ora, mesmo porque esses quatro fizeram discos ótimos. E como diz o título, o CD é duplo, sendo uma coletânea de seus melhores momentos no disco 1, e disco 2 é todo ao vivo. Fórmula simples e que poderia parecer um caça-níqueis, mas está longe disso.

O “Best Of” tem vários produtores, já que a inédita foi toda produzida pelo próprio quarteto, e as outros pelos produtores de “Chickenfoot” e “Chickenfoot II”, e já se sabe previamente por sabermos quem eles são: alta qualidade sonora sempre, com tudo em seus devidos lugares. Já “Live” foi gravado no Dodge Theater, em Phoenix (Arizona) em 23 de setembro de 2009, tendo a gravação de Jay Vicari, a edição digital de Eric Caudieux, e a mixagem de Mike Fraser, para garantir a qualidade ao vivo da banda, que ficou (assim como em “Best Of”) excelente.

O que torna o trabalho do CHICKENFOOT tão bom é a espontaneidade e a descontração com que eles criam e executam suas músicas. Ao mesmo tempo, o trabalho do grupo não soa datado, mas atual, vigoroso e cheio de energia.
“Best Of” trás músicas excelentes como a inédita “Divine Termination”, um Rock/Blues intenso e com uma energia empolgante (e belos arranjos nas guitarras e vocais ótimos), a envolvente “Soap on a Rope” e seu belo trabalho de baixo e bateria, a acessível e com toque de Southern Rock “Oh Yeah”, a energia crua e empolgante de “Get It Up”, a bela “Future in the Past” (que lindos arranjos de guitarras), a beleza acessível e contagiante “Different Devil” (quase um AOR daqueles), e a Country/Folk “Something Going Wrong”. Além delas, temos 3 covers ao vivo: “Highway Star” do DEEP PURPLE, “Bad Motor Scooter” do MONSTROSE (antiga banda de Sammy, e esta versão fica com 11 minutos, longe dos quase 4 da original), e o clássico do THE WHO “My Generation”, todas em roupagens energéticas, mas fiéis às versões clássicas.

Em “Live”, a energia flui constantemente, e o setlist do show é muito bom. Canções como “Sexy Little Thing”, “Soap on a Rope”, “Bitten by the Wolf”, “Oh Yeah”, “Get It Up” e “Future in the Past” ganham energia e um feeling mais cru e denso ao vivo, mostrando que a banda ao vivo é uma experiência ótima, que vale o investimento.

No mais, “Best + Live” é um disco de primeira para se ouvir e curtir boa música sem se preocupar com rótulos.


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