31 de ago. de 2015

Powerwolf - Blessed & Possessed (CD)

2015 - Shinigami Records - Nacional
Nota 10,0/10,0

Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia


E mesmo contra a maré dos downloads ilegais, vemos não só gravadoras investindo em lançamentos, mas parece que as bandas andam evoluindo bastante musicalmente, talvez para despertar nos fãs a paixão por sua música. E a Shinigami Records, corajosa e remando contra a maré, acaba de soltar uma pedra preciosa do Metal no Brasil, " Blessed & Possessed", do quinteto alemão POWERWOLF.

Para os que ainda não conhecem o quinteto, digamos que é a banda de Metal em que grandes estrelas do cinema como Peter Cushing, Christopher Lee e Boris Karloff tocariam, se fossem músicos. Sim, apesar de tocarem uma vertente de Heavy/Power Metal, é bom que não se confundam: o POWERWOLF tem uma temática muito diferente, usando elementos de terror e mesmo de um satanismo fictício. E essa fusão dá certo, convence e é inovadora, lembrando que o foco da banda é em fazer sua música aproveitando elementos não convencionais ao gênero, como vocais em timbres nada agudos, riffs de guitarra bem fortes, solos melodiosos (mas não exagerados), baixo e bateria com peso absurdo e bom nível técnico (o uso de bumbos duplos não é tão constante como estamos acostumados), e teclados que dão aquela atmosfera empoeirada e forte dos filmes e horror da Hammer inglesa (sendo que foi utilizado um órgão de igreja mesmo, nada sampleado). Ou seja, uma música fenomenal, e bem diferente do que ouvimos por aí.

A produção é de Fredrik Nordström, ou seja, peso, elegância e clareza estão em um equilíbrio constante, com cada instrumento em seu lugar, soando pesado e limpo nas proporções certas, cada um com o timbre devido. E a arte da capa, mais uma vez, é caprichada nos mínimos detalhes, como é costume dessa matilha.

Powerwolf
Ótimas melodias, grandes refrões, uso de cantos próximo aos gregorianos e operísticos em muito momentos, orquestrações grandiosas, e energia aos borbotões. A fórmula da banda não mudou muito desde "Blood of the Saints", mas como o quinteto é extremamente criativo, sabe sempre tirar o melhor da própria música. E com seus arranjos pesados e mais simples em relação à bandas de Power Metal que conhecemos só faz com que tudo soe muito melhor aos nossos ouvidos.

O disco é excelente, sem sombra de dúvidas, e mesmo tão homogêneo, destacamos as seguintes faixas para a primeira audição: a grandiosa e cheia de energia "Blessed & Possessed" (riffs poderosos e mais intrincados, além de belas vocalizações, que se encaixam perfeitamente na base instrumental do grupo, sejam nos momentos mais rápidos ou nos mais climáticos), a linda e bem feita "Dead Until Dark" (essa já tem uma queda para o Power Metal mais melodioso dos dias de hoje, com um andamento mais veloz, onde a base rítmica dá um show de peso e técnica, além de um refrão poderoso carregado de ótimos backing vocals), a mais melodiosa e grandiosa "Army of the Night" (apesar do peso, é uma faixa mais acessível, com boa ênfase nos teclados e no refrão ganchudo, que nos conquista de primeira. É a primeira faixa de divulgação, usada inclusive no vídeo de divulgação), a divertida e também melodiosa "Armata Strigoi" (mais uma vez, arranjos muito interessantes nos teclados, fora os vocais darem uma aula de interpretação), a elegante e quase operística "We Are the Wild" (outro refrão fantástico, que é sucesso garantido nos shows da banda), a dinâmica "Higher than Heaven" (excelente alternância de ritmos. Charles no baixo e Roel na bateria estão realmente muito bons nesse disco, fora mais cânticos gregorianos grandiosos), "Christ & Combat" e seu andamento empolgante (e que música cheia de energia, além de mais um refrão ótimo), a também mais acessível "Sanctus Dominus" (com certo feeling Hard clássico aqui e ali, mesmo com o som arrepiante que o grupo costuma construir. Reparem que a letra é toda em latim, quase em um tipo de oração profana), as fortes e divertidas "Sacramental Sister" (quase uma canção de amor irônica, apesar do peso. Ou seja, é mais uma tiração de sarro do grupo com a cara de grupos religiosos. Realmente Falk é genial) e "All You Can Bleed" (outro refrão envolvente que é adornando por orquestrações de órgãos perfeitas), e a multi-variada e épica "Let There Be Night" (outro show dos vocais. Atilla é um dos grandes vocalistas da atualidade, sabendo usar muito bem de sua voz em cada momento. E sem citar que as guitarras de Charles e Matthew são absurdamente criativas). Ou seja, NÃO É POSSÍVEL destacar uma ou outra. Ponha o CD para tocar e ligue a tecla "repeat".

Mais um disco fenomenal do POWERWOLF, que veio mesmo disposto a ser um dos grandes nomes do Metal.

Rendam-se à esta matilha de lobos do Metal. Eles só te farão muito bem!





Músicas:

01. Blessed & Possessed 
02. Dead Until Dark 
03. Army of the Night 
04. Armata Strigoi 
05. We Are the Wild 
06. Higher than Heaven 
07. Christ & Combat 
08. Sanctus Dominus 
09. Sacramental Sister 
10. All You Can Bleed 
11. Let There Be Night 


Banda:

Attila Dorn - Vocals
Charles Greywolf - Baixo, Guitarras
Matthew Greywolf - Guitarras
Falk Maria Schlegel - Teclados 
Roel Van Helden - Bateria 


Contatos:

Facebook (Powerwolf Brasil)

31/08/2015: News Sangue Frio Produções



DIABOLICAL FUNERAL: Disponibilizada nova música “Forças Ocultas”


A banda de Black Metal DIABOLICAL FUNERAL lançou no Youtube sua nova música, intitulada “Forças Ocultas” a música segue a mesma linha do primeiro CD , musicalmente e liricamente falando, gravada de forma independente a banda tem como principal objetivo mover as atenções para o próximo álbum que terá lançamento em 2016.

