Após sua recente tour pela América do Sul, a banda STATIK MAJIK também realizou uma série de shows pela Europa, passando pela Alemanha, Espanha, França, Bélgica, Holanda e Suiça!
Abaixo o baterista Luis Carlos relata como foi o dia-a-dia desta grande experiência da banda Statik Majik em sua tour:
02/10
Após uma viagem de 10 horas do Rio de Janeiro até Paris, ficamos um pouco pelo aeroporto da cidade antes de embarcamos para Frankfurt/Alemanha. Aproveitamos para relaxar um pouco até que fizéssemos o próximo vôo. De Paris para Frankfurt foi bem rápido, quase duas horas de vôo, e como a Banda estava cansada demais, ninguém “sentiu” o tempo passar. Chegando lá, prontamente fomos ligar para nossos parentes e fazermos uma boa refeição antes de partirmos para o hotel, aliás, Hotel esse que eu fiz a burrada de agendar em Berlin e não em Frankfurt. Em frente ao aeroporto, tinha ônibus que levava os passageiros até os respectivos hotéis e lá fomos nós em uma van com nossas bagagens e instrumentos, e contando com a sorte de que tinha vaga no hotel, e para nosso sorte ainda tinha. Um hotel com uma recepção bem legal e parecia um bar onde os hospedes podiam jogar sinuca, tomar cervejas, comer pizzas, etc. (mesmo nosso guitarrista que passou sua noite vomitando peperonni). O hotel ficava isolado do centro da cidade, então, não havia muita opção para sair, a noite o jeito foi sairmos até o aeroporto para jantarmos por lá. Na volta encontramos com a banda S.O.H. que está em turnê com a gente e tinha chegado um pouco antes de nós no Hotel. Ficamos batendo um bom papo até irmos dormir para que no dia seguinte fossemos para a cidade de Nurenberg, local do primeiro show.
03/10
Após uma boa noite de sono, tomamos um excelente café da manhã, e assim aguardaríamos Vladimir (manager da RoadMaster) chegar com as vans para irmos para Nurnberg. Aguardamos no saguão do Hotel até que as vans chegassem por volta de 14 horas para irmos para a cidade do primeiro show da turnê e com belas paisagens, lá fomos nós curtir uma viagem de 2 horas. Chegando em Nurnberg, fomos direto para o local do show, um lugar chamado Bela Lugosi, com tudo inspirados em filmes de terror. O mais engraçado era uma maçaneta em forma de pênis e um banheiro que ficava simulando vozes e tosses (eu mesmo pensei que tivesse um membro da banda no banheiro e quando chamei, a porta do banheiro se abre está um cara sentado em um vaso com, digamos, artigos não recomendáveis em seu colo e sorrindo para mim, falando em alemão e eu sorrindo e não entendo p**** alguma). Arrumamos todo backline, o local era pequeno e não tinha palco, mas o som está excelente. Fizemos uma passagem de som após o SOH que tocaria depois e deixamos tudo preparado para o show com nosso backdrop de palco e bumbo ajeitados. Ficamos comendo uma pizza no local e saí com minha esposa e fotógrafa Luciana pela cidade para tentarmos uma vaga em algum hotel, já que o alojamento recomendado não aparentava ser grande coisa e como o tempo estava apertado e deveríamos subir no palco 20:30 (a casa fechava 22 horas pois era uma quinta-feira), não deu tempo para ver um hotel decente, o que vimos era caro demais. Subimos ao palco pontualmente as 20:30 e se o público era pequeno, de cara encontramos uma receptividade excelente, prendendo a atenção de todos que estavam ali. Fizemos um set mais curto em função do horário, mas deixamos nosso recado, pois vendemos nosso merchandise no local. Assistimos a apresentação do SOH e saí novamente com minha esposa para procuramos um hotel, que após mais uma circulada pela cidade, acabamos achando um. Ficamos no saguão do hotel acertando toda a divulgação pela internet, antes de irmos para o quarto e dormirmos.
