28 de jan. de 2014

Phil Lewis, a voz do LA Guns, convoca fãs para show em São Paulo





Phil Lewis, vocalista inglês radicado nos EUA, se apresentará no dia 8 de fevereiro (sábado) no Manifesto Bar, em São Paulo (SP). Com passagens pelo Girl, London Cowboys, Tormé e atualmente com sua própria versão do L.A. Guns, o músico fará uma apresentação com apoio dos músicos brasileiros Rodrigo Flausino (guitarra, Hatematter e Hardstuff), Ricardo Flausino (baixo, ex-Children Of The Beast, Nonah, Hardstuff e Lannon) e Olavo Oliveira (bateria, Heaven and Hell Dio Tribute, ex-Nonah e Supermáquina). 

Confira o vídeo de Phil Lewis falando sobre o que esperar sobre o show em São Paulo em


Serviço: 
Phil Lewis – A voz do L.A. Guns 
Data: 08 de fevereiro (sábado) 
Local: Manifesto Bar 
Endereço: Rua Iguatemi, 36, Itaim Bibi - São Paulo/SP 
Fone: (11) 3168-9595 
Abertura da casa: 18h 
Pista: R$ 50 (1º Lote) / Camarote: R$ 100 (1º Lote) 
Ingressos à venda no Manifesto Bar, Animal Records (Galeria do Rock) ou online em www.ticketbrasil.com.br 
Cartões: Visa, Mastercard e Dinners 
Débito: Visa Electron, Maestro, Rede Shop 
Censura: 16 anos 
Acesso a deficientes / ar condicionado 
Manifesto Bar - www.manifestobar.com.br 



PHIL LEWIS: GIRL, LONDON COWBOYS, TORMÉ E L.A. GUNS 

Após trabalhar como assistente de um hipnólogo, o então adolescente vocalista inglês Phil Lewis, nascido a 9 de janeiro de 1957, respondeu a um anúncio publicado em uma revista de música para a vaga de guitarrista de uma companhia de teatro. Assim, passou dois anos viajando junto aos outros músicos e artistas, mas depois optou somente pela carreira musical. Em 1978, já estava criando suas composições e gravando-as de madrugada num modesto estúdio de oito canais localizado em Chinatown, em Londres. O guitarrista da banda que estava gravando no horário anterior no mesmo estúdio acabou ajudando Lewis em seu material. "Fiquei maravilhado com o que o então novo amigo, Gerry Laffy, trouxe para as músicas", declarou Phil que, semanas depois, voltou ao estúdio com Laffy para gravar as novas composições da dupla. 

A ideia era criar um grupo de Glam/Rock com visual andrógeno, na linha do New York Dolls e Japan. "Para chocar ainda mais as pessoas resolvemos dar o nome Girl", recorda o vocalista, que publicou um anúncio no jornal para buscar o segundo guitarrista. Quem respondeu à chamada, que tinha apenas a frase "banda incomum procura guitarrista oxigenado" foi o guitarrista do Dumb Blondes, Philip Kenneth "Phil" Collen (ex-Tush e Lucy). 

O trio resolveu apostar todas fichas no material promocional e, afora a gravação de uma demo, pensou que poderia ser interessante utilizar uma mídia que estava se tornando popular: o vídeo. "Na época aquilo era revolucionário, mas logo todo o esforço foi recompensado com a assinatura de um contrato com uma gravadora", recorda Lewis, que fechou com a Jet Records em janeiro de 1979 após ter chamado a atenção do promotor de shows Jon E. Lindsay. 

Jon E. Lindsay era parceiro do empresário do The Who, Kit Lambert, e organizou três shows da banda no Marquee Club. Lambert e Lindsay buscavam novos talentos no Rock que não tinham ligação com o movimento Pop dos New Romantics e então apresentaram o Girl para Simon Napier, da Bell Of Nomis. Porém, foi a Jet Records, de propriedade do empresário Don Arden – pai de Sharon Osbourne –, quem abraçou a ideia e proporcionou ao Girl a gravação do ‘debut’ no estúdio Morgan (mais tarde, Battery Studios), em Londres. 
Durante as sessões ao lado do produtor Chris Tsangarides (Thin Lizzy, Judas Priest, Japan), Phil Lewis, Phil Collen, Gerry Laffy, Simon Laffy (baixo) – que entrou no lugar de Mark Megary – e Dave Gaynor (bateria) tiveram visitas ilustres de Alex Harvey (SAHB) e Garry Holton (Heavy Metal Kids). O resultado foi "Sheer Greed" (1980), que destacou as faixas "Hollywood Tease" ('covervizada' depois pelo L.A. Guns), "My Number" (primeiro single, que depois foi regravada pelo Lillian Axe), "Lovely Lorraine", além de uma versão interessante para "Do You Love Me?" (Kiss). 

O objetivo inicial foi cumprido e o som cru e cheio de malícia foi bem aceito pela mídia e os fãs, resultando em um convite para uma turnê de sessenta shows ao lado do UFO. "Nos vimos no meio de um novo movimento musical, que se tornou conhecido como a New Wave Of British Heavy Metal", destaca Lewis. Afora o repentino sucesso na Europa, o Girl foi bem recebido no Japão, onde "Sheer Greed" conquistou o Disco de Ouro. A boa receptividade fez com que a banda viajasse para lá para uma turnê de três datas sold-out no NHK Theatre, em Tóquio. Mais turnês se seguiram, com o Girl dividindo o palco com nomes como Ted Nugent, ZZ Top, Ozzy Osbourne e Pat Travis. 

A hora de entrar novamente em estúdio chegou e o segundo trabalho, "Wasted Youth", foi lançado em 1982. Produzido por Nigel Thomas (Saxon, Budgie, Joe Cocker, Boxer), o disco não superou o 'debut' e Don Arden colocou a banda de lado, sem dar suporte para a realização de uma turnê promocional. Para piorar a situação, Phil Collen foi chamado pelo Def Leppard para substituir Pete Willis e gravar o novo álbum, Pyromania. Pete Bonas substituiu Phil Collen, mas após um show em Bangkok (TAI), em agosto de 1982, o Girl se desfez. 

Phil Lewis foi parar na banda London Cowboys, fazendo shows como guitarrista. Após uma turnê na França e shows com Joe Cocker, recebeu um telefonema do guitarrista Bernie Tormé (Ian Gillan, Ozzy Osbourne), convidando-o para alguns shows com sua banda, que tinha Chris Heilman (baixo, Shark Island) e Ian Whitehead (bateria). O resultado foi tão satisfatório que acabaram gravando um álbum como Tormé, "Back To Babylon". Porém, após a turnê, começaram os desentendimentos internos e Lewis cedeu o posto a Spike (Quireboys). Lewis então fez as malas e rumou para os EUA, onde se juntou ao L.A. Guns, com o qual obteve fama mundial, especialmente com os álbuns "L.A. Guns" (1988), "Cocked & Loaded" (1989), "Hollywood Vampires" (1991). O músico atualmente tem sua própria versão da banda. 

"Não importa quem você é, mas se lança um bom álbum e faz grandes apresentações ao vivo você as pessoas certamente irão comentar a respeito."- PHIL LEWIS


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