Ouça agora na íntegra a nova música da banda DIABOLICAL FUNERAL:


Contato para shows e assessoria: www.sanguefrioproducoes.com/contato


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ATLANTIS: Banda procura selos para distribuição do EP


A banda catarinense procura “distros” e selos interessados em trabalhar na distribuição do seu EP de estreia, o bem recebido “Summoning the Witch”, a banda afirma que ainda tem um bom número de cópias e que está disposta a negociar da melhor forma possível.

Confira aqui a capa EP:


Link para audição da música de trabalho do EP: https://soundcloud.com/sangue-frio-produ-es/atlantis-summoning-the-witch

Selos interessados podem entrar em contato diretamente com a banda ou com a Sangue Frio Produções pelos contatos que se encontram abaixo.

Contato para shows e assessoria: www.sanguefrioproducoes.com/contato


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RIGOR MORTIS BR: Disponibilizado capa e track list do álbum "The One Who..."


A banda disponibilizou em sua página do Facebook a capa do primeiro “full-length” da banda, o vindouro "The One Who..." que contará com 11 faixas e todas falando de episódios ou histórias reais envolvendo “serial killers”. A banda ainda analisa a melhor forma de lançamento e distribuição já que o CD não está 100% finalizado, já a arte da capa está nas mãos competentíssimas de Jeferson Casagrande (Morthur) que está fazendo um ótimo trabalho confira a capa e o track list do novo trabalho da banda:



"The One Who...":

1 - Intro
2 - Dialeto de Morto
3 - Psychotropic illness
4 - Human Flesh Juice
5 - O Filho da Luz
6 - Raw Meat Sugar
7 - Find Body Parts Toy
8 - The One Who...
9 - Interludio
10 - Medieval Impalement
11 - Butô


Contato para shows e assessoria: www.sanguefrioproducoes.com/contato


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1º EVIL WORMS METAL FEST: Uma celebração do Death Metal


No dia 05 de setembro de 2015 será dado o pontapé inicial a um projeto que tem tudo para dar certo, o Evil Worms Metal Fest estará levando para Jaraguá do Sul em sua primeira edição três bandas, Rigor Mortis, Rotten Soul e Hateful Warfare. Apesar de jovem o festival procura manter-se firme pois sabe-se a necessidade de um evento dedicado ao Death Metal na região, onde há grandes eventos direcionados como o próprio Celebração nos Bosques de Satã (Black Metal), a ideia não é nem nunca foi competir e sim dar um espaço as bandas devido a escassez de eventos para esse estilo.

Rotten Soul é uma banda que não deixa a desejar, a banda segue divulgando seu EP mas já está trabalhando para que o “full álbum” esteja pronto nos próximos meses, assim como a Hateful Warfare que também está com seu EP de estreia pronto e está fazendo shows para a máxima divulgação deste trabalho e por fim os gaúchos da Rigor Mortis que vem a Santa Catarina e aproveitam para fazer o pré-lançamento do seu novo CD intitulado "The One Who", ainda não sabemos ao certo se a banda terá o material em mãos até o evento mas até então será tocado o novo álbum na íntegra.

Link para confirmar presença no Facebook: https://www.facebook.com/events/443624805818941/


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Overload Music Fest traz grandes nomes da música alternativa mundial a SP neste final de semana





Anathema e Paradise Lost são as atrações principais do evento que promete atrair fãs de toda América Latina – fotos: divulgação

Faltam poucos dias para o tão aguardado Overload Music Fest! A segunda edição do evento que novamente traz o melhor da música alternativa mundial com exclusividade ao Brasil, acontece, neste sábado (05/09) e domingo (06/09), no palco da Via Marquês, em São Paulo. Serão mais de 10 horas ininterruptas de atividade.

O invejável lineup do Overload Music Fest 2015 traz nomes consagrados como Anathema (UK) e Paradise Lost (UK), as sensações do atual cenário mundial The Reign of Kindo (EUA), Novembers Doom (EUA), Riverside (POL) e Antimatter (UK), além das promessas que estão prestes a explodir por aqui, mas que já fazem sucesso no exterior como é o caso de Andy McKee (EUA) e Mono (JAP).

Veja abaixo a ordem das exibições e horários do Overload Music Fest 2015:


Ainda há ingressos à venda no site do Clube do Ingresso (www.clubedoingresso.com – parcelado em até 6 vezes) e pontos de venda autorizados. Mais informações no serviço abaixo.

Celebrando 25 anos de carreira, o Anathema retorna ao Brasil, pouco tempo após emocionante show sold out em São Paulo. Vincent Cavanagh (vocal/guitarra), Danny Cavanagh (guitarra/teclado/vocal), Lee Douglas (vocal), Jamie Cavanagh (baixo), Daniel Cardoso (bateria) e John Douglas (percussão acústica/eletrônica) trazem novamente a turnê do álbum “Distant Satellites”, que já pode ser considerado como o registro mais bem-sucedido do grupo. Este trabalho atingiu a 32º posição nas paradas do Reino Unido, além de ter sido extremamente elogiados nas páginas do The Guardian, The Independent, Total Guitar, Metal Hammer, Kerrang e Classic Rock.

O lendário Paradise Lost, um dos grupos mais respeitados no cenário do metal mundial, está de volta para delírio dos fãs brasileiros. Neste momento, Nick Holmes (vocal), Greg Mackintosh (guitarra), Aaron Aedy (guitarra), Steve Edmondson (baixo) e Adrian Erlandsson (bateria) estão na estrada promovendo o recém-lançado e já aclamado “The Plague Within”. Este disco recoloca a banda em destaque justamente pelo fato de trazer aquela sonoridade mais pesada e densa do começo de carreira.