04/10
Após uma bela noite de sono, descemos para tomarmos o café e fazer mais algumas divulgações pela internet, além de responder algumas entrevistas. Ficamos aguardando a chegada da van que nos levaríamos para Muchein, cidade da Alemanha onde seria nosso segundo show. Levamos 2 horas até o local que ficava em um lugar bem escondido e nos dando a certeza de que ali o horário seria mais extenso e o show não acabaria tão cedo. Arrumamos nossa coisa no backstage e comemos um lanche servido pela produção, um lugar que era cercado de posters e nomes escritos, inclusive de algumas Bandas Brasileiras que por lá passaram, até o organizador usava camisa de uma Banda do Brasil. Após a abertura de uma Banda local e dos camaradas do SOH, subimos ao palco para executar um set list maior do que o show anterior e que foi bastante apreciado pelo público presente, que ao final do show nos recebeu pegando posters da Statik Majik e pedindo para autografar, e também acabar com nosso merchandise em nossa banquinha, pois acabamos vendendo todos os itens por ali. Ficamos um pouco no local e fomos para casa do organizador para dormirmos um pouco, pois sairíamos na manhã seguinte para olHolHol
Holanda e seriam 7 horas de viagem.
05/10
Chegamos na parte da tarde na Holanda, precisamente na cidade de Emmen, um lugar pequeno e lindo e onde tudo parecia tão perto, com cemitério e zoológico muito perto do centro da cidade. Demos uma passeada e conhecer um pouco a cidade, antes de voltarmos pro local do show, que era um “Squat Punk”, um abrigo que recebia pessoas do mundo todo e onde percebemos depois que ali funcionava um Banco, pois onde dormirmos era um cofre e existiam vários colchões e beliches. Todos ali era vegetarianos e em nossa chegada fomos servidos com uma comida típica. Ficamos pelo local antes de subirmos para tocar, que começou coma banda bem ao estilo “Bad Brains”, e com um público em sua maioria formada por Punks, pensei que fossemos expulsos do palco por isso, mas do contrários, fomos recebidos calorosamente por eles, que inclusive contava com Chilenos, de uma Banda formada por Hermanos da américa do sul, que por coincidência tocarão no Rio de Janeiro e o organizador e um velho amigo. Fizemos uma apresentação, digamos, “mais rápida”, talvez eu estivesse captado o “hardcore local” (risos) e descemos a lenha ao vivo, tocando músicas novas, antigas e encerrando o set com “Highway to Hell” do Ac/Dc, pois como disse pros caras da Banda, seria melhor tocar esse som do que alguma do Black Sabbath, achando que soaria Metal demais para eles e parece que a decisão foi acertada. Se a venda não foi boa, pelo menos saímos vivos e bem vistos do local (risos). Assistimos a apresentação dos amigos do SOH e dos Hermanos do Chile e fomos dormir um pouco, pois no dia seguinte seriam 5 horas de viagem até a Bélgica onde faríamos 2 shows.
06/10
Acordamos um pouco mais tarde que na manhã anterior e fomos tomar um café antes, arrumarmos tudo na van e partimos para Deinze na Bélgica. Chegamos no local e pouco curtimos a cidade, atrás do Musiek Cafee acontecia uma festa infantil e a rua estava fechada para isso. Após o SOH tocar, subimos no palco e metemos bronca em nosso set tocando músicas do novo Cd como “God in The Mirror”, “Acid Reign”, nosso single e atual clipe “Drowning in Despair’, assim como sons antigos como “Stoned on Musik” e “Shadows of Hope”...O público não se manifesta tanto, mas contrário do que eu esperava, assim que acabamos nossa apresentação, pediram bis para Banda e acabamos tocando “Sabbath Bloody Sabbath” e logo fomos recebidos com posters para autografar e assim, vender todo nosso merchandise, mais do que no segundo show da Alemanha que vendeu muito bem também. Após o show, jantamos uma comida servida pela organização e subimos para o segundo andar onde dormiríamos até o dia seguinte, pois teríamos nosso segundo show em Mechelen antes dos dois dias de folga que teríamos antes de partir para França.
07/10
Tomamos um bom café na casa da Kat, dona do Muziek Cafee e partimos para Mechelen, onde seria nosso segundo show na Bélgica e após uma viagem bem rápida e tranquila, chegamos no local do show, e como não saberíamos ainda onde dormiríamos, fomos rodar pela cidade atrás de algum hotel, e bem dizer, acabamos por conhecer toda a cidade já que andamos demais, passando por vários hotéis e quando os mesmos não tinham vagas, eram caros demais pros nossos padrões. Demos uma breve parada para um lanche e regressamos ao local do show, e descobrimos que a van da produção e com os equipamentos tinha saído com o restante do pessoal para lanchar também. Ficamos no local até a chegada do restante do pessoal, e fomos informados que o show seria praticamente um ensaio aberto em plena segunda-feira Belga, já que a entrada era de graça e também não teria cachê, então, acabei arrumando um hotel e regressei ao local para ensaiar um pouco e voltar logo pro Hotel longe daquela “furada”, pois toda a informação veio em cima da hora. A melhor solução era curtir o hotel, pois iríamos para França na manhã seguinte e teremos 2 dias de folga até tocarmos em Toulouse/França.
