Ter uma banda de Metal no Brasil não é nada fácil, seja pelas dificuldades envolvendo a própria cena ou as poucas oportunidades que excelentes bandas não recebem. Porem a persistência é uma das mil qualidades que as bandas do nosso país tem, e com a AS DRAMATIC HOMAGE não seria diferente, correndo na contramão, cada vez mais estão conquistando seu espaço e ganhando mais admiradores.
Recentemente o site gaúcho Road to Metal publicou uma excelente resenha sobre o álbum "Crown", confira o que o redator Eduardo Cadore falou a respeito: "“Crown”, que termina rapidamente (pouco mais de 30 minutos), o que impossibilita que a audição se torne cansativa, mostra todo o talento de Pontes que, além de apresentar-se como uma grata surpresa como compositor instrumental (experiência ele tem, só falta maior reconhecimento), levou à parte lírica ótimas reflexões de origem filosófica, mostrando a habilidade que extrapola o mundo sonoro e colocará você a repensar a existência."
Confira a matéria na íntegra no link a seguir: http://bit.ly/190HbOe
O líder e mentor Alexandre Pontes participou de uma pesquisa no blog Quality Music Web Rádio ao lado de diversos músicos renomados do Brasil, de "Como O Heavy Metal Entrou Em Sua Vida...?!"
Confira um trecho do que Alexandre falou ao blog: "Tive uma família muito animada durante certo período e lembro–me que em meio as festas na casa de uma tia, onde sempre tinha muito samba, meus primos mais velhos se refugiavam no quarto para ouvir rock. Como éramos um grupo de crianças que andávamos muito unidos, era natural irmos um na onda do outro e até então a iniciação ao Metal veio por volta de 84/85, com o disco do Iron Maiden – Powerslave, que meu primo havia pego emprestado com outro colega vizinho, que o pai era marinheiro e trazia esses Lp´s da Europa, quando ele viajava. Ao decorrer do disco eu me atentava as melodias, harmonias do álbum e ficava realmente fascinado por tudo aquilo que acontecia a cada faixa, porém a música “RIME OF THE ANCIENT MARINER” foi que tomou meu coração com toda estrutura épica e um pouco densa, por volta dos seus 6:20. Assim tenho esse momento que marcou toda minha vida como a iniciação no segmento Heavy Metal."
Confira a matéria na integra aqui: http://bit.ly/1b7D6N1
Em meio a tantas conquistas e criticas positivas, Alexandre Pontes também foi entrevistado pelo blog Arte Metal, onde o mesmo fala do começo da banda, a dificuldade de ter gravado o álbum "Crown" praticamente sozinho e também sobre os próximos passos da AS DRAMATIC HOMAGE. Confira alguns trechos da entrevista feita por Vitor Hugo Franceschini:
O trabalho vocal apresentado no disco é um dos pontos positivos. A alternância entre rasgado e limpo, além de passagens narradas estão muito encaixadas. Como você desenvolveu isso?
Alexandre Pontes – Sempre levei tudo na raça e no estilo “faça você mesmo”, então essa é uma gratificante observação, muito obrigado. Acho que devido ao tempo que faço essa função me ajudou, porém as linhas de vocal limpo foram o meu maior desafio. Como disse anteriormente, sempre quis me desenvolver por esses níveis maiores, obviamente em minhas condições, o importante é saber até aonde você pode chegar com sua personalidade, sem essa de querer imitar alguém. Eu procuro fazer o melhor com o que eu tenho, mas não me sentia muito capaz, no entanto toda essa energia que me envolvia em relação ao nível das músicas me fez ter um pouco mais de coragem...
E como tem sido a repercussão do disco até então?
Alexandre Pontes – Eu me deparo com essa questão através de vários panoramas. Ter sucesso ou ser bem repercutido entre o público e mídia é algo que não se tem como medir, pois estamos lhe dando com as chances de ser aceito ou não diante do gosto pessoal das pessoas, nem as grandes bandas tem muita noção disso hoje em dia. Um grupo lança um CD, vende-se pouco, é feito muito o download dessa obra. Tocar no próprio estado é complicado, em outros estados é mais ainda, mas se as pessoas ouvirem algo de seu som e gostarem seu nome será repercutido. A divulgação “boca a boca” ainda é uma das melhores formas de divulgação. No nosso caso eu tenho muito os pés no chão, pessoas de gostos musicais bem distintos curtem nosso trabalho e isso é bom, demonstra que não estamos focados em estar dentro de apenas um segmento musical, mas isso não é uma opção, é a nossa característica musical, a nossa música fala por si. Não estou nesse meio pra ser famoso.
Interessante notar que, apesar de “Crown” ser o primeiro disco do As Dramatic Homage, mostra uma evolução na sonoridade das composições. Isto é, a banda iniciou se enveredando pelos caminhos do Black/Doom Metal, mas hoje explora outros elementos como o do Progressivo e do Metal em si. Fale-nos um pouco a respeito.
Alexandre Pontes – É algo que desde o começo da banda existiu, seguir esse caminho foi uma novidade que me marcou bastante na época e evoluir no meu caso sempre foi um objetivo, a ambição de progredir e não seguir tendências. Não acho que mudamos muito o estilo, mas acho que ampliamos dentro de nossa própria identidade. Sei que sou responsável pelo fato dessas “mudanças” por sempre ter sido o compositor e por isso ao longo dos anos tive, assim como ainda tenho interesse em transitar por novos caminhos e me desenvolver como compositor.
Acesse o link e leia a entrevista na integra: http://bit.ly/190HmZN
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Fonte: Heavy and Hell Press