Saiba mais informações sobre as outras atrações do Overload Music Fest em http://theultimatemusic.com/?s=overload+music+fest ou no evento no Facebook em https://www.facebook.com/events/838783492862238/.

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Serviço São Paulo

Overload orgulhosamente apresenta Overload Music Fest 2015


Dias: 5 e 6 de setembro (sábado e domingo)
Local: Via Marquês 
End: Rua Marquês de São Vicente, 1589 (próximo ao Metrô Palmeiras-Barra Funda)
Hora: 15h (open doors)
Censura: 18 anos
Assessoria de Imprensa: press@theultimatemusic.com

Programação
5 de Setembro: Anathema, The Reign of Kindo, Riverside, Novembers Doom (Acústico), Andy McKee
6 de Setembro: Paradise Lost, Novembers Doom (elétrico), Mono, Antimatter

Ingressos: 
Pista: R$ 180,00 (meia entrada/promocional antecipado) | R$ 360,00 (inteira) 
Camarote: R$ 250,00 (meia entrada/promocional antecipado) | R$ 500,00 (inteira) 

2 Day Pass: R$ 340,00 (pista) | R$ 460,00 (camarote)

Ingresso promocional antecipado válido mediante entrega de 1kg de alimento não-perecível na entrada do evento.

Ingresso online: www.clubedoingresso.com (parcelado em até 6 vezes)

Ponto de venda sem taxa de conveniência:
- Paranoid (Galeria do Rock - 2º Andar - Loja 315) | Pagamento apenas em dinheiro

Pontos de venda com taxa de conveniência:
- Loja 255 (Galeria do Rock) | Pagamento com cartões de débito e crédito (à vista)

Carioca Club Pinheiros
Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros (ao lado da estação Faria Lima do Metrô)
De segunda à sexta-feira das 10h às 18h | Sábado das 12h às 18h
Pagamento com cartões de débito/crédito (à vista)



A/C Costábile Salzano Jr.

HAZY HAMLET: Arthur Migotto anuncia saída ao fim do ano





O vocalista Arthur Migotto, que também desempenha os papéis de compositor e produtor, anuncia que deixará o HAZY HAMLET até o final do ano. A bem-sucedida parceria chegará ao fim após 14 anos. Arthur realizou as primeiras atividades com o grupo em Setembro de 2001 quando substituiu Mario Bertin por três meses, afastado para tratamento da voz, e foi convidado a integrar oficialmente a banda em Abril de 2002, com a saída do ex-vocalista.

O principal motivo para o rompimento é a dificuldade de Arthur Migotto em continuar realizando as atividades relacionadas à banda. O integrante mudou-se de Maringá para Curitiba em Outubro de 2010 e a distância de mais de 400km tem dificultado muito a logística e os custos para ensaios e eventos. Além disto, a mudança abrupta de ambientes levou o frontman a desenvolver forte reação alérgica que prejudica o desempenho de sua voz, um problema do qual nunca se recuperou totalmente.

Após sua saída Arthur Migotto continuará envolvido com a cena metálica através de produções de áudio, uma de suas paixões com a música, e com os futuros lançamentos de seu selo Arthorium Records.

Atualmente o HAZY HAMLET divulga o seu segundo álbum full-length "Full Throttle", lançado em Novembro de 2013, e continuará agendando eventos até o final do ano, quando a saída será oficializada. A banda utilizará o período restante para refletir se buscará um novo vocalista para o posto ou se encerrará as atividades.

Official Website - www.hazyhamlet.com
Contato para shows - info@hazyhamlet.com



Fonte: Arthorium Music Group

SOCIAL DISPARITY: nova parceira da Lex Metalis Assessoria e Agenciamento




A banda SOCIAL DISPARITY é uma banda de Metal/Hardcore que começou em 2008 e tem como características em suas músicas o alerta e o protesto dentro do foco cotidiano, mas também traz a mensagem de esperança que com perseverança e luta a vitória sempre e alcançada, com temas políticos, sociais e espirituais em seus textos.

A banda atualmente é formada por Elder Candido, nos vocais; Bob Nielsen, na Guitarra; Eduardo Reis, na Bateria e Mathaus Fortis, no Baixo e estão prestes a lança o seu primeiro CD, que além da mistura apocalíptica do peso do metal e a agressividade do hardcore, contaram com a participação de Pece Garcia da banda Vox e Jobel Rangel da banda “Cruld” em duas de suas faixas, e também fazem uma mistura inusitada, porém sincera com o Hip-Hop tradicional do grupo La-banca.


'Legado' foi produzido por Bob Nielsen e Eduardo Reis e foi gravado, mixado e masterizado no “Áudio Space Studio”, do amigo e parceiro Adriano Scaramussa, que contou com serviços técnicos de Daniel Escobar, Felipe Sliciel. O amigo Eric Rodrigues “Pr.Peruca”, presenteou a banca com a arte da capa, e Rafael Monteiro “O Boka” foi o responsável por todo o designer gráfico do CD.

A SOCIAL DISPARITYtambém traz no encarte seu CD os 2 depoimentos poéticos escritos por Thadeu Kaiser “DZSPERO” e Pece Garcia “Vox, que relatam o desejo e a mensagem da antiga O.F.C – Old Friends Crew, para os que se sentem incumbidos de transmitir e carregar, ... um “Legado”.


Video teaser de 'Legado':




Fonte: Lex Metalis

ANGRA: confira o Teaser do novo vídeo clip "Black Hearted Soul"‏





"Secret Garden" é o oitavo álbum de estúdio do grupo e mostra a maturidade do ANGRA que, em mais de 23 anos de estrada, continua a se destacar pela garra, motivação e a mesma paixão que impulsionou seu início. Com pré-produção do renomado Roy Z (Judas Priest, Bruce Dickinson, Halford) e produzido e gravado na Suécia pelo talentoso Jens Bogren (Kreator, Arch Enemy, Opeth), “Secret Garden” reúne tudo o que consagrou o ANGRA como uma das maiores bandas do estilo do mundo, com uma roupagem contemporânea e composições inspiradas.