08/10
Uma parte do “povo” saiu pra França mais cedo e outra parte na parte da tarde, nos encontramos todos no F1 em Roncq, um hotel que inclusive também tem no RJ e SP, que ficava isolado do centro da cidade. Após uma visita ao mercado próximo e jantar no Buffalo Grill, um restaurante inspirado em Buffalo Bill e no Western americano, voltamos para o hotel para descansarmos um pouco, e usar a internet aos trancos e barrancos, pois a conexão era ruim.
09/10
Na manhã seguinte, o que seria mais um dia calmo após um café da manhã, o que Thiago (guitarrista) já vinha reclamando dias antes acabou por tornar nosso dia cheio, já que tivemos que ir para um hospital, pois o mesmo foi diagnosticado com infecção e tendo que se submeter a uma pequena cirurgia local, fazendo com que ficássemos 3 horas no local, mas de qualquer forma, o atendimento foi excelente, o que decepciona ainda mais quando lembramos das condições dos nossos hospitais, além do atendimento excelente e graças a um médico de lá que falava inglês, já que muitos franceses não falam ou parecem não se interessar em falar esse idioma, enfim, a Statik Majik nada tem a ver com a Guerra dos cem anos, então...
10/10
Saímos por volta de meio-dia, de café tomado e preparado para uma viagem de 5 horas até Toulouse onde faríamos nosso único show em solo francês. Depois de uma longa viagem e saber que seríamos a primeira Banda, não demorou para que ajeitássemos nosso backline e fizéssemos um bom show, com um público mais fã de Hardcore e som extremo, mas que acolheu nossa apresentação com bastante palmas durante o encerramento de cada música. Em nossa apresentação, tocamos apenas som próprio, passando desde músicas do primeiro Cd até as novas músicas, algumas como “Stoned on Musik”, “God in the Mirror”, fechando com a “Shadows of Hope”. Após nosso set, a boa foi uma boa pizza e graças a um bom contato gestual, conseguimos ser atendido em solo francês, aliás, próximo do local fomos avisado do perigo de assaltos pelo local, e realmente alguns gestos eram bem estranhos. Voltamos para um Squat, onde dormiríamos e sairíamos mais cedo pois pegaríamos uma viagem de até 7 horas até Palencia/Espanha.
11/10
Acordamos cedo e não demoramos em começar a caçada por um hospital, pois Thiago (guitarrista) precisava fazer um novo curativo devido a cirurgia em função da infecção de 2 dias atrás, e como no dia anterior não tínhamos conseguido arrumar um lugar antes, era a hora de encontrarmos um, então, começamos a nos conectar com nosso plano de saúde de saúde para que fizéssemos isso, então, em nossa primeira tentativa o local atenderia somente em 2 horas, e nós tínhamos urgência pois teríamos 7 horas de viagem pela frente até Palência Fomos a uma segunda tentativa e brilhantemente o plano nos indicou um local de terapia geriátrica, então optamos por fazer isso na cidade em que tocaríamos mesmo e lá fomos nós pela estrada. Chegando ao local, fomo super bem recebidos pela Marta (organizadora do evento) e toda produção local, acasa era muito bacana e or ali já tinham passado 17 Bandas Brasileiras, entre elas Nervochaos, Andralls e nossos amigos do UGanga. Lá encontramos com o também Brasileiro Kamala, que tocaria conosco nessa noite e soubemos que os mesmos tinham sido assaltados depois do segundo show em Portugal, onde tiveram a van arrombada e todos equipamentos furtados. Ficamos pelo local, fizemos um bom lanche e não demoramos a preparar nosso backline pois abriríamos a noite, e na sequência o Kamala e os parceiros de turnê: Siege of Hate. Metemos bronca em nosso set list, adicionando a música “Utopia Sunrise” e fechamos com um cover do Black Sabbath, tocando “War Pigs”. Quando nos preparávamos para sair do palco, eis que começam os gritos de “outra, outra, outra...” e encerramos nossa apresentação tocando “Slaves of Greed”. Voltamos para o backstage para lanchar mais um pouco e ficar no local para assistir as outras bandas, enquanto isso, Thiago (guitarrista) iria para o hospital para fazer um curativo, pois seguindo indicação da marta (produtora do evento) e por sorte o hospital ficava bem pertinho. Partimos por volta de 3 da manhã para onde dormiríamos e ainda teríamos que acordar cedo, pois teríamos mais uma longa estrada até Torelló.
