20 de out. de 2016

HÅRD:ON – Hård:on (Álbum)



2016
Nacional


Músicas:

1. We’re Not Going Home Tonight
2. Pole Dance
3. Jungle Girl
4. Devil Inside
5. Are You Afraid of the Dark?
6. Adrenaline
7. Liv' It Up (The Festival Song)
8. Here I Am
9. Between the Weed’n’Whisky


Banda: 


Chris Hoff - Vocais
Alex Hoff - Guitarras, backing vocals
Hp Elliot - Guitarras, backing vocals
Ricardo Bolåo - Baixo, backing vocals
Daniel Gohn - Bateria


Contatos:

https://www.facebook.com/hardonmusic/
https://twitter.com/hardonmusic
https://www.instagram.com/hardonmusic/


Nota:

Originalidade: 7
Composição: 10
Produção: 7

8/10


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


O Hard Glam, Hair Metal, ou o diabo que seja como queiram chamar o estilo, anda voltando à evidência no mundo inteiro, e crescendo cada vez mais e mais no Brasil. E isso é bom, pois assim, a cena Metal/Rock vai ganhando maior diversidade, atraindo mais e mais fãs para o lado de cá da música. E digamos de passagem: quando feito com o coração, não falha nunca, sempre alcança o objetivo.

E um nome bem forte que surge em São Paulo é o do quinteto nativo HÅRD:ON, cujo primeiro álbum, “Hård:on” nos chega e tome de assalto. É uma aposta da Shinigami Records, e que valeu a pena. 

O grupo não vem para renovar o estilo. Não, de forma alguma, é apenas o bom e velho Hard/Glam Metal pesado e agressivo que conhecemos dos anos 80, mas sempre melodioso e extremamente pegajoso. Mas se por um lado eles não inovam, a proposta é honesta e bem feita, e com boa dose de personalidade. Óbvio que a banda ostenta boa técnica musical (embora sem exagerar), bem como capricha em cada refrão grudento, e vai destilando seu estilo por todo o CD sem cansar nossos ouvidos.

É ouvir e ficar amarrado ao trabalho deles.

Com produção do próprio quinteto, mais mixagem e masterização de por José “Heavy” Luís, com parte da gravação feita no Rocks Studio (SP) e parte no Sound’n’Bulletproof Studio (em Munique, na Alemanha), a sonoridade de “Hård:on” está muito boa. As doses de peso, agressividade e clareza estão bem equilibradas, com tudo bem feito. Poderia ser um pouco melhor, pois o som parece um pouco cru em certos pontos, mas nada que os desabone.

O trabalho de Fábio Hoffmann e Marcelo Calenda na parte gráfica ficou muito bom, com uma capa isenta de complexidade, encarte bem feito, layout bem legal, e tudo nos conformes. Se não chega a ser uma superprodução gráfica, é eficiente e dá conta do recado.

E o recado musical do grupo em suas nove faixas é de primeira, sabendo fazer arranjos de primeira, e a dinâmica entre vocais e partes instrumentais ficou ótima. O grupo possui talento, sem sombra de dúvidas, e pode render ainda mais. Mas por enquanto, as faixas abaixo falam por si mesmas:

“We’re Not Going Home Tonight” – O disco já abre em grande forma, com uma música com andamento moderado, onde as melodias assentam sem causar problemas, e aonde os vocais vão nos envolvendo com sua fusão de um timbre forte com boa dose de melodia, bem como as guitarras estão ótimas. E que refrão de primeira!

“Pole Dance” – Outra que capricha nas guitarras (especialmente nos solos), sendo mais agressiva e seca, com bons momentos mais cadenciados. 

“Jungle Girl” – É aquele típico hardão mais cadenciado e pesado, com ótima performance de baixo e bateria, fora backing vocals muito bem pensados durante o refrão.

“Devil Inside” – Aqui, o grupo cai para o lado mais pesado de sua música, com belas partes melodiosas e intensas. Mas não pense que a garra Hard saiu de cena, óbvio que não, pois ela está evidenciada nas guitarras e refrão.

“Adrenaline” – Sabem aquela faixa que vicia, gruda nos ouvidos e se quer ouvir sempre, mas que tem uma boa dose de agressividade? Pois bem, ela está aqui, cheia de riffs e daquela atmosfera grudenta que existia no gênero por volta de 1985-1987.

“Liv’ It Up (The Festival Song)” – Aqui, uma faixa tipicamente para trabalho de divulgação. É altamente acessível e pegajosa, com refrão de primeira, ótimos arranjos de guitarra e ótimos vocais. É ouvir e ficar grudado.

São as melhores, embora o disco inteiro seja muito bom.

No mais, esperamos que este disco de estréia tenha sucesso, e que o HÅRD:ON volte com um novo trabalho ainda melhor.


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