"Black Hearted Soul" será o terceiro single do disco que ganha uma versão em vídeo também produzida pelo renomado diretor Drico Mello que trabalhou com a banda anteriormente no clip de "Final Light" e no DVD comemorativo "Angels Cry Live", além de ter assinado inúmeros trabalhos com grandes nomes como Shaman, Supla, Cachorro Grande, Claudia Leite, Victor e Léo entre outros.

As imagens que compõe este novo trabalho foram gravadas durante a passagem do grupo pelo Japão em Maio de 2015. Foi possível para nossa equipe captar com sensibilidade e leveza todo o carinho e entusiasmo dos fãs japoneses com seus ídolos brasileiros principalmente durante aos shows que estavam lotados. Em sua dinâmica o clip de "Black Hearted Soul" mostra várias peculiaridades do Japão e do respeito entre as culturas. 

O clip oficial será lançado no dia 1º de setembro de 2015 às 20h no site oficial da banda.

Confira o teaser exclusivo:



Tracklist - Secret Garden

1 - Newborn Me
2 - Black Hearted Soul
3 - Final Light
4 - Storm of Emotions
5 - Violet Sky
6 - Secret Garden
7 - Upper Levels
8 - Crushing Room
9 - Perfect Simmetry
10 - Silent Call

Website oficial:


Facebook:




A/C Damaris Hoffman

TEMPUS FUGIT: "The Dawn After the Storm" terá versão remasterizada com faixa bônus





Banda carioca de rock progressivo também já ensaia repertório para novo álbum de estúdio; materiais serão lançados pela Masque Records.

"Chessboard", o terceiro álbum de estúdio da banda de rock progressivo sinfônico TEMPUS FUGIT lançado em 2008 pela Masque Records, em digipack triplo, é a peça fundamental na discografia do quarteto carioca, em atividade desde 1992. Referência brasileira no estilo, inclusive com respaldo da crítica especializada internacional, a TEMPUS FUGIT há sete anos apresentou um trabalho inspirado e consistente, que tanto traz referências de influências, como Yes, Eloy e Genesis, como dialoga com novas possibilidades do gênero.

O saldo positivo destes anos direcionou a banda para novas empreitadas: relançar o elogiado "The Dawn After The Storm", de 1999, em versão remasterizada e com uma faixa bônus inédita – a instrumental "The Last Day" -, além de dispensar horas a mais em estúdio para compor e ensaiar músicas de um futuro novo registro. Ambos os materiais serão lançados pela Masque Records.


Ainda sem nome definido, o próximo álbum da extensa e vitoriosa carreira da TEMPUS FUGIT deve apenas chegar ao mercado em 2016, afinal, conta o tecladista, vocalista e um dos fundadores da banda, André Mello, tempo e dedicação são necessários para estruturar e testar as idéias, muitas delas complexas. Algumas faixas deste disco - que será o quarto de estúdio, além do ao vivo Live Official Bootleg Feb 98 - são composições que não entraram no tracklist final de "Chessboard".

"Foi uma simples questão de espaço e escolha de repertório, já que não queríamos um CD com mais de 50 minutos", ele conta.

Atualmente longe dos palcos, a intenção de Mello, Ary Moura (bateria), Henrique Simões (guitarra) e Marquinhos dos Santos (baixista) é trabalhar as novas e antigas músicas um pouco mais em estúdio para que já sejam executadas nos próximos shows. “Uma turnê, mesmo que pequena, seria o ideal, pois dar continuidade do que fazemos em estúdio ao vivo ajuda a ficarmos mais afiados, e as apresentações ficam mais dinâmicas, mais azeitadas”, ressalta o vocalista/tecladista.

Exigentes em estúdio, perfeccionistas ao vivo, a TEMPUS FUGIT constituiu uma sólida formação, sincronizada o bastante para novas experiências em palco tão espetaculares como a do ProgFest 2000, em Los Angeles, como a única representante da América do Sul, e no Buenos Aires Prog '99, como a banda principal do evento.

Outra novidade da TEMPUS FUGIT, esta ainda mais imediata, é a produção de uma edição remasterizada do segundo álbum, o consagrado "The Dawn After The Storm", considerado um item brilhante do rock progressivo nacional devido aos solos memoráveis, variações rítmicas bem estruturadas e amarradas, além das harmonias refinadas. Já neste material será possível sentir mais uma das tantas revoluções da banda, que é a contribuição de sonoridades mais contemporâneas do baixista Marquinhos, na formação desde o final de 2012. “E suas idéias e composições vão também acrescentar muito a sonoridade da banda no próximo trabalho”, completa Mello.

Apesar das dificuldades em fazer rock progressivo no Brasil, Mello, Moura e toda a banda continuam esforçados para produzir música que é, acima de tudo, uma paixão. “A TEMPUS FUGIT sempre preservou seu som. O que importa pra nós e mantermos a chama acesa, o respeito aos nossos admiradores e fãs e é principalmente o som que amamos fazer e que nos lança sempre novos desafios de que podemos ir cada vez mais longe com nossas habilidades”, exalta o baterista. E o vocalista/tecladista acrescenta: “É legal fazer parte de universo progressivo, ser um pequeno pedaço dessa bela história musical”.



A/C Erick Tedesco (Assessoria de imprensa)

MORK: banda assina com a Cronos Entertaiment



Banda é uma das últimas revelações do metal sul-americano – foto: André Banyai

Após ficar em evidencia com os inúmeros excelentes reviews conquistados com o novo álbum “Awake”, o MORK acaba dar mais um passo importante em sua carreira. O grupo acaba de assinar contrato com a Cronos Entertaiment para o agenciamento de shows pelo Brasil e América Latina.

Reconhecida como uma das últimas revelações do cenário sul-americano, a banda liderada por Samhen (guitarra/vocal) e Foizer (guitarra) agora quer cair definitivamente na estrada e promover ainda mais este trabalho.