12/10
Partimos bem cedinho tendo que enfrentar uma água fria do banheiro e tendo que tomar café no meio da estrada, e assim pegar 8 horas de viagem até a nova cidade onde faríamos o show. A viagem estava tranquila até sermos interceptados pela polícia e sermos multados em 100 euros por não usar cinto de segurança. Após essa breve “parada forçada” seguimos em frente e chegamos no local por volta de 17 horas e entramos no local, para certificarmos a grandiosidade do evento, com uma super estrutura de palco, luz, backstage, e a produção que nos deixou bem a vontade no local, enquanto esperávamos pela segunda van que contava com nosso guitarrista e os integrantes do SOH, parceiros na turnê. Quando todos estávamos pelo local, Ficamos um pouco por lá assistindo algumas passagens de som e logo partimos para Um local onde todas as Bandas participantes jantariam. Após esse jantar, voltamos para o local e aguardamos um pouco no Backstage e de vez em quando assistíamos alguns shows. Subimos ao palco por volta de 23:30, com um público sedento por Metal e lá fomos nós, fazendo nosso som tocando músicas como “God in the Mirror”, “Drowning in Despair”, a sempre ovacionada “Acid Reign”, “Stoned on Musik, entre outras, encerrando nosso set com “Shadows of Hope” e um cover do Black Sabbath, saindo do palco com sorrisos estampados no rosto e o dever cumprido, refletindo em uma boa venda de merchandising em nossa banca de camisas e cd`s. Assistimos a apresentação das demais Bandas e ficamos no Backstage até o amanhecer, pois partiríamos cedinho deixando para dormir na van, já que a estrada era longa e seriam 10 horas de viagem até Salamandra, a terceira cidade espanhola onde nos apresentaríamos.
13/10
Após arrumarmos nosso backline na van e ter que assistir uma pequena apresentação de franceses loucos que pararam o carro para ficar rebolando para gente enquanto ouviam uma música “estilo macarena” saímos cedinho do local conforme o prometido, mas para uma nova aventura, eis que o pneu de nossa van fura e temos que esperar por uma assistência durante quase 2 horas e o pior, ter que ficar do lado de fora van esperando o conserto com um frio de 3 graus em plena estrada e rodeado de montanhas. Após essa “pequena aventura”, seguimos em frente e com a confiança de que dali nada mais aconteceria e assim poderíamos nos aquecer longe daquele frio terrível. Chegamos ao local e fomos recebidos pelo dono do local, e também informados que ao final do show ficaríamos em sua casa, aliás, ele tem uma coleção linda do “star wars”, o cara é fanático. Seriam apenas o Siege of Hate e nós no evento, com o Siege tocando primeiro. O público não foi bom, mas quem estava lá passou uma energia incrível. Tocamos por segundo e encerrando o evento, e a energia flui de boa em todo nosso set, inclusive tocando “Children of the Grave” com a participação do BrunoGabai, vocalista do Siege of Hate. Descansamos na casa do produtor e ainda passamos no local do show pois esquecemos o carregador da filmadora no lugar e ainda passamos em uma loja de instrumentos para comprarmos mais cordas para as guitarras e uma correia para o contrabaixo, e assim partimos para uma viagem menor, dessa vez com 4 horas de estrada para Oviedo, a quarta e última cidade da Espanha onde tocaríamos.
14/10
Após uma longa viagem chegamos na parte da tarde em Oviedo, uma cidade muito bonita por sinal e com gente pela rua, o que eu estava sentindo saudade por algo mais próximo do Brasil, e após um giro para procurarmos um hospital e fazermos um novo curativo no Thiago (guitarrista), regressamos ao local, que aliás, parece que aqui as pessoas gostam muito de cachorro, o que pra mim é um ponto a mais. Regressamos ao local, deixamos backline no backstage e procuramos um hotel para nos hospedar. Assi quem conseguimos um, excelente por sinal, regressamos ao local e a primeira Banda já tocava, diga-se passagem muito boa, e quando tocaram um cover de “Only” do Anthrax acabou me conquistando ainda mais, assisti a apresentação do Blast Open até o final e fiquei fã dos caras. Após a banda de abertura seria a nossa veze montamos nosso backline no palco para fazer uma apresentação que foi muito bem recepcionada e a parte engraçada foi hiago (vocalista e baixista pular do palco e não conseguir retornar ao palco durante o cover do Sabbath, pois sua calça apertada não deixava (risos) e tocamos rindo muito da a situação. De praxe tocamos nosso set da turnê e agradamos o público local que prestigiou o evento em plena segunda-feira. Assistimos os camaradas do SOH que tocaram depois e regressamos ao hotel, a maior parte foi para um pub para tomar cervejas e jogar dardos. Fizemos uma boa refeição e ficamos assistindo “o sexto sentido” e “capitão américa” pela Tv do quarto do hotel.
