5 de jun. de 2012

Coldworker - The Doomsayer’s Call (CD)

Shinigami Records - Nacional
Nota 8,5
Por Marcos Garcia

A competição dentro do Metal não é algo pequeno, pois bandas e mais bandas surgem nos quatro cantos da Terra em busca de um lugar ao Sol, podendo mostrar seu trabalho diante de fãs cada vez mais ávidos, e tendo em vista que os recursos digitais em estúdio minimizaram gastos, a quantidade de grupos novos é cada vez maior, com muitas delas com coisas novas e ótimas a mostrar, outras nem tanto, mas todas buscando chegar ao topo, a uma exposição maior.
O quinteto sueco Death Metal/Grindcore Coldworker é mais uma boa banda que está buscando seu espaço e crescendo bastante nos últimos anos, e deve ganhar ainda mais espaço com seu terceiro CD, The Doomsayer’s Call, que chega até nós em versão nacional via Shinigami Records.
A gravação é bem feita e limpa, mas sem deixar de ter aquela agressividade gordurosa que tanto é característica do estilo, saída das mãos do mago Dan Swanö, e a arte, feita por Pär Olofsson, é de bom gosto, embora o encarte seja bem simples, mas funcional, tendo letras para que os fãs possam acompanhar e compreender as letras em meio à vocais guturais absurdos, guitarras sujas, ríspidas, mas bem tocadas, e trabalho de baixo/bateria não tão complexo, mas funcional e preciso, fazendo que aquele elemento que é importante em uma banda do estilo não se perca: peso.
Ao ouvir o CD, podemos ver que a banda possui boa técnica e procurar manter-se, ao mesmo tempo, fiel às raízes sonoras brutais do Death Metal, mas ao mesmo tempo, é capaz de ter sua própria identidade, embora alguns momentos ‘dismemberianos’ surjam algumas vezes aqui e ali (especialmente pelas guitarras), e a banda evita estar em um só andamento em cada música, evitando que bocejos de monotonia surjam durante a execução do CD, e os destaques são bem difíceis de catar, pois o nível do CD é alto, especialmente porque existem monstruosidades (no bom sentido) como A New Era, bem cadenciada e climática, onde o batera Anders Jakobson mostra-se um mestre nos bumbos; a pancadaria solta de The Reprobate, onde a velocidade dá a tônica da música, com um festival de urros insanos e bases fortes de guitarra; Flesh World, que alterna velocidade e cadencia na media certa, com solos de guitarra abusivamente alavancados, ou seja, no bom e velho ‘Death Metal Way’; Murderous, outra bem veloz e eficiente; e na ótimaThe Walls of Eryx, intensa e cadenciada, deixando o fã com dor de pescoço por dias, bem como o trabalho da banda como um todo é bastante homogêneo.
Este disquinho é uma boa opção para todo fã de Metal extremo que se preze, ainda mais por ter saído aqui, logo, vão buscar suas cópias na loja mais próxima!

Flesh World

Tracklist:

01. A New Era
02. The Reprobate
03. The Glass Envelope
04. Flesh World
05. Murderous
06. Pessimist
07. Monochrome Existence
08. Vacuum Fields
09. Living is Suffering
10. The Walls of Eryx
11. Violent Society
12. Becoming the Stench
13. The Phantom Carriage




Formação:

Joel Fornbrant – Vocais
Anders Bertilsson – Guitarras
Daniel Schröder – Guitarras
Oskar Pålsson – Baixo
Anders Jakobson – Bateria


Contatos:


Comentários
0 Comentários

Comentário(s):