Apesar de ter sido lançado no final do ano passado, o álbum "Awake" segue arrancando elogios da imprensa especializada. O disco tem causado bela impressão pela sonoridade de suas majestosas e imponentes composições, a busca pela excelência, além da maturidade que o grupo atingiu nesta obra.

A qualidade do black metal sinfônico executado pelo grupo lhes rendeu a alcunha de “o Dimmu Borgir brasileiro”. Tais comparações acabaram por aumentar o número de fãs e consolidar o nome do MORK no cenário nacional.

Fundada na capital federal Brasilia, em 2006, o MORK já lançou três elogiados trabalhos: o EP "Preposterous" (2006), "Exemption" (2010) e “Awake” (2014). Ao longo dos anos, a banda vem colecionando boas críticas e chamando a atenção do mercado europeu, principalmente após shows ao lado de grandes nomes como Mayhem e Marduk.

Recentemente, o MORK lançou videoclipe para o single “Infirmita Carnis”. Confira o video em http://youtu.be/3kw7wl8YdjE.

A Cronos Entertaiment representa as bandas KroW, Jackdevil, Entombed A.D, Azaghal, Coroner, Venom Inc, Skull Fist e Havok e segue realizando inúmeros shows pelo Brasil, tendo como principais cidades São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Florianópolis e Recife. Produtores interessados devem entrar em contato o mais rápido possível no e-mail show@cronosentertainment.com ou pelo telefone (15) 981.614.954..

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A/C Costábile Salzano Jr.

AGE OF ARTEMIS: músicos comentam importância do Rock in Rio e prometem um grande show no festival



A banda AGE OF ARTEMIS tem preparado com afinco um dos melhores shows de sua carreira para o próximo dia 24 de setembro, no Rock in Rio. A banda se apresenta na Rock Street ao lado de grandes nomes da cena nacional, mas também no mesmo dia de grandes artistas como Alice Cooper, Lamb of God, System of a Down, entre outros. O repertório da apresentação vai englobar faixas dos dois álbuns de estúdio da banda e algumas surpresas. Cada músico da AGE OF ARTEMIS tem uma história para contar sobre o Rock in Rio. Leia cada uma delas.

Alírio Netto – Vocalista: “Na verdade, é um sonho realizado, é algo que todas as bandas que estão buscando algum reconhecimento na carreira almejam. O Rock in Rio é o maior festival do mundo. O Queen tocou lá, Guns N’ Roses e vários artistas renomados, Iron Maiden. Gente que admiramos e fez parte da nossa história. Nós vamos estar no mesmo festival que eles e isso para gente é muito gratificante. Mais uma vez digo que é um sonho realizado e algo que vai realmente acrescentar na nossa carreira, porque você vai sempre ter na sua história que você fez parte do Rock in Rio.”

Giovanni Sena – Baixista: “Desde o início quando comecei com as minhas primeiras bandas, sempre tive a vontade de me tornar um músico profissional. Nesse caminho cheio de erros e acertos consegui me estabilizar vivendo da música. Tocar no Rock in Rio representa mais uma conquista, isto é, mais um acerto que é contabilizado na minha carreira musical. Estou muito feliz por fazer parte desse festival e ter o prazer de adicionar no meu currículo esse momento inesquecível.”

Gabriel “T-Bone” Soto – Guitarrista: “Ainda não caiu a ficha de tocar em um evento dessa magnitude. Minhas maiores influências musicais passaram por esse festival e muitas estarão presentes nesse Rock in Rio 2015. Sempre vem na minha mente aquela nostalgia de como comecei a tocar, dos meus amigos que me ensinaram o que é a verdadeira música, das pessoas que me incentivaram a continuar sempre. Estar no festival é a coroação de todo esse processo. Tenho uma promessa que fiz quando fui ao RiR 2011, a qual falei que só tiraria a pulseira que me deram na entrada quando tocasse no RiR. E esse dia chegou…Rs. Obrigado a todos que acompanham a banda e que nesse 24 de setembro a AGE OF ARTEMIS faça parte da história do Rock in Rio.”

Nathan Grego – Guitarrista: “Tocar no Rock in Rio é uma oportunidade ímpar, pois é um dos maiores eventos de música do mundo e uma grande vitrine para a banda. Para mim será um sonho realizado poder tocar nossas músicas ao lado de grandes bandas e ver que o trabalho que tivemos no nosso passado pode gerar bons resultados no nosso futuro.” ()

Riccardo Linassi – Baterista: “A Artemis foi uma surpresa na minha vida, quando ano passado fui convidado a fazer um teste e em seguida ingressei na banda. Falando do festival, lembro bem quando vi pela TV o Rock in Rio II (foi ontem), e naquela época eu falei ‘ainda vou tocar no Rock in Rio V’. OK, já passou de 5 edições, mas não importa. O que importa é que fomos escalados para tocar lá este ano. É a realização de um sonho e um ótimo item no currículo. Vai ser muito bom poder encontrar com os amigos do Eminence, que é uma baita banda também, além de que uma das minhas bandas favoritas tocará nesse dia (sorte a minha) Lamb of God. Sou muito fã do Chris Adler e será muito bom poder vê-los ao vivo. Poder ver Alice Cooper também será lendário. Creio que todas as bandas do dia têm seu peso e importância na história, mas estas são as que mais estou aguardando.”


História do Rock in Rio

Os músicos do AGE OF ARTEMIS não esquecem das edições anteriores do festival e relembram com carinho dos shows e bandas que fizeram as suas cabeças. “Como um fã de Queen me lembro de ver na TV a histórica apresentação do quarteto. Outros shows foram do Iron Maiden e Whitesnake. Em falar em formação de público foi no Rock In Rio que conheci o Queensryche, banda que gosto muito até hoje”, revelou Giovanni Sena. “Lembro muito do Queen em 1985 e do Guns em 1991, esses 2 shows me marcaram muito. Na coletiva de imprensa eu falei para Roberta Medida que essas 2 edições do festival de 1985 e de 1991 tiveram grande importância na minha relação com a música. Foi o momento em que eu decidi que algum dia da minha vida eu estaria nesse mesmo festival”, disse Alírio Netto.