15/10
Na manhã seguinte após um bom café, esperamos pelos atrasados no saguão do hotel e partimos para mais uma longa viagem para Itália, tão longa que teríamos que passar pela França e fazer uma parada em Montpellier. Passamos praticamente todo o dia viajando, passando por Toulouse novamente, afinal, para chegarmos até a Itália teríamos que passar pela França, então, chegamos por volta de 23:20 no Hotel em que ficaríamos hospedados para viajar novamente, já que seguiremos para a cidade onde faremos nosso primeiro show em solo Italiano e o penúltimo da turnê.
16/10
Saímos bem cedo, pois a viagem seria longo como previsto e aproveitaríamos alguns intervalos para fazer alguns lanches e comprar algumas coisas, particularmente aproveitei bastante, pois andei pegando uns cd`s bem baratos, entre eles: ZZ Top. U2, The Animals, Nirvana, etc. Chegamos ao local em Parma por volta de 19:30 e ficamos pelo local do show,que se chamava McQueen, em homenagem ao ator Steve McQueen, e ali montamos nosso backline fomos jantar no local. O público do evento foi fraquíssimo, e a abertura ficou por conta do SOH que fez uma boa apresentação, para em seguida tocarmos e aproveitarmos a situação de “ensaio aberto” para tocarmos um cover do Venom: “Countless Bathory”, com a participação de Lucas Gurgel, guitarrista do SOH. Vendemos um pouco do merchandising e logo arrumamos um hotel para descansarmos, já que no dia seguinte sairíamos para Milão para fazermos nosso último show da turnê.
17/10
Chegamos a Milão e fizemos um pouco de turismo pela cidade até chegar a hora de irmos para o local, mas antes demos uma passada em um hospital para que Thiago (guitarrista) fizesse um novo curativo. Chegamos no local que se chamava “Blue Rose” e aguardamos até que a van com os integrantes do SOH chegasse, o que não demorou muito. Então, fomos recebidos pela organizadora do evento e adentramos o local, para que logo fosse resolvido um jantar enquanto uma Banda de abertura ajustasse o backline no palco, o que aconteceu por volta de 22 horas para que essa Banda tocasse, fazendo um som que mesclava Rock and Roll com Punk Rock. A casa não recebeu um grande público, mas quem esteve por lá nos aplaudiu a cada música executada, em um set mais curto, pois ainda teríamos que ir para o aeroporto e o que acabou que fizesse com que não assistíssemos a apresentação do SOH que tocou por último. Saímos por volta de 1 da manhã e não aproveitamos o “free shop” do aeroporto de Milão que estava fechado e fizemos uma curta viagem até Paris para aí sim aproveitarmos para fazermos algumas compras, o que quase fez com que perdêssemos a viagem para o Rio de janeiro, aliás, o aeroporto de Paris é gigantesco, o que nos dificultou ainda mais em nosso embarque ao procurar o lugar certo. Fizemos uma viagem tranquila e aproveitei para ver um filme chamado “Grand Torino” do Clint Eastwood e ouvir Cd`s do Pink Floyd, Miles Davis, Neil Young e Led Zeppelin durante toda a viagem. Chegamos no Brasil, precisamente no Rio de janeiro, por volta de 18 horas e aproveitamos também o “free shop” daqui, para enfim, sermos recebidos por familiares de alguns integrantes da Statik Majik e finalmente voltar para casa.
O saldo foi positivo e mesmo com todos os “perrengues” inerentes de uma turnê, para uma primeira visita foi muito bom, conseguimos vender bem nosso merchandising e imprimir um pouco da nossa “marca” por onde passamos, aproveitando para agradecer os camaradas do “Siege of Hate” pela união durante toda turnê, fazendo com que dividíssemos as responsabilidades durante a estrada e o palco, e principalmente, ao público, pouco ou muito, mas que com certeza viram que STATIK MAJIK é composta por músicos que estão ali tocando com a verdade, com o comprometimento de fazer com que cada um saiba que música é acima de tudo, diversão, como deve ser o Rock and Roll.
E confira abaixo a continuação da Wrath of Brazilian 2013-14:
Novembro – Tour no Nordeste
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