5 de abr. de 2013

Entrevista com baterista do Reckoning Hour




Com menos de dois anos de estrada. o quintento de Heavy Metal RECKONING HOUR vem chamando atenção da cena carioca. Formada por Haquim (bateria), J.P (vocal), Philip Leander (guitarra), Yan Marks (baixo) e Mitch Gritlet, o grupo se prepara para o lançamento do EP "Rise of the Fallen" que acaba de ser finalizado. Para saber um pouco mais sobre os planos futuros da banda, conversamos com o baterista Haquim. 


Quais são os planos após o lançamento do EP "Rise of the Fallen"?

Divulgar o EP tocando por aí até as mãos explodirem! Afinal de contas um dos principais motivos para se gravar um material é conseguir mais e melhores shows.


Infelizmente hoje em dia a importância de uma mídia física está ficando cada vez mais insignificante em comparação a mídia digital para o mercado. O que você acha quanto a isso?

Esse é o caminho, temos que seguir na mesma direção, não adianta se apegar ao passado. Pessoalmente eu acho muito bom, abre portas, o trabalho ganha uma visibilidade mundial na mídia digital, mas ao mesmo tempo tem que se tomar bastante cuidado porque ninguém ainda sabe realmente como lidar com tamanha velocidade e visibilidade, ainda é um mundo novo.


Alguma coisa mudou em você desde que você começou a fazer parte da RECKONING HOUR?

Musicalmente com certeza! Meu foco de estudo mudou, passei a escutar coisas diferentes e até compor de maneira diferente.


Dizem que os guitarristas em geral tem o costume de mudar um pouco a essência do baterista nas musicas, isso é verdade?

Com certeza eles tentam! Mas acho que não é algo exclusivo dos guitarristas, qualquer musico com muita personalidade vai sempre tentar moldar os músicos a sua volta, as vezes até inconscientemente (ok, 80% desses músicos são guitarristas, 20% vocalistas), mas é possível usar isso para o bem, conversando todo mundo se entende.


Qual o seu propósito maior na banda?

Realização. Fazer um trabalho de qualidade com 4 amigos e parceiros e ter esse trabalho reconhecido, o que vier a mais é consequência.


O som do RECKONING HOUR possui uma pegada bem técnica, existe alguma influencia que inspire você na hora da criação? Algum baterista?

As minhas maiores influencias sem a menor sombra de dúvida são: Mike Portnoy (Adrenaline Mob, Avenged, Dream Theater, Transatlantic, Soweto, Banda do Domingão e etc.), Jason Rullo (Symphony X) e Lars Ulrich (Metallica). Por causa da Reckoning, eu estou ouvindo uma galera tipo Dirk Venbeuren (Soilwork), Jason Costa (All That Remains) e Joey Jordison (Slipknot) e etc.


Diga um álbum atual que todo baterista deveria ouvir.

"Iconoclast" e "Paradise Lost" (Symphony X), "Octavarium" (Dream Theater) e "The Living Infinite" (Soilwork).



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