A banda favorita dos músicos sem dúvida é o Queen e com certeza será o show mais aguardado por todos, pelo menos o vocalista Alírio Netto não vê a hora de assisti-los pessoalmente. “Sem dúvida o Queen é a banda que mais me inspirou em todos estes anos de carreira. Lembro show histórico e quero ver essa formação nova neste ano”, finaliza o vocalista Alírio Netto.

Line-up:
Alírio Netto (vocal)
Giovanni Sena (baixo)
Nathan Grego (guitarras)
Gabriel “T-Bone” Soto (guitarras)
Riccardo Linassi (bateria)

Veja videoclipe de “Hunger And Shame”:



Informações:

D.A.M. - The Awakening (CD)

2015 - Independente - Nacional

Nota 9,5/10,0

Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia


Amadurecimento é uma das palavras de ordem para as bandas que trilham qualquer vertente do Metal. Seja old school ou moderno, seja melodioso ou extremo, ou seja lá o que for, amadurecer faz parte de um bom trabalho, de um bom músico. E é sempre ótimo ver como a maturidade pode render bons frutos. E o D.A.M., banda de Ouro Preto que já passou por estas humildes mãos e ouvidos, mais uma vez nos concede o prazer de poder conhecer um trabalho deles, e digamos que "The Awakening" é excelente.

Eles continuam na mesma trilha de antes, o mesmo Death Metal melodioso, recheado de belíssimas melodias, com tudo em seu lugar. Mas o que mais surpreende em "The Awakening" é que, mesmo usando ótimos arranjos, a música da banda deu uma simplificada na técnica, mas continua elegante e com melodias sinfônicas. Polido o trabalho da banda sempre foi, mas ficou um pouco mais encorpado e pesado, usando cada vez mais as melodias das guitarras e teclados, de vocais rasgados e alguns mais melodiosos, e tudo isso firmado em uma base rítmica bem caprichada. 

D.A.M.
A qualidade sonora ficou muito boa, pois nesse tipo de música, onde guitarras e teclados são evidentes, é preciso ter bastante cuidado na mixagem. E é o que ouvimos aqui, sem contar que os timbres foram muito bem escolhidos para cada instrumento, está claro e compreensível, mas com uma dose de peso muito boa.

Como dito no início, a banda deu uma simplificada em sua técnica, mas a diversidade de arranjos ainda é bem grande. Mas como já é comum para os trabalhos do D.A.M., ótimos arranjos bem feitos nunca foi um problema. 

Melhores momentos? Se me permitem usar um velho chavão de um conhecido personagem humorístico, "Tás brincando???"

O CD inteiro é ótimo, com composições preciosas. Mas apenas para um primeiro contato, indico a bela e diversificada "From the Ashes (T.J.O.T.F)" (com uma introdução muito boa de teclados, virando uma faixa mais agressiva e veloz, com ba alternância dos vocais rasgados com os limpos, mais riffs ótimos), a instigante "Reborn from the Shadows", as fortes e bem variadas "Lies" (alguns momentos mais lentos e melodiosos entremeados por vocais rasgados são perfeitos, mas a base rítmica está muito boa aqui, tanto no peso como na técnica) e "The Breaking Point (T.M.S, Pt. IV)" (essa não tão veloz, mas com arranjos ganchudos), a climática "Illusions" (onde a melodia toma o lugar o ritmo mais veloz, permitindo a existência de belíssimos refrões e vocais rasgados perfeitos, entremeados por lindos arranjos de guitarras), a mais introspectiva e densa "Violated Angel", a longa e muito variada "Nightmare (T.M.S, Pt. II)" (outra faixa em que o contraste entre as melodias e a agressividade é perfeito, sem pôr ou tirar nada), e a destruidora de limites "Thelema (Magnum Opus, Pt. II)".

Ainda bem que bandas assim como o D.A.M. existem. E o futuro deles, se tiverem uma chance, é brilhante.





Músicas:

01. From the Ashes (T.J.O.T.F)
02. The Great Work (Magnum Opus, Pt. I) 
03. Reborn from the Shadows 
04. Lies
05. The Breaking Point (T.M.S, Pt. IV) 
06. Illusions 
07. The Awakening 
08. Violated Angel 
09. Nightmare (T.M.S, Pt. II) 
10. Separation 
11. Alone 
12. Thelema (Magnum Opus, Pt. II)


Banda:

Guilherme de Alvarenga - Vocais, teclados, sintetizadores
Tomás Campos - Guitarras 
Edu Megale - Guitarras 
Caio Campos - Baixo


Contatos:

Roadie Metal Vol. 4 (Coletânea)

2015 - Independente - Nacional
Nota 8,5/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


E eis que nos chega às mãos a coletânea "Roadie Metal Vol. 4".

Como todos já sabem, esta coletânea é uma iniciativa do programa Roadie Metal, que vai ao ar às quintas (das 20h30min às 23h00min) e aos sábados (das 14h45min às 16h30min) no link www.canalfelicidade.com. Sob a responsabilidade de Gleison Junior, que podemos dizer que é uma espécie de filantropo do Metal nacional, fazendo tudo isso por puro amor ao gênero, sem ganhar um centavo que seja. E sendo assim, o fruto de seu esforço se reflete nas coletâneas.

Falando da coletânea em si: mais uma vez, temos dois CDs, totalizando 34 músicas de bandas que fazem parte do nosso underground, de variados gêneros de Metal e Rock, e isso é bom. O ecleticismo nos garante um produto diversificado e não enjoativo. Óbvio que sempre existe aquele sujeito que reclama de algo, só que eu sempre digo a mesma coisa: quem ganha a vida com a boca é político e prostituta, logo, se nada faz para ajudar, criticar não é uma opção. Não use sua boca (os dedos, no caso de digitação) para atrapalhar boas iniciativas. Esse direito você não possui.

