4 de jun. de 2012

Purified in Blood – Flight of a Dying Sun (CD)


Indie Recordings – Importado 
Nota 9,5
Por Marcos Garcia

Hoje em dia, existem bandas que se recusam a serem rotuladas dentro do Metal como um todo, uma vez que assim podem não só chegar a um público maior, mas ao mesmo tempo, não se limitarem a padrões muitas vezes vazios, e terem por limitação apenas a criatividade de seus músicos.
Um dos que mostram isso claramente é o Purified in Blood, quinteto norueguês que chega com seu segundo CD, Flight of a Dying Sun, via Indie Recordings, provando que aqueles cantos ainda podem ter muita coisa boa escondida em seu underground.
Unindo o que há de mais agressivo e intenso em termos de Gothenburg Way of Death Metal, mais algumas melodias interessantes e muito peso com elementos Thrashers, um tiquinho de ‘groove’, e muita pancadaria fechada, com guitarras soando em uma linha Black Metal algumas vezes, ou seja, é uma mistura bem grande, mas suficientemente homogênea e agradável aos fãs de Metal que se preocupam em ouvir algo, e não com o rótulo do produto.
Com uma capa muito bonita e bem feita, mais a produção feita por Jacob Bredahl, a mixagem e masterização feitas por Tue Madsen, contando ainda com as presenças de Glenn Reaper (ex-segundo vocalist da banda) em Iron Hands, Erlend Hjelvik do Kvelertak em Mot Grav (única música cantada em norueguês), Kjetil Møster (Datarock, Ultralyd, Møster) no saxofone, Ådne Sæverud no órgão, Jens Borge (Skadne Krek) no baixo acústico, e o cantor siberiano Albert Kuvezin tornam este disco um grande item para a coleção de qualquer bom banger que se preze. 
O disco todo tem um nível bem elevado, destacando-se a agressiva e rascante Storm of Blood, intensa e agressiva a extremo, com excelentes trampos das guitarras e dos vocais; a forte e densa Mot Grav, um pouco mais cadenciada, mas mantendo peso e empolgação em alguns momentos rápidos e no solo de guitarra muito bem sacado; a cadenciada e convidativa ao banging Iron Hands, que tem peso em doses enormes; a quase Black Metal Mind is Fire, especialmente pelas guitarras, e onde a bateria mostra intimidade com levadas mais rápidas, bem como em momentos quebrados e com ótimas viradas, e assim, transformando o trabalho de baixo algum bem destacado; a ótima Escape to Solace, um pouco mais melodiosa, mas forte e pesada, bem ganchuda; Void, mais uma faixa densa e climática, com um trabalho insano dos vocais que empolga, e que guitarras; e a longa e extremamente variada Flight of a Dying Sun, introduzida por um belo órgão, para depois virar uma tijolada com ótimo e intenso trabalho de guitarras, com alternância de andamentos, e seus mais de nove minutos passam como se fossem menos de 60 segundos, e lá vem aquela sensação legal de pôr o CD para tocar de novo...
Muito recomendado, e a banda vale a pena! 


Tracklist: 

1. The Absolute 
2. Storm of Blood 
3. Mot Grav 
4. Iron Hands 
5. Mind is Fire 
6. Escape to Solace 
7. Void 
8. Flight of a Dying Sun 



Formação:


Hallgeir S. Enoksen – Vocais  
Sander Loen – Guitarra solo
Tommy Svela – Guitarra 
Stog S. Andersen – Baixo  
Anders Mosness – Bateria




Contatos:  

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