22 de mai. de 2012

O Nome do Blog

Bem, explicando aos leitores: Samsara é uma palavra que vem do sânscrito, um dos idiomas da Índias, e significa, ao pé da letra, perambulação, e é usado para definir o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos, ou seja, o ciclo nascer-viver-sofrer-envelhecer-morrer-renascer, sendo possível transitar nos seis mundos, que são:


01. Inferno, um reino de muito sofrimento;
02. Mundo dos animais;
03. Mundo dos fantasmas famintos, ou pretas;
04. Mundo dos Asura, ou do conflito;
05. Mundo dos humanos (o nosso);
06. Mundo dos deuses (Devas).
O ideal do Budismo é se livrar do ciclo de Samsara, descrito muitas vezes como Roda de Samsara, ou seja, cessar as sucessivas encarnações nos seis mundos, para cessar o sofrimento.




A idéia de Metal Samsara veio da reflexão da diversidade de estilos dentro do Heavy Metal, e mesmo de embates entre as novas e antigas gerações de fãs, bem como de fãs deste ou daquele estilo, gerando sofrimento a todos os envolvidos, já que esta fragmentação ideológica leva ao fracasso coletivo do Metal no Brasil, surgindo apenas poucos veículos de imprensa fortes, bem como bandas, promoters e locais para show, justamente pela falta de uma compreensão mais ampla do que é o estilo, bem como da intolerância infantil a esta ou aquela subdivisão.




Assim, o Metal anda inserido neste contexto de duas formas: uma negativa, que está acima, e uma positiva, que é sua capacidade de se renovar, de gerar novas formas de se fazer o estilo sem comprometer as que já existem, e isso é bom para todos.
Outro ponto é que a visão particular deste que vos escrever do Metal é que ele é uma força positiva, mesmo em seus estilos mais extremados, e não deveria causar certos aborrecimentos e dicotomias sociais e estilísticas que todos estamos fartos de ver todos os dias, de barbaridades ideológicas que não possuem o mínimo sentido de existirem, e muito menos de serem tomadas como padrão.
Assim, o Metal deve renascer e transcender as barreiras sonoras e ideológicas em que vivemos inseridos, uma vez que o que foi ontem, não é mais e nem voltará a ser, pois tudo é nada...






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