Mais uma vez: por ser um trabalho independente, a qualidade sonora entre as faixas oscila conforme a banda, já que cada um busca a sonoridade conforme aquilo que deseja para si. O mesmo se pode dizer de cada banda, com algumas sendo sublimes, e outras que ainda lutam para desenvolver um trabalho com personalidade. Inclusive, vemos bandas com discos já lançados, como o quarteto SUPERSONIC BREWER do RS, o quinteto DANCING FLAMES do RJ, o também carioca quinteto MISTRUST, o [MAUA] de Sergipe, e isso acaba jogando o nível do disco lá nas alturas, pois são veteranos.

Destaques: No CD 1, o gorduroso e abrasivo SUPERSONIC BREWER com "Society in Ruins" (uma mistura insana de Thrash Metal com toques de Groove, com um andamento lento e instigante, gotejando agressividade em cada riff), a força mais tradicional do DANCING FLAME com a ótima "Warrior’s Path" (uma bela mistura de melodias apaixonantes com agressividade, exaltando os belos duetos de guitarra e as ótimas vocalizações à lá MAIDEN/QUEENSRYCHE), o Hard Rock ríspido e forte do CASSINO.357 em "Hot Rod" (cantado em português, cheia de energia bluesy e ótimos arranjos de baixo e bateria), a força agressiva do OVERDOSE NUCLEAR em "333" (vocais abrasivos, riffs fortes e um andamento lento e empolgante), a explosão Thrasher do HATING EVIL na veloz e ríspida "Rotten Inside 8" (com um jeitão KREATOR à lá "Pleasure to Kill"), o jeitão TESTAMENT do WHITE DEATH em "Red Star" (com uma levada mediana que nos seduz e belas guitarras), e a melodiosa e envolvente "Displicente" do DELTA 7. No CD 02, o peso-pesado do Heavy Metal moderno do MISTRUST em "Sands of War" (que é o último Single da banda, mostrando-se novamente forte e vigoroso, com belas melodias de fácil assimilação, e um trabalho fantástico da banda como um todo), a golfada explosiva e intelectualizada do sergipano [MAUA] em (que transita entre 70% de Death Metal com 30% de Thrash, mas sendo genial nos arranjos e com boa dinâmica entre guitarras e base rítmica, e vocais insanos), a trabalhada e brutal "Resistência", do CARPE DIEM (cheia de variações musicais e boas melodias no meio da pancadaria), a força melodiosa e intensa do ENDER 7 com "O Tempo", a forte e boogeada "Não Tô Afim", do ILUMINÁCIDOS (recheada de sujeira musical e letras com forte ironia), a introspectiva e intensa "Afterlife", com o THORYK (que começa como balada, mas logo ganha peso e melodias lindas, com guitarras muito boas), a semi-progressiva "Conquista" do BANDA 80 ROCK, e a suja e intensa "Breaking and Wore" de RHUAN CARVALHO.

Mas mesmo assim, é preciso dizer: as bandas que não foram mencionadas como destaque ainda possuem grande potencial, e podem vir a se tornar bandas grandes em nosso país.

No Mais, a "Roadie Metal Vol. 4" é um ótimo trabalho, uma iniciativa corajosa, e muito melhor do que vãs palavras jogadas ao vento e sem objetivos.




Músicas:

CD 01:

01. SUPERSONIC BREWER - Society in Ruins
02. DANCING FLAME - Warrior’s Path
03. ALL 7 DAYS - Hurricane 04
04. CASSINO.357 - Hot Rod
05. OVERDOSE NUCLEAR - 333
06. HATING EVIL - Rotten Inside 8
07. WHITE DEATH - Red Star
08. KALONIA - ...Then You’re a Freeman
09. HELL GUN - The Wolfman
10. VIGILIANONIMA - Pare e Repare
11. DEMONS INSIDE - Alcohol
12. OUTLANDERS - Black Flags and Beer
13. ARCHARD - Now is the Time
14. DELTA 7 - Displicente
15. CODMORSE - Nuclear Fear
16. THE WALKINS - Só Tem Falso
17. SOULS’ GUARDIAN - Soldier’s Truth


CD 02:

01. MISTRUST - Sands of War
02. [MAUA] - Resist
03. CARPE DIEM - Resistência
04. JÄILBÄIT - Born to Win
05. SEPHION - Fucking War
06. CONSEQUÊNCIA - Sistema Oculto
07. MIDNIGHT ORDER - Rise
08. ROCKSTERIA - Veneno
09. ENDER 7 - O Tempo
10. SC 16 - Bang Bang
11. BASTTARDDOS - Nem Agoniza
12. WEAKBLACK - Slaves of Power
13. ILUMINÁCIDOS - Não tô Afim
14. THORYK - Afterlife
15. COVIL DE ANTELON – Dias Assim
16. BANDA 80 ROCK – Conquista
17. RHUAN CARVALHO – Breaking and Wore


Contatos:

30 de ago. de 2015

Motörhead - Bad Magic (CD)

2015 - UDR Music - Importado

Nota 9,5/10,0

Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia


Quanto mais velho, melhor o vinho. É um ditado muito certo quando se trata de Heavy Metal, já que bandas antigas andam lançando bons trabalhos, ainda relevantes e no nível de novatos geniais. Os mestres sempre têm algo que ainda podem ensinar, um ás na manga. E quem possui um Ás de Espadas, realmente ainda tem muito o que mostrar. E mesmo imerso em tantos problemas de saúde de seu líder, a gangue do MOTÖRHEAD volta à carga e dispara mais um torpedo, "Bad Magic", seu mais novo disco, que comemora os 40 anos de existência da banda.

Muito imitado, mas nunca igualado (sinto muito, Dolly Metal clones, mas é trabalho demais para vocês), eles voltam. Mas o que se pode esperar de "Bad Magic", no final das contas?

