Nota 8,0/10
Por Marcos "Big Daddy" Garcia
Bem, o HATING EVIL é um grupo novato na cena Thrash Metal brasileira, mas parece que os garotos resolveram fazer, e muito bem diga-se de passagem, a lição de casa, pois o EP "Hating Evil" (estréia deles em mídia) é realmente uma bela tijolada de quina na cara do ouvinte.
Primeiramente, é um Thrash Old School com roupagem um pouco mais moderna e agressiva, com bom nível técnico e agressividade transpirando pelos poros, algo similar à escola germânica de Thrash Metal, com momentos em que mostram algumas influências americanas, especialmente SLAYER e EXODUS. É ouvir e bater cabeça, pois o EP é muito bom. Óbvio que ainda precisam aparar algumas arestas, mas talento eles possuem, bem como a disposição de deixar os ouvidos incautos apitando.
Produzido por Robinho Barreto no Home Studio de Joab Farias (vocalista do UNCAVED), o produto é bem cru e intenso, bruto e cuspindo agressividade para todos os lados, mas sem deixar de ter uma qualidade sonora em bom nível. Poderia ser melhor, mas já está em bom nível.
Musicalmente, é um grupo coeso e bem agressivo, tanto que chega a ser bruto como poucas bandas da cena underground brasileira. Óbvio que o grupo ainda precisa de mais experiência em termos de composição, e um bom exemplo do que o Pai Marcão aqui está falando é a ausência de uma faixa mais cadenciada e pesada, aquela típica para respirar e beber uma aguinha para refrescar, já que são sete faixas de puro moshpit, de pancadaria incessante. Embora existam momentos mais lentos e pesados, uma faixa para respirar não faria mal algum. Mas a banda já mostra sinais que está na direção certa, se aprontando e afiando as garras para um Full só deles.
Musicalmente, é um grupo coeso e bem agressivo, tanto que chega a ser bruto como poucas bandas da cena underground brasileira. Óbvio que o grupo ainda precisa de mais experiência em termos de composição, e um bom exemplo do que o Pai Marcão aqui está falando é a ausência de uma faixa mais cadenciada e pesada, aquela típica para respirar e beber uma aguinha para refrescar, já que são sete faixas de puro moshpit, de pancadaria incessante. Embora existam momentos mais lentos e pesados, uma faixa para respirar não faria mal algum. Mas a banda já mostra sinais que está na direção certa, se aprontando e afiando as garras para um Full só deles.
Temos 7 cacetadas bem dadas no fígado, todas mostrando potencial para chegarem longe dentro do cenário Thrash Metal nacional, mas as melhores músicas são "Rotten Inside" (rápida, com riffs insanos e vocais que lembram Tom Araya em alguns momentos), a uma pouco mais trabalhada "Pentagram" (bons vocais e bateria com boa diversidade técnica), a bruta "Spiritual Decadence", e "Now Yell". Sobre os temas que abordam, que fique claro: é uma banda de temas sociais e refletidos por uma ótica cristã. Mas cremos (sem trocadilhos, por favor) que, como eles fazem um estilo em que o público não se apega demais à temáticas, não terão problemas em serem aceitos por pessoas de mente mais aberta e menos radicais em opiniões.
Uma boa revelação carioca!
Tracklist:
01. Rotten Inside
02. Hell Avenger
03. Pentragram
04. Armor of God
05. Desperated Humanity
06. Spiritual decadence
07. Now Yell
Banda:
Renan Machado - Guitarras, baixo, vocais
Vinícius Deathrasher - Bateria, vocais
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