Sem fanatismos e com muito pé no chão, todos já sabem que o trio nunca foi muito dado a experimentos com sua música, sempre seguindo a mesma linha desde "Motörhead", de 1977. Ou seja, aquela música indefinível que o trio faz e que inspirou bandas de Metal e Punk por mais de quatro décadas continua o mesmo, ou seja, potência, sujeira, agressividade e ironia continua ali, firme e forte. A diferença do MOTÖRHEAD para seus seguidores (e clones) é que eles sempre sabem abordar o próprio estilo sem serem repetitivos ou chatos, sem se tornarem uma banda cover se si mesma. E digamos: ouvir a voz esganiçada e urrada de Lemmy, seu baixo trovejando, as guitarras azedas e firmes de Phil e a bateria pesada e técnica de Mikkey (que foi a única coisa que o grupo mudou esses anos todos, pois a técnica dele se encaixa como uma luva na banda) é algo sempre prazeroso aos ouvidos.

Motörhead
Como em time que está ganhando não se mexe, mais uma vez a produção do disco é de Cameron Webb (que trabalha com a banda desde "Inferno", de 2004), bem como a mixagem. Ou seja, o MOTÖRHEAD consegue aquilo que poucas bandas da velha guarda consegue com ele no comando: trazer o som da banda para a atualidade sem perdas, pois ainda soa abrasivo e feroz, só que limpo e bem pesado. E a arte, uma contribuição de vários artistas, ainda tem o bom e velho Snaggletooth ali, emblemático.

Se for falar da música do trio, prefiro usar sempre a definição de "ouça. Se gostar, beleza, se não, deixa para lá", pois rótulos não são muito com o grupo (Lemmy os odeia. Detesta que chamem o trio de banda de Metal). Os arranjos ainda são simples, nada muito excessivo, e talvez seja essa a fonte da juventude de onde bebem. Mas existe um brilho a mais no disco: Brian May (guitarrista do QUEEN) dá uma canja e faz o solo de "The Devil". Se por um lado não temos um clássico como "Overkill" ou "Ace of Spades" (isso só o tempo dirá), temos mais um amassa crânios que deve entrar em qualquer coleção que se preze.

Não dá para destacar nada por aqui, pois a banda sempre mantém um nível alto em suas composições, mas a instigante "Victory and Die" (com um andamento não tão veloz, belos riffs e a voz esganiçada do mestre sempre em boa forma), a abrasiva e envolvente "Thunder and Lightning" (mais uma vez, riffs ferozes e solo grandioso, em uma levada rítmica insana, refrão pegajoso e reparem como o baixo troveja a música inteira), a exibição de gala da bateria em "Shoot out All of Your Lights" (outra com refrão alucinante e belos backing vocals), a totalmente Rock'n'Roll "The Devil" (outra bela mostra que a voz de Lemmy ainda é inimitável, fora o solo brilhante de Brian May), a semi-balada Bluesy "Till the End" (concordo que é estranho ver uma balada com a voz rosnada de Lemmy, mas acreditem, ficou ótima, mostrando que a melodia faz parte da força do trio. E que refrão e solo!), o hit "When the Sky Comes Looking for You", e a versão insana para "Sympathy for the Devil", do THE ROLLING STONES, mostrando a versatilidade desse trio, que soube dar uma roupagem mais intensa e robusta à velha canção dos Stones. 

Sendo sincero: com o estado de saúde de Lemmy ficando cada vez mais deteriorado, pode ser que este seja o último disco de estúdio da banda. E se for, por toda sua longa e ótima discografia, "Bad Magic" seria o fechamento com chave de ouro desses 40 anos de dedicação. E se for, não fiquemos tristes, mas agradeçamos por toda alegria que o MOTÖRHEAD deu às gerações de fãs de boa música nesses 40 anos.

No mais, "Bad Magic" é um ótimo disco, e que merece aplausos com toda certeza.











Músicas:

01. Victory or Die 
02. Thunder and Lightning 
03. Fire Storm Hotel 
04. Shoot out All of Your Lights 
05. The Devil 
06. Electricity 
07. Evil Eye 
08. Teach Them How to Bleed 
09. Till the End 
10. Tell Me Who to Kill 
11. Choking on Your Screams 
12. When the Sky Comes Looking for You 
13. Sympathy for the Devil


Banda:

Lemmy Kilmister - Baixo, vocais
Phil Campbell - Guitarras, backing vocals, piano em "Sympathy for the Devil" 
Mikkey Dee - Bateria


Contatos:

Facebook (Motorhead Brasil) 

29 de ago. de 2015

Escrevendo Outra Canção: lançada a música da campanha



A campanha "Escrevendo Outra canção" acabada de ser presentada com a música tema da campanha com o nome de: "Escrevendo outra Canção".

A princípio, a música foi construída pelo guitarrista Hugo Lopes e letra feita por Marcelo Beckenkamp. No decorrer de sua produção, houveram muitas pessoas que se prontificaram de ajudar nessa empreitada, porém nem todos cumpriram com suas palavras e acabaram comprometendo a participação de muitas pessoas que fizeram de tudo para poder ajudar com essa iniciativa. 


Como muitos já sabem, a campanha não tem nenhum intuito de promover pessoas e muito menos divulgar artistas, porem agradecemos e fazemos questão de reconhecer as pessoas que nos apoiam em prol do próximo! 

Pedimos desculpas a todos que realmente quiseram nos ajudar com esse áudio, mas infelizmente tomamos um Iogro de muitos que dizem ser profissionais, humanos e alem de tudo apoiar um movimento beneficente! 

Mas na verdade só querem status. Para terem idéia, de 100% apenas 45% das pessoas realmente fizeram a sua parte na música, além de uma especificamente que nos fizeram de palhaços por semanas. A música foi concluída com todos instrumentos e vocais por Hugo Lopes, com a ajuda de Léo Brasil e letra de Marcelo Beckenkamp.

Sem mais delongas muito obrigado. 

Salve Uma Vida!